A magia do artilheiro…

Zé Bastos – 4 – Melhor em campo. Depois de vários jogos sem fazer o gosto ao pé, Bastos teve um golo verdadeiramente mágico. Um golo só ao alcance de certos jogadores. Assistiu ainda Álvaro para o primeiro golo. Além disso, e tal como toda a equipa, entregou-se ao jogo duma forma exemplar.

Augusto – 3 – Tarde muito tranquila do guardião academista.

Calico – 3 – Esteve bem a defender, e a atacar. Subiu várias vezes no terreno, fruto também do volume atacante academista.

Sérgio – 4 – Impecável. Não passou uma bola pelo capitão. A equipa ganha com a sua autoridade.

Tiago – 4 – Está a crescer. Hoje esteve a par de Sérgio muito bem. Teve ainda uma ou outra iniciativa em levar a equipa para a frente. E para finalizar, ainda marcou o golo da tranquilidade.

Cabido – 3 – Estreia positiva como titular. Pequenino e aguerrido, teve um ou outro corte mais imperfeito, mas a sua entrega ao jogo agradou os presentes.

Filipe – 3 – Boa exibição. Está visto que Filipe faz as mais variadas posições. Jogador útil para qualquer plantel. Começou a trinco e acabou a defesa esquerdo. Muito bem.

Costa – 4 – Outra exibição personalizada. De uma entrega acima da média, assistiu Bastos para o golo da tarde. O Costa deste jogo, justifica um lugar no onze.

F.Ferreira – 3 – Muito sinceramente enquanto esteve em campo, foi um dos bons elementos da equipa. Assumiu o jogo por diversas vezes. E além disso, os seus pés não enganam. Tem classe. Vai ser um elemento-chave na equipa principal para o que resta do campeonato. Os adeptos contam com ele.

Álvaro – 4 – Num pico de forma bastante bom, abriu o activo no Fontelo. Teve ainda dois disparos de grande nível, no qual um deles, o guardião Tó se opôs com grande nível. A equipa ganha com a entrega deste jogador.

Éverson – 3 – Perdeu a primeira grande oportunidade do encontro, num lance que não se pode falhar. Na segunda parte soltou-se mais, fruto também da subida no terreno da equipa do Sátão.

Lage – 3 – Desta vez começou no banco, mas entrou bastante bem.

Márcio – 2 – Ainda está um pouco lento de movimentos, normal para quem esteve tanto tempo parado. Pode ser um óptimo ‘reforço’.

Lopes – 3 – Entrou e marcou. Se bem que foi um golo meio dividido com Álvaro. Teve ainda outra boa oportunidade para bisar.

Ac.Viseu 4 – 0 ADSátão

Académico de Viseu: Augusto, Calico, Sérgio, Tiago Gonçalves, Cabido (Rui Lage,60), Filipe, Álvaro, Luís Costa, Fernando Ferreira (Márcio, 64), Zé Bastos (Lopes, 83) e Éverson. Treinador: Luís Almeida

Sátão: Tó Lopes, Tó, João Faro, Chico, Valério, Pedro, Macieira (Zeferino, 70), Tozé (Nando, 61), Geyson (André Rebelo, 56), Reinaldo e José Carlos. Treinador: Carlos Marques

Cartões amarelos: Tiago Gonçalves (35); Geyson (55), José Carlos (65), Nando (79)

Golos: Álvaro 46 (1-0), Zé Bastos 68 (2-0), Tiago Gonçalves 71 (3-0), Lopes 86 (4-0)

O Académico voltou esta tarde às vitórias, mas com o ingrediente adicional, de ter feito uma boa exibição. Apesar das condições climatéricas adversas, os comandados por Luís Almeida deram uma resposta bastante positiva dentro das quatro linhas. O técnico viseense mexeu na equipa e fez alinhar o seguinte onze: Augusto; Calico, Sérgio, Tiago e Cabido(Lage); Filipe, Costa, Álvaro, F.Ferreira(Márcio); Éverson e Zé Bastos(Lopes).O jogo começou com um Académico 100% atacante, tendo ao fim dos primeiros 10min, duas ocasiões flagrantes de golo, por Éverson e Zé Bastos. Pouco depois, Álvaro do meio da rua, pôs à prova o guardião Tó (figura da 1ªparte do encontro). O Sátão raramente incomodou o guarda-redes academista, não tendo registado inclusive qualquer defesa apertada de Augusto. No entanto a primeira metade iria acabar sem golos. Para o segundo tempo, os academistas entraram com vontade de decidirem o jogo cedo, e assim foi, logo na primeira jogada. Zé Bastos vai a linha, cruza e Álvaro ‘encosta’. Estava feito o primeiro. Depois disso, a equipa do Sátão subiu mais no terreno, o que provocou muitos espaços para os atacantes academistas. O segundo golo, foi um momento mágico de Zé Bastos, cruzamento em esforço de Costa, e o artilheiro, com um golo cheio de classe, fez o 2-0 aos 69min. Antes de ser substituído, F.Ferreira ainda fez a bola embater no poste, através de um pontapé livre. Pouco depois, foi a vez de Tiago elevar a contagem, que de cabeça fez o terceiro da tarde, após canto. O último golo surgiu já perto do fim, através de Lopes, que após remate de Álvaro ainda toca de raspão no esférico.Uma vitória merecida, e que os adeptos já ansiavam algum tempo. Importante realçar a forma como os jogadores do Académico jogaram hoje, com muita garra, muita luta, não dando como perdido qualquer lance. Que mantenham esta atitude positiva.Com esta vitória, os academistas continuam no 5ºlugar, agora com 31 pontos. A liderança continua contudo a 7 pontos, uma vez que o líder Fiães voltou a vencer no terreno do Avanca (2-3).

Análise Ac.Viseu – ADSátão

Depois de mais um desaire academista, desta vez em Anadia, o Fontelo será palco dum derbie da região de Viseu. O Sátão visita o Académico local. Um jogo sempre emotivo, e que leva sempre bastantes pessoas ao estádio, esperemos que neste jogo não seja excepção. Ambas as equipas não estão num bom patamar de forma, antes pelo contrário, daí que a busca da vitória seja imperial. É uma óptima oportunidade para os academistas voltarem às boas exibições, mas acima de tudo, regressarem às vitórias. A equipa do Sátão, é uma formação que normalmente nos jogos fora de portas, tem dificuldades em pontuar, onde só tem inclusive uma vitória e três empates. Os comandados por Carlos Marques têm uma defesa razoável, sofreram 22 tentos, mas é o pior ataque da competição (18 golos marcados). Bom jogo em perspectiva. O árbitro será igualmente viseense: Luís Ramos de seu nome.

A melhor exibição da época de Tiago

Tiago é o 5. O canto que deu golo foi marcado do outro lado.
Tiago Gonçalves -4- O melhor do Académico. Explico porquê: pelo golo que marcou e que deu calma ao jogo academista, serve também como incentivo para alguém que não começou nada bem a época e porque ontem esteve simplesmente intransponível na hora de defender sem recorrer à falta. Impecável!

Augusto -3- Curiosamente, ou não, não fez uma única grande defesa durante o jogo. Limitou-se a estar atento, a recolher bolas cruzadas e fartou-se de chamar à atenção ao Jibóia. Quem é o Jibóia?

Calico -4- Os quatro da defensiva estiveram muito bem e Calico não fugiu à regra impondo-se aos atacantes locais. Na parte final da partida incorporou-se muito bem nas jogadas ofensivas criando desequilíbrios. Foi pena não o ter conseguido fazer mais vezes até porque o defesa esquerdo satense dá pelo nome de Valério.

Sérgio -4- Viu um cartão amarelo escusado logo a seguir ao golo inaugural mas nada que o fizesse tremer. Esteve seguro, autoritário e fartou-se de dar indicações aos seus colegas.

Leandro – 4- Defensivamente irrepreensível. Não conseguiu subir pelo seu flanco como por certo desejaria mas a posição que o Académico ocupa na tabela não está para grandes aventuras.

Rui Lage -3- Falhou alguns passes no início do jogo mas com o passar do tempo foi subindo de produção, bem como no terreno. Deve – tentar pelo menos – fazer“ouvidos moucos” ao que lhe dizem da bancada e centrar-se apenas no que de bom de lá ouve. O Rui sabe do que estou a falar.

Álvaro -3- Marcou o canto do qual nasceu o golo inaugural e na segunda parte quase marcava de canto directo (ver foto). Teve uma exibição ao nível do que já nos habituou.

Casal -3- É daqueles que não dá muito nas vistas mas que está sempre no local certo para apagar mais um “fogo”. Faltou-lhe libertar-se mais em termos ofensivos.

Milford -2- No meu entender foi a exibição, academista, de menor rendimento. Viu um amarelo patético: um jogador do Sátão ao cortar a bola acerta também no nigeriano que se queixa, o árbitro mostrou amarelo por simulação, não houve falta, é certo, mas também não houve simulação. A partir daí cada vez que caía os adeptos da casa pediam o segundo amarelo. Rematou quando devia passar, passou quando devia rematar. Lutou muito mas sem efeitos práticos.

Rui Santos -3- Faz cara de caso, manda vir com tudo e todos, por vezes parece que não está em campo e nem quando faz o passe para o 0-2 se vê um sorriso na sua face. No entanto, quando a bola chega aos seus pés há MAGIA no jogo academista: fez o passe “açucarado” para o 0-2 e dá de bandeja o 0-3 a Zé Bastos que falha de forma incrível. É ele o Jibóia?

Zé Bastos -3- O seu grande “pecado” foi não marcar: falhou a primeira oportunidade academista ao não conseguir empurrar a bola para a baliza e bem perto do fim falha de forma incrível o 0-3 após assistência de Rui Santos. Não houve Bastogol. Mas houve o Zé Bastos que dá tudo o que tem: foi ele que ganhou o canto do golo inaugural, na segunda parte teve uma arrancada fantástica e ofereceu o golo a Everson que desperdiçou. Saiu debaixo de aplausos, aplausos que bem mereceu.

Everson -3- Marcou o golo da tranquilidade e não conseguiu dar o melhor seguimento a excelente jogada de Zé Bastos, perdendo a hipótese do 0-3 e a hipótese de ser o melhor do Académico em campo.

Luís Costa -1- Fez um remate.

Vítor Cabido -1- Acho que nem tocou na bola, não houve tempo para isso. Nota 1 pela camisola que envergou.

Uma vitória em fotos

Canto na direita. Sérgio, Bastos, Milford e Tiago movimentam-se.

Livre lateral para o Académico. Sobem “as torres”!

Álvaro quase marca de canto directo

Calico e Bastos “agradecem” a Rui Santos o passe para o segundo golo

Everson em acção

Terminado o jogo é tempo de festejar

Garra e entrega é igual a vitória!

Aos jogadores do Académico não lhes peço uma vitória mas peço-lhes garra e entrega. Provem de uma vez por todas que merecem a nossa confiança.”

Académico: Augusto; Calico, Sérgio, Tiago Gonçalves e Leandro; Rui Lage, Álvaro (Everson 67) e Casal; Milford (Luís Costa 83), Rui Santos e Zé Bastos (Cabido 90+1). Treinador: José Miguel Borges

Sátão: Tó Lopes, Nando, Pedro (Tozé, 45), Chico, Tó, Luís Filipe, André Rebelo (Coutinho, 64), Geyson, William, Nélson e Valério. Treinador: Carlos Marques.

Cartões amarelos: Nando (80), Pedro (32), Geyson (47), William (16), Valério (38) ; Augusto (70), Leandro (90), Milford (26), Luís Costa (34)

Golos: Tiago Gonçalves 28 (0-1),Éverson 73 (0-2)

Sátão 0 Académico de Viseu 2: Nos primeiros minutos da partida o que mais se destacou no sintético do Sátão foi o apito de Nuno Ventura. Foi um verdadeiro festival de apito, apitou a tudo, as faltas e as faltinhas, se bem que os jogadores do Sátão em algumas ocasiões se tenham excedido nas entradas como que querendo pôr em sentido os academistas.Depois de muitos e variados minutos com o jogo a ser constantemente interrompido surge a primeira oportunidade academista quando após um pontapé de canto apontado por Rui Santos, Zé Bastos surge ao segundo poste e inebriado com tanto facilitismo não conseguiu dar a melhor sequência à bola. Não se jogava bem na Premoreira mas mesmo assim era o Académico a equipa mais esclarecida sobre o campo, Rui Santos com uma abertura soberba descobre Zé Bastos sobre a direita este não consegue o remate mas oferece o golo a Milford valendo o corte milagroso de um satense para canto. Na sequência do dito, Álvaro – acho mesmo que foi ele – coloca a bola na pequena área onde aparece Tiago Gonçalves a empurrar a bola, de cabeça, para o fundo da baliza. Chegava assim ao intervalo o jogo com o Académico em vantagem, pode-se dizer que o empate talvez fosse o mais justo mas o golo do Académico era um prémio para a maior clarividência academista.Na segunda parte houve mais do mesmo, muita luta, muita entrega. O Sátão tentava chegar ao empate mas o Académico povoava muito bem o seu meio campo defensivo e era a equipa que mais perigo levava á baliza contrária. Aos 51 minutos Álvaro quase marca de canto directo (ver foto). Aos 22 minutos o mesmo Álvaro saía para a entrada de Everson e o Académico marcaria pouco depois. Rui Lage abre na direita onde surge Rui Santos que cruza com os condimentos todos para Everson de cabeça bater o desamparado guarda-redes adversário. Estava feito o 0-2 e a convicção que os 3 pontos não fugiriam. Aos 77 minutos surge a única oportunidade em todo o jogo para o Sátão, no único erro defensivo que se pode apontar aos defensores academistas uma brincadeira – de mau gosto claro está – ia dando o golo satense valeu o facto de o atacante local ter a pontaria desafinada e que o seu colega ao segundo poste chegasse atrasado. Este lance valeu como um “toca a reunir” e o Académico rapidamente voltou à mó de cima. Sobre a esquerda Zé Bastos tem uma diabólica arrancada e oferece a Everson a hipótese de se tornar o homem do jogo mas este falha o remate e por consequência o 0-3. Já nos descontos é Zé Bastos a falhar o 0-3, Sérgio num pontapé longo solicita Rui Santos sobre a direita que com um magnífico trabalho coloca a bola em Zé Bastos com este a falhar incrivelmente o golo. Mas hoje não era dia de Bastogol.EM RESUMO: As palavras com que comecei este post foram ditas por mim neste blogue ontem. Não lhes pedi a vitória mas sim garra e entrega. Tive, tivemos, garra e entrega. A vitória surge como bónus e a equipa bem que a mereceu. Até ao golo inaugural o Académico pareceu-me uma equipa muito inconstante acumulando maus passes com que ainda a viver o pesadelo do passado domingo. Com o golo acalmou. Esteve sempre mais perto do 0-2 do que o Sátão do empate e quando o segundo golo surgiu respirou de alívio e ainda foi a tempo de maravilhar os adeptos com bom futebol. Uma palavra também para os adeptos, que eram muitos na Premoreira, aos quais nem uma derrota tão pesada como da semana passada os afastou da equipa. Das bancadas vieram muitos incentivos e a vitória também é nossa dos que lá estiveram. Agora o Académico tem 15 dias para nos dizer qual a equipa que vamos ter daqui para a frente, a de domingo passado ou a deste?
Melhor academista em campo: Tiago Gonçalves (não perca amanhã a análise individual).

A.D.Sátão – Ac.Viseu

Ora aí está o primeiro derby distrital para o nosso Académico. Uma deslocação até a vila de Sátão, para defrontar o desportivo local. Um jogo com um grau de dificuldade elevado para os comandados por Prof. Borges. É importante corrigir já neste jogo os erros do passado fim-de-semana, e estou convicto, que a equipa irá dar uma resposta positiva. Repito, mais uma vez, vamos todos apoiar este Académico, não vamos entrar já num descontrolo emocional tão grande, como tenho visto por aí. A equipa precisa de todos nós, da nossa confiança, para ela mesmo se ‘encontrar’ e se afirmar convictamente neste campeonato. O jogo será dirigido, curiosamente, por um árbitro da A.F.Viseu – Nuno Ventura.

Apresentação dos adversários: Sátão

Nome: Associação Desportiva de Sátão
Associação: Viseu
Fundação: 1969
Estádio: Municipal da Premoreira, 3000 lugares
Localidade: Sátão
Época: 2007/2008: 13º lugar na 1ª fase da II Divisão Série C / 4º Lugar na Série C1 (desceu de divisão)
Treinador: Carlos Marques

“Passado em comum”: Alguém se recorda de um confronto entre Sátão e Académico de Viseu? No banco da equipa satense estará Carlos Marques que era treinador do Mangualde quando na época 2006/2007 o Académico venceu naquela cidade e assumiu a liderança do campeonato distrital. Está marcado para 12 de Outubro no Sátão o primeiro dos seis dérbis distritais

Plantel: veja-o aqui.

Pré época: Sátão 1 Mãe D´Água 1 ; Sátão 1 Penalva do Castelo 0 ; Fornos 0 Sátão 2 ; Penalva do Castelo 0 Sátão 0.

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