Recordar: João Luís

NOME COMPLETO
João Luís Garcês Esteves
NOME
João Luís
DATA DE NASCIMENTO
18/03/1962
NATURALIDADE
Viseu
POSIÇÃO
Médio/Avançado
ESTREIA
U. Leiria 3-2 Ac. Viseu (06/09/1987)
PRIMEIRO GOLO
U. Leiria 3-2 Ac. Viseu (06/09/1987)
JOGOS
136
GOLOS
34
ÉPOCAS
87/88, 93/97

O Professor João Luís festeja hoje o seu 53º aniversário e A MAGIA DO FUTEBOL verga-se humildemente perante um dos nossos heróis e deseja-lhe as maiores felicidades neste dia.


Jogou no Académico de Viseu em 87/88 e na época seguinte saiu para o Sporting Clube de Portugal onde tinha a concorrência forte de Paulinho Cascavel. 


Em 89/90 saiu para o Feirense – I Divisão – onde actuou ao lado também de um ex academista – Resende. Voltou na época de 90/91 ao Sporting, época em que chegou às meias-finais da Taça UEFA, também aí a concorrência era forte pois contava com os avançados Jorge Cadete e Fernando Gomes, nesta altura também Leal fazia parte do plantel sportinguista. Em 91/92 e 92/93 actuou no Estrela da Amadora – 40 jogos e 11 golos. 


Voltou ao Académico de Viseu em 93 e por cá se manteve até 97 ano em que terminou a carreira. Ele que começou a carreira como avançado, no fim da carreira – como capitão do CAF – jogou também a médio.


Que recordações lhe trás João Luís? 

Recordar: E. Portalegre 1-0 Ac. Viseu

Estádio Municipal de Portalegre, 1 de Maio de 1988
32ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Vítor Correia (Lisboa)

E. Portalegre: José Pedro; José Carlos, José António, Betinho e Paulo Tomás; Alberto, Álvaro e Toni; Nuno, Manaca e Inácio Brito (Eloi, 77).

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Leal, Chico Nikita e Kappa; Delgado (Gil, 75), Abel e Cruz; Rui Manuel, João Luís (Rui Madeira, 15) e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.

Golo: Nuno 70 (1-0)

Quem porfia mata caça: Após um bom período inicial, com ambos os conjuntos a desenvolverem bom futebol, sempre a tentar surpreender o antagonista, entrou a partida num tom monótono com os locais a responderem em contra ataque ao maior colectivismo dos viseenses. Daí que, ao intervalo, o nulo se justificava plenamente.
No segundo tempo, não só a melhor condição física dos beirões, como também, um maior pendor ofensivo, deixava antever mais dificuldades para os locais. Mas, quem porfia mata caça e, em contra ataque através de Inácio Brito e após uma primeira defesa de Sardinha Nuno não desperdiçou a oportunidade, para dar à sua equipa o justo triunfo com base no esforço e persistência perante o digno e forte adversário.
Arbitragem boa”
J. Grilo, in A Bola, 2 de Maio de 1988

Recordar: Ac. Viseu 4-2 Mangualde

Estádio do Fontelo, 24 de Abril de 1988
31ª Jornada da II Divisão Zona Centro
Árbitro: João Lavita (Braga)

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Leal, Chico Nikita e Kappa; Delgado, Abel e Cruz (Baptista, 81); Rui Manuel, João Luís e Quim (Rui Madeira, 81). Treinador: Carlos Alhinho.

Mangualde: Nery; Fanfali, Quim Zé, Armindo e Hermínio; Jorge Costa, Águas e Guilherme; Sambaro, Augusto (Rendeiro, 57) e Vieira.

Golos: Sambaro 10 (0-1), Quim 11 (1-1), Delgado 19 (2-1), Cruz 54 (3-1), Delgado 56 (4-1), Sambaro 89 (4-2)

Locais assustaram-se: Este derby regional começou da melhor maneira para os visitantes que ainda na chamada fase de estudo, lograram adiantar-se no marcador.
Mas essa vantagem durou apenas um minuto face à forte reacção dos academistas que chegaram ao 2-1 em poucos minutos.
Ainda na primeira parte – período em que se verificou um futebol mais ou menos competitivo – os mangualdenses perderiam duas grandes oportunidades de voltar a igualar a partida permitindo, depois, no tempo complementar, que os viseenses se assenhorassem completamente do jogo, que diminui bastante em qualidade para o que muito contribuiu o mau trabalho do juiz praticamente apitando a tudo e nada, quando o prélio em si, não obstante a rivalidade existente, até foi disputado com muita correcção.
Em resumo vitória certa dos viseenses.”
Carlos Costa In A Bola, 25 de Abril de 1988

Recordar: Marinhense 2-1 Ac. Viseu

Campo da Portela, 17 de Abril de 1988
30ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Ezequiel Feijão (Setúbal)
Marinhense: Nélson; Gato, Alfredo, Magalhães e Penetra (Teixeira, 23); Rui Manique, Landeck e Sérgio; Rui Casimiro (Luís José, 74), Cabumba e João Carvalho.
Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Leal, Chico Nikita e Kappa; Delgado (Gil, 67), Carlos Manuel (João Luís, 35) e Cruz; Rui Madeira, Abel e Rui. Treinador: Carlos Alhinho.
Golos: Cabumba 1 (1-0), Cabumba 48 (2-0), Rui Madeira 75 (2-1)
Guia tropeçou: O Marinhense, que tem feito uma época um tanto ou quanto irregular, tem primado por jogar bem contra equipas mais bem apetrechadas da zona centro.
Hoje, voltamos a assistir a um bom encontro de futebol na qual a vitória dos locais, além de nunca ter estado em questão, foi valorizada por um adversário que demonstrou o porquê de ser um dos mais fortes candidatos à subida de divisão.
Com muito público ainda fora do recinto de jogo, já o Marinhense se encontrava em vantagem depois de um belo remate de Cabumba. Este golo a frio provocou nos locais um empertigamento com o qual os comandados de Alhinho não contavam e, assim, toda a primeira parte foi jogado mais no terreno dos forasteiros, os quais, só a espaços se acercavam da defesa visitada.
No segundo tempo, e quando se esperava uma enérgica reacção do guia, iam decorridos três minutos já o Marinhense aumentava a vantagem desmoralizando os viseenses que, assim, viam complicar-se a sua tarefa.
Nos derradeiros quinze minutos, e devido ao cansaço natural, os vidreiros abrandaram o andamento, o que poderia ter sido fatal, já que o Académico alcançou o seu ponto de honra, não atendo ido mais além porque os locais defenderam, com garra, o avanço alcançado.
Excelente arbitragem,
Cristino Chanoca in A Bola, 18 de Abril de 1988

Recordar: Ac. Viseu 2-0 Caldas

Estádio do Fontelo, 10 de Abril de 1988
29ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Fernando Alberto (Porto)

Ac. Viseu: Sardinha; Baptista (Hélder, 74), Leal, Chico Nikita e Kappa; Rui, Abel e Cruz; Quim, João Luís e Amadeu (Gil, 74). Treinador: Carlos Alhinho

Caldas: Rui; Marinho, Patana, Nilson (Amauri, 75) e Rui Carlos; Miranda, Luís Carlos, Chico, Eco (Pinto, 75), Cunha e Simões.

Golos: Quim 13 (1-0), João Luís 68 (2-0)

Ritmo diabólico: Tarde de sol ameno. Boa assistência. Ao apito do 1º minuto, logo os locais imprimiram um ritmo diabólico, o que provocou que os visitantes se defendessem de qualquer forma e criassem situações a fim de quebrara o ímpeto dos viseenses. Só que o Académico de Viseu cedo se adiantou no marcador mantendo a acutilância até à meia hora, altura em que o Caldas equilibrou o encontro até ao final do primeiro tempo.
No reinício da partida as equipas baixaram de rendimento, acusando o esforço anterior, especialmente por parte do Académico de Viseu, toada que se manteve até que o 12º jogador, o público, ordeira e ruidosamente, se fez sentir querendo dizer que protestava contra o desenrolar do jogo, provocando o despertar da sua equipa que voltou a carregar, até conseguir o tento da confirmação.
o Académico insistiu no ataque enquanto o Caldas tentava minorar a desvantagem valorizando o espectáculo que acabou com o desfecho certo.
Arbitragem regular.”
Fonseca da Silva, in A Bola, 11 de Abril de 1988.

Recordar: Ac. Viseu 3-0 Mirense

Estádio do Fontelo, 27 de Março de 1988
27ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Azevedo Duarte

Ac. Viseu: Sardinha; Baptista, Leal, Chico Nikita e Kappa; Rui Manuel, Quim e Cruz (Gil, 59); Amadeu, João Luís e Abel (Rui Madeira, 76). Treinador: Carlos Alhinho.

Mirense: Seiça; Alfredo, Conde, Artur e Hélio; Albertino, Varão e Quintas; Rodolfo (Cardozinho, 37), Fernando e Herbert (Rui Barbosa, 80).

Golos: Gil 70 (1-0), João Luís 73 gp (2-0), Gil 80 (3-0)

“ O primeiro período do encontro foi algo incipiente, com o Mirense a defender com uma certa disciplina táctica, enquanto os viseenses extraviaram espaços e, aqui e além, exorbitaram em individualismos. Somente aos 35 minutos, Leal, o melhor jogador sobre o terreno, deu uma sapatada naquele marasmo, subiu no terreno, foi passando adversários, atirou sesgado mas a rasar o poste.
Os academistas recomeçaram a partida com mais desenvoltura, mas sem atinarem com o caminho da baliza adversária. Porém, a entrada de Gil deu outra movimentação e agressividade à equipa. Jogou, fez jogar, marcou dois golos e esteve na origem da jogada que deu azo à grande penalidade e falhou um golo por um triz. Rendimento quase pleno. O Mirense defendeu enquanto pôde, mas foi impotente para aguentar a ponta final do líder da Zona Centro.
Arbitragem sem deslizes.”
Agostinho Torres in Record, 29 de Março de 1988

Recordar: Torreense 0-1 Ac. Viseu

Campo Manuel Marques, 20 de Março de 1988
26ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Carlos Valente (Setúbal)

Torreense: Jorge; Margaça, Couceiro, Bighetti e Toni (Hélio, 80); Toinha (Baltasar, 33), Passos, Sardinheiro e Sanha; Filipe e Rosário.

Ac. Viseu: Sardinha; Baptista, Leal, Chico Nikita e Kappa; Rui, Cruz, Amadeu e Abel; João Luís (Matos, 87) e Quim (Gil, 65). Treinador: Carlos Alhinho.

Golo: Gil 76 (0-1)

Estrelinha da sorte: Jogo importante que punha frente a frente o primeiro e terceiros classificados da zona centro, separados apenas por 3 pontos. Logo de início se verificou a disposição da equipa visitante em controlar o jogo a meio campo, para daí partir para o contra ataque. Perante esta situação os locais não encontraram antídoto e deixaram-se enlear na teia muito bem urdida por Carlos Alhinho vindo a pertencer aos forasteiros, neste primeiro período, as melhores oportunidades para desfeitear Jorge, que em grande forma, se saiu muito bem nos lances de apuro para a sua baliza.
No 2º tempo o cariz do jogo não se alterou com as duas equipas a revelarem-se contentar com o nulo, embora espreitando sempre qualquer desatenção da defensiva contrária. Assim aconteceu, num rápido contra-ataque apanhando a defensiva local em contrapé, os academistas marcaram o golo que veio a ditar o vencedor.
A partir daí os locais tentaram chegar à igualdade e no último minuto Sanhá poderia ter marcado com o guarda-redes Sardinha já batido. Enfim, ganhou a equipa que melhor soube controlar o jogo e que teve pelo seu lado a estrelinha da sorte.
Boa arbitragem.
Mário Lopes, in A Bola de 21 de Março de 1988

Recordar: Ac. Viseu 4-2 Feirense

Estádio do Fontelo, 13 de Março de 1988

25ª Jornada da II Divisão, Zona Centro

Árbitro: Miranda Dias (Coimbra)

Ac. Viseu: Sardinha; Baptista, Leal, Carlos Manuel e Kappa; Rui, Abel e Crz (Gil, int); Rui Madeira (Amadeu, int), João Luís e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.

Feirense: Cardoso; Licínio, Sílvio, Amadeu e Tó Martins (Santos, 68); Guedes (Vieira, 62), José Augusto e Augusto; Manuel António, Pinto e Pedro. Treinador: Henrique Nunes.

Expulsão: Sílvio 76

Golos: Pinto 37 (0-1), Quim 48 (1-1), Abel 53 gp (2-1), João Luís 82 (3-1), Pinto 85 (3-2), João Luís 89 (4-2).

Justa vitória: Jogando sobre a defesa e contra-atacando sempre que possível, os forasteiros conseguiram, embora contra a corrente do jogo, surpreender os academistas, na primeira etapa deste prélio.
Mas, após o reatamento, Carlos Alhinho reforçou a sua frente de ataque e, em cinco minutos, alcançou o volte-face e assenhorou-se completamente do jogo, apesar dos esforços dos inconformados pupilos de Henrique Nunes. Várias oportindade flagrantes desperdiçadas impediram que fosse mais dilatada a justa vitória dos viseenses.
Boa arbitragem.
Carlos Costa in A Bola de 14 de Março de 1988

Recordar: Beira-Mar 1-0 Ac. Viseu

Estádio Mário Duarte, 6 de Março de 1988
24ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Alder Dante (Santarém)

Beira-Mar: Miguel; Redondo, João Paulo, Paulo Campos (Moniz, 77) e Covelo; Freitas, Dreyffus e Allain; Bugre, Coimbra (Jarbas, 61) e Simões.

Ac. Viseu: Sardinha; Baptista, Leal, Carlos Manuel e Kappa; Rui, Abel e Cruz; Rui Madeira (Amadeu, 85), João Luís (Chico Nikita, 71) e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.

Golo: Allain 86 (1-0)

Muito competitivo: Este encontro, disputado por dois dos mais sérios candidatos à subida da Zona Centro, foi dos melhores a que assistimos neste campeonato. Não terá sido muito brilhante do ponto de vista técnico, mas valeu pela forma como ambas as equipas se bateram.
Foi um jogo muito competitivo, exigindo grande dispêndio de energias. Se por um lado o triunfo do Beira-Mar é indiscutível, por outro, não seria de todo injusto se a equipa viseense tivesse regressado com uma igualdade.
A sorte do jogo ficou traçada no minuto 86, quando Allain, com um remate aparentemente defensável, traiu o guardião Sardinha, no único deslize cometido pela defensiva forasteira.
No derradeiro minuto o Beira-Mar podia ter ampliado a vantagem com Jarbas a falhar quando se encontrava isolado.
O resultado acaba por ser um prémio justo para a equipa aveirense, pois durante grande parte do encontro foi o conjunto que mais atacou e mais oportunidades desfrutou.
Os visitantes, por seu turno, apresentaram-se muito coesos, possuindo valores de bom índice técnico.
Excelente arbitragem.
Fernando Vinagre, in A Bola de 7 de Março de 1988

Recordar: Oliveira do Bairro 2-0 Ac. Viseu

Campo de S. Sebastião, 21 de Fevereiro de 1988
22ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Xavier de Oliveira (Porto)

Oliveira do Bairro: Luís Almeida; Amorim, Hélder, Afonso e Azevedo; Sérgio Cardoso, Santos e Zé António (Marcos, 79); Rochinha (Nélson, 89), Orlando e José Carlos I.

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado (Rui, int), Leal, Carlos Manuel e Kappa; Delgado, Abel e Cruz; Rui Madeira, João Luís e Quim (Amadeu, 70). Treinador: Carlos Alhinho.

Golos: Rochinha 19 (1-0), Rochinha 69 (2-0)

Guia Batido: este jogo, entre último e primeiro da tabela, era aguardado com alguma a expectativa. E de facto, assistiu-se a uma partida emocionante em que as equipas se bateram até ao último fôlego.
À toada ligeiramente atacante dos locais responderam os viseenses com uma toada de bom nível. Quando, aos 19 minutos, Rochinha se fez ao cruzamento (excelente) de Azevedo, na grande área, com o pé cheio e sem deixar a bola bater no chão, disparou um excelente remate fazendo o 1-0.
Com este golo os academistas recolheram-se um pouco no seu reduto. O jogo era duro, mas leal, com as duas turmas a jogarem bem técnica e tacticamente.
Os locais engrenaram bem os seus 3 sectores e, contra isso, os homens de Carlos Alhinho nada puderam fazer.
No segundo tempo, a partida não mudou de tom e ambos os contendores continuaram a sua luta denodada, com lances muito vistosos e variados, em que o meio campo dos locais distribuiu as suas agulhas e pôs em polvorosa a defesa visitante em especial por parte de Rochinha e Zé António, que, ontem, saíram da vulgaridade e rubricaram excelentes exibições.
O segundo golo resultou de um canto de Orlando, por alto. A cabeça de Rochinha fez o resto, deixando os visitantes sem qualquer hipótese. A certa altura, o Académico ainda tentou a reviravolta, mas os seus atletas já estavam extenuados.
Em suma, foi uma excelente partida, onde todos os jogadores mereceram nota positiva.
Boa arbitragem,
Fausto Barata, in A Bola 22 de Fevereiro de 1988

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