Trofense 0-1 Sporting

Trofense (4x2x3x1): Marco; Bruno Sousa (Charles Chad 79), Pedro Ribeiro, Cláudio e Igor; Romeu Ribeiro e Tiago; Mércio (David Caiado 67), Hélder Sousa e Williams; Moustapha (Reguila, int). Treinador: Vítor Oliveira.

Sporting (4x1x3x2): Rui Patrício; João Pereira, Tonel, Carriço e Grimi; Adrien; Miguel Veloso (Pedro Silva 90+2), João Moutinho e Matias Fernandez (Pereirinha 75); Saleiro e Liedson (Yannick 88). Treinador: Carlos Carvalhal.

Suplentes não utilizados: Vítor Sousa, Ginho, Jorge Luiz e Thiago Bento (Trofense), Tiago, Polga, Abel e Hélder Postiga (Sporting)

Golos: Liedson 36 (0-1)


Melhor em campo: Liedson -3,5- Carlos Carvalhal diz que só convoca tendo em conta o rendimento nos treinos, ora eu só dou notas aos jogadores tendo em conta as suas exibições e o 31 foi o melhor neste jogo. No entanto, o Sporting deve ser o único clube no mundo em que um jogador agride um dirigente – quem foi o primeiro a bater não me interessa – e no jogo seguinte é titular/convocado. No Sporting devia haver coisas mais importantes do que ganhar.

Outras notas: Rui Patrício (2.5), João Pereira (2.5), Tonel (2.5), Carriço (3), Grimi (2.5), Adrien (2.5), Miguel Veloso (3), João Moutinho (3), Matias (2.5), Saleiro (2.5), Pereirinha (0.5), Yannick (0.5), Pedro Silva (0.5)

União de Leiria 1-2 Sporting

União de Leiria (4X2X3X1): Hélder Godinho; Paulo Vinicius, Bruno Miguel, Diego Gaúcho e Ronny; Elias (Silas 58) e André Santos; Tiago Luís (Carlão int.), Pedro Cervantes (Moreno 74) e Pateiro; Cássio. Treinador: Lito Vidigal

Sporting (4X4X2): Rui Patrício; João Pereira, Tonel, Daniel Carriço e Grimi; Adrien, Miguel Veloso (Vukcevic 63), Izmailov (Matias Fernandez 90+2) e João Moutinho; Hélder Postiga (Yannick 68) e Saleiro. Treinador: Carlos Carvalhal.

Suplentes não utilizados: Micael, Hugo Gomes, Ruben Brígido e Patrick (União de Leiria), Ricardo Batista, Polga, Caneira e Pereirinha (Sporting)

Golos: João Pereira 16 (0-1), Miguel Veloso 36 (0-2), Carlão 70 (1-2)


Melhor em campo: João Pereira -3,5- um dia tinha que acontecer! Engolir um enorme sapo e considerar João Pereira como o melhor sportinguista em campo. O Sporting parece estar a melhorar e o 21 do Sporting tem a sua quota-parte de culpa. Ainda por cima até já marca!

Outras notas: Rui Patrício (3), Tonel (3), Daniel Carriço (2,5), Grimi (3), Adrien (2,5), Izmailov (3), João Moutinho (3), Miguel Veloso (3), Saleiro (2,5), Hélder Postiga (2,5), Vukcevic (2), Yannick (2), Matias Fernandez (0,5)

Peço desculpa

Depois de tudo o que tenho lido e visto e comentado com adeptos do dito glorioso, após a final da Taça da Liga, eu, sócio 85378 do Sporting Clube de Portugal – com as quotas em dia –, venho pedir desculpa aos benfiquistas e mesmo à instituição. É que afinal o clube da luz é que foi prejudicado.

Sporting 1-1 Benfica 2-3 g.p.

Imagem retirada daqui

As finais deviam ser decididas pelos artistas que são os jogadores de futebol. Infelizmente esta não foi. Percebia-se que tal pudesse vir a acontecer quando se viu que a certa altura o Benfica goleava o Sporting por 6-0 em faltas, muitas delas duras, e o juiz fez “orelhas moucas” do sucedido. Permitiu-se a libertinagem e aos poucos também os jogadores do Sporting se deixaram ir no jogo duro. Com isto tudo o jogo ganhou intensidade mas pela parte negativa, o encontro raramente foi bem jogado e ao intervalo os heróis eram Tiago e André Luiz que se sobrepuseram a Nuno Gomes e, ao pouco habitual, perdulário – Liedson. Aceitava-se o empate ao intervalo.
Após o reatar da partida o Sporting foi forte de mais para o Benfica, marcou cedo – depois de mais um falhanço de Liedson – encostou o oponente às cordas, tornou-se dono e senhor da partida mas faltava dar a machada final ou o Benfica podia reagir. E reagiu com a bola no ferro. Mas o Sporting não abanou e a partida estava controlada pelo Sporting. Até que do céu aos trambolhões surgiu uma grande penalidade salvadora da honra benfiquista. Custa perceber como é que alguém no seu juízo perfeito assinala aquele penalty! Assim sem saber ler nem escrever o Benfica voltou ao jogo e ganhou-o, claro está, nas grandes penalidades. O Benfica venceu mas o futebol, esse perdeu!

P.S. Muitas serão as críticas à reacção de Pedro Silva. Tenho no entanto uma certeza. Qualquer um de nós no seu lugar reagiria bem pior por isso deixem-se de hipocrisias.

Vukcevic, um poço de energia

Vukcevic – 4 – É um poço de energia, e foi ele que carregou a equipa desde o meio campo para a frente em toda a 1ª parte. O passe de calcanhar para Derlei marcar, não está ao alcance de todos

Tiago 3 – Sempre que é chamado nunca compromete. Tem de renovar porque faz parte da casa, e é o jogador leonino mais antigo em actividade no clube.

Pedro Silva 3 – É capaz de grandes jogos, e logo a seguir estraga tudo, é inconsequente. Esteve muito bem a subir no terreno.

Polga 3 – Foi o unico que ocorreu ao lance do golo portista, fruto da sua experiência, mas era tarde de mais. Foi o elemento mais esclarecido da defesa.

Tonel 3 – Esteve bem no regresso á equipa, exceptuando o lance do golo. Agora que tem Carriço á perna vai ter de jogar sempre ao mais alto nivel.

Grimmi 3 – Tarda em aparecer aquele jogador que fez a Sad Sportinguista investir uma enorme quantia na sua aquisição. Pouco esclarecido, e até trapalhão.

Adrien 3 – Não esquecer que já parece um veterano mas é apenas o 1º ano de sénior. Rochemback e Veloso que se cuidem.

Moutinho 3 – Sem o fulgor doutros tempos, mas continua a ser uma peça importante no meio campo. A certa altura trocou os olhos aos defesas portista, e fez um remate que só Nuno conseguiu parar, levantou o estádio.

Izmailov 3 – Tivesse ele um colega de flanco mais esclarecido, e podia-se dedicar de corpo e alma áquilo que melhor faz… pôr em sentido as defesas adversárias.

Romagnoli 3 – O elemento mais fraco da equipa… mas foi o que marcou dois golos de grande penalidade.

Postiga 3 – Quando os golos não aparecem a ansiedade aumenta. Tem qualidade, incomoda os defesas, mas não marca. Caiu muitas vezes ao chão.

Pereirinha 4 – Pacientemente, Bento está a criar outro craque. Os seus raides e cruzamentos são fantásticos.

Derlei 4 – Aprecio este jogador, e não é de agora. Fico feliz cada vez que marca, tem um pulmão de fazer inveja aos putos do futebol. Vai acabar a carreira em grande porque o merece.

Rochemback 2 – Não teve tempo para fazer grandes habilidades. Quando entrou o jogo estava em descompressão. Entrou para o lugar de Vukcevic que foi muito saudado.

O capitão a pregar no deserto!

João Moutinho -3- o melhor do Sporting! Porquê? Porque sim, porque ele nunca merece perder, porque ele é grande!

Rui Patrício -3- defendeu uma grande penalidade.

Abel -2- há saudades do Abel antes da lesão.

Tonel -3- não foi pelos centrais.

Polga -2- Não merecia falhar a grande penalidade

Grimi -3- um bom lutador.

Miguel Veloso -2- não regressou bem.

Romagnoli -2- falta de inspiração.

Izmailov -2- ainda por cima falhou o penalty decisivo.

Liedson -2-
quem não treina a penalidade máxima…

Vukcevic -2- sem decidir.

Pereirinha -3- entrada tardia

Adrien -2- melhor que Veloso.

Carlsberg Cup… Decidida nos penaltys !

O Sporting perdeu a Taça da Liga para o Setúbal na marcação de grandes penalidades, após o nulo no tempo regulamentar.
Numa final equilibrada e muito combativa, os «leões» acabaram por soçobrar nos penalties, com o guarda-redes Eduardo a ser decisivo.
Na estrutura «leonina» Grimi e Tonel voltaram à defesa, após terem cumprido um jogo de castigo, Izmailov ganhou a titularidade a Pereirinha, e Simon Vukcevic voltou a ser o parceiro de Liedson na frente.
A chuva que caiu durante a tarde no Algarve condicionou o relvado, obrigando as duas equipas a jogar mais rápido e de forma prática.
O encaixe dos dois conjuntos foi gradual, com maior posse de bola para o Setúbal na primeira parte e maior percentagem de remates para o Sporting. Se é certo que os «leões» tentaram, quase sempre de longe, visar as redes de Eduardo –graças a Liedson, Polga e Vukcevic – houve depois, alguma falta de velocidade no construção ofensiva.
A partir dos vinte minutos, os «leões» pressionaram mais alto sobre a bola, fazendo os sadinos errar com maior frequência nos passes.Apesar de ter terminado a primeira parte em alta, o Sporting entrou na segunda metade mais expectante e só pareceu acordar com o livre de Pitbull ao poste.
A distracção – com a barreira a abrir no remate do brasileiro – teve um efeito “despertador” para o «leão», mais veloz nas transições para o ataque. O Sporting cresceu então, passando a ter maior ascendente junto ao último terço de terreno do Setúbal.
Bruno Gama ainda rematou às redes laterais da baliza de Patrício, mas a partir daí os «leões» tiveram algumas boas situações para finalizar. Vukcevic esteve muito perto do golo – já com Pereirinha no lugar de Abel – e Adrien (Miguel Veloso) entrou para dar maior estabilidade às transições.
Quando as duas equipas já pouco arriscavam, Romagnoli teve tempo para algo mais, num remate junto ao poste, e a partida encaminhou-se para os penalties.Na lotaria das grandes penalidades, o Setúbal foi mais feliz e garantiu a primeira Taça da Liga – Carlsberg Cup.

FICHA DE JOGO: Taça da Liga – Carlsberg Cup – Final 22 de Março de 2008
Estádio do Algarve
Árbitro: Pedro Proença (Lisboa)
Ao intervalo: 0-0

V. SETÚBAL: Eduardo; Janício, Robson, Auri, Jorginho, Sandro, Elias, Ricardo Chaves, Bruno Gama (Paulinho, 67 m), Cláudio Pitbull e Leandro (Filipe Gonçalves, 79 m).
Treinador: Carlos Carvalhal
Suplentes não utilizados: Milojevic; Hugo, Adalto, Bruno Ribeiro e Bruno Severino.Disciplina: Cartão amarelo para Sandro (69 m).
Nos penalties Auri, Pitbull, Elias marcaram. Jorginho e Paulinho falharam.

SPORTING: Rui Patrício; Abel (Pereirinha, 63 m), Tonel, Anderson Polga, Grimi, Miguel Veloso (Adrien Silva, 79 m), João Moutinho, Izmailov, Romagnoli, Simon Vukcevic e Liedson.
Treinador: Paulo Bento
Suplentes não utilizados: Stojkovic; Gladstone, Yannick Djaló, Farnerud e Tiuí.
Disciplina: Cartão amarelo para Polga (40 m) e Miguel Veloso (49 m).
Nos penalties Romagnoli e Moutinho marcaram. Polga, Liedson e Izmailov falharam.

Texto extraído do Site Oficial do Sporting Clube de Portugal.

Na final

Sporting: Rui Patrício, Pereirinha, Tonel, Gladstone, Ronny (Farnerud, 83), Miguel Veloso, Moutinho, Izmailov, Romagnoli (Adrien, 65), Vukcevic (Celsinho, int) e Purovic. Treinador: Paulo Bento.

Penafiel: Palatsi, Helder Sousa, Kelly Berville, Pedro Araújo, João Pedro, Franco, Lourenço (Ferreira, 78), Rui Sampaio (Paulo Gomes, int), Bakero, Luís Dias (Bacari, int) e Guedes.

Suplentes não utilizados: Stojkovic, Had, Paulo Renato, Tiuí (Sporting), Avelino, Celso, Fabrício e Diogo Mourão (Penafiel)

Golos: Romagnoli 21 (1-0), Izmailov 29 (2-0), Guedes 66 (2-1), Izmailov 85 (3-1)

Foto: Sporting.pt
Sporting 3 Penafiel 1: tudo na paz do Senhor! Adversário dócil – nem parecia que havia uma final por que lutar -, um Sporting mais seguro de si, um russo a espalhar miséria – Izmailov – por uma defesa, a do Penafiel, que parecia algo atarantada e uma primeira parte que deu para tudo inclusive para que o Sporting acabasse a vencer por 2-0.
Quando a segunda parte até dava para dar a conhecer aos sócios e adeptos as habilidades de Celsinho – habilidades essas que estavam fechadas a sete chaves – eis que surge o erro do costume – desta vez foi Gladstone – a levar alguma intranquilidade, pouca diga-se, às bancadas. Valeu que Pereirinha, com magia, encontrou o inspirado Izmailov para dar ao placard uma expressão mais justa (3-1). E aí está a final! Dia 22 de Março numa televisão perto de si e com uma Calsberg nas mãos!
E ainda deu para se assobiar Farnerud mesmo antes de o homem entrar em jogo. Isto é o que de mais irracional há no futebol. Porquê os assobios? O Sporting vencia apenas por 2-1, corria o risco de numa jogada de sorte – ou não – o Penafiel chegar ao empate, Romagnoli havia desaparecido do jogo e no banco “apenas” havia o sueco e não tenham a mínima dúvida que foi a melhor opção. Se eu fosse Paulo Bento no Restelo, no domingo, seria Farnerud e mais dez.

Sem melhoras

Foto: Tiago Petinga/LUSA/Mais Futebol

Vitória de Setúbal 1 Sporting 0: tenho defendido até à exaustão esta equipa do Sporting bem como o seu treinador mas hoje faltam-me argumentos.
Bem, podia sempre dizer que o Sporting teve o azar de queimar duas substituições por lesões, pode-se dizer até – e é verdade – que a derrota de ontem não beliscou em nada as aspirações do Sporting nesta competição onde restam duas jornadas e em que seis pontos são suficientes. Mas a verdade é que os jogadores substituídos estavam a fazer uma exibição sofrível – como toda a equipa – e a jogar como o Sporting tem jogado não é totalmente fiável pensar-se que as vitórias em casa sobre equipas da Liga Vitalis – Penafiel e Beira Mar – estejam certas.
Ontem mais do mesmo: falta de velocidade, exibição sofrível, incapacidade para reagir, falta de confiança mas ao mesmo tempo vontade e entrega ao jogo, no entanto com cada um a puxar para o seu lado. Enfim, foi mau demais para ser verdade.
No fim – na zona mista – o guarda-redes do Sporting afirmou não saber as razões para a crise do Sporting e disse “calço as minhas botas e treino”, ou seja, faz o seu trabalho. Eu continuarei a fazer o meu – pagas as quotas. Que outros façam o trabalho deles.Quero deixar, por fim, a minha opinião sobre a arbitragem ou melhor sobre o árbitro Pedro Henriques. Sem qualquer tipo de influência no desfecho final fez no entanto uma exibição sofrível. Com aquela vontade de apitar à inglesa acaba por marcar as pequenas faltinhas e deixa passar as mais claras. Tem tudo para ser um bom árbitro mas ou arbitra à inglesa – deixa jogar – ou então à portuguesa em que se marcam todas as faltinhas. Não vejam isto com uma desculpa – porque foi para os dois lados – é apenas uma opinião sobre o árbitro da partida de ontem.

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