Recordar: CF U. Lamas 1-0 Ac. Viseu FC

Estádio Comendador Henrique de Amorim, 21 de dezembro de 2008

14ª Jornada da III Divisão, Zona C
Árbitro: Santos Silva

União de Lamas: Nuno, André Oliveira, André Oliveira, António, Fábio, Jonathan, Filipe, Fredy (Zé Paulo, 78), Paulo Sérgio, Kaká (Fabry, 50), Amilcar e Leonardo Quirino. Treinador: Luís Pinto.


Académico de Viseu: Augusto, Calico, Sérgio, Tiago Gonçalves, Leandro, Rui Lage, Casal (Milford, 81), Luís Costa (Fernando Ferreira, 65), Éverson (Filipe Figueiredo, 40), Rui Santos e Zé Bastos. Treinador: José Miguel Borges.

Golo: Amilcar 79 (1-0)

Ligações:

Crónica do jogo

Recordar: CD Cinfães 1-0 Ac. Viseu FC

Estádio Municipal Cerveira Pinto, 17 de Dezembro de 2008
13ª Jornada da III Divisão, Série C


Cinfães: Miguel Matos, Nakata (Sidon, 88), Luís, Tiago Jonas, Kipulo, Rogério, Rui Gonçalves, Pinto (Serra, 75), Mauro, Sérgio Silva e Miki. Treinador: Vítor Moreira.

Ac. Viseu: Augusto, Calico, Sérgio, Tiago Gonçalves, Leandro, Rui Lage, Casal, Éverson (Filipe, 75), Rui Santos (Filipe Figueiredo, 82), Milford (Fernando Ferreira, 57) e Zé Bastos. Treinador: José Miguel Borges.

Golo: Rui Gonçalves 87 (1-0)

Ligação:

Crónica do jogo

Recordar: Ac. Viseu 3-1 Fornos de Algodres

Estádio do Fontelo, 7 de Dezembro de 2008
12ª Jornada da III Divisão, Série C

Árbitro: Tiago Antunes (Coimbra)

Académico de Viseu: Augusto, Calico, Tiago Gonçalves, Filipe, Leandro, Casal, Costa (Milford 77), Everson, Filipe Figueiredo (Fernando Ferreira 60), Rui Santos, Zé Bastos (Álvaro 85). Treinador: José Miguel Borges

Fornos de Algodres: Zé Luís, Egipto, Matos, Luís Miguel, Fábio Nascimento, Bruno Lopes (Bruno Costa 45), Nuno Simões (Bruno Filipe 90+2), Tibério (Néné 55), Titá, Joni, Afees. Treinador: Fernando Pompeu

Golos: Zé Bastos 14 (1-0), Nuno Simões 68 (1-1), Milford 80 (2-1), Milford 87 (3-1)

Ligação: 

Crónica do jogo
Melhor em campo

Recordar:AA Avanca 0-0 Ac. Viseu FC

Parque de jogos do AA Avanca, 30 de Novembro de 2008

11ª Jornada da III Divisão, Série C
Árbitro: José Laranjeira

Avanca: Renato, Jonathan, Américo, Ricardo, Miguto, Jaime, Miguel Ângelo (Nelson, 65), Hélder Mendes, Dedé (Mané, 45), Hugo Santos (Gonzaga, 88) e Pesquina. Treinador: Fernando Pereira.

Académico de Viseu: Augusto, Filipe, Calico, Tiago Gonçalves, Leandro, Casal, Álvaro (Luís Costa, 61), Filipe Figueiredo (Fernando Ferreira, 61), Éverson, Rui Santos e Zé Bastos (Lopes, 89). Treinador: José Miguel Borges

Recordar: Fiães 3-0 Ac. Viseu

Estádio do Bolhão, 7 de Setembro de 2008
2ª Jornada da III Divisão Série C
Árbitro: Jorge Oliveira

Fiães: Rui Pedro, Ruben Avelar, Marco Couto, Hélder Bruno, Dany (Guima 67), Ruben, Hugo Ferreira (Pedrinho 78), Manarte, Xavi (Cardoso 72), Rui e Sidónio. Treinador: Filó

Académico de Viseu: Paulo Freitas, Alexandre, Leandro, Calico, Tiago Gonçalves, Casal (Filipe Figueiredo 74), Álvaro, Rui Lage, Luís Costa, Lopes (Everson 59) e Zé Bastos. Treinador: José Borges

Expulsões: Tiago Gonçalves 76

Golos: Hugo Ferreira 62 (1-0), Guima 72 (2-0), Ruben 88 (3-0)

Esmiuçando os treinadores

No dia em que o Académico de Viseu, na sua versão AVFC, estreia o seu 5º treinador vamos tentar perceber qual foi o técnico com mais sucesso até hoje. Para este trabalho vamos apenas contabilizar os jogos de campeonato esquecendo a Taça de Portugal e a Taça Sócios de Mérito. Apresentamos os números, as conclusões ficam convosco:

Jorge Nunes (treinador do Académico de Viseu em 05/06):

Jogos: 30
Vitórias: 17
Empates: 7
Derrotas: 6
Golos marcados: 45
Golos sofridos 23
Pontos: 58

Idalino de Almeida (treinador do Académico de Viseu 06/08)

Jogos: 66
Vitórias: 33
Empates: 20
Derrotas: 13
Golos marcados: 123
Golos sofridos: 62
Pontos: 119

José Miguel Borges (15 jogos em 08/09)

Jogos: 15
Vitórias: 8
Empates: 1
Derrotas: 6
Golos marcados: 24
Golos sofridos: 18
Pontos: 25

Luís Almeida (21 jogos em 08/09, 6 em 09/10)

Jogos: 27
Vitórias: 12
Empates: 6
Derrotas: 9
Golos marcados: 44
Golos sofridos: 35
Pontos: 42

O primeiro número que salta à vista é o facto de Idalino de Almeida ter sido até agora o treinador que mais jogos orientou o Académico de Viseu, ou seja, 66. Apenas menos 6 que os outros 3 juntos.
Jorge Nunes, o primeiro técnico academista, apresenta a melhor percentagem de vitórias: 56,6% dos jogos disputados terminaram em vitória, José Miguel Borges com 53,3% é o segundo, Idalino de Almeida com 50% foi o terceiro e Luís Almeida parece em último com 44,4%.
Idalino de Almeida foi o rei dos empates: 30,3% dos seus jogos deram empate, contra os 23,3% de Jorge Nunes, os 22,2% de Luís Almeida e os 6,6% de José Miguel Borges.
Em termos de derrotas a maior percentagem vai para José Miguel Borges com 40% dos jogos disputados, contra 33,3 % de Luís Almeida, 20% para Jorge Nunes e 19,69% para Idalino de Almeida.
Quanto a golos marcados Idalino de Almeida apresenta a melhor média de golos por jogo, 1,86 deixando na segunda posição Luís Almeida com 1,63, na terceira José Miguel Borges com 1,6 e Jorge Nunes apresenta a pior média de golos marcados por jogo – 1,5.
A melhor defesa foi a apresentada por Jorge Nunes que sofreu 0,77 golos por jogo, contra os 0.94 de Idalino de Almeida. José Miguel Borges e Luís de Almeida sofreram, em média, mais do que um golo por jogo, 1,2 para o primeiro e 1,3 para o segundo.
Finamente e olhando aos pontos alcançados: Jorge Nunes alcançou uma média de 1,93 pontos por jogo, Idalino de Almeida 1,80, José Miguel Borges 1,67 e por último com 1,55 Luís Almeida.

A entrevista do “chicoteado”

Entrevista do Ex treinador do Académico de Viseu ao Jornal do Centro

No domingo foi ao Fontelo ver o Académico de Viseu/Tocha?

Não, fui a outro campo ver um outro jogo da mesma divisão.

Deixou de ir ver o Académico?
Para já sim.

É uma questão de relacionamento com os sócios?
Não, penso que, até por uma questão de ética profissional. Vou dar algum tempo e, depois, mais lá para a frente, irei retomar as idas ao Fontelo com a regularidade com que ia.

Como é que um projecto como o do Académico de Viseu, apontado como inovador, cai de um momento para o outro?
É uma boa pergunta para fazer à direcção. Não coloquei o meu lugar à disposição, porque entendi que não tinha que o fazer, estava dentro daquilo que me comprometi. O porquê desta situação? Não posso ser eu a explicar.

Confirma que foi a segunda vez que a direcção o convidou a sair?
No final do jogo com o Anadia [5 de Outubro, 5ª jornada do campeonato], essa questão colocou-se e eu mantive a minha posição de não me demitir, porque, embora o Académico estivesse numa situação muito pior do que esta que estava agora, em décimo lugar, entendia que tinha condições e sentia-me com capacidade para dar a volta à situação e tinha dito mesmo que, por vezes, não é a mudança de treinador que resolve os problemas. Preferia perder 5-1 da maneira como perdi, do que perder 1-0 no último minuto. Uma derrota de 5-1 mexe com o orgulho dos jogadores e uma derrota de 1-0 faz-nos sentir que foi só um pequeno momento de desconcentração. São essas situações que nos dão força e alento para mudar aquilo que está mal.

Nessa altura que, só não saiu porque exigiu receber a verba correspondente à totalidade do contrato?
Não, eu falei com o presidente, e combinámos, no caso de haver uma derrota no Sátão, que colocaria o meu lugar à disposição. Essa questão nunca esteve em cima da mesa.

Ao sair agora, exigiu esse reembolsado?
Logicamente que, quando somos despedidos, temos duas opiniões distintas (direcção e treinador) e vai ter que existir um acordo. Mas são situações que não gostaria de abordar aqui.

Quinze dias depois, ainda ninguém lhe explicou porque o mandaram embora?
Eu já falei com a direcção a posteriori. No final do jogo com o Fiães (4 de Janeiro, 15ª jornada, em casa) foi-me comunicado que, a partir daquele momento, já não era mais treinador do Académico de Viseu. Senti, imediatamente a seguir, alguma preocupação da direcção em justificar esta atitude, mas, já não sendo treinador, depois de explicações a posteriori, entendo que já não tenho legitimidade e já não as procuro. São explicações que devem ser dadas aos sócios e à opinião pública em geral, se acharem relevante. Eu continuo a dizer que não havia matéria para sair do Académico da maneira como saí.

Sente-se injustiçado?
Não digo injustiçado, mas nunca me foi pedido para andar isolado no primeiro lugar com dez pontos de diferença do segundo lugar. Sempre me foi pedida uma subida de divisão e assumi isso. Enquanto eu estivesse à frente do Académico e sentisse que tinha possibilidades de assumir essa meta, nunca abdicaria da minha posição. Quando viemos embora, o Académico estava a quatro pontos do primeiro lugar, estava a um ponto do segundo lugar e estávamos nos seis primeiros da classificação, que dá acesso à disputa da segunda fase. Traduzindo estas contas para a segunda fase: estávamos a dois pontos do primeiro e com os mesmos pontos do classificado que dá acesso à subida de divisão. Foi isto a que me propus.

Num cenário destes, não sente injustiça?
Sinto, mas quem anda no futebol tem que estar preparado para isso. Um bombeiro que tiver medo do fogo não é um bom bombeiro, de certeza absoluta e quem tenha medo de ser “chicoteado” não pode ser treinador de futebol. Um treinador não pode passar domingo a domingo com medo de vir embora.

O académico de Viseu é um clube obcecado pela subida de divisão?
É um objectivo. Podemos fazer uma comparação: o Inter de Milão tem a equipa que tem e não ganha a toda a gente. O Académico é uma equipa média, estamos numa cidade como Viseu, estamos num campeonato da III Divisão, tem o orçamento que tem e tem que ter as suas dificuldades. Isso cria um bocadinho de ansiedade na maneira como se trabalha e na maneira como os jogadores abordam os próprios jogos. Os jogadores tinham níveis de ansiedade que podiam prejudicar a sua prestação em termos de jogos em casa, estávamos a trabalhar nesse sentido e penso que conseguimos. A partir do terceiro jogo em casa, invertemos a nossa tendência, à excepção do último jogo com o Fiães, mas com os contornos que foram.

Como assim?
Só quem estava desatento, ou quem não esteve no Fontelo é que pode acusar os jogadores e o treinador de responsabilidade da derrota.

No ano passado, a meta era subir de divisão e não subiu. A direcção, contra ventos e marés, segurou Idalino de Almeida [antigo treinador] incomodou-o esta diferença de tratamento?
O Académico, no ano passado dobra a primeira fase nos lugares da frente e peca pela segunda fase do campeonato. Este ano, no final da primeira volta, tinha mais um ponto do que no ano passado, o que quer dizer que se o Académico fizesse um campeonato idêntico ao da primeira volta podia fazer 50 pontos, o que era mais do que no ano passado. Agora, se era ou não o treinador em termos de suporte de direcção, é uma pergunta que tem que fazer à direcção, não a mim. Daquilo que se passou do outro lado e que não me foi dito, não posso tirar ilações.

Como foi escolhida a equipa para este ano?
Procurámos fazer uma mescla de jogadores com experiência e jogadores mais novos. Conseguimos baixar um bocadinho a média de idade. Fomos buscar jogadores de qualidade, mas que soubessem quem era o Académico de Viseu, que me conhecessem a mim e que eu os conhecesse.

Tinha a equipa que queria?
Tinha, à excepção de um ponta de lança diferente que já tinha pedido à direcção, mas que, por impossibilidade financeira, que eu compreendo, não me foi proporcionado.

Qual foi a influência do secretário técnico, José Monteiro, na constituição da equipa? Há quem chame à equipa do académico a “coutada do Monteiro”…
Mas são afirmações injustas de desconhecimento puro, de quem não sabe o que se passa no Académico. Se há pessoa que gosta do Académico, que trabalha 24 horas se for preciso, é o senhor Monteiro. Não houve nenhum jogador no plantel que não tivesse o meu aval. A única coisa que não fechou este ciclo foi a questão do ponta de lança.

Disse há pouco que a equipa tem, este ano, jogadores mais novos, mas o plantel ainda é avaliado como sendo uma “equipa velha” em idade.
No início apresentei uma dupla de centrais que eram o Tiago e o Calico e, do lado esquerdo o Leandro e do lado direito o Alexandre. Acusaram-me de inexperiência, porque era uma dupla de centrais muito nova, com falta de maturidade, com alguma falta de experiência. Dois ou três jogos depois, com o regresso do Sérgio, passou-se precisamente o contrário. Eu vou utilizar aqui uma expressão que não é minha: “o futebol continua a ser um passatempo colorido para muitas vidas cinzentas”, o futebol é terra de toda a gente e não há a consciência de que ninguém mais do que o treinador quer ganhar. Essa questão de uma equipa velha, acho que, às vezes, no futebol, abusamos da teoria.

Mas ter jogadores com mais de 30 anos é normal?
É. A média do Académico em termos de idades é de 26 anos, em termos de jogo, no 11 que foi mais utilizado, seis jogadores estavam abaixo dos 23 anos

O problema da equipa não está na idade dos jogadores?
Não minha perspectiva não.

Tem outros problemas?
Um dos principais problemas que o Académico sentiu, enquanto estive à frente, foi precisamente os jogos em casa. Não é normal uma equipa, que tem que subir de divisão, que vá ganhar mais vezes fora do que em casa, que tenha mais golos sofridos em casa do que fora, que tenha mais golos marcados fora do que em casa. E nós, tivemos que, ao longo da primeira volta, trabalhar sempre esta tendência e conseguimos inverter.

O que influenciava os jogadores para essa realidade?
Há uma enorme ânsia do Académico subir de divisão e andar em outro patamar do futebol.

Mas o futuro do Académico não está assegurado?
A minha opinião não é essa. Tenho a certeza que, se o Académico subir, para o ano, poucas ou nenhumas alterações vai ter que fazer na equipa. O plantel também foi feito com base nisso. Necessitará de ser refrescada [a equipa] mas não com uma alteração substancial.

O Académico tem equipa para subir de divisão?
Sempre disse isso.

Ouvia-se no final dos jogos, da parte dos adeptos: “ganhámos, mas não jogámos nada”, ou seja, as vitórias não convenciam os adeptos.
As pessoas têm sempre como modelo aquilo que se passa na televisão, nos grandes campeonatos. Nós estamos a falar numa III Divisão, com um orçamento bastante limitado e aqui temos que perceber é que, nestas alturas, são precisas vitórias, porque são os pontos que traçam as classificações e são os pontos que traçam os objectivos.

Era um treinador mal-amado?
Por quem?

Diga-nos.
Se era mal-amado ou não, não me compete a mim… sei aquilo que deixei e sei aquilo que fiz. Se sou um treinador pouco simpático, se sou pouco simpático…

Mas a empatia com os sócios, por exemplo, é importante para o clube.
É fundamental, mas se o treinador for antipático, se não tiver empatia com os sócios, mas se ganhar sempre é um bom treinador de certeza.

Queixou-se várias vezes da arbitragem. Os treinadores da região criticam, com frequência, a arbitragem. Quer comentar este sentimento?
O académico, depois da derrota com o Anadia, fez uma série de cinco vitórias. Depois, empatou em Avanca e tornou a ganhar em casa. Portanto, em oito jogos, fez sete vitórias. Na dobra da primeira para a segunda volta, o Académico atravessou uma fase de cinco jogos, quatro fora e um em casa, que era uma fase complicada em termos de campeonato, em que dobrámos a um ponto do primeiro lugar. Fomos a Cinfães, perdemos no último minuto, em que o resultado mais justo seria um empate. Em Lamas tivemos 90 minutos em termos de arbitragens complicados: O Académico teve dois jogos fora (Tocha e Vale de Cambra), em que foi “martelado” pela equipa de arbitragem e, mesmo assim, conseguimos ganhar.

A alegada atitude é só com o Académico ou com as restantes equipas do distrito de Viseu?
Senti diferentes fases no Académico, em termos de comportamento com as arbitragens, e o que sinto neste momento… (pensa), é que se nota uma diferença comportamental dos árbitros em termos de dualidade de critérios. O Académico, nas últimas três derrotas que me fizeram sair (Cinfães, Lamas e Fiães), no caso de vitória, passava para primeiro lugar.

Nesses três jogos faz críticas à…
À arbitragem. Em Cinfães menos, em Lamas muito, perdemos a oito minutos do final com um livre que não existe, com o Fiães, em casa, escuso-me de comentar. Eu não sei se há influência, mas que noto alguma diferença de tratamento dos árbitros relativamente aos adversários, noto. Era uma boa peça jornalista, fazer-se um apanhado do número de árbitros de Braga que já apitou o Fiães, este ano, do número de árbitros da Associação de Futebol do Porto que apita, por exemplo a União de Lamas. Do número de árbitros de Associação de Vila Real, que apita o Académico. São factos.

E que podem levar á leitura de influência?
As leituras já não sou eu que as faço, mas são factos que podem dizer: passa-se alguma coisa.

Acha que os dirigentes associativos deviam alertar mais a Federação de Futebol ou o Conselho de Arbitragem para essas situações?
Eu penso que sim. Mas há uma máxima no futebol: treinador para treinar, dirigente para dirigir e jogador para jogar. Eu estou a dar factos. As pessoas que analisem e depois tirem conclusões e, se forem de encontro, que se actue.

Esta saída do académico hipotecou-lhe a carreira de treinador?
Não. Primeiro, sou professor, depois, gosto também de ser treinador. Se me dessem a escolher por uma carreira de treinador ou de professor, optava pela de treinador, mas é uma questão de paixão. Gosto daquilo que faço e fui para o que faço por vocação. Não há problema se o futebol não existir na minha vida, agora, tenho essa paixão e consciência do trabalho que fiz e que faço.

Podemos encontrá-lo a treinar ainda esta época?
Não sei (sorrisos).

Já recebeu algum convite?
Não recebi convite nenhum. Também como não recebi nenhum convite quando saí do Penalva e cheguei ao Académico. Não sou daquelas pessoas que diz que já recebeu convites, quando não recebeu, para arranjar clube. Não é o meu estilo. Se surgir algum convite, com certeza, que o vou estudar, se não receber, não há problema.

Recebeu mensagens de conforto quando foi demitido?
Recebi de todos [os jogadores]. Foi-me proposto despedir dos jogadores ao balneário, eu não aceitei, disse que tinha outras maneiras de me despedir dos jogadores, enviei um SMS (por telemóvel) a todos eles e praticamente todos me responderam.

Prof. Borges já não é treinador do Ac. Viseu

Segundo o Diário de Viseu, edição on-line, ‘José Borges não resistiu a nova derrota’.

‘José Miguel Borges já não é treinador do Académico de Viseu. O técnico deixou, ontem, o comando técnico da equipa, após a derrota frente ao Fiães, um resultado que deixou a formação viseense a quatro pontos da liderança. Luís Almeida e João Bento eram, ontem, apontados como estando na rota do emblema academista. Porém, a possibilidade do próximo treinador vir de fora da região não era colocado de parte pela direcção presidida por António Albino.
Segundo o presidente academista, para já, a equipa vai ser orientada por Fernando Raposo, mas o próximo treinador pode ser conhecido antes do treino de amanhã, terça-feira.

Outra entrevista

É com imenso orgulho que A MAGIA DO FUTEBOL anuncia que o treinador do Académico de Viseu nos concederá uma entrevista. Queremos que participe com as suas questões. Damos preferência a quem nos envie as mesmas por mail mas também as pode colocar nos comentários a este post. Tem até ao fim do dia 20, quarta-feira, para o fazer.

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