Riachense 2-2 Ac. Viseu

Campo Coronel Mário Cunha, 15 de Maio de 2011

8ª Jornada da Fase de Subida, Série D

Árbitro: Hugo Pires (Leiria)

Riachense: Rui Galrinho, Gonçalo Fernandes, Nuno Paulo (Paulito, 65), Saul, Murcela, Bruno (Rafa, 72), Pedro Galrinho, Moita (Miguel Luís, int), Carioca, Emerson e Santana. Treinador: Fernando Costa.

Ac. Viseu: Paulo Freitas, Casal, Tiago Jonas, Tiago Gonçalves, Marcelo Henrique, Luís Vouzela, Álvaro, Ricardo, Éverson (Calico 90+1), Luisinho (Rui Santos, 83) e Zé Bastos (Pedro Costa, 66). Treinador: Manuel Matias.

Expulsões: Saul 85 (Riachense)

Golos: Luisinho 10 (0-1), Saul 52 (1-1), Éverson 56 gp (1-2), Rafa 90+3 (2-2)


O Académico de Viseu empatou esta tarde em Riachos, com a equipa local, e manteve a segunda posição na tabela, com os mesmos pontos que o Oliveira do Bairro e a apenas 3 pontos do comandante, Monsanto, que visita o Fontelo na próxima jornada.

Antes do quarto de hora, na primeira jogada de verdadeiro perigo, o Académico inaugurou o marcador através de Luisinho. Se era expectável que o Riachense reagisse, foi o Académico que continuou na mó de cima e sempre a desperdiçar oportunidades atrás de oportunidades: Éverson, bola na barra (Luisinho?), Ricardo, enfim, um fartote de ocasiões. Mas o resultado ao intervalo era o magro um a zero para o Académico de Viseu.

Quem não marca sofre. E o Académico sofreu o empate na segunda parte, num lance que, ao que tudo indica, ficou um fora de jogo por marcar. Mas o Académico esteve pouco tempo na situação de desvantagem, já que pouco depois Éverson, na transformação de uma grande penalidade, colocou de novo o Académico em vantagem. E o desperdício continuou. Isso e alguma falta de sorte, tal como uma bola no poste e na barra na sequência de um livre a favor dos academistas. Foi já com o Académico em vantagem numérica, nos descontos, e após uma substituição de “marcha atrás” (Éverson por Calico) que o Riachense empatou a partida.

Um balde de água muito gelada!


Notas:


4 – Éverson, Luisinho

3 – Zé Bastos

2,5 – Paulo Freitas, Casal, Tiago Jonas, Tiago Gonçalves, Marcelo Henrique, Luís Vouzela, Álvaro, Ricardo

1 – Rui Santos, Pedro Costa

0,5 – Calico

Éverson nos 3 golos

Augusto -3- Tarde muita tranquila. Limitou-se a transmitir segurança.

Casal -3,5 – Excelente a defender e muito bem a subir pelo seu flanco. Talvez a exibição mais conseguida que fez ao serviço do Académico de Viseu!

Tiago Jonas -3,5 – Foi dele o golo inaugural. Irrepreensível o modo como defendeu.

Tiago Gonçalves – 3 – Uma outra entrada à queima colocando em sobressalto a defensiva. Melhorou na segunda parte mas longe do fulgor do seu companheiro de lado.

Marcelo Henrique – 2,5 – vinte minutos de jogo, 4 faltas e um cartão amarelo. Subiu de rendimento com o passar do tempo.

Vouzela – 3- Sempre incansável e lutador. Cansa só de o ver jogar.

Álvaro – 3 – Nas bancadas eram muitos os que diziam que Manuel Matias recuperou Álvaro. Muito bem na pressão que o Académico efectuou. Em crescendo.

Ricardo Ferreira – 3 – Pé esquerdo fantástico, joga e faz jogar, mas fico sempre com a impressão que pode fazer mais. Já sei que o seu “defensor” me vai atacar, mas é esta a minha opinião.

Éverson – 4 – Está nos 3 golos do Académico. Fez o passe para o primeiro, desviou ao primeiro poste para o golo de Luís Miguel – a bola entrava – e marcou o terceiro golo, num daqueles momentos que levantam qualquer estádio. De longe, a melhor exibição da época. O melhor em campo!

Luisinho -2,5 – Caiu no goto dos academistas e mesmo quando faz coisas menos boas tem direito a aplausos. Não esteve com o mesmo fulgor mas a equipa reagiu bem!

Zé Bastos – 2 – A exibição menos no jogo de ontem. Esforçado mas nota-se que não está bem.

Luís Miguel – 2,5 – Entrou bem no jogo. O golo ajudou-o e Luís Miguel foi sempre perigoso. Mais umas exibições deste nível e talvez já não nem nos lembremos do “easy money in my pocket”.

Pedro Costa – 1 – Precisa de um jogo em que as coisas lhe saiam bem. Nota-se que existe qualidade.

Cabido – 0,5 – Entrou nos descontos, rematou muito ao lado da baliza e recebeu aplausos da bancada. Quando o Académico ganha, nem bocas há!

Ac. Viseu FC 3-0 Riachense

Estádio Municipal do Fontelo, 10 de Abril de 2011 3ª Jornada da Fase de Subida Árbitro: Sandro Soares (Leiria) Ac. Viseu: Augusto; Casal, Jonas, Tiago Gonçalves e Marcelo Henrique; Vouzela, Álvaro, Ricardo e Éverson (Cabido, 90+2); Luisinho (Pedro Costa, 79) e Zé Bastos (Luís Miguel, 61). Treinador: Manuel Matias. Riachense: Rui Galrinho, Gonçalo Fernandes, Luís Carlos (Pedro Galrinho, 25), Saúl, Bruno Lemos, Carioca, Miguel Luz (Murcela, 69), Paulito, Emerson, Santana e Moita (Rafa, 71). Treinador: Fernando Costa. Golos: Jonas 18 (1-0), Luís Miguel 66 (2-0), Éverson 73 (3-0)

O Académico de Viseu venceu estar tarde o Riachense por claros, e inequívocos, 3-0 e subiu para a segunda posição da tabela, uma das duas que dão acesso à subida à II Divisão Nacional. Entrou bem o Académico a pressionar bem alto, a jogar rápido e a acercar-se com muito perigo da baliza da turma do concelho de Torres Novas. Antes do golo inaugural, autoria de Tiago Jonas, já o árbitro havia anulado um golo por fora de jogo – bem anulado diga-se – e já Tiago Gonçalves havia acertado no poste da baliza forasteira. O golo de Jonas, um pouco antes da vintena de minutos, era o corolário lógico do que se estava a passar no bem tratado relvado do Estádio do Fontelo.

A turma de Riachos com o passar do tempo reagiu, ameaçou a baliza academista, mas quase sempre fruto de algumas infantilidades defensivas – que irritaram sobremaneira Manuel Matias -, brincadeiras que podiam ter saído caro. O momento alto do Riachense esteve nos pés de Santana que, com a baliza escancarada, acertou no poste quando toda a gente no Estádio esperava o golo do empate. Foi também aí o “canto do cisne” da turma forasteira que não mais esteve tão perto do golo. Ao intervalo o 1-0 espelhava com clareza o que se passava em Viseu.

Se, me parece ser verdadeira a afirmação que o Académico de Viseu não teve uma entrada na segunda parte tão forte como na primeira, foram sempre os comandados por Manuel Matias que estiveram por cima na partida. Num contra ataque academista, conduzido por Casal, Luisinho esteve perto do golo depois de uma grande defesa do “redes” de Riachos a remate de Ricardo, com a bola a sobrar para Luisinho e quando todos nós pensávamos que a bola ia acabar no fundo das redes, para 2-0, a bola saiu ao lado. Lance em que ficou bem patente a falta de inspiração do 10 academista na tarde de hoje.

Se houve falta de inspiração de Luisinho essa, a inspiração, não faltou a Éverson. Já com Luís Miguel em campo e numa fase de grande ascendente academista, após canto de Ricardo, Éverson desviou ao primeiro poste, a bola, aparentemente, dirigia-se já para as redes adversárias mas Luís Miguel, claramente em jogo, desviou de cabeça. Era o 2-0 de autoria de um proscrito e a certeza, quase absoluta, de que a vitória academista já não fugiria. De quase certeza, a absoluta certeza, veio o terceiro golo academista. Éverson – autor dos passes para os dois primeiros golos – do meio da rua arrancou um pontapé magnífico levando a bola a bater na trave e a descer para lá da linha de golo. Um golo que valeu o valor do bilhete!

Vitória clara da melhor equipa em campo! Melhor em campo: Éverson

José Carlos Ferreira, sócio 525 do AVFC

Riachense 2-1 Ac. Viseu

Campo de Jogos Coronel Cunha, 27 de Fevereiro de 2011

22ª Jornada da III Divisão, Série D

Árbitro: Ricardo Baixinho (Lisboa)

Riachense: Rui Galrinho, Saul, Gonçalo, Dário, Bruno Lemos, Emerson, Nuno Paulo, Moita, Murcela, Santana (Bruno Araújo 90+2) e Miguel Luz (Paulito 90). Treinador: Fernando Costa.

Ac. Viseu: Paulo Freitas; Casal (Sérgio 72), Tiago Jonas, Tiago Gonçalves e Marcelo Henrique; Calico, Vouzela e Marco Almeida (Canelas, int); Éverson, Ricardo Ferreira e Zé Bastos (Álvaro, 54). Treinador: Manuel Matias.

Expulsões: Nuno Paulo 61 (Riachense), Éverson 77 (Ac. Viseu)

Golos: Saúl 31 (1-0), Santana 75 (2-0), Álvaro 90+5 (2-1)

Na bonita, e simpática, vila de Riachos foram algumas as novidades no onze do Académico de Viseu em relação à semana passada. Entraram para o onze Calico e Luís Vouzela, saíram Filipe, ele que esteve bem na semana passada, e Luisinho (lesionado?). Além destas alterações, houve algumas mudanças no esquema táctico Marco Almeida esteve no meio campo, Ricardo Ferreira na extrema esquerda e Éverson do outro lado.
Na estreia de Manuel Matias como treinador, ninguém da equipa técnica se sentou no banco. Os suplentes foram Augusto (sempre muito interventivo), Canelas, Cabido, Sérgio, Filipe, Álvaro e… Luís Miguel! Se é verdade que Manuel Matias não se sentou no banco, ele estava ali mesmo “à mão de semear”, junto aos seus pupilos e bem perto do presidente.


Logo no primeiro minuto houve emoção em Riachos, Vouzela estatela-se na área do Riachense e pede grande penalidade. Que o árbitro não dá. Há quem diga que Vouzela até ficou descalçado. Não consigo opinar em concreto sobre o lance. Foi falta Vouzela?
Foi o Académico que entrou melhor no jogo. Com Manuel Matias sempre muito interventivo a corrigir o posicionamento dos seus pupilos – Calico foi o mais “visado”- foi mesmo o C3 academista que esteve perto do golo com um remate do meio da rua que tirou tinta do poste direito da baliza caseira. Até à vintena de minutos o Académico ainda cheirou o golo por mais duas vezes. Sem grande classe, é verdade, mas com entrega e vontade o Académico ia levando água ao seu moinho
Depois dos 20 minutos foi o Riachense que passou a comandar as operações e o Académico abanou. Abanou tanto que o Riachense chegaria ao golo perto da meia hora. Falta na lateral, esquerda, cometida por Marcelo Henrique, bola cruzada para a área, Paulo Freitas indeciso entre o vai e o fica, há também falhas de marcação, golo do Riachense.
Após o golo o Académico tentou reagir mas faltou sempre muito discernimento. Já perto do fim foi da primeira parte e por duas vezes o Riachense esteve perto do 2-0. Paulo Gomes esteve, outra vez, indeciso entre o sai e não sai mas depois emenda a mão para uma grande defesa. Com o Académico a jogar com menos um (Marco Almeida estava em campo mas inferiorizado), Tiago Gonçalves perde infantilmente a bola – lance parecido ao de Casal na semana passada – mas o adversário, felizmente, não marca.
Ao intervalo: 1-0.
No inicio da segunda parte uma alteração no Académico de Viseu. Marco Almeida saiu – lesionado que se junta a Rui Santos, Luisinho, Pedro Costa (?) e Mateus – e entrou para o seu lugar Canelas. Tiago Gonçalves (!) subiu para o meio campo, juntando-se a Calico e Vouzela.
E tal como na primeira parte, o primeiro minuto da segunda foi do Académico. Uma bela jogada de envolvimento com Casal a atirar por cima. Marcelo Henrique, minutos volvidos, de livre deixou a bola na barreira e na recarga a bola ficou na defensiva. Pediu-se mão, e respectiva grande penalidade, mas a bola parce ter batido nas costas de um defesa.
Antes da meia hora, Zé Bastos cai mal e tem que sair lesionado – juntando-se a Rui Santos, Luisinho, Pedro Costa (?), Mateus e Marco Almeida – e entrou para o seu lugar Àlvaro. Éverson foi para a posição de ponta de lança.
Perto da hora de jogo e após um livre muito mal executado, o Riachense executou um contra atque venenoso que só não deu golo porque Paulo Freitas foi enorme.
Pouco depois o Académico ganhou superioridade numérica. Vermelho directo numa decisão que considero exagerada. Talvez o árbitro estivesse com a consciência pesada desde o primeiro da partida.
Até ao segundo golo do Riachense, destaque para um remate de Álvaro, para o facto de o jogo ter estado interrompido alguns minutos por um dos auxiliares se ter sentido intimidado por adeptos locais – a GNR identificou os “intimidadores” – e sobretudo por uma bola na barra do Riachense num remate de Sérgio (tenho dúvidas sobre o autor do remate).
Até que surge o golo do Riachense. Com o Académico todo no ataque uma perda de bola de Éverson deixa a defensiva academista descompensada, Paulo Freitas ainda defende o primeiro remate mas na recarga… 2-0 para o Riachense.
Este golo deitou por terra todas e quaisquer ideias de pontuar em Riachos. Pior ficaram as coisas quando Éverson se deixou expulsar. Houve ainda tempo para uma bola no poste de Paulo Freitas. Com sete minutos de desconto o Académico ainda reduziu para 2-1 num golo (autogolo?) demasiado estranho para ser verdade. Após o 2-1 o Académico ainda ameaçou o empate. Mas não passou disso. De ameaça…

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Paulo Freitas: Exibição "quente" e "fria"

Paulo Freitas -2- É a minha escolha para melhor em campo. Esteve mal no lance do primeiro golo, mas depois fez duas ou três boas intervenções que evitaram o avolumar do resultado. “Cheira-me” que na próxima semana será suplente…

Casal -2- Tentou ajudar a equipa a atacar e até rematou à baliza.

Tiago Jonas -2- Mostrou vontade.

Tiago Gonçalves -2- Teve um deslize na primeira parte que quase deu golo. Jogou no centro do terreno algum tempo na segunda parte.

Marcelo Henrique -1,5- Todos sabemos como é MH a defender e os adversários também sabem. Nem as bolas paradas lhe saíram bem. “Cheira-me” que na próxima semana será suplente…

Calico -2 – Um bom remate que quase dava o 1-0. Tem vontade e anima os companheiros.

Vouzela -2- O jogo menos conseguido que lhe vi fazer esta época.

Marco Almeida -1,5- Saiu lesionado ao intervalo sem ter mostrado muito.

Éverson -0,5- No início da época estipulamos que nenhum jogador podia ter menos de 0,5. Estava a esforçar-se mas as coisas não lhe estavam a sair. Mas estava a esforçar-se. Até que… o Académico estava com um a mais ia para o ataque, a bola vai para Éverson e o ataque… pára. Rodopia, anda para trás, não dá a bola ninguém e é desarmado. Desarme limpo. E que faz Éverson? Desiste do lance! Não faz um esforço para recuperar a bola, o Académico é apanhado em contra pé e golo do Riachense. O fim do sonho de conquista de pontos até porque, minutos depois, deixa-se expulsar da partida. Que se passa contigo Éverson?

Ricardo Ferreira -1,5- Há muito tempo que queria vê-lo naquela posição mas nada de relvante fez.

Zé Bastos -1,5- Saiu lesionado. Até aí pouco fez…

Canelas -1,5- Foi central e lateral direito. Mostrou vontade.

Álvaro -1,5- Esforçado. Terá sido ele a marcar o golo…

Sérgio -1,5- foi o último a entrar. Jogou a extremo (?!) e mostrou bons pormenores.

Riachense 2 – 1 Ac. Viseu

O Académico deslocou-se hoje a casa do lider Riachense, e perdeu por 2-1.
Segundo a estação diária, o jogo de hoje acabou por ficar mais uma vez marcado por péssima arbitragem, com uma expulsão para cada lado, muitas oportunidades desperdiçadas pelo Académico, e um penalty por marcar logo no inicio do jogo por carga sobre Vouzela.( aliás este lance é caricato, uma vez que o jogador do Riachense, consegue descalçar Vouzela no interior da área, o árbitro nada assinalou)
Ainda segundo a estação diária, o Académico mostrou boa atitude, e merecia outro resultado.
Assim que for possivel colocaremos mais pormenores acerca deste jogo.

Ps. Resultados e classificação na barra lateral.

Vouzela e mais dez!

Vouzela – 4 – Que me perdoe o nosso matador Zé Bastos, mas é impressionante a classe de Luís Vouzela. Raça, querer, determinação, e 36 anos nas pernas. Todos fossem como ele, e o Académico estaria, certamente, no TOPO.

Augusto – 2,5 – Três golos sofridos, poucas culpas no cartório.

M.Almeida – 2 – Não correu bem o jogo ao “novo” lateral direito. No primeiro tento foi ele que fez a falta de onde surgiu o golo. No último golo foi ultrapassado com muita facilidade.

Tiago – 2,5 – Exibição de sacrifício. É um jogador equilibrado, acima da média a meu ver, mas que com as descompensações laterais (claramente existentes na equipa) não consegue elevar as suas capacidades ao extremo.

Jonas – 3 – O mesmo se aplica a Jonas. Estava a fazer um jogo de grande nível, até à sua expulsão. Esteve nos dois golos do Académico.

Casal – 2,5 – O que dizer dum jogador que cumpre o que lhe é pedido, com sacrifício e determinação, mas que não está na sua posição de origem, e onde é mais eficaz – o meio-campo?

Pedro’s – 2 – Apagado, talvez um pouco mais recuado, face à saída de Álvaro (nem no banco estava).

Fábio – 2,5 – Um pouco mais interventivo que Pedro’s, rematou por três ocasiões, sempre por cima do travessão. É um jogador esforçado, e isso ninguém lhe tira.

Éverson – 2 – Não conseguiu, novamente, assumir o papel de decisivo, tal como aconteceu há duas épocas. Longe da sua forma, muito longe mesmo.

Mateus – 3 – Estreia positiva deste jovem jogador. Rápido, bom controlo de bola, vai ser reforço para o onze inicial.

Zé Bastos – 4 – Mais dois golos para a sua conta pessoal. Os adeptos gostam da sua determinação, mesmo quando o nosso matador falha certos golos. Força Zé Bastos! Que os teus golos transmitam energia para o plantel academista.

Marcelo – 1 – Marcou o canto que deu origem ao segundo golo, mas…na zona central parece-me um jogador demasiado lento, e sem sentido posicional (embora já tenha feito essa posição em outros clubes).

Canelas – 1 – Fez a estreia ao serviço do Académico. Foi central e defesa esquerdo ao mesmo tempo (não percebi). Apanhou o desnorte da equipa, não teve culpa. Ainda tentou subir no ataque. Deve ser opção para substituir Jonas no próximo desafio. Boa sorte Canelas!

Mauro – 0,5 – Entrou, e quase que nem tocou na bola.

Ac. Viseu FC 2 – 3 At. Riachense

Mais um jogo, nova derrota!

O Académico apresentou-se, perante os seus adeptos, com várias alterações no onze inicial, com a saída de Filipe da lateral direita (nem no banco estava); Marcelo foi substituído por Casal no lado esquerdo; no centro do terreno, entraram Fábio e Éverson. Na frente, Mateus foi a novidade.

Estádio Municipal do Fontelo, 28 de Novembro de 2010

9ª Jornada da III Divisão, Série D

Árbitro: Pedro Nascimento (Coimbra)

Ac. Viseu: Augusto; Marco Almeida, Jonas, Tiago Gonçalves e Casal (Mauro, 77); Luís Vouzela, Pedro´s (Canelas, 75) e Fábio; Éverson, Mateus (Marcelo Henrique, 60) e Zé Bastos. Treinador: Paulo Gomes.

Riachense: Rui Galrinho, Gonçalo, Saúl, Pedro Galrinho, Dário, Carioca, Moita, Bruno Lemos, Miguel Luz (Nuno Paulo, 90), Emerson (Rafa, 77) e Santana (Paulinho, 90+3). Treinador: Fernando Costa.

Expulsões: Jonas 71 (Ac. Viseu)

Golos: Zé Bastos 10 (1-0), Santana 44 (1-1), Zé Bastos 64 (2-1), Bruno Lemos 72 gp (2-2), Santana 82 (2-3)

O Académico entrou forte, e marcou cedo, à passagem do minuto 10. Passe comprido de Jonas, a desmarcar Zé Bastos, que com um chapéu de belo efeito, não perdoou. 1-0, começava bem a equipa academista. Depois do golo, o jogo pareceu controlado pela equipa da casa, contudo, já perto do intervalo, e após um livre bem batido no lado esquerdo do ataque Riachense, surgiria o golo do empate. Alguma apatia da defesa do Ac. Viseu, e estava reposta a igualdade no marcador, 1-1. Resultado que se registava nos primeiros 45minutos, demasiado lisonjeiro para a equipa que viajou de Torres Novas.

No segundo tempo, o ritmo do jogo manteve-se frio, tal como o tempo, demasiado frio aliás para a turma academista. Primeiro, ainda veio o golo do Académico, canto batido por Marcelo (que havia entrado para o lugar de Mateus), Jonas desvia de cabeça, e Zé Bastos ao segundo poste só tem de encostar. 2-1 para os viseenses. A partir daqui veio o desnorte do árbitro da partida (arbitragem demasiado fraca deste árbitro de Coimbra). O 2-2 surge dum suposto penalty, a castigar falta de Jonas – que foi expulso por acumulação de amarelos (sinceramente não entendi o que se passou, se foi mão do defesa, se foi falta, se não foi nada). A verdade é que o Riachense não desperdiçou, estava reposta a igualdade de novo. Para finalizar, e ainda para gelar mais o estádio, o Riachense fez o 2-3, resultado final, numa altura em que a equipa academista estava completamente desorganizada. Havia entrado, entretanto, Canelas (para o lugar do apagado Pedro’s) para combater a saída forçada de Jonas. Mas a verdade é que o lado esquerdo da defesa, depois da saída de Casal, parecia não ter sido ocupado por ninguém, e foi aí a brecha do último golo sofrido, e que ditou o resultado final (Marcelo parecia perdido na zona central do meio-campo). Mas são opções, e nós somos apenas adeptos de bancada, claro está, e pouco percebemos disto, contudo fica o registo.

Como pontos positivos, temos o goleador Zé Bastos, que continua a facturar, e Luís Vouzela, para quem o considerava “velho”, aí está a resposta deste veterano médio… Mateus pareceu ser um jovem que pode ganhar o seu espaço.

Como ponto negativo, temos a seguinte questão: o que se passa Académico? Sem querer alimentar qualquer polémica, algo vai mal… Há jogadores que não estão render, e seja qual for o motivo, por vezes dão a sensação que, perdoem-me a expressão, “não querem nada com isto”.

Ao fim de 9 jogos, o Académico tem 4 derrotas, e está na 7ª posição (fora da zona de subida). Na próxima jornada visita o Tocha, que vem em franca recuperação na tabela classificativa. Académico Sempre!

João Monteiro

Apresentação dos adversários: CA Riachense

Nome: Clube Atlético Riachense
Ano de fundação:
1932
Localidade: Riachos, Torres Novas, Santarém
Associação: Santarém
Estádio: Campo Coronel Mário Cunha (3000 espectadores)
Equipamento: Camisola listada verticalmente a preto e branco, calção preto, meias pretas

Resumo histórico: é um dos clubes mais antigos da nossa série. Na época 94/95 ao terminar na 2ª posição da AF de Santarém atrás do Alcanenense ganhou o direito a subir à III Divisão onde se manteve até à época 99/00 sempre na série D. Voltou a subir em 00/01 ao vencer a AF de Santarém numa luta renhida com o Rio Maior e desceu na época 06/07. Na época 08/09 apesar de se sagrar campeão de Santarém resolveu não subir de divisão, na época passada renovou o título facto que faz com que esteja na nossa série.

Confrontos directos: não temos conhecimento de confrontos entre Riachense e Académico de Viseu.

Plantel:

Guarda-redes: Cláudio, Nélson Pires (Torres Novas), Rui Galrinho

Defesas: Saúl, Dário (Alcanenense), Gonçalo Fernandes (Gavionenses), Lukas Calhau, Paulito, Pedro Galrinho

Médios: Diogo, Emerson Lopes (Sintrense), Fábio, Marco Gomes, Nuno Paulo, Moita, Murcela

Avançados: Santana (Gavionenses), Bruno Lemos, David (União de Tomar), Rafa, Carioca, Miguel Luz, Micael Freire

Análise plantel: Este é o plantel do Riachense inscrito na Federação Portuguesa de Futebol no dia 01/09/10. Dos cinco reforços dois vieram da distrital de Santarém e três da III Divisão. Santana e Gonçalo Fernandes vieram dos Gavionenses equipa aletejana que acabou por descer de divisão mas onde eram figuras incontornáveis tal como era Emerson Lopes no Sintrense. Sem nomes de grande destaque realçamos Carioca jogador que aos 32 anos é uma das referências deste clube já que fez toda a sua formação na equipa de Riachos e que após passagens por vários clubes (Fátima e Estoril os mais mediáticos) na III, II e Honra regressou na época passada ao Riachense.

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