Ibraima – um 6 de Topo

Ibraima – 3,5 – Jogador de Topo, tenho dito. Sabe o que fazer a bola, mesmo sob pressão. Sai a jogar com muita classe. Um 6 de grande nível, e ontem, mais uma vez, evidenciou todas as suas características. Excelente no desarme, superior a sair a jogar.

Nuno Ricardo – 2,5 – Numa tarde sem grande trabalho, pareceu-nos que mostrou alguma intranquilidade na parte final da partida, que se vislumbrou num ou noutro pormenor.

M.Almeida – 3 – Estava a realizar uma otima exibição até à sua lesão. Que não seja grave, é o que esperamos!

Calico – 3,5 – O atacante Ricardo Barros não deixou a defesa academista distrair-se por um segundo. O capitão rubricou uma exibição ao nível que já nos habituou. Esteve perto do golo por duas vezes. Fez a posição de lateral direito depois do golo do SJVer.

Campinho – 2,5 – Por vezes dá a sensação de ser um jogador de extremos. Tanto faz cortes magníficos e sai a jogar com confiança, como por vezes parece desconcentrado, errando um ou outro passe em zona perigosa, como se verificou ontem.

Rodolfo Simões – 3,5 – Como já referimos em jogos anteriores, o lateral esquerdo academista está em subida de rendimento, e de confiança. Conquistou os adeptos, e parece-nos uma aposta ganha de quem lhe deu a oportunidade. Mais um jogo bastante certeiro.

Bruno Loureiro – 2,5 – No jogo de ontem não foi o jogador influente que já nos habituou. Mesmo assim, e não sabendo jogar mal, o maestro academista esteve a um nível regular. Não percebemos muito bem, aquando da sua vinda para a lateral direita, durante alguns minutos, onde claramente não era a sua praia. Subiu de produção nos últimos minutos da partida.

Johnny – 2,5 – Estreia a titular do craque em que os adeptos academistas depositam muitas esperanças. Dois ou três pormenores de bom nível e pouco mais. Estará melhor certamente à medida que se for integrando na equipa.

José Rui – 2,5 – Não esteve inspirado no desafio de ontem. Tentou fazer uma ou outra incursão pelo lado esquerdo, mas faltava a referência na área para dar continuidade aos seus excelentes cruzamentos. Saiu para o lugar de Mauro.

Luisinho – 3 – O regresso do pequeno mágico ao onze. Não tendo um jogo excecional, lá foi metendo a cabeça em água do lateral esquerdo, nomeadamente na 2 parte.

Hélder Rodrigues – 3 – Marcou o golo academista. Apesar de esforçado, o lugar mais ofensivo da equipa não é de todo o lugar preferido do nosso Hélder. Teve um falhanço incrível na 1ªparte que merecia golo, pelo seu empenho na jogada.

Tiago Gonçalves – 2,5 – Entrou para o lugar do lesionado M.Almeida, e esteve a bom nível, como é habitual, no centro da defesa academista.

Kifuta – 1,5 – É um jogador esforçado, é indiscutível, e nota-se que é um jogador com faro de golo, sabe onde deve estar para faturar, contudo pecou na finalização. Teve dois falhanços à boca da baliza, que um matador não pode desperdiçar.

Mauro Antunes – 1 – Pouco mais de 10min. em campo.

Ac. Viseu FC 1 – 1 SC S. João Ver

As malditas das bolas paradas…


Estádio do Fontelo, 6 de Janeiro de 2013
14ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Carlos Dias (Porto)
Ac. Viseu: Nuno Ricardo; Marco Almeida (Tiago Gonçalves, 65), Calico, Campinho e Rodolfo Simões; Ibraima, Bruno Loureiro e Johnny (Kifuta, 66); Luisinho, Zé Rui (Mauro Antunes, 81) e Hélder Rodrigues. Treinador: Joaquim Rodrigues
SJ Ver: Nuno Oliveira; Márcio, Xavier, João Pedro (Quim Zé, 82) e Vítor Hugo; Rui Silva, Cancela e Rui Lopes; Rúben Gomes (Maia, 75), Machadinho (Amílcar, 15) e Ricardo Barros. Treinador: Jorge Lima.
Golo: Hélder Rodrigues 48 (1-0), Vítor Hugo 68 (1-1)


A equipa viseense entrou em campo de forma autoritária e dominante, mas com alguns elementos da equipa algo desconcentrados, que trouxe como consequência alguns passes mal executados. Com o decorrer do tempo os passes melhoraram e a qualidade de jogo academista acabou por colocar a defesa contrária em sentido, sem contudo criar grandes situações de golo.

A equipa de S. João de Ver, demonstrou ter a lição muito bem estudada, e só os mais desatentos terão ficado impressionados com a sua forma de jogar. Recordamos que a equipa de S.J.Ver tinha apenas menos 1 ponto que a equipa academista, e curiosamente tem mais pontos realizados fora do que em casa.

O académico a meio da primeira parte consegue finalmente assentar o seu jogo, ganha a batalha a meio campo, e começa a construir algumas jogadas de perigo, estando nesta altura em evidencia, Ibraima e Johny, contudo o ultimo passe, ou o cruzamento saiam sempre mal. Nesta altura faltava a magia de Helder, Luisinho e Zé Rui.

Curiosamente é por intermédio de Hélder Rodrigues, que numa das raras vezes que consegue deixar os seus adversários para trás, entra na área na zona frontal, e quando só tinha o guarda redes adversário pela frente remata ao lado, perdendo a melhor oportunidade da primeira parte do desafio.

Chegava o intervalo com o nulo no resultado a castigar a ineficácia dos homens mais adiantados do académico.

Na segunda parte, finalmente o académico vem decidido a pegar no jogo, e com os homens mais adiantados mais acertivos.
Foi sem grande surpresa que o académico se adiantou no marcador, cruzamento da esquerda do ataque, a bola sobra para Hélder, que na linha de grande área, chuta com a bola a bater num defesa contrário e a entrar na baliza adversária. Finalmente respirava-se de alivio no Fontelo.

O académico fazia por merecer a vantagem, e a equipa de S. J. de Ver nesta altura não criava qualquer jogada de perigo, espreitando sempre que podia um tímido contra ataque.

Foi nesta altura que se temeu o pior… a equipa adversária conquista alguns pontapés de canto, e pairava no Fontelo o receio causado por uma das grandes lacunas desta equipa… as bolas paradas.

Num desses pontapés de canto, a bola cai enrolada no centro da grande área, um molhe de jogadores sobre a bola, o árbitro apita, temeu-se o pior naqueles 2 segundos, mas afinal o árbitro apitava falta atacante.

Poucos minutos depois novo pontapé de canto, a bola é desviada no centro da área academista para o segundo poste onde aparece um adversário a empurrar a bola para as redes academistas.

Um filme já visto tantas vezes esta época.. e o Fontelo gelou e ficou incrédulo. O S. J. de Ver não tinha criado uma única oportunidade de golo, e tinha acabado de empatar o jogo.  

Como um mal ás vezes não vem só, poucos minutos depois do golo forasteiro, acontece a lesão de Marco Almeida, que até estava a ajudar a empurrar o adversário para trás com as suas idas á linha e excelentes cruzamentos para a área.

Filipe Moreira, que percorreu as bancadas do Fontelo á procura da melhor forma de comunicar com os jogadores, decide nesta altura tirar Marco e Johny, e lança em campo Kifuta e Tiago.

Começa nesta altura o duelo da tarde entre Kifuta e o guarda redes adversário. Foram mais de uma mão cheia de grandes defesas a tirar o golo da cabeça, ou dos pés de Kifuta, alguma delas mesmo em cima da linha de golo.

A história da segunda parte resume-se a um jogo de sentido unico, 4 ou 5 oportunidades flagrantes de golo para o académico, o anti-jogo natural da equipa adversária a seguir ao golo do empate, e mais uma vez a ineficácia da defensiva academista a afastar as bolas da sua área.

Foram nitidamente dois pontos perdidos pela única equipa que fez por ganhar o jogo, e fica mais uma vez bem identificado os grandes problemas da equipa academista, a falta de um finalizador nato, e a necessidade de acabar com as “tremideiras” no setor defensivo academista.

Força Académico, nós acreditamos!

A Magia do Futebol, não pode deixar de desejar as melhoras ao jogador do S. João de Ver que hoje saiu das 4 linhas lesionado e teve inclusivamente de ser assistido em pleno estádio por uma equipa do INEM.

Apresentação dos adversários: SC São João de Ver

Nome: Sporting Clube de São João de Ver
Ano de fundação: 1929
Localidade: São João de Ver – Santa Maria da Feira
Associação: Aveiro
Equipamento:camisola vermelha e branca listada horizontalmente, calções e meias vermelhas
Resumo histórico:
Foi na época de 94/95 que o São João de Ver se estreou nos nacionais, ou seja na III Divisão, e nunca mais voltou aos distritais. Esta é a segunda época consecutiva na II Divisão, a sexta no total.
Passado em comum:
94/95 (Taça de Portugal): São João de Ver 0-1 Ac. Viseu
99/00 (Taça de Portugal): Ac. Viseu 2-0 São João de Ver (Paulo César e Chalana)
01/02 (II): São João de Ver 2-1 Ac. Viseu (Febras), Ac. Viseu 2-0 São João de Ver (Febras e Rui Lage).
02/03 (II): Ac. Viseu 0-0 São João de Ver, São João de Ver 1-3 Ac. Viseu (Rui Miguel 2 e Fábio).
07/08 (III): Ac. Viseu 3-0 São João de Ver (Zé Bastos 2 e Lopes), São João de Ver 2-0 Ac. Viseu
08/09 (III): Ac. Viseu 3-0 São João de Ver (Zé Bastos 2 e Fernando Ferreira), São João de Ver 0-0 Ac. Viseu
Jogo histórico:
Não há nenhum jogo que sobressaia em relação aos outros. Mesmo assim salta à vista o facto de o Académico nunca ter sofrido nenhum golo em casa com o São João de Ver. Assim recordamos o primeiro jogo entre Académico e São João de Ver no Fontelo:
Estádio do Fontelo, 17 de Fevereiro de 2002
22ª Jornada da II Divisão B, Zona Centro
Árbitro: Luciano Silva
Ac. Viseu: Augusto; Sérgio, Rui Carlos, Zé Duarte e Bruno Almeida; Fernando, Rui Lage e Adilson (Pedro Fonseca, 56); Sebastien (Amorim, 56), Febras (Mauro Almeida, 63) e Paulo Listra. Treinador: Luís Almeida.
São João de Ver: Petiz, Rúben Avelar, Pedro Pais, Marco Aurélio, Miguel, Nogueira, Hélder (Filipe Bento, 66), Daniel (Augusto, 66), Valter, Celestino e André (Sanussi, int). Treinador: Ezequiel Bastos.
Expulsão: Bruno Almeida 58
Golos: Febras 25 (1-0), Rui Lage 87 (2-0)
Plantel:
Guarda-redes: Nuno Oliveira, Saúl
Defesas: Márcio, Cancela, Xavier, Cardoso, Rui Silva, Paulo Pinto (Fiães)
Médios: Ministro, Américo, Fredy, João Pedro
Avançados: Rúben Gomes, Machadinho, Amílcar, Ricardo Barros (Marítimo B)
Análise ao plantel:
Na época passada o São João de Ver foi sexto classificado uma das melhores classificações de sempre da equipa. Que jogadores perdeu da equipa principal? Bino e Baptista para o Lourosa, só. Assim sendo é de esperar uma boa época da equipa do concelho de Santa Maria da Feira.
Márcio, defesa direito, fez várias épocas na Honra ao serviço do Feirense. Amílcar – o melhor marcador na época passada é um ponta de lança formado no FC Porto. Américo – médio ofensivo – fez 16 golos em 10/11. Ao Marítimo B foram resgatar o jovem ponta de lança Ricardo Barros quem em 2010/2011 fez 13 golos pelo São João de Ver.
Boa equipa.

Tiago foi o melhor em São João de Ver

Augusto (3) – Jogo fácil, só com 2 ou 3 cruzamentos para estar atento. Esteve bem, nao comprometeu. E tentou lançar várias vezes o ataque, além de incentivar e organizar a equipa com indicações.

Alexandre (3) – Fica a sensação que podia fazer melhor, face à experiência que tem. Mas a produção é positiva, com bastantes centros do lado direito, não aproveitados. A defender não é muito agressivo mas tem um bom sentido de posição.

Sérgio (4) – Excelente forma física, voz de comando, limpou sempre os lances e tentou ainda marcar , com um remate à barra.

Tiago (4) – Excelente sentido posicional, antecipação e cortes providenciais. E depois sabe jogar, o que nem todos os centrais conseguem. Com a dupla actual nao me parece que haja problemas no centro da defesa.

Leandro (3) – 1ª parte muito boa, pressionante, com investidas no ataque e passes a desmarcar. Na 2ª parte caiu um pouco. A profundidade nas ala esquerda nos segundos 45 minutos não foi a melhor. Tem ainda boa técnica.

Costa (2) – Amarelo muito cedo , penso que condicionou a exibição. E depois em termos físicos, notou-se que começou com problemas cedo na 2ª parte, acabando até por ser substituído.

Álvaro (2) – Não é que tenha estado mal, mas não criou grandes desequilíbrios no meio campo, e apenas cumpriu. Penso que consegue bem melhor. De qualquer forma, o meio campo terá sido o problema e foi também “apanhado”.

Fernando Ferreira (2) – Começou bem, rápido e incisivo. Nota-se que de facto é um jogador com muito boa técnica e controlo da bola. Em termos físicos teve problemas e teve mesmo que sair com caimbras.. Em termos de construção, não foi regular e perdeu-se também no meio campo.

Everson (3) – Diria que é um 2,5, mas arredonda para 3. Muito boa técnica, 2 bons pés, boa finta e ainda roubou algumas bolas. No final do jogo fez um jogada em que passou por 3 mas rematou ao lado.. Em termos de finalização praticamente nao se viu, talvez porque teve que vir buscar jogo muitas vezes.

Zé Bastos (3) – Dou 3 porque foi lutador, ganhou várias vezes a posição em relação aos defesas e foi dos que mais empurrou a equipa. Não perde uma oportunidade para disputar a bola como se fosse a última. Em termos de finalização é que pecou por perder 3 golos em cima do GRedes. Nas 2 vezes em que se isolou do flanco para o meio. demorou muito a decidir rematar..

Rui Santos (2) – Quando teve a bola , esteve bem, ganhou bastantes cantos. Mas passou um bocado ao lado da bola, principalmente na 2ª parte. E parecia estar a jogar sem alegria, sem “fogo”. O remate no 1º minuto de jogo foi muito alto, nem parecia o Rui. Foi substituído perto do fim.

Suplentes utilizados:

Lopes (1) – Entrou rápido na esquerda , para tentar apoiar leandro e dar profundidade. Ganhou uma expulsão ao defesa central adversário, mas andou longe da área.

Filipe Figueiredo (1) – Nao teve tempo para nada.

Valdo (1) – possante é sem dúvida, mas tocou apenas 2 ou 3 vezes na bola. Acho que mais valia nao ter havido estas duas substituições, porque nao acrescentaram nada.. Mas também em 4 ou 5 minutos pouco podiam fazer.

S. J. Ver 0 – 0 Ac. Viseu

São João de Ver: David, Amerquinho, Xavier, Paquete, Manu, Hugo, Bino (Daniel, 85), Américo, Zé Tó, Tchocomar (Vitinha, 89) e Gil. Treinador: Francisco Batista

Académico de Viseu: Augusto, Alexandre, Leandro, Tiago Gonçalves (Filipe, 83), Sérgio, Álvaro, Fernando Ferreira (Lopes, 75), Luís Costa (Valdo, 80), Éverson, Rui Santos e Zé Bastos. Treinador: Luís Almeida

Cartões amarelos: Bino 36, Zé Tó 5, Tchocomar 52

Cartões vermelhos: Paquete 79

Caros mágicos,

Escrevo esta breve crónica com alguma decepção. Mas continuamos na luta! Essa é a principal mensagem! Diria que por incrível que pareça o jogo “morreu” aos 75 minutos. Até lá, dominámos e criámos várias ocasiões de golo que não se podem falhar.

Augusto
Alexandre
Sérgio
Tiago
Leandro
Costa
Álvaro
Fernando F.
Everson
Zé Bastos
Rui Santos

Os onze jogadores são sem dúvida melhores que os 11 de SJ Ver. Penso que só o GR deles está ao nível de um Académico.
A equipa é que já não conseguiu ser assim tanto. Ou pelo menos, não conseguiu matar o jogo, mesmo com mais um jogador em campo. E nos últimos minutos estavam a jogar perfeitamente com o coração e sem organização.
Começou bem, com um contra ataque de 3 contra 1, em que Fernando não conseguiu dar o melhor seguimento, para desespero de Zé Bastos.
Mais tarde, o próprio Zé Bastos cabeceou bem, mas o GR defendeu para fora. Um canto mais… aliás, de dizer que o Académico teve muitos cantos e quase sempre bem marcados. Nota-se que nesse aspecto há algum trabalho, só falta finalizar. Embora sejamos o melhor ataque (agora o 2º melhor) da Série.
Fernando na primeira parte rematou 2 vezes, sempre para defesas do GR. O golo parecia estar aí … quase, quase… mas nada. Cerca dos 30 minutos, Zé Bastos foge pela esquerda e praticamente em cima da pequena área, remata para defesa do Redes. Já antes, 2 amarelos terão condicionado um pouco o meio campo, já que cedo Álvaro e Costa foram admoestados. Dois pilares importantes a destruir e a distribuir jogo que a partir desse momento parece que recearam ser expulsos. Nesse aspecto, o árbitro terá sido demasiado rigoroso. Após mais um canto, há um centro de Sérgio (excelente exibição e comando da equipa) Everson teve o golo na cabeça, mas o remate saiu para as mãos do GR.

Crónica de Pedro Simões

Antevisão: São João de Ver – Ac.Viseu

Depois de uma derrota que não estava nas contas de qualquer academista, os viseenses deslocam-se a São João de Ver para defrontar o lanterna vermelha do campeonato. Esta formação de Santa Maria da Feira, é mesmo o pior grupo da prova, no que toca a estatísticas. É a equipa com menos vitórias no campeonato, apenas 4, e com mais derrotas, 12. Em 21 jogos, esta equipa da A.F.Aveiro sofreu 40 golos, o que significa que, dá uma média de 2 golos sofridos por jogo. Um factor aproveitar pelo ataque do Ac.Viseu. Apesar destes dados, meramente estatísticos, os comandados por Luís Almeida, terão de dar tudo em campo, pois, está mais que provado que, nesta série C, não existe nenhum vencedor antecipado. Numa fase do campeonato extremamente importante, estes três pontos serão, obviamente, fundamentais, rumo ao objectivo a que os viseenses se propuseram.

Árbitro do jogo: Pedro Vilaça, A.F.Porto.

É o nosso matador…Bastogol…

Zé Bastos – 4 – Foi o regresso aos golos do nosso artilheiro. Em semana de aniversário, foi uma prenda bonita. Dois golos bem ao seu estilo, com destaque para o 2º, onde colocou em prática toda a sua inteligência. Está no topo dos goleadores da 3ªdivisão.

Augusto – 3 – Tarde muito tranquila, penso que não teve mesmo nenhuma defesa apertada.

Calico – 3 – Certo a defender, teve um jogo calmo, também sem grande oposição.

Tiago – 3 – Esteve muito bem, como tem estado. Grande dupla com o veterano Sérgio. Só teve um senão, o amarelo sofrido mesmo em cima do final do jogo, em virtude duma entrada mais dura e evitável.

Sérgio(c) – 4 – Que grande exibição. Não descortinei que nenhum adversário tenha passado pelo capitão. Impecável. Esta consolidação da equipa deve-se também a este patrão.

Leandro – 3 – As palavras usadas para o Calico, serve para este lateral esquerdo. Teve pouco trabalho.

Lage – 3 – Esteve bem na sua posição, recuperou inúmeras bolas, peca apenas em alguma lentidão na execução dos passes.

Casal – 4 – Um dos melhores. Não se apercebe muito deste jogador dentro do campo, mas quem estiver realmente atento, verifica que recupera muitas bolas, e não dá uma como perdida. Hoje esteve imperial neste capítulo.

Everson – 3 – Embora muitos critiquem a sua lentidão, e que se pega muito à bola, a verdade é que este jogador tem tido um papel importante nesta formação academista. Teve perto de fazer o gosto ao pé, ficou mesmo a dúvida se a bola entrou, e isolou Zé Bastos no 2ºgolo, com um toque subtil de cabeça.

Rui Santos – 3 – O nosso mágico hoje não fez o gosto ao pé, mas não foi por falta de tentativas, contudo a bola teimava em sair por cima do travessão.

Milford – 2 – O azarado da tarde. Saiu lesionado. Esperemos que não seja grave, pareceu-me que foi uma lesão no ombro. Precisamos dele.

F.Figueiredo – 3 – Substituiu Milford ainda na 1ªparte. Entrou bem a meu ver, não é que tenha feito um jogo de encher o olho, mas deu que fazer aos defesas contrários, principalmente na 2ªparte, onde jogou mais solto.

Álvaro – 2 – Entrou para o lugar de Everson, posicionando-se um pouco mais recuado que este. Batalhou como é habitual.

F.Ferreira – 3 – Poucos minutos em campo, mas suficientes para marcar um bonito golo, cheio de classe e oportunidade.

Ac. Viseu 3 – 0 São João de Ver

Académico de Viseu: Augusto, Calico, Sérgio, Tiago Gonçalves, Leandro, Rui Lage, Casal, Rui Santos, Éverson (Álvaro, 62), Milford (Filipe Figueiredo, 28) e Zé Bastos. Treinador: José Miguel Borges.

São João de Ver: David, Amerquinho, Xavier, Zé Tó, Daniel (Cancela, 42), Gil (Tchocomar, 42), Hugo, Zé Luís, Diogo, Amércio (Armando, 64) e Bino. Treinador: Malhado.

Cartões amarelos: Tiago Gonçalves (90); Xavier (84)

Golos: Zé Bastos 18 (1-0), Zé Bastos 44 (2-0), Fernando Ferreira 84 (3-0)

Foto: Diário de Viseu
O Académico de Viseu venceu esta tarde, confortavelmente, o lanterna vermelha do campeonato por 3-0. O Prof. Borges fez alinhar a formação usada nas últimas jornadas: Augusto, Calico, Tiago, Sérgio(c) e Leandro; Lage, Casal, Everson (Álvaro); Rui Santos, Milford (F.Figueiredo) e Zé Bastos (F.Ferreira).

Desde cedo se percebeu que o Académico queria ganhar o jogo a todo custo. E depois de várias ocasiões criadas logo no inicio do encontro, lá veio o golo aos 19min, Zé Bastos num remate com alguma sorte à mistura, inaugurou o marcador. Depois assistiu-se à natural (tímida) reacção dos visitantes, mas sempre sem perigo para a baliza de Augusto. O Académico respondia sempre com rápidos ataques, e continuava com diversas oportunidades de golo, sendo que numa delas, terá ficado a dúvida se a bola teria entrado, através de um remate forte e colocado de Everson. Não entrou esta, mas entrou, já em cima do intervalo, Everson ganha uma bola de cabeça, que isola Zé Bastos que à saída do guarda-redes, fez, com classe, o 2-0. Resultado que se registava ao intervalo. Justíssimo diga-se.
A 2ªparte, foi mais calma, o Académico limitava-se a controlar o jogo, deixando o São João de Ver fazer algumas jogadas, sempre ‘vigiadas’ pelos academistas. E foi já com Fernando Ferreira em campo, que o Ac. Viseu chegou ao resultado final. Aos 85min, mais um golo cheio de classe deste jovem jogador, um remate cheio de intenção sem hipóteses para o guardião contrário.

Foi mais uma vitória importante para este plantel, que sem dúvida merece, e que permite chegar ao 2ºlugar, a par do Anadia, com 18 pontos. Somente a 3 pontos se encontra agora o líder, Fiães. Quanto aos visitantes, mostraram o porquê da posição que ocupam na tabela, não mostraram quaisquer argumentos para contrariar esta sólida equipa academista.

Antevisão do Ac.Viseu – São João de Ver

Depois de mais uma paragem no nacional da 3ªdivisão, em virtude de mais um sucesso do Cinfães na Taça de Portugal (o sorteio dos oitavos-de-final ditou a vinda do F.C.Porto ao distrito de Viseu), o nosso Académico joga no Fontelo frente ao actual lanterna vermelha, o São João de Ver. A verdade é que esta formação da A.F. Aveiro, é um dos piores ataques da prova (7 golos), e a par do Águeda, a pior defesa do campeonato (17 golos). Nos 8 jogos realizados, teve 6 derrotas nas primeiras 6 jornadas, sendo que nas duas últimas, obteve uma vitória na condição de visitante, no terreno do Avanca (2-3), e um empate no seu estádio, a um golo, com o Tondela. Os academistas devem, portanto, ter algum cuidado com este aparente momento mais positivo da equipa que vem de Santa Maria da Feira. Tendo em conta que, nesta jornada, os ‘lideres’ jogam entre si, os comandados por o Prof. José Miguel Borges têm uma óptima oportunidade de se colarem ao topo da classificação. Esperemos que a equipa dê continuidade ao bom momento que consolidou nos últimos jogos. O árbitro deste jogo será o Sr. Bruno Nave da A.F. Castelo Branco.

De distinguir, a ‘Campanha de Angariação de Donativos’ por parte do nosso clube, vamos comparecer no Fontelo, identificarmo-nos com o espírito desta marcante iniciativa, levando um ‘presente’ para as crianças mais desfavorecidas, que será, posteriormente entregue, pelo plantel do Académico de Viseu.

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