Académico de Viseu: João Sampaio; Zé Pedro (Santos 80), Negrete, Marcos e Zé Teixeira; Calico, Álvaro e Cardoso (Mégane 45); Filipe Figueiredo, Lopes (Eduardo 45) e Zé Bastos. Treinador: Idalino de Almeida.
Cartões amarelos: Negrete (8 e 84), Calico (29), Filipe Figueiredo (76), Mégane (78)
Cartões vermelhos: Negrete (84) por acumulação de amarelos
Sporting da Covilhã: Luís Miguel; Vladimir, Mohamed, João Real e Pombo (David Patriarca 45); Dijikiné (Quelhas 52), Paulo Gomes e Dani; Cordeiro, Paulo Campos e Fabrício (André 73). Treinador: Vítor Cunha.
Cartões amarelos: Quelhas (54), Paulo Gomes (88)
Remates*:AVFC 5 (0+5)
SCC 9 (6+3)
Á baliza*:
AVFC 3 (0+3)
SCC 6 (4+2)
Cantos*:AVFC 4 (0+4)
SCC 6 (4+2)
Foras de jogo*:
AVFC 0
SCC 5 (5+0)
Faltas*:
AVFC 13 (6+7)
SCC 11 (8+3)
Por mais que não queira tenho que começar por falar em Idalino de Almeida. João Sampaio por Manuel Fernandes aí está a primeira alteração. Zé Pedro por João Miguel – e vão duas. Zé Teixeira por Mégane – é a terceira. A quarta é Cardoso por Carlos Santos. E para acabar a quinta, Filipe Figueiredo por Eduardo. Sim eu sei, é o treinador que está com eles – com os jogadores – a semana toda, o homem está há anos no futebol e eu sou um reles “treinador de bancada” mas, para quê tanta alteração? Foi por lesão? Não me parece pois os substituídos estavam todos no banco. Não interessa a Taça de Portugal? Se é isso podia nos ter avisado, eu ia na mesma ao Fontelo mas outros não o fariam com certeza. O pior de tudo é que o treinador pode fazer isto e muito mais, o presidente deu-lhe carta-branca “enquanto for presidente Idalino de Almeida será o meu treinador” disse António Albino. Será que ninguém da direcção academista vai ao bar ao intervalo para ouvir os desabafos dos sócios?
Com tanta alteração o Sporting da Covilhã passeou-se pelo relvado do Fontelo, na primeira parte, marcou dois golos podia ter feito outros e deu-se ao luxo de tirar o pé do acelerador, enquanto do outro lado estava um Académico que só aos 45 minutos fez uma jogada de ataque digna desse nome. O Académico não fez um único remate na primeira parte, não ganhou um canto e, pasme-se, fez menos faltas que o adversário, ou seja, foi um Académico demasiado macio, sem garra, sem nada. O Covilhã é de escalão superior mas dos jogadores academistas pedia-se mais atitude, mais brio mais “nervo”. Aos 24 minutos o Sporting da Covilhã vencia por 0-2, toda a gente via que era preciso mudar, mas deve haver alguma lei que diz que as substituições só se fazem após o intervalo.
Na segunda parte, logo de início, surgem em campo Mégane e Eduardo e a música foi outra. O Académico teve mais posse de bola mandou o Covilhã para a entrada da sua área, marcou por Filipe Figueiredo e podia ter chegado perfeitamente ao golo do empate. Podia-o ter feito de pénalty mas o árbitro não quis ver que um jogador do Covilhã queria levar os calções de Zé Bastos para casa. Por falar em árbitro este teve uma dualidade de critérios gritantes sempre em favor do Covilhã que acabou com a expulsão de Negrete por ter feito uma falta simples no meio campo. Vou ficar atento para ver se vejo este árbitro por unidades hoteleiras da cidade neve. A expulsão de Negrete deu um jeitão aos covilhanenses que minutos depois acabavam com o jogo e faziam o 1-3.
Ainda sobre esta segunda parte mais um reparo para o mister. O Académico entrou endiabrado fruto das alterações registadas mas aos 70 minutos, mais coisa menos coisa, a coisa acalmou. Em vez de colocar logo em campo Carlos Santos para dar mais uma “sapatada” na monotonia esperou pelos 80 minutos para ele entrar. Estaria a poupá-lo para o prolongamento?!
Vitória justa do Sporting da Covilhã, mas como seria se o Académico entrasse de início com Mégane, Eduardo e Santos? Por fim salientar que após o jogo terminar o capitão academista reuniu as tropas para agradecer a presença de sócios e adeptos!
*Não tenho a pretensão de afirmar que os números estejam 100% correctos mas devem andar perto da verdade.
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