B.C. Branco 0 – 1 Ac. Viseu

Vale do Romeiro, 22 de Janeiro de 2011

15ª Jornada da III Divisão, Série D

Árbitro: Sandro Soares (Leiria)

B.C. Branco: Nuno Morais, Mamadi, João Afonso, Ricardo António, Vladimir, Mauro, Kazeem (Fixe, 58), Tomás, Ronan, Leandro (Quinzinho, 67) e Babá (Yuri, 77). Treinador: João Pereira.

Ac. Viseu: Paulo Freitas; Casal, Canelas, Tiago Gonçalves e Marcelo Henrique; Calico (Álvaro, 59), Vouzela e Ricardo Ferreira (Jonas, 90+1); Luisinho (Pedro Costa, 86), Marco Almeida e Zé Bastos. Treinador: Paulo Gomes.

Golos: Luisinho 72 (0-1)

O Académico de Viseu venceu esta tarde o Benfica albicastrense por 0-1. Amiudadamente queixámo-nos das fracas assistências no Estádio do Fontelo, mas hoje, em Castelo Branco, capital de distrito, como é Viseu, não estavam mais de cem espectadores nas bancadas do Vale do Romeiro. Seria do frio glaciar que se sentia em Castelo Branco?
Paulo Gomes escalou para este jogo o onze que iniciou o encontro com o Gândara: Paulo Freitas na baliza; na defesa, e da direita para a esquerda, Casal, Canelas, Tiago Gonçalves e Marcelo Henrique; no meio campo o trio, Calico (o mais recuado), Vouzela e Ricardo Ferreira; e três na frente, Marco Almeida na direita, Luisinho (o melhor em campo) na esquerda e na frente o homem golo – Zé Bastos.
Logo no primeiro minuto da partida o Académico mostrou como jogaria na maior parte do tempo, bola ganha por Calico e lançamento rápido à procura dos avançados, neste caso Zé Bastos que rematou fraco para defesa fácil do ex Penalva, Nuno Morais.
Sem meio campo, ou melhor sem organizador no meio campo, as bolas eram enviadas para os corredores laterais, onde Luisinho foi sempre uma dor de cabeça para os seus adversários. Num desses lances, numa altura (34) em que o Benfica de Castelo Branco tinha mais bola, o Académico quase marcou, saindo em contra ataque, pelo lado esquerdo, com Luisinho a cruzar atrasado para Zé Bastos e este a isolar Vouzela sobre a direita, com um remate falhado, que frente ao 1 albicastrense não consegui marcar.
Numa primeira parte em que o Benfica de Castelo Branco teve mais bola, apenas por duas vezes esteve perto de marcar. Foi através de cruzamentos para a área com Paulo Freitas a mostrar-se muito inseguro, valeu que os dianteiros contrários estavam com a pontaria desafinada.
Já nos descontos da primeira parte foi de novo o Académico que esteve perto de marcar. Marcelo Henrique em livre lateral, do lado direito, quase marcava directamente e o mesmo jogador no instante seguinte a cruzar da esquerda, com o pé direito, e a bola a fugir a toda a gente e quando a bola se aprestava para se anichar nas redes dos locais surgiu a luva milagrosa de Nuno Morais a safar.
O cariz do jogo na segunda parte não se alterou, o Castelo Branco com mais bola e o Académico em contra ataque. Estava assim o jogo, entretido, até que entrou em campo Álvaro. Saiu Calico. A partir daí o jogo abriu. Se é verdade que a saída de Calico expôs a defesa academista a maior perigo a entrada de Álvaro veio dar uma grande qualidade de passe ao jogo academista. Jogada brilhante de Paulo Gomes que ainda adiantou para extremo Ricardo Ferreira, recuando Marco Almeida para o meio campo.
Já depois dos 20 minutos da segunda parte o Académico esteve perto de marcar, bola na extrema-direita onde apareceu Zé Bastos a cruzar para a pequena área onde, de cabeça, Ricardo Ferreira atirou por cima.
O Académico jogava melhor e chegou ao golo. Bola metida em Zé Bastos, por Ricardo Ferreira, que segura muitíssimo bem a bola, coloca na direita onde surge Álvaro a rematar como bem sabe, Nuno Morais não segura a bola, e Luisinho ao segundo poste a encostar para o golo. Um prémio para o melhor em campo.
Daí para a frente, o Benfica albicastrense começou a meter bolas na área academista mas aí toda a defesa esteve muito bem, Paulo Freitas incluído. Só por uma vez o Castelo Branco esteve mesmo perto do golo quando Ricardo António – um ídolo da torcida de Castelo Branco – se elevou bem de cabeça com a bola a tirar tinta do poste esquerdo. Numa arrancada de Pedro Costa e num chapéu, de Zé Bastos, o Ac. Viseu esteve também perto do segundo. Mas o resultado não se alteraria.

Em resumo, o Benfica de Castelo teve muito mais bola, mas foi o Académico a equipa mais perigosa e por isso mesmo o resultado parece-me justo. Isto num dia que descobri que há academistas ovarenses!

Melhor em campo: Luisinho

José Ferreira, sócio 525 do AVFC

Só dá Vouzela !

Augusto – 2,5 – Sofreu 3 golos em apenas meia hora de jogo. Diz quem estava mais perto dos lances que poderia ter feito algo mais nos golos. Quase no fim do jogo fez uma enorme defesa ao sair aos pés do avançado albicastrense evitando o 4º golo forasteiro 
Casal – 1 – Meia hora em campo. Os golos nem sequer foram pelo seu flanco, mas o treinador viseense decidiu lançar Luis Miguel e Marco Almeida foi para defesa direito.  
Tiago Jonas – 2 – Que dizer de um central que teve pouco trabalho, mas a sua equipa sofre 3 golos em 3 ocasiões, em apenas meia hora de jogo? 
Tiago Gonçalves – 2 – Á semelhança do seu colega de sector, pouco trabalho, mas eficácia adversária a 100%. Tarde infeliz. 
Marcelo Henrique – 1,5 – Nada mas mesmo nada lhe saiu bem neste jogo. Há dias assim… Ainda tentou o livre directo, mas só teria êxito se o desporto em causa fosse raguebi.
Luís Vouzela – 4 – Sempre ele a remar contra a maré. É impressionante o seu pulmão e a sua resistência física. Já perto do fim e quando já acusava bastante desgaste físico, ainda foi “obrigado” a fazer um raid do tamanho de meio campo de futebol, atrás do avançado albicastrense, que permitiu a defesa da tarde a Augusto. Nesse lance mereceu a ovação da tarde. Grande Vouzela, aos 36 anos mostra aos colegas mais novos como se deve comportar um jogador dentro de campo, sempre a lutar até á exaustão. 
Ricardo – 2 – Aquele lance aos 5 minutos em que mandou a bola ao poste pode ter sido o momento do jogo. Se aquela bola entra, a história tinha sido outra. Assim foi mais um atleta desinspirado na tarde de domingo.
Éverson – 2 – Para mim o Éverson é avançado e ponto final. Não tem velocidade nem garra, para andar a pisar a linha de meio campo. Não lhe peçam para recuperar bolas porque é mentira.  
Rui Santos – 2,5 – Deu um ar da sua graça. A longa ausência dos relvados, ainda se nota muito. Já ensaiou os remates que o caraterizam, mas sem sucesso. Irrepreensivel na marcação da grande penalidade.
Marco Almeida – 2 – Discreto na ala direita no inicio, discreto como defesa direito e desastrado nos cruzamentos. Também não era o seu dia.
Mauro – 1,5 – Esteve em campo, mas não fosse a sua estatura física e mal se notava a sua presença.
Luís Miguel – 1,5 – Também esteve em campo. A disponibilidade e garra demonstrada fica muito a desejar. Esperam-se melhores dias! 
Fábio – 1,5 – Tem sido muito infeliz… quando entra tráz alegria ao meio campo academista, mas demonstra tamanha disponibilidade e vontade de fazer bem, que por vezes é atraiçoado por lances mais viris. Acabou expulso, mas sem qualquer maldade nas entradas ao adversário. Quando conseguir controlar os ímpetos defensivos será um grande jogador.
Zé Bastos – 3 – Será uma nota exagerada? Se calhar sim, porque nem tudo sai bem ao Bastogol, e a forma física está longe de ser a melhor, mas o ataque ganha muito com a sua presença em campo. Sofreu o penalty que deu o 1º golo, e fez o 2º.

Ac. Viseu 2-3 BC Branco

O Académico perdeu esta tarde no Fontelo com o Benfica albicastrense por 2-3. Esteve a perder por 0-3 (resultado ao intervalo) com Rui Santos e Zé Bastos a atenuarem o prejuízo. Fábio acabou expulso e o Académico não conseguiu chegar, no mínimo, ao empate.

Estádio Municipal do Fontelo, 10 de Outubro de 2010

4ª Jornada da III Divisão, Série D

Árbitro: Luís Coelho (Coimbra)

Ac. Viseu: Augusto; Casal (Luís Miguel 29), Jonas, Tiago Gonçlves e Marcelo Henrique; Luís Vouzela, Ricardo e Éverson (Fábio, int); Rui Santos, Marco Almeida e Mauro (Zé Bastos, 61). Treinador: João Paulo Correia.

BC Branco: Nuno Morais, Fábio Matos, Aires, João Afonso, Miguel Vaz, Renam (Babá, 88), Camilo (Yuri, 90+3), Tomás (Sordo, 87), Fixe, Carvalhinho e Ricardo António. Treinador: Nuno Fonseca.

Expulsões: Fábio 80 (Académico de Viseu)

Golos: Renam 10 (0-1), Tomás 15 (0-2), Fábio Matos 27 (0-3), Rui Santos 67 gp (1-3), Zé Bastos 70 (1-3)

O Académico começou bem, uma jogada muito bem conseguida por Rui Santos, onde Ricardo aparece no coração da área a rematar ao poste da baliza adversária, era o primeiro sinal de perigo academista (e único na primeira metade!). Isto porque na resposta surge o golo do BCBranco, um rápido contra-ataque, onde a bola é metida nas costas de Marcelo, cruzamento do ala albicastrense para o avançado de primeira encostar para a baliza de Augusto, aproveitando também, alguma, senão muita, apatia dos centrais academistas. Isto logo aos 10minutos, porque volvidos mais 5minutos, e a papel químico do primeiro golo, já estava 0-2 para os Homens de Castelo Branco. Um resultado que espelhava 100% de eficácia dos forasteiros. O técnico academista descontente, retirava do jogo, Casal para o lugar de Luís Miguel. Mas não teve efeitos práticos, até porque o BCBranco chegaria ao 0-3, ainda antes do intervalo, após um livre do lado esquerdo do seu ataque, onde Augusto foi impotente para evitar novo golo alheio.

Na 2ª metade, os academistas foram mais para cima do adversário, já com Fábio em campo para o lugar do apagado Éverson. O golo só surgiria após a entrada de Bastos, à passagem dos 65minutos, o avançado é carregado quando se preparava para rematar à baliza adversária. Rui Santos, com convicção, não desperdiçou. Pouco depois, foi mesmo Zé Bastos a marcar, com um remate cruzado, após ganhar a posição sobre um adversário albicastrense, o academista fazia o 2-3. Estava renascido o jogo, e a alma academista. Contudo o resultado já não se iria alterar. Houve tempo ainda, para a expulsão de Fábio, por acumulação de amarelos, após entradas mais duras. E praticamente no último lance da partida, Jonas quase quase fazia o empate, de cabeça, mas a bola saiu mesmo rente ao poste, após canto de Marcelo.

Em suma, o Académico deu 45minutos de avanço ao adversário, fez uma 2ª parte esforçada, mas que não foi suficiente para, pelo menos, empatar a partida. Pensamos que faltou gente no meio-campo, Vouzela, o bombeiro de serviço, foi pouco na zona central, uma vez que a equipa de Castelo Branco tinha muito espaço para jogar, e idealizar os seus passes mortíferos, tal como fez no primeiro tempo. Contudo, valeu pelo esforço dos viseenses nos segundos 45minutos, numa tarde, sem dúvida, infeliz para os pupilos de João Paulo Correia.
Daqui por 15 dias há mais, e o adversário só é o líder, Nogueirense, que hoje venceu 6-0 o Gândara!!!

Força Académico!

João Monteiro, sócio nº 805

Recordar: Académico 2-1 Académica

Estádio do Fontelo, 17 de Setembro de 1995

4º Jornada da Liga de Honra 95/96

Árbitro: Vítor Pereira (Lisboa)

Académico: João, Sérgio, Mirko, Gerson e Marco Abreu; João Luís, Luís Vouzela (Rui Lage, 82), Chalana (Erasmo, 61), Marito (Marcelo Sofia, 38); Chiquinho Carlos e Zé D´Angola. Treinador: João Cavaleiro.

Académica: Hilário; Albertino, Rocha, Dinis e Rui Carlos (Mickey, 28); Etiene (Emanuel, int), Toninho Cruz (Octávio, 74), Paulo Pilar e Jorge Silva; Miguel Simão e João Peixe. Treinador: Vieira Nunes.

Golos: João Luís 18 (1-0), Zé D´Angola 23 (2-0), Paulo Pilar 83 (2-1)

Veja aqui o recorte do jornal desse jogo

Apresentação dos adversários: SBC Branco

Nome: Sport Benfica e Castelo Branco
Ano de fundação:
1924
Associação: Castelo Branco
Localidade: Castelo Branco
Equipamento: camisola vermelha e calção branco
Estádio: Municipal Vale do Romeiro (1500)


Resumo histórico:
o Benfica da cidade albicastrense é um dos históricos do nosso futebol se bem que nunca tenha atingido patamares que o seu rival Sporting da Covilhã alcançou. Apesar disso não tem nada de que não se possa orgulhar na sua história uma vez que se mantém nos nacionais (II, Honra e III) desde a época 77/78. A sua melhor época de sempre pode-se dizer que foi a de 90/91 onde, tal como o Académico de Viseu, esteve muito perto de ascender à I Divisão, algo que nunca conseguiu.

Confrontos directos: os confrontos entre Benfica e Castelo Branco remotam, no mínimo, à época 48/49. Vejamos aqueles de que temos conhecimento:

48/49: Académico foi 2º classificado da II Zona B e Benfica de Castelo Branco (BCB) foi 4º.
49/50: Académico foi 1º classificado na II Zona 3 e BCB foi 4º
56/57: Académico foi 1º classificado na III 3ª série e BCB 3º
57/58: Académico foi 2º na III – 3ª Série e BCB 1º
58/59: repetiu-se o mesmo da época anterior
62/63: Académico foi último na II Norte e BCB antepenúltimo.
77/78: Encontraram-se na Taça de Portugal. O Académico venceu 3-0 no Fontelo.
82/83: Na II Divisão Zona Centro o BCB foi 10º e o Académico 12º.
89/90: Académico foi 5º classificado na II Centro e BCB 7º
90/91: Académico foi 4º na II de Honra e BCB 5º. No Fontelo empataram (1-1) e em Castelo Branco desconhece-se o resultado.
91/92: Académico foi 16º na II Honra e BCB 15º. No Fontelo houve empate (0-0) e em Castelo Branco venceram os da casa (3-1).
94/95: na II B Centro o Académico foi 1º e BCB 5º.
01/02: na II B Zona Centro o Académico foi 5º e o BCB 13º. No Fontelo houve um empate (1-1) e em Castelo Branco outro (3-3).
02/03: Na II B Zona Centro Académico foi 3º e BCB 18º. No Fontelo venceu o Académico (3-2) e venceu também em Castelo Branco (0-1).
04/05: na II B Zona Centro Académico foi 3º e BCB 9º. Em Viseu houve empate (1-1) e em Castelo Branco venceram os vermelhos (3-2).
09/10: Encontraram-se na Taça e o BCB venceu no Fontelo (0-2).

Plantel:

Guarda-redes: Nuno Morais (Penalva), Hélder Cruz, Ricardo Silva

Defesas: Carvalhinho (Penalva), João Afonso, Nuno Marques, Ricardo António, Sordo

Médios: Vítor Camilo (Meda), João Diogo (júnior), Aires (Praiense), Quinzinho, Jorge Cruchinho, João Fazenda, Miguel Vaz, Tiago Marques

Avançados: Tomás (Penamacorense), Bruno Nogueira, Daniel Fernandes, Yuri (júnior)

Análise ao plantel: o BCB apresenta reforços interessantes. Desde logo os ex Penalva Carvalhinho e Nuno Morais mas sobretudo Aires que fez uma boa época no Praiense da II Divisão e Vítor Camilo que apesar de ter vindo do modesto Meda fez uma época muito boa onde apontou 5 golos. Nuno Marques é um jogador que passou pela Académica B. Na defesa destaque também para o veteraníssimo Ricardo António que aos 38 anos ainda está aí para as curvas. Outro veterano em destaque é Miguel Vaz jogador com formação do Sporting e que ainda na época passada “espalhou miséria” pelo relvado do Fontelo jogando e fazendo jogar. Atenção também ao irrequieto Bruno Nogueira. Parece-me que este Benfica e Castelo Branco vai ser um caso sério embora tenha perdido Fabrício um jogador que marcou 21 golos na época passada.

Dois lampejos de classe em 90 minutos

Foto: Viseu Mais
Rui santos -2,5é o capitão da equipa. Andou quase sempre despercebido naquele seu jeito habitual. J Sofreu um penalty não assinalado e viu um amarelo justo por simulação. Já com o Académico em desvantagem por 0-2 arrancou um grande remate para a defesa da tarde de Hélder Cruz e pouco depois isolou Zé Bastos com este a não concretizar. Dois lampejos de classe e a nomeação como melhor do Académico. Tinha mesmo que escolher um…

Augusto -2,5- uma má saída a um cruzamento, pareceu desviar para o poste direito um livre de Miguel Vaz e no segundo golo albicastrense parece ter sido traído pela velocidade de execução de Fabrício.

Rúben -2- não comprometeu defensivamente mas ofensivamente foi inofensivo. Os seus lançamentos laterais compridos deram invariavelmente em nada.

Cordeiro -1- o meu vizinho não esteve bem. Mal a defender e inexistente a atacar. Juro-vos que vale muito mais do que mostrou.

Tiago Jonas -2,5- na primeira parte cotou-se como o melhor academista sempre muito atento a dobrar os seus colegas. Na segunda parte não foi rápido a reagir e Fabrício marcou nas suas “barbas”.

Bruno Sousa -2- é o número 25. Não esteve bem, quiçá por ainda não estar ainda enquadrado com os seus companheiros de defesa.

Gamarra -0,5 – mais ou menos meia hora em campo e nada digno de registo. Vítima dos acontecimentos.

Paulo Gomes -2- os anos vão pesando e jogou muito lento. Acabou o jogo a jogar como central e aí não comprometeu. Espera-se mais.

Tomé -2,5- começou na esquerda e mostrou ter bons pés. Foi o primeiro a levar o perigo até Hélder Cruz rematando ao poste depois de excelente jogada individual. Quando trocou com Rui Santos – da esquerda para a direita – perdeu-se um pouco. Reencontrou-se na segunda parte com um ou dois lances dignos de registo. Promete.

Luizinho -1- passou a primeira parte algo escondido. Tem que mostrar mais.

Guima -2,5- o Everson já tem um substituto, é ele o novo alvo do adepto que passava a vida a dizer para tirar o 20 (Everson), agora é o 21. O Guima é alto e nada, mesmo nada, tosco. Foi sempre muito solicitado mas raramente em condições. Fez um jogo pleno de sacrifício. Parece-me indiscutível, veremos quem o acompanha no ataque e tem que ser um colega que saiba aproveitar os espaços que ele cria. A rever.

Luís Costa -2- entrou e mexeu com o jogo, jogando e fazendo jogar. Não manteve o ritmo durante a segunda parte. Foi pena.

Zé Bastos -1,5- entrou ao intervalo. Muito mais mexido que Luizinho mas na única vez que esteve perto do golo, já no anoitecer do encontro, não encontrou o caminho do golo.

Milford -0,5- entrou para dar velocidade ao jogo mas como a bola não lhe chegava tentou vir buscá-la ao meio mas não conseguiu os seus intentos.

José Ferreira, sócio 525 do AVFC, livre entrada 282

Taça de Portugal: Ac. Viseu 0 – 2 B.C.Branco

Académico de Viseu: Augusto; Rúben, Tiago Jonas, Bruno Sousa e Cordeiro (Milford, 57); Gamarra (Luís Costa, 33); Rui Santos, Tomé e Paulo Gomes; Luizinho (Zé Bastos, int) e Guima. Treinador: Luís Almeida
Suplentes não utilizados: Paulo Freitas, Filipe, Álvaro e Cabido.

Benfica e Castelo Branco: Hélder Cruz; Francisco Sordo, Ricardo António, Nuno Marques, Samuel Rocha, Miguel Vaz, Casa Grande, Quinzinho, Fixe (Daniel Fernandes, 79), Tiago Marques (João Afonso, 71) e Fabrício (Mauro, 88). Treinador: Vítor Cunha.

Golos: Tiago Marques 23 (0-1), Fabrício 51 (0-2)

Os academistas começaram da pior maneira a nova temporada, com uma derrota, algo inesperada, frente a uma formação de escalão inferior, B.C.Branco, por 0-2.O inicio do jogo até parecia prometedor, mas a verdade é que não passou disso. À passagem do 10ºminuto, Tomé fez a melhor jogada dos academistas em todo o encontro, através duma jogada individual, passando por dois adversários e rematando ao poste da baliza contrária. Aos 22min, golo da equipa forasteira, talvez no primeiro remate à baliza de Augusto. O golo surgiu, através duma perda de bola dos academistas, quando se encontravam em situação de ataque. Um jogador do BCBranco recuperou a bola, isolou um colega de equipa e este, frente a Augusto, não perdoa, e com um bom remate colocava a sua formação em vantagem no estádio do Fontelo. Perante a desvantagem, o técnico do Académico, colocou em campo Costa para o lugar de Gamarra, aos 33 min. Gamarra que, até então, estava a ser um elemento importante na recuperação de bolas. Até ao intervalo, pouco ou nada os viseenses fizeram para chegar ao golo, restando três remates fracos e sem perigo, de Luisinho, Costa e Guima. Já a equipa de Castelo Branco teve em cima do intervalo duas ocasiões de golo iminente. Primeiro, num livre directo, a bola vai ao poste da baliza de Augusto. Um minuto depois, é Rúben Trigo (?) que salva em cima da linha o 2º golo da equipa do B.C.Branco.Para a segunda metade, Zé Bastos entrou para o lugar de Luisinho. Mas o Académico não começou bem, e foram mesmos os forasteiros a fazer o 0-2. Alguma ineficácia da defesa academista, demonstrando alguma falta de entrosamento, permitiu este golo muito consentido. O Ac. Viseu, sentiu este 2º golo, e não foi capaz de alterar o rumo dos acontecimentos. Milford, aos 60min, entrou para o lugar de Cordeiro, mas nem assim o fluxo atacante foi mais eficaz. O único remate perigoso dos academistas na 2ªmetade, saiu dos pés de Rui Santos já perto do fim, ao qual o guarda-redes contrário defendeu para canto. Pouco, muito pouco para quem tinha a obrigação de vencer.Com esta derrota caseira, os comandados de Luís Almeida, ficam assim de fora da Taça de Portugal logo na 1ªeliminatória. Para a semana, começa o campeonato da IIªdivisão, e espera-se uma atitude diferente por parte dos jogadores academistas.

BC Branco 0-1 Académico de Viseu

Para primeiro jogo da época o Académico de Viseu surgiu no Estádio Vale do Romeiro com o seguinte onze: Augusto, Rúben Trigo, Tiago Jonas, Luisão e Filipe; Gamarra, Paulo Gomes e Luís Costa; Rui Santos, Renato e Guima. Com Augusto em campo foi Rui Santos que envergou a braçadeira de capitão. Luisão (24) e Renato (25) – pelo menos era o nome que os colegas lhe chamavam – fazem parte do trio de cabo-verdianos que se encontram à experiência (presumo). O Académico apresentou-se numa espécie de 4-3-3 com Rui Santos na esquerda, Renato na direita e Guima ao meio.

Num jogo fraco, a lembrar-nos que estamos em pré época, Tiago Jonas foi o primeiro academista a estar perto do golo ao acorrer de cabeça a um cruzamento da direita vindo dos pés de Paulo Gomes. Rui Santos rematou de longe e esteve perto do golo. Num início de jogo em que as linhas do Académico se mostraram quase sempre muito longe uma das outras foi novamente Rui Santos a dar nas vistas ao vir buscar jogo cá atrás e após tabela com Gamarra atirou forte mas sem direcção. Antes do intervalo ainda houve tempo para Augusto brilhar com a defesa da tarde. Chegava o intervalo e o zero a zero não espantava ninguém.

Com o início da segunda parte surgiram as alterações: na baliza Paulo Freitas, na direita da defesa Calico ao centro mantiveram-se Tiago Jonas e Luisão e na esquerda surgiu Cordeiro. Gamarra e Paulo Gomes continuaram no meio desta vez com Tomé já que Luís Costa não voltou do intervalo. Na frente um novo trio Milford, Zé Bastos e Luizinho. Milford andou entre a direita e a esquerda, Luizinho foi mais vezes ponta de lança que Zé Bastos que bastas vezes caía nas alas.

Cordeiro, o defesa esquerdo, subiu bem pelo seu flanco e arrancou um cruzamento a preceito mas a bola saiu da cabeça de Milford directamente para fora. Pouco depois surge o golo academista o guardião albicastrense resolveu brincar com o fogo, Zé Bastos roubou-lhe a bola dos pés e golo do Académico. Fácil. Depois começou a dança das substituições. Álvaro entrou para o lugar de Jonas e Gamarra recuou para central. Após esta alteração o Benfica de Castelo Branco esteve duas vezes perto do golo numa das vezes devido a um erro de Gamarra. Daí até ao fim nova dança de substituições, Cabido entrou para defesa direito e Calico saiu, pouco depois saiu Álvaro e para o seu lugar entrou um jogador que não conseguiu identificar (o Académico surgiu sem números nas costas e os da frente eram muito pequenos) e finalmente saiu Zé Bastos e entrou o nº 13 (não sei quem é). E o jogo terminou. Foi o primeiro e ainda há muito trabalho a fazer.

Os reforços:

Rúben – deixou saudades em Castelo Branco e logo no início alguém me perguntou quem era para confirmarem que era um ex albicastrense. Não teve muito trabalho defensivo.

Tiago Jonas – seguro e autoritário. Quase marcou. A rever, mas parece reforço.

Luisão – alto, muito alto, pareceu até mais alto que Guima! Começou algo nervoso e dos seus pés só saía “chutão” para a frente. Com Gamarra a seu lado cresceu de rendimento. Algumas dificuldades ao nível do posicionamento defensivo (Tiago Jonas e Gamarra estavam sempre a corrigi-lo). A rever num jogo mais complicado. Fez os 90 minutos

Gamarra – o seu aspecto algo franzino não dá para impressionar os adversários mas também não dá uma bola por perdida. Quando recuou para central teve uma desatenção que por pouco não dava golo.

Paulo Gomes – é a voz de comando naquele meio campo. Fez os 90 minutos e deu a entender que será importante no Académico 2009/2010.

Renato – escorregou muitas vezes. Não deu para perceber o jogador que é.

Guima – alto e nada tosco. A rever.

Cordeiro – tal como me lembrava dele. Veloz e acutilante a subir no terreno. A rever num outro jogo com outras características.

Luizinho – a cor da sua pele levou-me a pensar que seria um dos cabo-verdianos que se encontram à experiência! Bons pormenores, bom toque de bola e finalmente vi o nº 14 na camisola. Era o Luizinho!

Tomé – bons pés. Parece reforço.

Boa sorte Zito!

Há pouco fui surpreendido por no blogue das camadas jovens se anunciar a ida de Zito dos juvenis academistas para a Académica de Coimbra. A MAGIA DO FUTEBOL deseja muitas felicidades ao atleta e recorda um post publicado aqui. Aí está ele:

No Académico de Viseu 3 Beira-mar 4, jogo a contar para o I Torneio Internacional Feira de S. Mateus, em juvenis, um jogador academista se destacou. Com a camisola negra vestida, com o nº 8 nas costas e braçadeira de capitão no braço esquerdo cedo se destaca na partida ao sofrer falta para grande penalidade que o mesmo converteu. Era o 1-1 momentâneo. O árbitro anula-lhe um golo mas isso não o desanima e pouco depois coloca de novo o Académico a empatar com os aveirenses. Não contente com isso pouco depois envia a bola á barra num pontapé “em moinho” todo no ar. Houve Magia naquele campo e se houvesse justiça no futebol aquela bola tinha entrado. O jogo vai para intervalo com o Académico a perder 2-3 e na segunda parte já não vem com o mesmo brilho, mesmo assim fazendo uso do estatuto de capitão diz ao treinador” falta um homem no meio” e o mister concorda. Ainda há tempo para dar uma “dura” em Sílvio pedindo mais empenho. De chuteiras vermelhas vai espalhando perfume futebolístico por onde passa não tivesse ele sangue brasileiro. Descubra o Zito num campo perto de si.

B.C. Branco 0 Ac. de Viseu 3

O Académico de Viseu deslocou-se a Castelo Branco para defrontar o Benfica local, e acabou por vencer o jogo por uns esclarecedores 3-0.

A equipa Academista alinhou com: Paulo Freitas, Alexandre(Saraiva), Calico, Tiago, Leandro(Zé Antonio), Filipe, Rui Lage, Fernando Ferreira(Costa), Rui Santos(Parma), Zé Bastos(Alvaro), Lopes(Milford).

Os dois primeiros golos foram marcados por Lopes, e quase no fim Milford, apontou o terceiro.
Bastos e Rui Santos ainda acertaram no poste, e ainda ficaram por concretizar mais duas ou três grandes oportunidades de golo.
O Benfica e Castelo Branco, só por 2 vezes se acercou da baliza Academista com algum perigo.

Não deixa de ser mais um excelente resultado numa pré-época notável da equipa academista.

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