Paulo Freitas garante empate

Paulo Freitas -4,5- Se o Académico de Viseu não perdeu o jogo com o Monsanto ao seu guarda-redes deve agradecer. Três grandes intervenções sendo quem em duas delas foi um verdadeiro herói ao sair com êxito aos pés dos seus adversários. O melhor do Académico de Viseu.

Casal -3,5- Foi dele o grande momento do jogo ao atirar à barra. Esteve bem a apoiar o ataque.

Jonas – 3,5- Exibição imaculada acabando o jogo a ponta de lança.

Tiago Gonçalves -3,5- Dos melhores jogos que lhe vi fazer esta época.

Marcelo Henrique -3- Desde que Manuel Matias assumiu o comando que se vê Marcelo a defender muito melhor. Pena que não dê depois para chegar lá à frente.

Luís Vouzela -4- Mais uma vez em grande. Ficam na retina as suas jogadas “maradonianas” que apenas são travas em falta. Sempre em grande!

Ricardo -4- Várias aberturas de grande nível e cortes absolutamente preciosos quando o Académico buscava o golo da vitória. Como cresceu com a vinda de Manuel Matias!

Álvaro -3- Bem na entrega ao jogo e no espírito de sacrifício.

Éverson -2- o Éverson de ontem foi de novo aquele que complica o que parece fácil. Esteve perto do golo.

Zé Bastos -2- quase sempre muito só. Falhou um “golo cantado”.

Luisinho -2- Longe das tardes de glória.

Pedro Costa -0,5- muita correria. Vinte e três minutos em campo que, bem espremidos, dão nada…

Rui Santos -0,5- Sem ritmo e sem confiança. A falta que RS10 faz…

Ac. Viseu 0-0 Monsanto

Estádio do Fontelo, 21 de Maio de 2011

9ª Jornada da Fase de Subida, Série D

Árbitro: Rui Figueiredo (Leiria)

Ac. Viseu: Paulo Freitas; Casal, Tiago Jonas, Tiago Gonçalves e Marcelo Henrique (Pedro Costa, 67); Luís Vouzela (c), Álvaro, Ricardo Ferreira e Éverson; Luisinho (Rui Santos, 84) e Zé Bastos. Treinador: Manuel Matias.

Monsanto: Cléber, Daniel, Filipe, Pedro Mendes (Neio, 68), Bruno, Pedro Emanuel, Ragner, Elton (Gutty, 36), Catita, Wellington e Ito (Bá, 59). Treinador: Rui Gorriz.

O Académico empatou esta tarde, no Fontelo, com o Monsanto. Com a conjugação de resultados – o Oliveira do Bairro venceu em Soure (3-5) e o Nogueirense bateu o Riachense (3-2) – a equipa de Manuel Matias baixou para a 4ª posição. Com estes resultados o Académico tem que vencer em Oliveira do Bairro e esperar que o Monsanto não perca, em casa com o Nogueirense.
O Académico, que apresentou o onze habitual desde que Manuel Matias assumiu o comando, viu o Monsanto criar a primeira boa oportunidade para marcar, mas Paulo Freitas logo aos 5 minutos fez uma boa defesa mantendo as redes academistas invioladas. Reagiu bem a turma academista e daí até ao minuto 21 levou muito perigo à baliza forasteira por Luisinho, duas vezes, Ricardo Ferreira e Zé Bastos. Mas o grande momento do jogo viveu-se no minuto 28 quando Casal, após um excelente trabalho individual, atirou à barra da baliza forasteira. Gritou-se golo no Fontelo e bem que era merecido! Daí até ao intervalo as coisas ficaram mais equilibradas, ganhando emoção quando ao minuto 37 Paulo Freitas teve um intervenção salvadora a evitar com o pé que um jogador do Monsanto marcasse quando surgiu isolado perante si.
A segunda parte começou com Luisinho a tirar da cartola uma daquelas jogadas magistrais, mas a bola parou nas mãos do guarda-redes contrário. Foi uma segunda parte em que o Académico jogou quase sempre com mais coração que cabeça, com os jogadores, por vezes a complicarem o que aparentemente era fácil. A grande oportunidade surgiu ao minuto 68 quando Zé Bastos a um metro da baliza – embora acossado por um adversário – não consegue introduzir a bola na baliza. E foi Paulo Freitas, mais uma vez, a garantir que o Académico não perdia este jogo. Os últimos minutos, com Jonas a ponta de lança, foi de grande e intenso domínio academista, mas a verdade é que o Monsanto sempre teve as coisas bem controladas.

Sobre o árbitro, que por vezes pactuou com algum anti jogo forasteiro, diria que teve um trabalho bem aceitável.

Agora resta-nos vencer em Oliveira do Bairro e esperar que os deuses do futebol estejam connosco. Acreditar até ao fim, é essa a nossa sina!
Melhor em campo: Paulo Freitas

GDMonsanto 1-0 Ac.Viseu FC

O Académico perdeu por 1-0. Resultado injusto.

O técnico academista fez alinhar o mesmo onze que derrotou a equipa do Riachense na passada semana:

Augusto; Casal, Jonas, Tiago e Marcelo (Luís Miguel); Vouzela, Álvaro; Ricardo, Éverson, Luisinho e Zé Bastos.

O golo surgiu à passagem dos 21min, por Pedro Emanuel, após uma “brincadeira” da defesa academista. Um erro que se pagou bem caro, por sinal. Os viseenses reagiram bem ao golo, e de todo mereciam esta derrota. Como registo temos seis boas oportunidades de golo para o Académico de Viseu, através de Éverson (o mais perdulário), e Luisinho, que atirou ao ferro da baliza de Cléber, isto no primeiro tempo. Sete cantos nos primeiros 45min. demonstram bem as inúmeras investidas ofensivas da equipa academista.

A segunda parte continuou bem disputada, talvez estivessem em campo as duas melhores equipas da série, na nossa opinião. O Académico nunca desistiu, diga-se em boa verdade. O técnico Manuel Matias foi arriscando. Primeiro, tirou Marcelo, fazendo entrar Luís Miguel, recuando Ricardo no terreno para a posição de lateral esquerdo. Depois foi o regresso aguardado do nosso mágico, Rui Santos, meio ano depois da sua lesão, entrou para o lugar do esgotado Luisinho. A última alteração foi a entrada de Calico, substituindo Luís Vouzela, já amarelado, reforçando assim o centro do terreno.
Pouco depois o caso do jogo, a bola vai literalmente à mão do defesa do Monsanto Bá na área da equipa da casa, mas o Sr. árbitro Pedro Pereira fez vista grossa e perdoou uma grande penalidade ao Monsanto. Que pena apanharmos estes árbitros sem coragem!

O Académico continuou a carregar, mas não conseguiu marcar, e saiu derrotado de Alcanena. Destaque para a atitude extraordinária da equipa academista, apesar da derrota, diga-se em boa verdade, o Académico merecia mais, muito mais.

Acreditamos que com esta garra e determinação subiremos de divisão. Força equipa!

Notas:

2 – Augusto, Casal, Tiago Jonas, Tiago Gonçalves, Marcelo Henrique, Luís Vouzela, Álvaro, Ricardo Ferreira, Éverson, Luisinho e Zé Bastos

1,5 – Luís Miguel

Ricardo Ferreira esteve nos dois golos

Paulo Freitas (1) – Lembram-se do Nené? Paulo Freitas ontem, na primeira parte, parecia o Nené, não por marcar golos, mas por não sujar os calções. Sofreu 3 golos sem sequer ir uma única vez ao tapete. Na segunda parte fez uma boa defesa. Parece haver falta de comunicação entre o guarda-redes e a sua defensiva.

João Casal (1) – Como é que foi possível entregar o ouro ao bandido no lance do segundo golo? Afectado por esse lance nada mais lhe saiu bem.

Tiago Gonçalves (1,5) – A equipa sofreu 5 golos e isso diz muito sobre a exibição de Tiago.

Tiago Jonas (2) – Nota inflacionada pelo bom golo que marcou.

Marcelo Henrique (1) – Nem as bolas paradas lhe saíram bem e quando assim é…

Filipe (2) – Não é para mim o melhor em campo porque a equipa sofreu 5 golos. Era o único que marcava naquele meio campo. Exibição esforçada.

Ricardo Ferreira (2) – Para mim o melhor em campo. Esteve nos dois golos. A bola quando chega aos seus pés sai de lá sempre bem redonda. Tenho dúvidas que aquele seja o melhor local para ele actuar.

Éverson (1) – Onde anda o Éverson que foi tão importante na subida de disão em 08/09? O primeiro golo nasce de uma perdia sua. No meio camp0 não marca e pouco constrói.

Luisinho (2) – Classe, irreverência e magia nos seus pés. Lutou até à exaustão. É jogador para outros voos.

Marco Almeida (2) – Ponto alto da exibição o cruzamento para Bastos encostar.

Zé Bastos (2) – Um golo, uma perdida nada abonatória, um remate para a defesa da tarde e um cabeceamento á trave. Saiu tocado.

Fábio (0,5) – É novo. Ainda vai a tempo para saber o que quer fazer na vida.

Pedro Costa (0,5) – Gostava de o ver a entrar de início.

Cabido (0,5) – Uma boa oportunidade para empatar a partida mas a bola saiu á figura do guarda-redes adversário

Ac.Viseu FC 2-5 GDR Monsanto

Estádio do Fontelo, 20 de Fevereiro de 2011

19ª Jornada da III Divisão, Série D

Árbitro: Tiago Gonçalves (Castelo Branco)

Ac. Viseu: Paulo Freitas; Casal (Fábio, 61), Jonas, Tiago Gonçalves e Marcelo Henrique; Filipe, Ricardo Ferreira (Pedro Costa, 80) e Éverson; Marco Almeida, Luisinho e Zé Bastos (Cabido, 80). Treinador: Paulo Gomes.

Monsanto: Cléber; Figas (Bá, 35), Filipe, Pedro Mendes, Bruno, Mirco (Jamerson, 55), Pedro Emanuel, Elton (Ragner, 63), Catta, Wellinton e Ito. Treinador: Rui Gorriz.

Suplentes não utilizados: Augusto, Calico, Álvaro e Canelas (Ac. Viseu), Nuno Ribeiro, Dani, Gutty e Nelo (Monsanto)

Golos: Pedro Mendes 4 (0-1), Zé Bastos 8 (1-1), Pedro Emanuel 10 (1-2), Jonas 22 (2-2), Pedro Mendes 42 (2-3), Jamerson 86 (2-4), Pedro Mendes 88 (2-5)



Espero, muito sinceramente, que daqui por uns tempos seja obrigado a engolir as palavras que direi em seguida: o Académico não vai subir de divisão. Haja alguém que diga isto aos sócios. A jogar assim, não pode, não consegue e muito menos merece.

Começou bem o Académico estando perto de marcar logo no dealbar da partida. Até que Éverson perdeu a bola, há um jogador que se isola e contorna Paulo Freitas. Golo do Monsanto. Na primeira vez que foram à baliza academista.

Pouco depois o Académico chegaria à igualdade. Na melhor jogada do desafio, Ricardo mexe bem a bola no meio campo, coloca-a na extrema direita em Marco Almeida e o cruzamento deste a encontrar Zé Bastos que empurrou para o empate.

Empate que durou pouco. Muito pouco. Casal cometeu uma infantilidade – chamemos-lhe assim – perdeu uma bola que parecia controlada e expôs a sua equipa a mais uma inevitabilidade, golo do Monsanto. Na segunda vez que foram à baliza.

Mas o Académico voltaria a reagir, provando que do meio para a frente a equipa até funcionava. Após um pontapé de canto que não resultou a bola sobrou para a extrema esquerda, com Ricardo a cruzar para o golo de Jonas. O Académico estava de volta à partida. A pergunta que ficava era até quando.

E se estava de volta à partida até podia ter ganho vantagem, quer no marcador, quer a nível anímico mas Zé Bastos não consegui à primeira e à segunda tentativa atirou para aquela que foi a defesa da tarde. Com um meio campo onde só Filipe marcava foi sem grande alarido e com pés de lã que o Monsanto chegou ao 2-3. Na terceira vez que os forasteiros chegaram à baliza fizeram o 3º golo…

Esperava-se uma entrada forte na segunda parte. A verdade é que com os mesmos onze em campo a atitude foi a mesma. Viu-se apenas uma única ocasião de golo – Zé Bastos atirou à barra –, uma enorme apatia, a saída incompreensível de Ricardo Ferreira, um Zé Bastos, esgotado, substituído por Cabido (Álvaro ficou no banco) e dois golos no fim da partida para o Monsanto. 2-5 numa jornada que ficará para a história como uma das jornadas mais negras do Académico de Viseu.

José Ferreira, sócio 525 do AVFC

GD Monsanto 4 – 1 Ac. Viseu FC

O Ac. Viseu foi derrotado no terreno do Monsanto por 4-1. Esperava-se mais do nosso clube, num jogo de candidatos.

Estádio Municipal, 14 de Novembro de 2010

8ª Jornada da III Divisão, Série D

Árbitro: Luís Dionísio (Leiria)

Monsanto: Cléber, Figueiredo, Bá, Williams, Pedro Mendes, Bruno, Wellington, Ragner (Vivaldo, 62), Catita, Pedro Emanuel (Jamerson 73) e Ito. Treinador: Rui Gorriz.

Ac. Viseu: Augusto; Filipe (Éverson, 60), Jonas (Calico 40), Tiago Gonçalves, Marcelo Henrique; Luís Vouzela, Álvaro e Pedro´s (Fábio, int); Marco Almeida, Ricardo Ferreira e Zé Bastos. Treinador: Paulo Gomes.

Golos: Ragner 9 (1-0), Pedro Emanuel 30 (2-0), Bruno 54 (3-0), Éverson 74 (3-1), Pedro Mendes 90 (4-1)

Fica em aqui registado o relato em directo do jogo, que acompanhamos através da estação diária:
“O Académico já perde no terreno do Monsanto. O golo foi apontado aos 9minutos por Ragner.
Entretanto no primeiro quarto de hora os academistas já tiveram 5 cantos a seu favor.
Perdida de Zé Bastos na cara do guarda-redes do Monsanto, que pena! (22minutos).
2-0 para o Monsanto, através de Pedro Emanuel, aos 30minutos, numa altura em que o Académico tentava reagir. O golo, pela descrição, foi um pouco à imagem de golos sofridos em jogos anteriores, bola metida nas costas de Marcelo Henriques…e depois o Monsanto como equipa mortifera que é, aproveitou com sucesso.
Substituição forçada, sai Tiago Jonas, entra Calico, aos 40 minutos.

Começa a 2ª metade, entrou Fábio.
Bruno a fazer o 3-0, aos 55minutos. E pouco depois, podia ter sido o quarto golo da equipa de Alcanena, valeu a experiência de Augusto.
Entra Everson para o lugar de Filipe, aos 60minutos.
Perdida do Académico, Fábio na cara do golo, não foi feliz, e não conseguiu reduzir a desvantagem.
Goloooooo, ACADÉMICOOOO. M.Almeida cruza e Everson marca para o Académico. 3-1 aos 75minutos.
Fábio quase quase marcava para o Académico, que pena. Académico carrega no adversário.
12 cantos para os academistas neste momento, prova o fluxo ofensivo dos viseenses.
E como quem não marca sofre, 4-1 para o Monsanto, Pedro Mendes foi o autor do golo.”

Derrota muito pesada para os academistas. Talvez por números exagerados a vitória do Monsanto, mas que não sofre qualquer tipo de contestação.
Parece-me que será altura para reflectir certas coisas no nosso clube…já estamos a oito (8) pontos do lider Monsanto, em apenas oito (8) jornadas, quem diria…

Relato com base na estação diária.

Notas “mágicas”:

2,5 – Éverson

2 – Augusto, Filipe, Tiago Gonçalves, Marcelo Henrique, Luís Vouzela, Álvaro, Pedro´s, Marco Almeida, Ricardo Ferreira, Zé Bastos

1, 5 – Jonas, Calico, Fábio

Apresentação dos adversários: GDR Monsanto

Nome: Grupo Desportivo e Recreativo de Monsanto
Ano de fundação:
1976
Associação: Santarém
Localidade: Monsanto, Alcanena, Santarém
Estádio: Municipal Joaquim Maria Batista (4074)

Resumo histórico: Na época 03/04 sagrou-se campeão distrital. Ficou na III Divisão até 07/08 altura em que subiu à II Divisão. Depois de duas época na II Divisão desceu, tal como o Académico, na época passada.

Confrontos directos: encontraram-se na época passada, uma época em que ambos desceram. Na 1ª volta o Académico perdeu em Monsanto (1-0) com o golo a ser apontado por Alex Sacramento ao minuto 37. Na segunda volta venceu o Académico por 3-2: Ito inaugurou o marcador para o Monsanto ao minuto 7, Marcelo Henrique aos 27, de grande penalidade, empatou e Jamerson colocou os forasteiros em vantagem aos 47. Tiago Jonas aos 73 e Zé Bastos aos 77 (gp) deram a volta.

Plantel:

Guarda-redes: Nuno Ribeiro (Lourosa)

Defesas: Ito, Filipe, Gil (Alcanenense), Rui Figueiredo (Esmoriz)

Médios: Bruno, Daniel Evangelista, Catita (Amiense), Pedro Emanuel (Marinhense)

Avançados: Ney (Tourizense), Elton (Portomosense), Jamerson, Mirco (Bragança), Pedro Mendes (União da Serra), Ragner

Análise ao plantel: o plantel do Monsanto que aqui apresentamos é o que está disponível no site da FPF. Rui Figueiredo que vem do Esmoriz tem como formação o Sporting Clube de Portugal. Há sites que dão como certo no plantel do Monsanto mais dois ex leõezinhos, Vivaldo Arrais (Betis B) e Wellinton Matos (Galo Maringá). Apesar de estar com 33 anos Catita chega dos distritais mas tem várias épocas na III no Portomosense e no próprio Monsanto. Depois de 10 épocas no Marinhense a chegada de Pedro Emanuel ao Monsanto vem acrescentar muita qualidade ao plantel (marcou 1 golo ao Académico na época passada na Marinha Grande). Elton que chega do Portomosense marcou 6 golos em 32 jogos na época passada. Há que contar com este Monsanto para coisas boas.

O que falta jogar

A seguir vem a lista de jogos que faltam jogar para quem ainda está envolvido na luta pela permanência. Destes jogos excluímos as equipas que estão a mais de seis pontos do 12º lugar – neste caso o Vitória do Pico que está a 9 pontos – e os que têm mais de 6 pontos sobre o 13º lugar – ou seja a partir do 8º lugar para cima, que é pertença do Praiense, e que tem 7 pontos de avanço sobre o 13º. Todas as semanas faremos a actualização.

Académico de Viseu:

Mafra (casa)
Sertanense (fora)
Tondela (casa)
Vitória do Pico (fora)
Eléctrico (casa)
Esmoriz (fora)

Oliveira do Bairro:

Praiense (casa)
Esmoriz (fora)
Arouca (casa)
União da Serra (fora)
Operário (fora)
Tourizense (casa)

Monsanto:

Arouca (casa)
Operário (fora)
Mafra (casa)
Sertanense (fora)
Tondela (casa)
Vitória do Pico (fora)

Eléctrico:

Esmoriz (fora)
União da Serra (casa)
Tourizense (fora)
Marinhense (casa)
Académico de Viseu (fora)
Pampilhosa (casa)

Marinhense:

Sertanense (casa)
Tondela (fora)
Vitória do Pico (casa)
Eléctrico (fora)
Esmoriz (casa)
União da Serra (fora)

União da Serra:

Vitória do Pico (casa)
Eléctrico (fora)
Esmoriz (casa)
Oliveira do Bairro (casa)
Tourizense (fora)
Marinhense (casa)

Operário:

Pampilhosa (fora)
Monsanto (casa)
Praiense (fora)
Arouca (casa)
Oliveira do Bairro (casa)
Mafra (fora)

Jonas "revitalizou" a equipa!

Jonas – 3,5 – O melhor do Académico. Está ligado ao tal momento chave do jogo, num excelente golpe de cabeça, após canto de F. Ferreira. Defensivamente esteve ao nível que já nos habituou. Teve o dom de “embalar” a equipa para a vitória final.

Rui Marcos – 2 – Não esteve muito bem no lance do primeiro golo do Monsanto. No segundo defendeu a grande penalidade, mas foi impotente na recarga. Não se lembrou que já tinha amarelo quando pontapeou a bola naquele lance. Podia ter comprometido o resultado.

Ruben – 2,5 – De regresso à titularidade, esteve bem nas suas funções defensivas. Subiu mais no terreno na 2ª parte e subiu igualmente de produção.

Tiago – 3 – Esteve bem, tal como os restantes membros da defesa academista. Ao seu nível.

Marcelo – 2,5 – Assumiu a responsabilidade no primeiro penalty. Defensivamente esteve seguro, com excepção do lance que deu origem ao 2º golo do Monsanto, onde não conseguiu cortar a bola.

Calico – 2,5 – Assumiu a braçadeira de capitão, e esteve competente nas suas funções.

M. Almeida – 2,5 – Saíu “tocado”. Mas enquanto esteve em campo mostrou combativo, tentando fazer o papel de Álvaro.

F. Ferreira – 3 – Excelente 2ª parte de F. Ferreira. Se na primeira esteve algo apático, tal como a restante equipa, na segunda pegou no jogo do Académico. Ganhou inúmeras bolas aéreas na zona de meio-campo, e assumiu ele mesmo as iniciativas de ataque do Académico. O golo de Jonas foi após um pontapé de canto batido por si.

Tomé – 3 – Começou o jogo intermitente, mas depois assumiu a responsabilidade de “pegar” na equipa. Mudou de flanco e esteve muito mais em jogo. Fez uma segunda metade segura.

Everson – 1,5 – Muito discreto o nosso 25. Ainda à procura da melhor forma.

Guima – 3 – Foi alvo de marcação individual por parte de um senhor que impunha respeito pela sua estatura. Mas Guima lutou, ajudou a defender. Não marcou, é um facto, mas combateu bastante. O nosso mágico Guima está de volta para as restantes finais, o que por si só é uma boa noticia!

Bastos – 3 – Entrou ao intervalo. Abriu a frente de ataque, e teve raça para fazer tremer a defensiva contrária. Fez o golo decisivo. Foi ele que assumiu a responsabilidade do penalty, e não perdoou.

Hugo Seco – 2,5 – Outra cartada de António Borges. Entrou no jogo “solto” e foi ele que conseguiu “arrancar” a grande penalidade que deu a vitória ao Académico.

P. Freitas – 0,5 – Entrou nos descontos, face à expulsão do colega Rui Marcos.

Ac. Viseu 3 – 2 GDR Monsanto

Académico de Viseu: Rui Marcos, Ruben, Tiago Jonas, Tiago Gonçalves, Marcelo Henrique, Calico, Tomé, Marco Almeida (Hugo Seco, 56), Fernando Ferreira (Paulo Freitas, 90) (Zé Bastos, int), Éverson e Guima. Treinador: António Borges.

Monsanto: René, Dani, Ito, André Santos, Moleiro (Figa, 81), Bruno Cruz (Ragner, 81), Ruas, Bruno Ferreira, Bá, João Martins e Jamerson. Treinador: Vítor Alves.

Expulsões: Rui Marcos 90

Golos: Ito 7 (0-1), Marcelo Henrique 27 gp (1-1), Jamerson 47 (1-2), Tiago Jonas 73 (2-2), Zé Bastos 77 g.p. (3-2)

O Académico de Viseu recebeu e venceu esta tarde a equipa do Monsanto, adversário directo na luta pela manutenção. Uma vitória suada mas bastante saborosa para as hostes viseenses, dado que por duas ocasiões os academistas estiveram na situação de desvantagem no marcador. Os jogadores foram capazes, e as armas lançadas no 2º tempo pelo treinador António Borges foram, a meu ver, preponderantes no desfecho final.

O Académico alinhou com: Rui Marcos; Ruben, Jonas, Tiago e Marcelo; Calico, M. Almeida (Hugo Seco), F. Ferreira (P. Freitas) e Tomé; Everson (Bastos) e Guima.

O jogou começou mal para os academistas. À passagem do minuto 5, a equipa do Monsanto chegaria à vantagem, num livre onde Rui Marcos não fica muito bem na fotografia, dado que “socou” a bola, após um livre, para um adversário, que fez, sem dificuldade, o 0-1. O jogo adivinhava-se complicado para os Homens do Fontelo, e foi. Contudo, o empate surgiria dez minutos depois, um defesa forasteiro complica, e comete falta sobre M. Almeida. Na conversão da grande penalidade, Marcelo Henrique estabelecia a igualdade, 1-1. Resultado que se registava ao intervalo.

A segunda metade, à imagem da primeira, começou com um golo para o Monsanto, logo no minuto 46. Marcelo Henrique não consegue cortar a bola, e o avançado do Monsanto isola-se e é carregado por Rui Marcos. O mesmo ainda defende o penalty, mas foi impotente para a recarga fatal. O técnico do Académico, colocara ao intervalo, Zé Bastos para o lugar do “apagado” Everson, e já com a segunda metade a decorrer, fez entrar na partida Hugo Seco para o lugar de M. Almeida. Substituições, diga-se, felizes e eficazes de António Borges. Contudo, o momento do jogo é o segundo golo do Académico. Pontapé de canto batido na perfeição por F. Ferreira e Tiago Jonas de cabeça a fazer um golo de belo efeito. E digo o momento do jogo, porque foi a partir daqui que o Académico acreditou que poderia vencer, e lutou ainda com mais brilhantismo. O rapidíssimo Hugo Seco a 15 minutos do final, consegue escapar à defesa contrária, e é carregado na área. Penalty que, a meu ver, não sofre contestação, tal como não sofreram os outros dois. Zé Bastos, confiante, converteu este lance decisivo, com dedicatória especial para o nosso nº8, Álvaro. Restavam 15 minutos para o final, e aí os jogadores foram heróis. Não deixaram de maneira nenhuma que os adversários chegassem perto da baliza defendida por Rui Marcos. Um último contratempo, foi a expulsão deste jogador. Ele que já tinha levado amarelo no lance penalty, pontapeou a bola noutro lance quando o jogo já estava interrompido, e viu o segundo amarelo e consequente expulsão. P. Freitas entrou para o lugar de F. Ferreira, fez os últimos 5 minutos de jogo, mas quase que nem na bola tocou, e ainda bem.

Um resultado justo, que coloca o Académico na 12ª posição. É importante que esta vitória moralize toda a família academista, e vai moralizar de certeza, pois são nestes momentos que “a união faz a força”. Força Académico! Nós continuamos acreditar!

João Monteiro,
Sócio nº 805

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