Recordar: Hélder

Nome: Hélder Manuel Carrilho Sapage Pereira
Data de nascimento: 25/06/1963
Naturalidade: São Cristóvão – Montemor o Novo – Évora
Data do falecimento: 21/02/2000
Posição: Avançado
Estreia: U.Leiria 3-2 Ac. Viseu (07/09/1987)
Primeiro golo: Ac. Viseu 2-2 Atlético (22/11/87)
Jogos: 9
Golos: 1
Épocas no Ac. Viseu: 87/88

Hélder começou a carreira no Estrela de Vendas Novas, passou pelo Lusitano de Évora e chegou ao Académico de Viseu vindo do Estoril (85/87). Teve um contrato promessa com o Benfica (ele que era sportingusita ferrenho) mas uma ruptura de ligamentos e uma perna partida acabaram com a sua carreira profissional. Faleceu a 21 de Fevereiro de 2000, num acidente de viação, quando tinha apenas 37 anos.

No Académico, numa época histórica, fez 9 jogos tendo apontado um golo. Estreou-se logo no primeiro jogo da temporada mas nem o Académico foi feliz – perdeu em Leiria – nem o Hélder que foi expulso ao minuto 79 quando o CAF já perdia. O seu único golo foi no empate caseiro, para a Taça de Portugal, frente ao Atlético fazendo aos 10 minutos o empate (1-1).

Recordar: Ac. Viseu 2-0 Caldas

Estádio do Fontelo, 10 de Abril de 1988
29ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Fernando Alberto (Porto)

Ac. Viseu: Sardinha; Baptista (Hélder, 74), Leal, Chico Nikita e Kappa; Rui, Abel e Cruz; Quim, João Luís e Amadeu (Gil, 74). Treinador: Carlos Alhinho

Caldas: Rui; Marinho, Patana, Nilson (Amauri, 75) e Rui Carlos; Miranda, Luís Carlos, Chico, Eco (Pinto, 75), Cunha e Simões.

Golos: Quim 13 (1-0), João Luís 68 (2-0)

Ritmo diabólico: Tarde de sol ameno. Boa assistência. Ao apito do 1º minuto, logo os locais imprimiram um ritmo diabólico, o que provocou que os visitantes se defendessem de qualquer forma e criassem situações a fim de quebrara o ímpeto dos viseenses. Só que o Académico de Viseu cedo se adiantou no marcador mantendo a acutilância até à meia hora, altura em que o Caldas equilibrou o encontro até ao final do primeiro tempo.
No reinício da partida as equipas baixaram de rendimento, acusando o esforço anterior, especialmente por parte do Académico de Viseu, toada que se manteve até que o 12º jogador, o público, ordeira e ruidosamente, se fez sentir querendo dizer que protestava contra o desenrolar do jogo, provocando o despertar da sua equipa que voltou a carregar, até conseguir o tento da confirmação.
o Académico insistiu no ataque enquanto o Caldas tentava minorar a desvantagem valorizando o espectáculo que acabou com o desfecho certo.
Arbitragem regular.”
Fonseca da Silva, in A Bola, 11 de Abril de 1988.

Recordar: Ac. Viseu 2-2 Atlético

Estádio Municipal do Fontelo, 22 de Novembro de 11987

2ª Eliminatória da Taça de Portugal

Árbitro: Américo Santos (Porto)

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Rui Manuel (Quim, 63), Carlos Manuel e Kappa; Hélder (John Bubu 91), Abel e Cruz; Rui Madeira, Amadeu e Leal. Treinador: Carlos Alhinho.

Atlético: Lapa; Oliveira, Tito, César Vaz e Jeremias; Portela, Calhau (Alberto 82) e Martins; Jesus, Gerúsio (Raul José 77) e Carraça.

Golos: Martins 6 (0-1), Hélder 10 (1-1), Jesus 55 (1-2), Rui Madeira 72 (2-2)

Partida equilibrada: Assistiu-se, no tempo regulamentar, a uma partida bastante emotiva e equilibrada com um ligeiro ascendente dos viseenses, mas, em contraste, foraam os forasteiros que se adiantaram no marcador.
No prolongamento, os academistas pressionaram mais, criaram diversas oportunidades em que os seus dianteiros desperdiçaram, mas, curiosamente a derradeira e mais flagrante pertenceu aos alcantarenses Raul José, que, a um minuto do final, isolado frente a Sardinha permitiu a defesa deste.
Fraca arbitragem
Carlos Costa in A Bola 23/11/1987

Recordar: Famalicão 5-0 Ac. Viseu

Estádio Municipal de Famalicão, 23 de Junho de 1988
5ª Jornada do apuramento da II Divisão
Árbitro: Fernando Alberto (Porto)

Famalicão: Rogério (Lopes, 77); Carlos, José Luís, Chico Oliveira e Cabral; Williams, Paulo Jorge, Duarte (c) e Luís Miguel; Silva e Vicente (Landu, 56). Treinador: Rodolfo Reis.

Ac. Viseu: Sardinha (Nelito, 56); Oliveira, Carlos Manuel, Leal e Silvério (Hélder, 36); Rui Madeira, Rui Manuel, Cruz (c) e Amadeu; Quim e Gil. Treinador: Carlos Alhinho.

Suplentes não utilizados: João Carlos, Manuel José e Mané (Famalicão), Baptista, Matos e Luís (Ac. Viseu)

Golos: Luís Miguel 4 (1-0), Luís Miguel 21 (2-0), Luís Miguel 36 (3-0), Silva 38 (4-0), Landu 80 (5-0)

Recordar: U. Santarém 6-1 Ac. Viseu

Estádio do Fontelo, 5 de Junho de 1988
38ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Gil Rosa (Setúbal)

União de Santarém: Mário Rui; Nelo, Vital, Abel e Graça; Neto, Toni e Brito; Filipe (Peralta, 59), Marinho (Ruas, 75) e Tozé.

Ac. Viseu: Nelito (Toni, 80); Silvério, Sérgio (Morgado, int), Carlos Manuel e Ferreira; Baptista, Matos e Luís; Lage, Gil e Hélder. Treinador: Carlos Alhinho.

Golos: Neto 9 (1-0), Tozé 13 (2-0) Tozé 15 (3-0), Tozé 21 (4-0), Vital 40 (5-0), Morgado 60 gp (5-1), Marinho 63 gp (6-1)

A grande surpresa… Mesmo levando em conta que o Académico de Viseu não apresentou a sua formação habitual, o “onze” de Santarém fez, durante a primeira parte, uma exibição de bom nível que lhe rendeu 5 golos, tendo, no entanto, outros ficado ainda por marcar.
No tempo complementar, como se aguardava, o jogou subiu de rendimento, uma vez que os visitantes não conseguiram repetir a exibição feita pelos escalabitanos, apenas se tendo marcado dois tentos, um para cada lado e ambos de grande penalidade.
Quanto à arbitragem sitiou-se em plano aceitável, num jogo que primou pela correcção.”
Mário Jesus Prado, in A Bola 11 de Junho de 1988

Recordar: União de Almeirim 2-0 Ac. Viseu

Campo Dr. Manuel de Melo, 3 de Abril de 1988

28ª Jornada da II Divisão, Zona Centro

União de Almeirim: Carlos Dias; Nadai, Pita, José Luís (Agostinho, 65) e Fernando Costa; Mário João, Nico e Adérito; António Costa, Canhoto (Nogueira, 85) e César.

Ac. Viseu: Sardinha; Baptista, Leal, Chico Nikita e Kappa; Rui, Abel e Cruz (Gil, 65); Amadeu (Hélder, 80), João Luís e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.

Golos: Nico 71 (1-0), Adérito 85 gp (2-0)

Escorregadela do guia: o guia da zona centro não encontrou adversário fácil; pelo contrário; os locais foram equipa aguerrida que dominou quase sempre e dispôs das melhores ocasiões para marcar, o que só não aconteceu devido aos reates à barra. o segundo período foi equilibrado, até surgir o primeiro tento; depois os locais assenhoraram-se do jogo e foi com toda a naturalidade que confirmaram a vitória, através de um castigo máximo.
Boa partida de futebol com desfecho certo.
Arbitragem em bom plano.”
Manuel Caipira in A Bola 4 de Abril de 1988

Create a free website or blog at WordPress.com.

EM CIMA ↑