Recordar: Ac. Viseu 1-0 União de Leiria

Estádio do Fontelo, 7 de Fevereiro de 1988

20ª Jornada da II Divisão, Zona Centro

Árbitro: Joaquim Gonçalves (Porto)

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Leal, Carlos Manuel e Kappa; Delgado (Gil, 89), Abel e Cruz; Rui Madeira (Chico Nikita, 85), João Luís e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.

União de Leiria: Ferreira; Sérgio, Dias, Orlando e Faria; Pires, Hernâni e Mendes; Artur, Álvaro (Nuno Joaquim, 83) e Farid.

Golo: Leal 82 (1-0)

Resultado escasso: O mau estado do relvado, por um lado, e as cautelas defensivas dos leirienses, por outro, impediram a habitual explanação de ataque viseense, que, apesar de ter sido uma constante do jogo, se estava a tornar impotente para consegui funcionar o marcador.
No segundo tempo acentuou-se a pressão atacante academista, o libero Leal – o melhor em campo – passou a reforçar, também, o seu ataque e acabou por fazer o único golo da partida, quando tudo parecia indicar que, pela primeira vez, nesta época, uma equipa forasteira iria conseguir pontuar em Viseu.
Embora sem influência no resultado, fraco trabalho de Joaquim Gonçalves, que acompanhou mal o jogo e mostrou grande descoordenação com os seus auxiliares.
Carlos Costa, In A Bola, 08/02/1988

Recordar: Ac. Viseu 1-0 União de Coimbra

Estádio do Fontelo, 17 de Janeiro de 1988

17ª Jornada da II Divisão, Zona Centro

Árbitro: João Simãozinho (Leiria)

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Leal, Carlos Manuel e Kappa; Rui Manuel (Gil, 32), Abel e Cruz; Rui Madeira (Baptista, 82), João Luís e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.

União de Coimbra: Rebelo; Filipe, Alcino, Paulo Duarte e Freitas; Luís Vicente, Paulo Moço e Nogueira; Amado (Chico Graça 64), Vítor e Edgar (Rodrigo, 64).

Golo: João Luís 57 (1-0)

Superioridade dos viseenses: A tangencial vitória dos academistas não espelha, de modo algum, a sua nítida superioridade atacante, mas diz bem das dificuldades de penetração no bem escalonado sector defensivo contrário que teve no guardião Rebelo o seu melhor jogador, sempre muito atento e oportuno evitando, por várias vezes, o dilatar do marcador principalmente em três lances em que João Luís surgiu isolado. Depois do golo, os unionistas esboçaram ainda uma ténue reacção mas foi impotente para conseguir evitar a justa vitória dos viseenses.
Fraca arbitragem.
Carlos Costa, in A Bola 18/01/1988

Recordar: Águeda 2-1 Ac. Viseu

Estádio Municipal de Águeda, 27 de Dezembro de 1987

14ª Jornada da II Divisão Zona Centro

Árbitro: José Garcia (Setúbal)

Águeda: Sará; Asdrúbal, Vitor Manuel, Costa e Mauro; Carlos Miguel, Du e Dani (Queta 80); Araújo, Zé da Pinta (Filipe 41) e Edilson.

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Leal, Carlos Manuel e Kappa; Rui, Luís (Amadeu, 59) e Cruz (Gil, 84); Rui Madeira, João Luís e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.

Expulsões: Araújo (Águeda)

Golos: Luís 7 (0-1), Arújo 40 gp (1-1), Filipe 88 (2-1)

Locais espicaçados: Jogo muito competitivo, atingindo-se por vezes alguma violência, que o árbitro nem sempre soube reprimir, sendo os locais os mais prejudicados, já que o seu índice atlético era manifestamente inferior ao seu adversário.
O Académico marcou o seu golo muito cedo e durante a primeira meia-hora, fez figura de grande senhor, à custa de jogadas de choque e de superior velocidade de alguns jogadores. Todavia à beira do intervalo, surgiu o golo do empate, através de uma grande penalidade escusada.
No reatamento, os locais viram-se privados de Araújo (expulso) mas, curiosamente, foi a partir de então que o seu rendimento subiu, a ponto de conseguirem de conseguirem chegar á vitória, em que antes poucos acreditavam,
Arbitragem deficiente
Celestino Viegas, in A Bola, 28/12/1987

Recordar: Famalicão 5-0 Ac. Viseu

Estádio Municipal de Famalicão, 23 de Junho de 1988
5ª Jornada do apuramento da II Divisão
Árbitro: Fernando Alberto (Porto)

Famalicão: Rogério (Lopes, 77); Carlos, José Luís, Chico Oliveira e Cabral; Williams, Paulo Jorge, Duarte (c) e Luís Miguel; Silva e Vicente (Landu, 56). Treinador: Rodolfo Reis.

Ac. Viseu: Sardinha (Nelito, 56); Oliveira, Carlos Manuel, Leal e Silvério (Hélder, 36); Rui Madeira, Rui Manuel, Cruz (c) e Amadeu; Quim e Gil. Treinador: Carlos Alhinho.

Suplentes não utilizados: João Carlos, Manuel José e Mané (Famalicão), Baptista, Matos e Luís (Ac. Viseu)

Golos: Luís Miguel 4 (1-0), Luís Miguel 21 (2-0), Luís Miguel 36 (3-0), Silva 38 (4-0), Landu 80 (5-0)

Recordar: U. Santarém 6-1 Ac. Viseu

Estádio do Fontelo, 5 de Junho de 1988
38ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Gil Rosa (Setúbal)

União de Santarém: Mário Rui; Nelo, Vital, Abel e Graça; Neto, Toni e Brito; Filipe (Peralta, 59), Marinho (Ruas, 75) e Tozé.

Ac. Viseu: Nelito (Toni, 80); Silvério, Sérgio (Morgado, int), Carlos Manuel e Ferreira; Baptista, Matos e Luís; Lage, Gil e Hélder. Treinador: Carlos Alhinho.

Golos: Neto 9 (1-0), Tozé 13 (2-0) Tozé 15 (3-0), Tozé 21 (4-0), Vital 40 (5-0), Morgado 60 gp (5-1), Marinho 63 gp (6-1)

A grande surpresa… Mesmo levando em conta que o Académico de Viseu não apresentou a sua formação habitual, o “onze” de Santarém fez, durante a primeira parte, uma exibição de bom nível que lhe rendeu 5 golos, tendo, no entanto, outros ficado ainda por marcar.
No tempo complementar, como se aguardava, o jogou subiu de rendimento, uma vez que os visitantes não conseguiram repetir a exibição feita pelos escalabitanos, apenas se tendo marcado dois tentos, um para cada lado e ambos de grande penalidade.
Quanto à arbitragem sitiou-se em plano aceitável, num jogo que primou pela correcção.”
Mário Jesus Prado, in A Bola 11 de Junho de 1988

Recordar: U. Coimbra 1-2 Ac. Viseu

Estádio Municipal de Coimbra, 29 de Maio de 1988
36ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Soares Dias (Porto)

U. Coimbra: Lascarin; Luís Vicente, Alcino, Paulo Duarte e Filipe (Emiliano, 87); Amado, Pinto, Freitas e Capelas; Nogueira e Vítor (Chico Graça, 84).

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Leal (Amadeu, 78), Chico Nikita e Kappa; Rui Manuel, Delgado (Gil, 70), Abel e Alexandre Alhinho; Rui Madeira e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.

Expulsão: Capelas 83

Golos: Nogueira 37 (1-0), Delgado 49 (1-1), Abel 86 (1-2)

Técnica superior: Curioso e emotivo este jogo. Na primeira parte, o Académico de Viseu, mais ofensivo, dispôs de três claras oportunidades para concretizar, mas não o fez, enquanto o União de Coimbra, calculista, apostou no contra ataque e na velocidade de incursão de Nogueira, conseguindo, através deste jogador, adiantar-se no marcador.
No segundo tempo, o jogo aumentou de velocidade e conheceu fases em que o futebol esclarecido alternou com despiques pouco controlados. aos quatro minutos, o Académico de Viseu obteve o empate, passando a haver adaptações tácticas que prejudicaram o bom futebol praticado até então. De referir que, na segunda parte, o União de Coimbra construiu mais oportunidades de golo e não marcou, reverso do que acontecera nos primeiros 45 minutos. Aproveitou bem a equipa visitante. O empate seria o resultado mais justo, apesar dos viseenses denotarem técnica superior.
O árbitro esteve bem na primeira parte, mas, na segunda parte cometeu alguns erros, um dos quais ao não assinalar um penalty, por falta sobre Nogueira.”
Sansão Coelho, in A Bola 30 de Maio de 1988

Recordar: Marinhense 2-1 Ac. Viseu

Campo da Portela, 17 de Abril de 1988

30ª Jornada da II Divisão, Zona Centro

Árbitro: Ezequiel Feijão (Setúbal)

Marinhense: Nélson; Gato, Alfredo, Magalhães e Penetra (Teixeira, 23); Rui Manique, Landeck e Sérgio; Rui Casimiro (Luís José, 74), Cabumba e João Carvalho.

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Leal, Chico Nikita e Kappa; Delgado (Gil, 67), Carlos Manuel (João Luís, 35) e Cruz; Rui Madeira, Abel e Rui Manuel. Treinador: Carlos Alhinho.

Golos: Cabumba 1 (1-0), Cabumba 48 (2-0), Rui Madeira 75 (2-1)

Guia tropeçou: O Marinhense, que tem feito uma época um tanto ou quanto irregular, tem primado por jogar bem contra equipas mais bem apetrechadas da zona centro. Hoje, voltamos a assistir a um bom encontro de futebol na qual a vitória dos locais, além de nunca ter estado em questão, foi valorizada por um adversário que demonstrou o porquê de ser um dos mais fortes candidatos à subida de divisão. Com muito público ainda fora do recinto de jogo, já o Marinhense se encontrava em vantagem depois de um belo remate de Cabumba. Este golo a frio provocou nos locais um empertigamento com o qual os comandados de Alhinho não contavam e, assim, toda a primeira parte foi jogado mais no terreno dos forasteiros, os quais, só a espaços se acercavam da defesa visitada. No segundo tempo, e quando se esperava uma enérgica reacção do guia, iam decorridos três minutos já o Marinhense aumentava a vantagem desmoralizando os viseenses que, assim, viam complicar-se a sua tarefa. Nos derradeiros quinze minutos, e devido ao cansaço natural, os vidreiros abrandaram o andamento, o que poderia ter sido fatal, já que o Académico alcançou o seu ponto de honra, não atendo ido mais além porque os locais defenderam, com garra, o avanço alcançado. Excelente arbitragem, Cristino Chanoca in A Bola, 18 de Abril de 1988

Recordar: União de Almeirim 2-0 Ac. Viseu

Campo Dr. Manuel de Melo, 3 de Abril de 1988

28ª Jornada da II Divisão, Zona Centro

União de Almeirim: Carlos Dias; Nadai, Pita, José Luís (Agostinho, 65) e Fernando Costa; Mário João, Nico e Adérito; António Costa, Canhoto (Nogueira, 85) e César.

Ac. Viseu: Sardinha; Baptista, Leal, Chico Nikita e Kappa; Rui, Abel e Cruz (Gil, 65); Amadeu (Hélder, 80), João Luís e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.

Golos: Nico 71 (1-0), Adérito 85 gp (2-0)

Escorregadela do guia: o guia da zona centro não encontrou adversário fácil; pelo contrário; os locais foram equipa aguerrida que dominou quase sempre e dispôs das melhores ocasiões para marcar, o que só não aconteceu devido aos reates à barra. o segundo período foi equilibrado, até surgir o primeiro tento; depois os locais assenhoraram-se do jogo e foi com toda a naturalidade que confirmaram a vitória, através de um castigo máximo.
Boa partida de futebol com desfecho certo.
Arbitragem em bom plano.”
Manuel Caipira in A Bola 4 de Abril de 1988

Recordar: Ac. Viseu 3-1 Guarda

Estádio do Fontelo, 28 de Fevereiro de 1988

23ª Jornada da II Divisão, Zona Centro

Árbitro: Manuel Nogueira (Porto)

Ac. Viseu: Sardinha; Baptista (Gil, 74), Leal, Carlos Manuel e Kappa; Rui Manuel, Abel e Cruz; Rui Madeira, João Luís e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.

Guarda: Melo; Marito, Artur, Agostinho e Inácio; Palmeirão, Paulinho e Paulo Jorge; Peixoto (Ferreira, 31), Toninho (Else, 19) e Messias.

Golos: Toninho 14 (0-1), Rui Manuel 21 (1-1), João Luís 64 (2-1), Gil 75 (3-1)

Supremacia evidente: Embora contra a corrente do jogo os forasteiros foram os primeiros a abrir o activo, mas esse golo espicaçou, ainda mais, as intenções ofensivas dos viseenses que, pouco depois, conseguiram restabelecer a igualdade. Uma meia dúzia de boas intervenções do guardião Melo fez retardar o desempate, mas a supremacia dos locais foi tão evidente, que impossibilitou os forasteiros de lhe resistir durante muito tempo apesar dos esforços desenvolvidos pelo sector defensivo.

No cômputo geral vitória certa do guia da zona centro, que assinale-se, no seu reduto não cedeu, ainda, qualquer ponto.

Boa arbitragem.”

Carlos Costa in A Bola, 29 de Fevereiro de 1988

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