Texto e cromo in Futebol Inesquecível
Palavras dos outros XLIII
In GPS
Palavras dos outros XLII
Palavras dos outros XLI
Teve sorte o Académico? Soube procurá-la.
A subida de divisão do Académico de Viseu chegou na última jornada, nos últimos minutos, de um jogo mais disputado que bem jogado, onde os comandados de Luís Almeida acabaram por ser premiados por dois remates fantásticos. O primeiro, um chapéu bem medido de Costa ao guarda-redes do Anadia. O segundo, nos instantes finais da partida, e que deu a tão ansiada vantagem de dois golos, em mais um portentoso remate de Rui Santos. Ele que nos últimos jogos vinha assinando golos de belo efeito.
Teve Rui Santos a sorte que soube procurar. Acreditou que aquela seria a sua tarde, num jogo onde, até então, os remates até nem lhe estavam a sair especialmente acertados.
O dois a zero acabaria por ter um efeito de “panela de pressão” à qual a tampa salta. É que as notícias que chegavam de Tondela, onde os da casa haviam dado a volta a um resultados que chegou a ser bem desfavorável, não eram as que melhor serviam as aspirações da formação de Luís Almeida.
Foi um momento de total euforia, só suplantado pelos que se seguiram ao apito final. A invasão pacífica do relvado, por uns adeptos sedentos de celebrar um momento como aquele, acabou por colorir uma festa que viria a prolongar-se pelas ruas da cidade.
Estava concretizada a subida de divisão.
Um ano que acaba por coroar uma época de alguns contratempos e onde, passada esta euforia da vitória, já se pensa no futuro.
Segunda, dia 15 de Junho, o Académico vai a votos. António Albino volta a candidatar-se e já “sonha” com a Divisão de Honra.
A verdade é que esta subida acaba também por ser fruto do trabalho de uma equipa de técnicos, dirigentes e jogadores que, mesmo nos momentos mais difíceis, e quando muitos já não acreditariam, sempre soube manter a serenidade.
Agora vem o “defeso” e o mercado vai agitar-se. Nas próximas semanas há promessa de novidades no plantel academista.
Palavras dos outros XL
Depois das descidas de Nelas e Penalva, o Distrito corria o risco de ficar fora desta divisão que, não sendo apelativa em termos económicos e desportivos, é sempre a etapa superior ao nível do futebol semi-profissional/amador.
Futebol sem público não existe, não interessa. Cabe aos responsáveis desportivos modernizarem cada vez mais os clubes, tornando-os transparentes e aglutinadores.
As subidas são tónicos importantíssimos para todos os que servem e têm responsabilidades nos clubes de forma a continuarem a fazer um trabalho que os motiva.
Acredita-se que os dirigentes de hoje têm os pés bem assentes na terra e não mais vão entrar em loucuras que hipotequem o futuro dos clubes. A manutenção neste escalão do futebol português é o objectivo destes clubes.
Tondela e Viseu têm excelentes estruturas desportivas que oferecem aos seus clubes seniores, cabendo agora a estes fazerem uma gestão realista na área dos recursos humanos.
Uma subida do Académico de Viseu à liga profissional terá de ser feita sempre degrau a degrau, sustentada. Viseu e a região envolvente vão ter de se unir em torno de um Clube que os represente e dignifique, na certeza que todos temos a ganhar.
Palavras dos outros XXXIX
A Cidade e a região têm força económica suficiente para, tendo o clube uma gestão responsável, sonharmos com outras andanças.Um passo de cada vez.
Palavras dos outros XXXVII
In Nuvens de Alma (texto e foto)
Acreditem ou não, na última jornada o Académico de Viseu assegurou a subida à 2ª Divisão Nacional! E, a Selecção de Portugal também lá se safou…
“Os nossos vizinhos do Clube Desportivo de Tondela, associação fundada no dia 6 de Junho de 1933, conseguiram no dia do 76º aniversário, subir à II Divisão Nacional de Futebol. Estão pois duplamente de parabéns! Mais complicada e se não houver alguma surpresa de última hora, na aplicação dos regulamentos, foi a promoção do Académico de Viseu Futebol Clube, fundado em 1974 como Grupo Desportivo de Farminhão [
ligação], que terá conseguido igualmente garantir apenas pela diferença de um golo, obtido a poucos minutos do fim, e com a vitória por 2-0 sobre o Anadia Futebol Clube a subida à II Divisão que na realidade é o terceiro escalão. Esta arrumação de classes é uma das facetas menos estranhas do futebol nacional…”Palavras dos outros XXXVI
Mas, enganem-se os jovens de hoje que pensam que neste desporto tudo é fácil e garantido. Graças a Deus que em todas as equipas por onde passei, os “Balneários” sempre foram espectaculares, e os colegas a determinada altura são como uma segunda família para nós, é um ponto muito positivo, mas também há o reverso da medalha e a certa altura deparamo-nos com as dificuldades. Estou a falar de: os ordenados em atraso, o mau dirigismo (quando os dirigentes dos clubes apenas buscam a sua promoção), a falta de um agente que zele pelos nossos interesses, as promessas que não se cumprem, lesões graves, etc. ~
Mesmo com estes pontos negativos o futebol continua a ser a minha vida pois, como disse, está-me no sangue!
Para os jovens futebolistas deste concelho deixo um alerta, para se vingar no futebol é preciso ser mentalmente forte, gosto pelo treino, espírito de grupo, ser ambicioso e uma vida “higiénica” condizente com a profissão que escolhemos. Pode-se ter muita habilidade e jeito mas sem estes condimentos é impossível vingar nesse mundo.
Actualmente o estado a que chegaram os clubes Portugueses ainda se torna mais difícil. Como é sabido a situação financeira de todos eles está agonizante. Nunca ponham de parte os estudos. Falo por experiência. Em 1996 com o Ac.Viseu na Liga de Honra e com um plantel que atacava a subida à divisão máxima do futebol luso (no final da época parte desses jogadores rumaram para clubes da 1ª Liga) acabámos o campeonato com 7 meses de ordenado em atraso. Actualmente, o estado do futebol português é pior, infelizmente. Para os jovens futebolistas deixo aqui o meu testemunho e muita coragem para enfrentar esta vida difícil, esta grande escola da vida que é o futebol, mas nunca descurem os estudos. Não se deixem iludir, pois para a grande maioria, o futebol é apenas uma etapa formativa que nos deve preparar para o futuro, como homens.
Também podemos estar no futebol só pelo prazer de jogar e foi desta maneira que tive o privilégio e alegria de acabar a carreira de jogador no clube da minha terra, o Nogueirense. Ficava completamente fora de jogo se não o fizesse.
Palavras dos outros XXXV
Reparem que nesta foto já são visíveis alguns jogadores que fizeram parte da espinha dorsal da equipa que levaría o FC Porto ao título na época seguinte: a dupla de centrais Simões/Freitas, o trinco Octávio Machado e a dupla de ataque Gomes/Oliveira. Mas o maior destaque da foto vai para o sensacional tridente ofensivo constituído por Fernando Gomes, Teófilo Cubillas e António Oliveira. Apesar do perúano já não ter terminado a época, acabou por ficar directamente ligado à conquista da Taça de Portugal, pois foi ele o autor dos dois golos com que o FC Porto derrotou (0-2) o Ac. Viseu na 1ª eliminatória da competição.
Nessa época, o FC Porto foi apenas 3º classificado no campeonato nacional, a 10 pontos do campeão, o Benfica, mas venceu a Taça de Portugal ao derrotar na final o Sp. Braga por 1-0 (golo de Fernando Gomes).
Em cima (da esq. para a dta.): Teixeirinha, Freitas, Celso, Simões, Tibi, Teixeira; Em baixo (da esq. para a dta.): Taí, Octávio, Fernando Gomes, Cubillas, Oliveira;
Palvras dos outros XXXIV
In Leão da Estrela
Nota: Curioso. Vi todas as tabelas classificativas que foram publicadas e em todas elas o Sporting depende de si próprio para ser Campeão Nacional. Se o vai ser é já outra história. Há mesmo quem gosta de dizer mal apenas porque sim. E dizem-se sportingusitas….
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