Palavras dos outros XLIV

“Estavam por nós prometidos, mais cromos individuais da 2a. Divisão… Num dos mais conseguidos instantâneos que existem entre todas as colecções de futebol em Portugal, partilhamos convosco este cromo do Académico de Viseu, cujo craque é Gomes. Seria ponta-de-lança, qual ‘bi-bota’ ou ‘nuno golos’? O cromo é excelente mas nada mais sabemos, deste Gomes… “

Texto e cromo in Futebol Inesquecível

Palavras dos outros XLIII

“Foi no passado dia 6 de Junho que o povo de Viseu teve o presente que tanto almejava. Povo com tradição no amor ao futebol, e em especial ao clube da terra, viu o seu clube regressar à divisão que abandonou por ganância de outros… O feito foi heroico, o clube chamou e os adeptos compareceram… Sabiamos que precisavamos de ganhar por “2 bolas” ao Anadia (que entrou no Municipal do Fontelo à frente da classificação) sendo que um golo bastaria no caso do Tondela perder… A equipa entrou bem, mas ao intervalo o nulo mantinha-se. Pouco depois do início da segunda parte, Costa, esse mesmo que foi nosso contemporaneo dos tempos de Liceu decidiu brindar a plateia com um chapéu de fora da área digno de golo da jornada para alegria de todos. Entretanto, a poucos Km o Tondela perdia por 2 bolas e tudo parecia encaminhado…não obstante, alguns minutos passados e o mesmo havia já empatado com 2 golos de penálti (Qual José Guímaro em Leça da Palmeira…). O semblante do estádio caiu com o 3.º golo do tondela e a equipa perdeu-se no magnifico gramado do nosso estádio… Felizmente, perto do final Rui Santos lembrou-se que tinha consigo uma arma poderosa: o seu pé direito. Com o génio de um maestro de 10 nas costas, ultrapassou 2 adversários com elegância, encarou a baliza e no ângulo superior esquerdo da baliza do anadia escreveu a “bold” a subida do nosso académico! Parabéns Académico, parabéns Viseu… Foi uma festa bonita… gostei de participar!!!”

In GPS

Palavras dos outros XLII

“Ao som do incentivo Académico… Académico…. Académico… os jogadores empenharam-se e e responderam afirmativamente aos muitos adeptos que enchiam o estádio. Aqueles heróis empenharam-se e não se fizeram rogados dando 2 a 0 ao clube que ocupava o primeiro lugar da classificação no play-of da subida, o Anadia, dois golos verdadeiramente espantosos que valeram esta merecida subida de divisão.Mas não pensem que tudo foram rosas já que o golo que valeu a subida só apareceu no tempo de compensação. Um génio, de seu nome Rui Santos, resolveu tirar da cartola um golo só ao alcance de mágicos do futebol. Um remate fantástico que proporcionou a euforia total no estádio do Fontelo. O Académico está de novo na 2ªdivisão nacional”

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Palavras dos outros XLI

Foi difícil, já se sabia.
Teve sorte o Académico? Soube procurá-la.
A subida de divisão do Académico de Viseu chegou na última jornada, nos últimos minutos, de um jogo mais disputado que bem jogado, onde os comandados de Luís Almeida acabaram por ser premiados por dois remates fantásticos. O primeiro, um chapéu bem medido de Costa ao guarda-redes do Anadia. O segundo, nos instantes finais da partida, e que deu a tão ansiada vantagem de dois golos, em mais um portentoso remate de Rui Santos. Ele que nos últimos jogos vinha assinando golos de belo efeito.
Teve Rui Santos a sorte que soube procurar. Acreditou que aquela seria a sua tarde, num jogo onde, até então, os remates até nem lhe estavam a sair especialmente acertados.
O dois a zero acabaria por ter um efeito de “panela de pressão” à qual a tampa salta. É que as notícias que chegavam de Tondela, onde os da casa haviam dado a volta a um resultados que chegou a ser bem desfavorável, não eram as que melhor serviam as aspirações da formação de Luís Almeida.
Foi um momento de total euforia, só suplantado pelos que se seguiram ao apito final. A invasão pacífica do relvado, por uns adeptos sedentos de celebrar um momento como aquele, acabou por colorir uma festa que viria a prolongar-se pelas ruas da cidade.
Estava concretizada a subida de divisão.
Um ano que acaba por coroar uma época de alguns contratempos e onde, passada esta euforia da vitória, já se pensa no futuro.
Segunda, dia 15 de Junho, o Académico vai a votos. António Albino volta a candidatar-se e já “sonha” com a Divisão de Honra.
A verdade é que esta subida acaba também por ser fruto do trabalho de uma equipa de técnicos, dirigentes e jogadores que, mesmo nos momentos mais difíceis, e quando muitos já não acreditariam, sempre soube manter a serenidade.
Agora vem o “defeso” e o mercado vai agitar-se. Nas próximas semanas há promessa de novidades no plantel academista.

Gil Peres – Jornal do Centro

Palavras dos outros XL

As cidades de Tondela e Viseu viveram, no sábado, momentos de fortes emoções e de enorme alegria com as vitórias dos seus clubes. As subidas à 2.ª Divisão Nacional de futebol foram conseguidas depois de muito sofrimento, mas o desporto, o futebol também é isso mesmo.
Depois das descidas de Nelas e Penalva, o Distrito corria o risco de ficar fora desta divisão que, não sendo apelativa em termos económicos e desportivos, é sempre a etapa superior ao nível do futebol semi-profissional/amador.
As expectativas, nestas ocasiões, são sempre as mais animadoras. Viseu correspondeu ao ir a Fontelo apoiar o Académico e mais do que isso, viver intensamente um jogo de futebol. Uma subida de divisão é um feito enorme, conseguido sempre com dificuldades, com muito espírito de vitória, de conquista. Estes são elementos chaves que têm agora de ser transpostos para a nova época. Aproveitar a onda de ânimo existente. A moldura humana presente no Fontelo no sábado foi demonstrativa que os viseenses gostam de futebol, apreciam este espectáculo desportivo e dizem presente se o que lhes for oferecido for de qualidade, emocionante, apaixonante.
Futebol sem público não existe, não interessa. Cabe aos responsáveis desportivos modernizarem cada vez mais os clubes, tornando-os transparentes e aglutinadores.
As subidas são tónicos importantíssimos para todos os que servem e têm responsabilidades nos clubes de forma a continuarem a fazer um trabalho que os motiva.
Acredita-se que os dirigentes de hoje têm os pés bem assentes na terra e não mais vão entrar em loucuras que hipotequem o futuro dos clubes. A manutenção neste escalão do futebol português é o objectivo destes clubes.
Tondela e Viseu têm excelentes estruturas desportivas que oferecem aos seus clubes seniores, cabendo agora a estes fazerem uma gestão realista na área dos recursos humanos.
Uma subida do Académico de Viseu à liga profissional terá de ser feita sempre degrau a degrau, sustentada. Viseu e a região envolvente vão ter de se unir em torno de um Clube que os represente e dignifique, na certeza que todos temos a ganhar.
Uma subida do Académico de Viseu à liga profissional terá de ser feita sempre degrau a degrau, sustentada. Viseu e a região envolvente vão ter de se unir em torno de um Clube que os represente e dignifique, na certeza que todos temos a ganhar.
Vitor Santos in mo(vi)mentos

Palavras dos outros XXXIX

Lentamente o Académico de Viseu recupera o estatuto que já teve no futebol português. A subida confirmada à 2ª divisão é motivo de orgulho para sócios e simpatizantes. Guardo com grande nostalgia a última presença na 1ª Divisão e das belas partidas que assisti no Fontelo contra Porto, Sporting, Maritimo, Fafe,etc.
A Cidade e a região têm força económica suficiente para, tendo o clube uma gestão responsável, sonharmos com outras andanças.Um passo de cada vez.

In O Beirão Recalcitrante

Palavras dos outros XXXVII

“Direcção, equipa técnica e jogadores do académico de Viseu foram hoje recebidos na câmara municipal de Viseu, que quis, desta forma, prestar homenagem à equipa pela subida de divisão, conquistada ontem, com a vitória sobre o Anadia por 2-0. Ao som da infantuna de Viseu, o autocarro do académico entrou no rossio, tendo os jogadores sido recebidos pelo executivo camarário de Viseu, liderado por Fernando Ruas. Seguiu-se a cerimónia no salão nobre da câmara, onde a autarquia entregou ao presidente do académico de Viseu, António Albino, um troféu alusivo à subida de divisão. no final, e sempre com o fundo musical da infantuna, a comitiva do académico despediu-se do elenco camarário e da numerosa plateia que assistiu a esta homenagem da autarquia, certamente a pensar que seria notável regressar ao rossio, daqui a um ano, para voltar a ser homenageado pela subida à liga de honra…(fotos: isaac davis)”

In Nuvens de Alma (texto e foto)

Acreditem ou não, na última jornada o Académico de Viseu assegurou a subida à 2ª Divisão Nacional! E, a Selecção de Portugal também lá se safou…

In Viseu Senhora da Beira

“Os nossos vizinhos do Clube Desportivo de Tondela, associação fundada no dia 6 de Junho de 1933, conseguiram no dia do 76º aniversário, subir à II Divisão Nacional de Futebol. Estão pois duplamente de parabéns! Mais complicada e se não houver alguma surpresa de última hora, na aplicação dos regulamentos, foi a promoção do Académico de Viseu Futebol Clube, fundado em 1974 como Grupo Desportivo de Farminhão [ligação], que terá conseguido igualmente garantir apenas pela diferença de um golo, obtido a poucos minutos do fim, e com a vitória por 2-0 sobre o Anadia Futebol Clube a subida à II Divisão que na realidade é o terceiro escalão. Esta arrumação de classes é uma das facetas menos estranhas do futebol nacional…”

In Viseu, Fotos do AJ

Palavras dos outros XXXVI

É com prazer e gratidão que dou resposta ao pedido do Professor José Carlos para escrever algumas linhas sobre a minha experiência no futebol. Com 9 anos e a pedido do Sr. Necas Vicente aos meus pais, integrei a equipa de infantis do Académico de Vilela, mas já antes disto ia assistir com o meu pai a jogos do Nogueirense. Nessa época o único desporto que se praticava por aqui era o futebol e na equipa do Nogueirense jogavam: o meu pai, quatro tios e o presidente do clube era um dos meus tios. Em suma, o futebol estava-me no sangue, começou praticamente logo que nasci. Este início no mundo do futebol levou-me mais tarde ao futebol profissional. E foram 15 anos da minha vida neste mundo do desporto-rei, com subidas e descidas, alegrias, frustrações…
Mas, enganem-se os jovens de hoje que pensam que neste desporto tudo é fácil e garantido. Graças a Deus que em todas as equipas por onde passei, os “Balneários” sempre foram espectaculares, e os colegas a determinada altura são como uma segunda família para nós, é um ponto muito positivo, mas também há o reverso da medalha e a certa altura deparamo-nos com as dificuldades. Estou a falar de: os ordenados em atraso, o mau dirigismo (quando os dirigentes dos clubes apenas buscam a sua promoção), a falta de um agente que zele pelos nossos interesses, as promessas que não se cumprem, lesões graves, etc. ~
Mesmo com estes pontos negativos o futebol continua a ser a minha vida pois, como disse, está-me no sangue!
Para os jovens futebolistas deste concelho deixo um alerta, para se vingar no futebol é preciso ser mentalmente forte, gosto pelo treino, espírito de grupo, ser ambicioso e uma vida “higiénica” condizente com a profissão que escolhemos. Pode-se ter muita habilidade e jeito mas sem estes condimentos é impossível vingar nesse mundo.
Actualmente o estado a que chegaram os clubes Portugueses ainda se torna mais difícil. Como é sabido a situação financeira de todos eles está agonizante. Nunca ponham de parte os estudos. Falo por experiência. Em 1996 com o Ac.Viseu na Liga de Honra e com um plantel que atacava a subida à divisão máxima do futebol luso (no final da época parte desses jogadores rumaram para clubes da 1ª Liga) acabámos o campeonato com 7 meses de ordenado em atraso. Actualmente, o estado do futebol português é pior, infelizmente. Para os jovens futebolistas deixo aqui o meu testemunho e muita coragem para enfrentar esta vida difícil, esta grande escola da vida que é o futebol, mas nunca descurem os estudos. Não se deixem iludir, pois para a grande maioria, o futebol é apenas uma etapa formativa que nos deve preparar para o futuro, como homens.
Também podemos estar no futebol só pelo prazer de jogar e foi desta maneira que tive o privilégio e alegria de acabar a carreira de jogador no clube da minha terra, o Nogueirense. Ficava completamente fora de jogo se não o fizesse.

Palavras dos outros XXXV

Recuamos à época que antecedeu a conquista do título, depois daqueles 19 anos de travessia do deserto, com uma foto de um «onze» do FC Porto. Um FC Porto já orientado por José Maria Pedroto e reforçado com Joaquim Torres (gr), Freitas, Brandão, Duda, e os ex-boavisteiros Celso e Taí.
Reparem que nesta foto já são visíveis alguns jogadores que fizeram parte da espinha dorsal da equipa que levaría o FC Porto ao título na época seguinte: a dupla de centrais Simões/Freitas, o trinco Octávio Machado e a dupla de ataque Gomes/Oliveira. Mas o maior destaque da foto vai para o sensacional tridente ofensivo constituído por Fernando Gomes, Teófilo Cubillas e António Oliveira. Apesar do perúano já não ter terminado a época, acabou por ficar directamente ligado à conquista da Taça de Portugal, pois foi ele o autor dos dois golos com que o FC Porto derrotou (0-2) o Ac. Viseu na 1ª eliminatória da competição.
Nessa época, o FC Porto foi apenas 3º classificado no campeonato nacional, a 10 pontos do campeão, o Benfica, mas venceu a Taça de Portugal ao derrotar na final o Sp. Braga por 1-0 (golo de Fernando Gomes).
Em cima (da esq. para a dta.): Teixeirinha, Freitas, Celso, Simões, Tibi, Teixeira; Em baixo (da esq. para a dta.): Taí, Octávio, Fernando Gomes, Cubillas, Oliveira;

Foto e e texto In Paixão pelo Porto

Palvras dos outros XXXIV

“Os jogadores não podem ser sempre os culpados pelas exibições más ou menos conseguidas. E contra a Académica, o treinador foi o “jogador” mais fraco do Sporting. Numa linguagem académica, podemos dizer que Paulo Bento não estudou bem a lição e chumbou neste exame táctico com o “estudante” Domingos Paciência, o que impediu o Sporting de entrar no ano novo dependendo apenas de si próprio para ser campeão nacional.”
In Leão da Estrela

Nota: Curioso. Vi todas as tabelas classificativas que foram publicadas e em todas elas o Sporting depende de si próprio para ser Campeão Nacional. Se o vai ser é já outra história. Há mesmo quem gosta de dizer mal apenas porque sim. E dizem-se sportingusitas….

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