Esmoriz 4 -1 Ac. Viseu

Esmoriz: Rui Sá (Tiago Vitó, 88), Rafael, Adelino, André, Gonçalo, Narciso, Leo, Alcino, Éder, Márcio Sousa (Tiago Godinho, 30) e Fábio (Marcelo, 65). Treinador: António Rocha.

Académico de Viseu: Rui Marcos, Rúben (Hugo Seco, int), Tiago Jonas, Tiago Gonçalves, Marcelo Henrique, Calico (Zé Bastos, int), Tomé, Fernando Ferreira (Éverson, 60), Marco Almeida, Rui Santos e Guima. Treinador: António Borges.

Golos: Fábio 14 (1-0), Rafael 48 (2-0), Fábio 57 (3-0), André 64 (4-0), Zé Bastos 90+2 (4-1)

Apesar de vestida de preto e branco Esmoriz não teve encanto. António Borges em relação ao jogo com o Eléctrico fez uma alteração: saiu do onze Éverson e entrou Rúben fazendo com que Marco Almeida subisse no terreno. Assim sendo: Rui Marcos, Rúben, Tiago Jonas, Tiago Gonçalves, Marcelo Henrique, Calico, Tomé, Fernando Ferreira, Marco Almeida, Rui Santos e Guima.

Na primeira parte o Académico de Viseu a jogar contra o vento, não soube adaptar o seu jogo às condições climatéricas adversas. Pedia-se bola rente à relva mas a verdade é que o Académico insistia nas bolas longas à procura de Guima e elas não chegavam lá e quando chegavam era mais do mesmo, ou seja, Guima sempre muito só sem ninguém ao seu lado. Mesmo sabendo que só a vitória interessava António Borges não mudou um milímetro no que vinha apresentando.

Decorria o minuto 13 da partida quando o Esmoriz inaugurou o marcador, falha de marcação comprometedora de Rúben um cruzamento atrasado e um homem da casa a desfeitiar o desemparado Rui Marcos. Era um balde de água demasiado frio para as mais de duas centenas de adeptos que viajaram desde a mais bela cidade do mundo – Viseu. Nem com este enorme soco no estômago os adeptos do Académico esmoreceram e continuaram a puxar pela equipa. A equipa essa continuava sem se entender com o vento. Na primeira parte a melhor ocasião academista aconteceu quando Tomé ganhou uma bola na intermediária contrária e quando tinha pela frente uma autêntica auto-estrada faltou-lhe confiança e endossou a bola a Rui Santos mas o esférico saiu tão transviado que a bola saiu. Um lance em que ficou claramente demonstrada a enorme ansiedade que invadiu o plantel academista. Ainda na primeira parte destaque para um lance em que os adeptos viseenses pediram grande penalidade. A bola é claramente jogada com a mão por um defensor do Esmoriz mas o árbitro marcou falta contra o Académico descortinando algo que mais ninguém viu.

Para a segunda parte pediam-se alterações e elas aconteceram. Para acompanhar o solitário Guima entrou Zé Bastos. Hugo Seco entrou também para tentar dar alguma fantasia. Saíram Calico e Rúben. Para a posição de trinco recuou Fernando Ferreira. Na sua primeira intervenção naquela zona do terreno FF18 tentou o que sempre tenta, ou seja, sair a jogar mas perdeu a bola e deu golo. Estariam para aí decorridos uns 3 minutos da segunda parte e aquele golo era a machadada final no ânimo dos adeptos. Foi com naturalidade que surgiu o 3º e mais tarde o 4º golo onde nem Rui Marcos – um excelente guardião diga-se – ficou bem na fotografia. Quanto ao nosso ataque esteve sempre muito atabalhoado. Dois remates perigosos de Zé Bastos foi do melhor que se viu se bem que no segundo desses remates ZB9 podesse ter feito muito melhor. E com o vento a nosso favor que fez o Académico? Não nos soubemos adaptar nem na primeira parte nem na segunda. Na segunda destaque para dois pontapés de canto de Marcelo Henrique e um livre de MH32 sempre demasiados largos, “culpa do vento”. Antes do fim do jogo tempo ainda para Zé Bastos apontar o seu 6º tento no campeonato reduzindo para 4-1. Muito curto para quem precisava de tanto.

No final, ainda que tímidas, a equipa ainda foi despedida com um salva de palmas. Confesso-vos foi dos que aplaudi. Aplaudi porque eles envergam aquela camisola sagrada, aplaudi porque seja nos distritais ou na Liga dos Campeões o Académico representa para mim, para nós editores deste blogue, A MAGIA DO FUTEBOL. Em 2010/2011 cá estaremos sempre ao lado do Académico de Viseu!

José Ferreira, sócio 525 do AVFC

Importante! Rumo à manutenção…

Mensagens de apoio
“Muito boas tardes. Antes demais o meu nome é Abel, antigo jogador do Académico e vivo actualmente em Cabo Verde.
Queria somente dar um forte abraço a todos os academistas e que consigam os objectivos pretendidos.”
Abraço,
Daniel Fortes Vieira (Abel)
(ex atleta do clube)

“Que no Domingo em Esmoriz se consiga fazer uma nova festa, não a da subida mas a da manutenção, que será um mal menor para esta época.”
Augusto ( Atleta AVFC )

“Olá boa noite, o meu nome é Paulo Gomes, atleta do Académico de Viseu, venho por este meio pedir a todos aqueles que gostam e sintam este clube,que possam estar presente no jogo entre o nosso Académico e o Esmoriz, porque todos somos poucos rumo á manutenção deste clube na 2ªdivisao B, feito importante para o futuro deste clube,abraço a todos.”
Paulo Gomes ( Atleta AVFC )

“Os verdadeiros academistas são aqueles que apoiam a equipa em qualquer momento… independentemente do objectivo pelo qual o clube esteja a lutar… Seja na luta pela subida ou na luta pela manutenção o amor pelo clube tem que esta sempre bem patente.. Os academistas sabem como outrora foram importantíssimos no apoio à equipa…. Como tal, venho pedir o vosso apoio nesta grande batalha de Esmoriz… “Entrem” connosco em campo, de forma a que as nossas forças sejam reforçadas.. Aproveitem os autocarros disponibilizados pela direcção e venham ver o clube do vosso coração… Eu e os meus colegas contamos com vocês.. Encontramo-nos em Esmoriz.. 🙂:) um abraço Calico”
Calico ( Atleta AVFC )

Olá boa noite a todos..venho pedir aos sócios e simpatizantes do NOSSO ACADEMICO, que compareçam em Esmoriz no domingo de forma a dar-nos o maior apoio possível nesta dura batalha rumo a manutenção!!!! Todos somos poucos para um único objectivo, a vitória…
Nós vamos deixar tudo em campo!!! Um abraço.

Zé Bastos ( Atleta AVFC )

O apoio de todos os verdadeiros Academistas tornar-se-à importante no alcance do sucesso que pretendemos atingir no final do jogo de Domingo em Esmoriz. È fundamental sentirmos o vosso apoio no domingo para que todos juntos possamos comemorar mais uma grande vitória e escrevermos mais uma página de sucesso deste clube. Contamos convosco, rumo à manutenção.
Carlos Ferreira ( Treinador Adjunto AVFC )

“As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam.” (Bernard Shaw).

Acredito que mais uma vez vão conseguir superar as dificuldades e com tranquilidade,união e entrega vão conseguir ganhar e garantir a manutenção.

Quanto aos sócios, peço que domingo apareçam em Esmoriz e transmitam uma onda positiva para que os jogadores sintam o vosso apoio e carinho, todos juntos a puxar para o mesmo lado a manutenção é garantida.

Segunda espero estar a festejar com voces no sitio do costume.

Boa sorte MALTA,

Boa sorte AVFC.”

Rui Lage ( ex atleta AVFC )

Ao Álvaro só faltou o golo

Álvaro -4- o melhor do Académico de Viseu. O A8 é como aquela publicidade “dura, dura e dura”. Ganhou bolas atrás de bolas, foi à frente, veio atrás, conduziu a bola com mestria unindo o meio campo e o ataque, enfim um verdadeiro nº 8. Foi um dos que fez brilhar Rui Sacramento com uma jogada em que flectiu da esquerda para o centro e atirou em arco. Se entra…

Augusto -3,5- hoje foi chamado por duas vezes a intervir na partida: na primeira parte um rápido contra ataque parou nas sua mão e na segunda parte, à entrada para o último quarto de hora, fez, na minha opinião, a defesa da tarde. Empatar foi penalizador, o A1 evitou males maiores.

Marco Almeida -3,5- vi os últimos 3 jogos do Académico de Viseu e o jogo de hoje foi o seu melhor. Esteve muito bem na segunda parte subindo pelo seu flanco combinado bem, primeiro com Fernando Ferreira e depois com Hugo Seco, e criando desequilíbrios. Foi pena não o ter conseguindo na primeira parte.

Tiago Jonas -3.5- que classe! Varreu toda a sua zona e dobrou bem os seus colegas. Fez um jogo quase irrepreensível.

Tiago Gonçalves -2,5- estava a fazer um jogo ao nível do Tiago Jonas mas teve uma desatenção na parte final da partida – perdeu uma bola em terrenos não autorizados – valeu que Augusto defendeu para canto.

Marcelo Henrique -3- hoje os seus lances de bola parada não saíram tão bem como saíram em Ponte de Sor. Importante nas suas subidas pelo corredor esquerdo.

Calico -2,5- está mais em jogo quando o Académico de Viseu não necessita de pegar no jogo. Hoje, mais uma vez, ouviu-se, e bem, a sua voz de comando ecoar no Estádio do Fontelo. Tentou por várias vezes o remate de longe e por duas vezes esses remates tabelaram nos defesas contrários e sobraram para os companheiro. Tomé e Guima não aproveitaram.

Tomé -2,5- há dias em que as coisas não saem como se quer. Em Ponte de Sor a bola tocada por si entrou, hoje recebeu um penalty em movimento e quando o Fontelo já gritava golo, a bola esfumou-se pela linha de fundo. Deu tudo o que tinha e quando assim é…

Fernando Ferreira -2- depois de dois jogos consecutivos a dar-lhe o destaque entre os academistas hoje é o dia em que lhe dou a nota mais baixa. Lutar, lutou imenso, tentou também dar magia ao jogo academista mas hoje não era dia de FF18.

Rui Santos -2,5- a nota final sai penalizada pela oportunidade que desperdiçou – ele ali não costuma falhar – mas alguns dos bons momentos de magia que o Académico proporcionou saíram dois seus pés.

Guima -2,5- muito trabalho de desgaste, segurou muitos defesas ao pé de si mas falhou na hora de marcar. Teve duas excelentes oportunidades para dar ao Académico o que o Académico merecia, a vitória.

Zé Bastos -1,5- o ZB9 foi o primeiro jogador a ser chamado do banco dos suplentes. Esforçado, foi seu o último remate da partida.

Hugo Seco -1,5- 15 minutos em campo. É irreverente e tem bons pés.

Rúben -0,5- sete minutos em campo libertando Marco Almeida para outras tarefas.

Ac. Viseu FC 0 – 0 SC Esmoriz

Foto: Diario Viseu
O Académico de Viseu empatou em casa 0-0 com a formação do Esmoriz. Os academistas tiveram muitas oportunidades para chegar à vitória, mas assim não foi possível. O jogo acabou com os adeptos aplaudirem o esforço da equipa viseense que, claramente, merecia os três pontos.

Académico de Viseu: Augusto, Marco Almeida, Tiago Jonas, Tiago Gonçalves, Marcelo Henrique, Calico (Hugo Seco 74), Álvaro, Tomé (Zé Bastos 65), Fernando Ferreira (Rúben 81), Rui Santos e Guima. Treinador: António Borges.

Suplentes não utilizados: Paulo Freitas, Cabido, Filipe e Paulo Gomes

Esmoriz: Rui Sacramento, Adelino, André Oliveira, Pedro Godinho, Manuel Pinto, Alcino, Paulo Ferreira, Tiago, Márcio Sousa, Gonçalo e Fábio Ferreira. Treinador. Rochinha.

Expulsão: Tiago 60

O jogo foi praticamente dominado pelos academistas durante os 90 minutos, onde Augusto foi um espectador, atento, já que foi obrigado a uma defesa apertada já perto do final do desafio. O Académico entrou bem, à semelhança dos dois últimos jogos, com transições rápidas, através do mágico Rui Santos. O Esmoriz optava por trocas de bola constantes, mesmo na zona defensiva, onde o passe curto era o ingrediente principal. Márcio Sousa, como era de esperar, era o organizador de jogo da equipa, e dos seus pés saiam pormenores acima da média. O Académico bem cedo, poderia ter resolvido o jogo, mas os executantes de Viseu, claramente não estavam inspirados. O esforçadíssimo Guima teve o golo nos pés em várias ocasiões, mas hoje não foi feliz, tanto na primeira como na segunda metade não conseguiu desfeitear Rui Sacramento, que esteve seguro em todo o jogo. Se na primeira parte o Académico foi uma equipa atacante, na segunda foi ainda mais, mas o desperdício foi mais que muito. Rui Santos neste capítulo não foi feliz, com duas boas oportunidades para fazer o golo, mas ambos os remates saíram por cima da baliza do Esmoriz. António Borges colocou em campo Zé Bastos, e depois Hugo Seco, mas o desperdício continuava, embora as jogadas de ataque se multiplicassem, e fossem bastante vistosas. Neste capítulo, os laterais estiveram bem, subindo no terreno em várias ocasiões, saindo deles vários cruzamentos para os atacantes do Académico. A vitória não foi possível, mas mesmo assim, os adeptos gostaram e aplaudiram a equipa, que diga-se, está mais coesa, mais equipa.

Com este empate, o Académico eleva para cinco, o número de jogos consecutivos sem perder, ocupando agora a 12ª posição (melhor 12º das três séries), com 18 pontos.

Carrega Académico!

Antevisão 15ª jornada: Ac. Viseu FC x SC Esmoriz

No próximo domingo acaba a primeira volta do campeonato, e o nosso Académico de Viseu recebe o líder da classificação, o Esmoriz. Ao fim de 14 jornadas, a equipa AF Aveiro, conta com 8 vitórias, 2 empates e 4 derrotas, que perfaz os 26 pontos obtidos e a respectiva liderança nesta 2ª divisão nacional, série centro. Fora de casa, o líder da prova, tem alcançado alguma variação de resultados, 3 vitórias (Tondela, O. Bairro e Tourizense), 1 empate em Monsanto, e 3 derrotas, (todas por 1-0, em Arouca, Mafra e Eléctrico). O Esmoriz conta com algumas caras “conhecidas” do futebol nacional. Além do guardião Rui Sacramento, Márcio Sousa e Fábio Ferreira (formação no Chelsea) são as figuras de cartaz.
Já os viseenses, vem de quatro jogos sem conhecer o sabor da derrota, e duas vitórias forasteiras moralizadoras. Este desafio será muito importante, de modo a atingir a estabilidade de resultados no Fontelo. Nós acreditamos!
Força Académico! Todos ao Fontelo apoiar a equipa!
Horário do jogo: Domingo, dia 17/01, às 15h
Árbitro: João Roque, AF Portalegre

Apresentação dos adversários: Esmoriz

Nome: Sporting Clube Esmoriz
Ano de Fundação: 1932
Associação: Aveiro
Estádio: Barrinha com capacidade para 2500
Equipamento: camisola vermelha e branca listada verticalmente, calções brancos, meias vermelhas

Resumo histórico: teve presenças na III Divisão em 65/66, 79/80, 80/81, 82/83, 83/84, 84/85, 87/88, 92/93, 93/94, 96/97. Na época de 96/97 ao terminar no segundo lugar da III Divisão, Série C – atrás do Mangualde – subiu à II Divisão disputando a temporada de 97/98 mas regressando de novo à III Divisão. Manteve-se na III Divisão até que na época 2001/2002 subiu de novo à II Divisão ao vencer a Série C da III Divisão. Desde aí que se mantém na II Divisão.

Histórico de confrontos: na época de 65/66 Académico e Esmoriz encontraram-se na III Divisão, 3ª série, desconhece-se os resultados entre os dois clubes mas o Académico venceu a série com 16 pontos e o Esmoriz terminou na 3ª posição. Voltaram a encontrar-se na época 2002/2003 na II Divisão Zona Centro com o Académico a terminar na 3ª posição atrás de Feirense e Estrela de Portalegre e com o Esmoriz a terminar na 14ª posição. Nessa época, 2002/2003, o Académico venceu em Esmoriz (1-2) e no Fontelo (2-0). Novo encontro em 2003/2004 com o Académico de Viseu a terminar na 4ª posição e o Esmoriz na 5ª, quanto aos jogos entre si o Académico venceu em Viseu (3-0) e em Esmoriz (0-2). Por último, em jogos oficiais, novo encontro em 2004/2005, o Académico terminou em 3º e o Esmoriz em 10º com o Académico a vencer em Esmoriz (1-4) e em Viseu (2-1).

Curiosidade: Micas foi jogador do Académico de 2002 a 2004 e actuou também no Esmoriz em 2008/2009. Beaud que actuou no Académico em 2007/2008 foi jogador do Esmoriz em 2006/2007. O defesa André Oliveira foi colega de Paulo Freitas no Madalena em 2007/2008.

Data dos confrontos: 15ª jornada em Viseu (17/01/2010), 30ª jornada em Esmoriz (02/05/2010)

Plantel:

Guarda-redes: Rui Sá, Eduardo Alves

Defesas: Tiago Moreira (Infesta, formado no FC Porto), Éder, Gonçalo, André Oliveira, Adelino, Paulo Jorge (Sanjoanense), Lucas (Águeda)

Médios: Rafael (Valdevez), Pedro Godinho, Narciso, Márcio Sousa (Penafiel, formado no FC Porto, jogou no Nelas), Éder

Avançados: Leo Oliveira (Penafiel), Paulo Ferreira (Lourosa), Ruca, Alcino, Manuel Pinto, Hugo Sá, Fábio Ferreira (Chelsea, formado no Sporting), Tiago.

O primeiro ensaio do Académico

A Magia do Futebol, não esteve presente no jogo de estreia da Equipa do Académico para a nova época que se avizinha, por isso retirámos este texto da autoria de José Luis Araujo, do Jornal Diário de Viseu.

Académico perdeu mas mostrou bons apontamentos
O Académico perdeu frente ao Esmoriz, na primeira partida de preparação para a nova época, no regresso de António Caetano ao Fontelo. Para este primeiro jogo o técnico viseense apostou numa equipa que não irá andar muito longe daquela que irá iniciar o campeonato.
Apesar da derrota ficaram coisas positivas. A equipa demonstrou já um fio de jogo, alguma consistência e entrosamento, a que faltou um pouco mais de pontaria. Rui Santos, aliás, falhou a conversão de uma grande penalidade, a cinco minutos do intervalo, numa primeira parte que a formação orientada por José Miguel Borges deu boa conta do recado, perante uma equipa de um escalão superior.
A etapa complementar começou, praticamente, com o golo do Esmoriz, numa lance de bola parada no interior da meia-lua. A movimentação dos jogadores, num lance estudado, acabou por permitir a Alcino marcar o único tento do encontro.
A reacção dos viseenses não se fez esperar e à passagem do primeiro quarto de hora a baliza contrária passou por momentos de grande aflição. Valeu o guardião Nuno que, por duas vezes, negou o golo aos viseenses.
Com as alterações introduzidas o jogo foi perdendo interesse, apesar do empenho dos jogadores. Ainda assim, por aquilo que fizeram os academistas mereciam o empate.
Trabalho positivo do trio de arbitragem, liderado por Luís Caiado.

Destaques individuais

Neste primeiro jogo não deu para tirar grandes ilações, mas Paulo Freitas mostrou segurança na baliza. Na defesa a luta vai ser acesa por um lugar no eixo, com Tiago e Saraiva a mostrarem um bom entendimento, mas Sérgio é um sério candidato à titularidade. Enquanto isso, Alexandre e Leandro estiveram bem nas faixas laterais da defesa.
No meio campo Calico apareceu a trinco, com Lage e Fernando Ferreira um pouco mais adiantados. Rui Santos esteve bem na ala direita, com Lopes mais discreto na ala contrária, enquanto Zé Bastos mostrou instinto pela baliza. No meio de tudo isto há ainda Álvaro, Costa, Milford e Filipe Figueiredo candidatos a um lugar no onze inicial. A par disso há outros jovens, alguns da cantera academista que espreitam por uma oportunidade.

Lage foi o primeiro capitão

Rui Lage foi o primeiro capitão da temporada, uma vez que Álvaro, que envergou na grande maioria dos jogos da época a braçadeira, ficou no banco. Rui Lage é, aliás, um dos mais carismáticos jogadores do plantel, pelo que não foi de admirar que José Miguel Borges lhe tenha entregue a tarefa de capitanear a equipa dentro de campo. O outro candidato é Sérgio, neste seu regresso ao Fontelo.

Quatro ausentes

Neste primeiro jogo da época o técnico viseense não pôde contar com Filipe Figueiredo, Sérgio, Augusto e Milford. O guarda-redes encontra-se doente, enquanto que os jogadores de campo estão com pequenas mazelas próprias deste início de época.

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