Recordar: Ac. Viseu FC 0-2 SB Castelo Branco

Estádio do Fontelo, 29 de Agosto de 2009
1ª Eliminatória da Taça de Portugal
Árbitro: José Rodrigues

Académico de Viseu: Augusto; Rúben, Tiago Jonas, Bruno Sousa e Cordeiro (Milford, 57); Gamarra (Luís Costa, 33), Paulo Gomes, Tomé e Rui Santos; Luizinho (Zé Bastos, int) e Guima. Treinador: Luís Almeida.

Benfica de Castelo Branco: Hélder Cruz, Francisco Sordo, Ricardo António, Nuno Marques, Samuel Rocha, Miguel Vaz, Casa Grande, Quinzinho, Fixe (Daniel Fernandes, 79), Tiago Marques (João Afonso, 71) e Fabrício (Mauro, 88). Treinador: Vítor Cunha.

Golos: Tiago Marques 23 (0-1), Fabrício 51 (0-2)

Ligações:

Crónica do jogo
Melhor em campo

Recordar: Ac. Viseu FC 1-1 SB Castelo Branco

Estádio do Fontelo, 24 de fevereiro de 2013
21ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Pedro Moreira (Porto)
Ac. Viseu: Nuno Ricardo; Calico, Thiago Pereira, Tiago Gonçalves e Campinho; Ibraima, Bruno Loureiro, Zé Rui (Johnny, 74) e Luisinho (Mauro Antunes, 64); Hélder Rodrigues e Kifuta (Horácio, 31). Treinador: Filipe Moreira.

Benfica de Castelo Branco: Hélder Cruz; André Cunha, João Afonso (c) Filipe Fernandes e Delmiro; Patas, Telmo (Fábio Brito, 73) e Dani Matos; Tomás, Alvarinho (Fixe, 76) e Marocas.Treinador: Ricardo António.
Golos: Marocas 6 (0-1), Tiago Gonçalves 11 (1-1)
Ligação:

Tiago, o mais esclarecido !

Tiago – 3,5 – Se na defesa esteve em bom nível como já nos habituou, coube-lhe também a função de ser o marcador do golo academista, na sequência de um pontapé de canto. O mais esclarecido em campo.

Nuno Ricardo – 3  – Ficou muito mal na fotografia no lance do 1º golo, hesitou, e quando foi em busca da bola já ela estava a entrar na baliza. Redimiu-se nos momentos finais da partida ao fazer a defesa da tarde, a anular o golo á equipa forasteira. 


Calico – 3 – Calico jogou novamente na lateral direita, e se a defender esteve em bom nível  sentiu um pouco mais de dificuldade em sair para o ataque. Caiu de rendimento na 2ª parte.


Thiago Pereira – 3 – Jogador de processos simples, em caso de duvida coloca sempre a bola fora. Esteve em bom nível.


Campinho – 2,5 – Não se sente confortável a jogar a defesa esquerdo, e isso é notório. Pouco esclarecido a defender, menos esclarecido ainda a atacar. Não nos parece uma boa adaptação.


Ibraima – 3 – Enquanto houve pulmão, o “motor academista” funcionou bem, com o decorrer da segunda parte o motor “gripou” e a equipa acabou. Esperamos bem que a má forma de Ibraima tenha sido apenas para este jogo. O Académico precisa e muito do “homem aranha” !


Bruno – 3 – Não era dia para brilhar. Na 1ª parte ainda vimos alguma magia na dupla Ibraima/Bruno, com o decorrer da 2ª parte a sintonia foi esmurecendo. Quando a dupla não funciona, o académico ressente-se e muito!


Luisinho -3 – Na 1ª parte ainda deu um ar da sua graça, na segunda parte, nada lhe saiu bem. Até nos pequenos pormenores como na recepção da bola se notou a falta de inspiração, do pequeno, grande mágico. A certa altura pediu-se a sua substituição nas bancadas, e o mister optou mesmo pela sua substituição. Tenho para mim que mesmo num dia mau, o Luisinho pode sempre tirar um “coelho da cartola”. 


Zé Rui – 3 – Esteve em bom nivel no inicio da 1ª parte, muito bem no corredor esquerdo, bem a centrar, e muito bem nas bolas paradas. Com o decorrer da 2ª parte foi perdendo fulgor atacante, muito pelo desgaste provocado, pela falta de apoio do seu companheiro de corredor. Teve uma ocasião flagrante de marcar o segundo golo, mas falhou a grande penalidade. O publico, aplaudiu-o na substituição, compreendendo e não o crucificando por tal erro! Força Zé, as coisas boas que já fizeste, sobrepõem-se em muito, a estes pequenos erros!


Hélder – 3 – Lutou, tentou, a mesma garra de sempre, mas… as coisas não lhe saíram como é costume. Fica mais uma vez patente a sua garra e querer de fazer sempre melhor. Força Hélder.


Kifuta – 2 – Tenho impressão, que teríamos tido outro jogo, se o Kifuta não se tem lesionado. Esperamos sinceramente que não seja uma lesão difícil de debelar, porque o Kifuta, neste momento era um jogador fulcral na equipa. Uma lesão mais prolongada terá concerteza más consequências para o clube, a sua ausência, e depois a luta contra o tempo da recuperação da boa forma física.


Horário – 2,5 – O grande enigma do Académico. Marcou no primeiro jogo com o nosso símbolo ao peito, veio rotulado de goleador, mas as  coisas , não lhe andam a sair muito bem. Há nas bancadas do Fontelo, quem já desconfie das suas capacidades. Estamos em crer, que tem qualidade para demonstrar muito mais, e o clube precisa do melhor Horácio. 


Mauro – 1,5 – Quando um jogador entra nas situações em que o Mauro entrou, ou tudo lhe sai bem e é um herói  ou então tem o azar de nos primeiros lances que disputa ser admoestado com um amarelo, e tudo lhe correr mal.  


Johnny – 1 – Entrou tardiamente no jogo, numa fase em já só se jogava com o coração! Não teve sequer tempo de mostrar o que vale.

Ac.Viseu FC 1-1 Benf.C.Branco

 O Ac.Viseu não foi além dum empate a uma bola na receção ao Benf.C.Branco. Um resultado que foi desenhado ainda no 1ºquarto de hora da partida. Marocas deu avanço à turma albicastrense, mas Tiago Gonçalves empatou pouco depois. Zé Rui no 2ºtempo poderia ter dado a vitória aos academistas, mas não conseguiu desfeitear o guardião forasteiro.

O mister Filipe Moreira não mexeu no onze que derrotou o Pampilhosa na última jornada, mantendo a estrutura que tão bons resultados tem dado. Assim alinharam: 

21ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Pedro Moreira (Porto)
Ac. Viseu: Nuno Ricardo; Calico, Thiago Pereira, Tiago Gonçalves e Campinho; Ibraima, Bruno Loureiro, Zé Rui (Johnny, 74) e Luisinho (Mauro Antunes, 64); Hélder Rodrigues e Kifuta (Horácio, 31). Treinador: Filipe Moreira.
Benfica de Castelo Branco: Hélder Cruz; André Cunha, João Afonso (c) Filipe Fernandes e Delmiro; Patas, Telmo (?, 73) e Dani Matos; Tomás, Alvarinho (Fixe, 76) e Marocas. Treinador: Ricardo António.
Golos: Marocas 6 (0-1), Tiago Gonçalves 11 (1-1)

Foi à passagem dos 10min que Marocas de cabeça, sem marcação, fez o primeiro golo da tarde, naquele que foi o primeiro lance ofensivo da equipa de Castelo Branco. Aliás a equipa do Académico iniciou o jogo bastante bem, como tem sido hábito esta temporada, mas foram os forasteiros os primeiros a faturar. Porém, a resposta da equipa da casa surgiu pouco depois. Pontapé de canto de Zé Rui, e Tiago Gonçalves ao 2ºposte de cabeça não perdoou, estabelecendo a igualdade a um golo. Ainda no primeiro tempo destaque para a lesão de Kifuta, que foi substituído por Horácio.

O Académico tentou depois passar para a frente do marcador, mas a oposição era forte. Os defesas forasteiros eram bastantes altos e possantes, como era o caso do ex.Lus.Vildemoinhos Delmiro. No ataque, o Benf.C.Branco espreitava a baliza de Nuno sempre que possível, com investidas tanto de Telmo, como de Alvarinho – esquerdino claramente acima da média. O guardião academista Nuno tem mesmo uma defesa extraordinária já no 2ºtempo, a negar o golo após nova cabeçada de Marocas. Isto já depois de Zé Rui ter desperdiçado uma grande penalidade, rematando de forma displicente para defesa fácil de Hélder Cruz. O mister Filipe Moreira fazia entrar Mauro, que não teve uma prestação muito feliz, muito por culpa do amarelo logo na sua primeira intervenção, que claramente o limitou. Pedia-se Johnny na partida – a meu ver, entrou demasiado tarde – e a verdade é que a entrada do nº10 academista na partida coincidiu com o último folego dos academistas à baliza do BCBranco. Contudo não foi possível vencer, e a equipa albicastrense provou o porquê de ser a formação que mais pontua fora de casa. Resultado final, empate a uma bola, que se acaba por ajustar face ao que se passou dentro das quatro linhas.

A equipa do Cinfães derrotou o Tourizense por 2-0, e voltou a ampliar a vantagem para 3 pontos sobre os academistas. O Sp.Espinho que foi derrotado em casa 1-2 pelo Operário, e está agora a 6 pontos do líder – equipa que visita na próxima jornada. O Ac.Viseu jogará no difícil reduto do Sousense. Força equipa, sempre convosco, mesmo em jogos menos conseguidos como o de hoje. São já onze os jogos consecutivos sem perder, e isso ninguém se pode esquecer! O sonho continua…

João Monteiro

SB Castelo Branco 0-0 Ac. Viseu FC

Foto retirada do site Reconquista


Estádio Municipal Vale do Romeiro, 28 de outubro de 2012
6ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Carlos Espadinha (Portalegre)
Benfica Castelo Branco: Fábio Mendes; André Cunha, Vasco Guerra, João Afonso e Delmiro (Tarzan, 89); Patas, Gonçalo Guerra, Luís Graça (Diego Pantuza, 79) e Fábio Brito (Ricardo Sousa, 90+2)); Alvarinho, Rabaa. Treinador: Ricardo António.
Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida (Campinho, 70), Calico, Tiago Gonçalves e Rodolfo Simões; Ibraima, Bruno Loureiro e Rui Santos (Zé Rui, 60); Luisinho, Hélder Rodrigues e Pedro Ribeiro (David Nunez, 81). Treinador: Carlos Agostinho.
“Numa partida bem disputada, sobressaíram as defensivas das duas equipas. Destaque para o guarda-redes Nuno que impediu a derrota dos visitantes.”
In A Bola

Nota: O Académico joga na 5ª feira nos Açores (jogo em atraso com o Operário) e no domingo recebe o Sousense.

Notas aos jogadores:
2,5 – Nuno, Marco Almeida, Calico, Tiago Gonçalves, Rodolfo Simões, Ibraima, Bruno Loureiro, Rui Santos, Lusinho, Hélder Rodrigues e Pedro Ribeiro.
2 – Zé Rui
1,5 – Campinho e David Nunez

Apresentação dos adversários: SBC Branco

Nome: Sport Benfica e Castelo Branco

Ano de Fundação: 1924
Associação: Castelo Branco
Localidade: Castelo Branco
Estádio: Municipal Vale do Romeiro

Resumo Histórico: O Benfica da cidade albicastrense é um dos históricos do nosso futebol se bem que nunca tenha atingido patamares que o seu rival Sporting da Covilhã alcançou. Apesar disso não tem nada de que não se possa orgulhar na sua história uma vez que se mantém no nacionais (II, Honra e III) desde a época 77/78. A sua melhor época de sempre pode-se dizer que foi a de 90/91 onde esteve muito perto de ascender à I Divisão, tal como o Académico de Viseu, algo que nunca conseguiu.
Confrontos diretos: São muitos e remontam, no mínimo, à época 48/49.
48/49 (II): Académico 2º, BCB 4º
49/50 (II): BC Branco 2-1 Ac. Viseu (Gomes pb); Ac. Viseu 4-2 BC Branco (Póvoas, Pipa 2 e Ferreira)
56/57 (III): BC Branco 2-2 Ac. Viseu; BC Branco 1-2 Ac. Viseu (Orlando e Esteves); Ac. Viseu 3-1 BC Branco (Santiago 3)
57/58 (III): BC Branco 4-0 Ac. Viseu; Ac. Viseu 0-1 BC Branco; Ac. Viseu 1-5 BC Branco; BC Branco 4-0 Ac. Viseu
58/59 (III): Ac. Viseu 2-2 BC Branco (Marabu 2); BC Branco 1-1 Ac. Viseu (Baptista); Ac. Viseu 0-0 BC Branco; Falta um jogo nesta época.
62/63 (II): BC Branco 1-1 Ac. Viseu (Raul); Ac. Viseu 2-1 BC Branco (Amadeu e Ramiro)
77/78 (Taça): Ac. Viseu 3-0 BC Branco (Penteado 2 e Albasini)
82/83 (II): BC Branco 2-1 Ac. Viseu (Grilo); Ac. Viseu 2-0 BC Branco (Hermínio e Cunha)
89/90 (II): Ac. Viseu 1-0 BC Branco (Abel); BC Branco 2-1 Ac. Viseu (Jorginho)
90/91 (H): Ac. Viseu 1-1 BC Branco (Resende); BC Branco 3-2 Ac. Viseu (Alain, César Vaz pb)
91/92 (H): Ac. Viseu 0-0 BC Branco; BC Branco 3-1 Ac. Viseu (Vítor)
94/95 (II): Ac. Viseu 1-0 BC Branco (Zé de Angola); BC Branco 0-0 Ac. Viseu
01/02 (II): Ac. Viseu 1-1 BC Branco (Pedro Fonseca); BC Branco 3-3 Ac. Viseu (Febras 2 e Bruno Almeida)
02/03 (II): Ac. Viseu 3-2 BC Branco (Sebastien, Rui Lage e Rui Miguel); BC Branco 0-1 Ac. Viseu
04/05 (II): Ac. Viseu 1-1 BC Branco (Filipe Cândido); BC Branco 3-2 Ac. Viseu
09/10 (Taça): Ac. Viseu 0-2 BC Branco
10/11 (III): Ac. Viseu 2-3 BC Branco (Rui Santos e Zé Bastos); BC Branco 0-1 Ac. Viseu (Luisinho)
Jogo histórico:
Escolhi o jogo da época 02/03, no Fontelo, jogo em que o Académico de Viseu venceu por 3-2. E histórico porquê? Porque foi a última vez que o Académico venceu no Fontelo os albicastrenses. E já passaram quase 10 anos!
Estádio do Fontelo, 10 de Novembro de 2002
9ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: José Silva
Ac. Viseu: Augusto; Rogério (Paulo Listra, 73), Leal, Sérgio e José Mário; Rui Lage, Canita (Carlos Santos, 77) e Chalana; Sebastien (Fábio, int), Rui Miguel e Lemos. Treinador: Guilherme Farinha.
BC Branco: Valezim, Bruno Matos, Chico, Tito, Martinho, Paulo Rato (Ousmane, 33), Telmo (Bruno Nogueira, 60), Nandinho, Filipe Fernandes, Élio e Cristophe. Treinador: Quim Manuel.
Golos: Sebastien 16 (1-0), Rui Lage 25 (2-0), Nandinho 55 (2-1), Bruno Matos 62 (2-2), Rui Miguel 81 (3-2)
Plantel:
Guarda-redes: Hélder Cruz e Fábio Mendes
Defesas: André Cunha, Fábio Eskivas, Delmiro (ex Lusitano de Vildemoínhos), Vasco Guerra, Tarzan, João Afonso, Tiago Gomes
Médios: Luís Graça, Vieira, Gonçalo Guerra, Telmo (Sourense), João Diogo, Fábio Peixe, Nuno Martins, Paulo Silva e Tomás
Avançados: Fixe, João Lourenço, Ricardo Sousa, Ronan e João Henriques
Análise ao plantel: Pode-se dizer que é um plantel “made in Beira Baixa”. As excepções são Delmiro, proveniente dos nossos vizinhos de Vildemoinhos, Telmo um médio que fez 7 golos ao serviço do Sourense e que tem formação na Académica ao lado do “viseense” Pedro Ribeiro, Ricardo Sousa (formado no V. Guimarães e segunda época no clube), Ronan um avançado brasileiro que não vingou no Tondela mas que em Castelo Branco tem sido goleador. Tem apenas dois reforços.

Torneio Internacional Serra da Estrela (93/94)

Em Cima: Campinas, Zé de Angola, Moustapha, Nilson, Arsénio e Zé Miguel
Em baixo: João Luís, Ali Hassan, Sérgio, Besirovic e Luís Vouzela

Em preparação para a época 93/94 – o Académico de Viseu tinha subido da II B, para a Honra – o CAF deslocou-se à Covilhã para participar no Torneio Internacional Serra da Estrela. Além do Académico participou também a equipa da casa – Sporting da Covilhã – os seus rivais do distrito (Benfica de Castelo Branco) e a equipa do Salamanca. Nas meias-finais (foto) o Ac. Viseu jogou, e perdeu, com o Salamanca.

Árbitro: Rosário Fernandes (Castelo Branco)

Ac. Viseu: José Miguel; Campinas, Nilton, Moustapha e Sérgio; Ali Hassan, Luís Vouzela e Besirovic; João Luís, Zé de Angola e Arsénio.

Salamanca: Javi; Sito, Jandri, Rodolfo e Balta; Sukunza, Carlos e Medina; Kiko, Pollo e Josema.

Jogaram ainda: Rui Lage, Zezinho, Chalana e Zé Maria (Ac. Viseu), Velissa, Bárbaro, José António, Igoa e Fabian (Salamanca)

Golo: Kiko 3 (0-1)

Com a derrota, frente ao Salamanca, o Académico de Viseu disputou o 3º e 4º lugar com o Benfica de Castelo Branco que perdeu com o Sporting da Covilhã por 3-1. Os academistas venceram então os albicastrenses e ficaram com a terceira posição.

Árbitro: Rui Aleixo (Castelo Branco)

Ac. Viseu: José Miguel; Rogério, Nilson, Moustapha e Sérgio; Ali Hassan, Luís Vouzela, Besirovic e João Luís; Zé de Angola e Quim.

BC Branco: Goris; Pacheco, Bruno Nunes, João Armando e Miguel Vaz; Paulo Brites, Vivaldo, Quim Zé e Dito; Zujic e Luís Filipe.

Jogaram ainda: Arsénio, Chalana, Paulo Fernando, Rui Lage e Mauro (Ac. Viseu), Pedro Paulo, Marcão, Kikas, Bruno Fernandes e Dimov (BC Branco)

Golos: Mauro 51 (1-0), Moustapha 65 (2-0)

De referir que o vencedor do torneio foi o Salamanca que venceu na final o Sporting da Covilhã (2-0).

Recordar: Ac. Viseu 3-0 BC Branco

Estádio Municipal do Fontelo, 11 de Setembro de 1977
1ª Eliminatória da Taça de Portugal
Árbitro: Manuel Vage (Coimbra)

Ac. Viseu: Maia; José Manuel (Adelino), Braga, Gomes e Penteado; Pelezinho (Eduardito), Albasini e Pedro Paulo; Toyobe, Rodrigo e Basto. Treinador: José Moniz.

BC Branco: José Alberto; Vítor, Centeio, Quim e Teixeira; Duarte, Peres II (Fradique) e Baltasar (João); Cruz, Belo e Roxo.

Golos: Penteado 59 (1-0), Penteado 80 (2-0), Albasini 85 (3-0)

O primeiro jogo da época foi a contar para a Taça de Portugal com o Académico a bater o Benfica albicastrense. Curiosamente nesta mesma eliminatória o Viseu e Benfica também jogou com uma equipa de Castelo Branco (Desportivo). O jogo foi na cidade albicastrense, o SVB alinhou com Caçador; Filipe, Amaro, Lourenço e Manuel; Sousa, Ferrão (A. Carlos) e Diogo; Pais (Carvalho), Vitó e Loureiro. Perdeu 1-0.

Ac. Viseu 2-2 BC Branco

O Académico de Viseu, apresentou-se esta tarde no excelente relvado do Fontelo com a seguinte equipa: Augusto, Casal, Calico, Tiago e Jorge, Álvaro, João Paulo e Ricardo,  e na frente Marco Almeida, Baio e Bacari.
O Académico começou a partida a dominar o adversário, jogando preferencialmente pelas alas com destaque para o irrequieto Baio, e para Marco Almeida. Aos 19 minutos de jogo, Marco Almeida cruza na direita do ataque academista, e na tentativa de alivio por parte de um defesa albicastrense a bola sobra para Ricardo que num excelente remate á entrada da área faz o primeiro golo academista.
Aos 26 minutos de jogo é a vez de Bacari num lance de contra ataque, aparecer solto na área fintar o guarda redes e fazer o segundo da tarde.
Na primeira parte destaque ainda para 2 excelentes defesas de Augusto a evitar o golo da equipa de Castelo Branco.
A segunda parte começa praticamente com o golo albicastrense. Jogada de contra ataque do Benfica e Castelo Branco, Jorge consegue desarmar o adversário, atrasa para Augusto, e este no limite da área pontapeia a bola de forma deficiente para a zona intermédia do seu meio campo, onde aparece um jogador adversário que face ao adiantamento de Augusto não teve dificuldade em colocar a bola no fundo das redes academistas. A partir deste momento o Benfica de Castelo Branco, acreditou ser possível chegar pelo menos ao empate. 
O treinador academista, e uma vez que se tratava apenas de um jogo treino, começou a dar oportunidade a novos jogadores e lançou no terreno de jogo, o guarda redes Nuno, Vitinho, Mateus, Canelas, Filipe, Leo, Luisinho, e Zito.
Foi então e sem grande surpresa, que o Castelo Branco tomou conta do jogo, também em face de ter mantido praticamente a equipa inicial em campo fazendo poucas alterações ao contrário do treinador academista. Aos 82m surge o golo forasteiro. Livre do lado direito do ataque albicastrense, falha de marcação na área academista, e surge o cabeceamento para o fundo das redes adversárias.
Foi um bom jogo treino, na equipa academista, já se notam algumas rotinas que embora precisem de ser afinadas, nos dão as esperanças necessárias de um bom campeonato.
Destaque para o entendimento das duplas Jorge(excelente surpresa)/Baio e na direita Casal/M.Almeida. No meio campo já se nota bom entrosamento entre João Paulo e Ricardo, na frente gostei de ver o trabalho de Bacari. 
Gostei acima de tudo de ver as oportunidades que esta equipa tem para oferecer aos jovens que saiem da formação Academista.
Da “cantera” academista alinharam: Augusto, Nuno, Vitinho, Cabido, Calico, Tiago, Mateus, Jorge, Álvaro, Leo, Marco Almeida, e Zito.
Há duvidas que o futuro do nosso clube passa pelo apoio á formação?

Luisinho significa classe

Paulo Freitas – 2,5 – Na primeira parte teve um par de saídas em falso que só não deram golo por imperícia dos da casa. Na segunda parte as bolas, por alto, metidas para a área foram mais do que muitas, mas aí Paulo Freitas esteve impecável.

Casal – 2,5 – Cumpriu, ganhando a maioria dos duelos.

Marcelo Henrique – 2,5 – Não apoiou o extremo do seu lado, resolveu resguardar-se mais cá atrás, onde não comprometeu. Esteve duas vezes perto do golo no fim da primeira parte.

Canelas – 2,5- Seguro a defender. Com a bola nos pés e pressionado pelos adversários, poucas vezes deu a bola jogável.

Tiago Gonçalves – 3- um furo acima do seu colega de sector porque saiu várias vezes a jogar, com classe, e quase sempre deu a bola jogável.

Calico – 2,5 – Com ele em campo a defesa não teve tantos calafrios, sem ele a equipa foi mais afoita no ataque.

Luís Vouzela – 2,5 – Não foi o jogador que tem sido, mas o capitão nunca virou a cara à luta, mesmo quando junto a si estava um gigante – bem tosco por sinal – que se chamava Mauro. Eram para aí vinte centímetros e vinte quilos de diferença! Foi dele a melhor oportunidade da primera parte mas não conseguiu bater Nuno Morais.

Ricardo Ferreira – 2,5 – Joga certinho, tem bom toque de bola, mas pouco contribuiu para o jogo ofensivo da equipa. Até que Paulo Gomes o subiu para a extrema-esquerda e aí mostrou classe!

Marco Almeida – 2 – Não deu para nota positiva. Faz tudo certo mas na hora do remate, do passe final, nada lhe saiu bem.

Luisinho – 3 – para mim o melhor em campo. Na primeira parte foi ele, que pela esquerda, pôs em água a cabeça aos adversários. Quase marcava, na primeira parte, ao segundo poste não fosse o corte decisivo de Vladimir. Na segunda parte jogou na direita e surgiu novamente ao segundo poste, mas desta vez empurrou a bola rematada por Álvaro para o fundo da baliza.

Zé Bastos – 2-5 – Muito só na frente, sem oportunidade para brilhar mas mesmo assim deu duas bolas de golo. Uma a Vouzela – embora pareça que o passe tenha nascido de um remate falhado – e outra a Álvaro que deu o golo a Luisinho.

Álvaro – 2,5 – Só jogou meia hora mas o tempo necessário para ser decisivo. Com a sua entrada o Académico jogou melhor.

Pedro Costa – 0,5 – teve uma arrancada impressionante pelo lado esquerdo mas que foi travada, sem falta, à entrada da área.

Jonas – 0,5 – Entrou nos descontos para queimar tempo e para segurar o resultado.

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