Recordar: Ac. Viseu 2-2 O. Frades

Estádio Municipal do Fontelo, 7 de Maio de 2006
27ª Jornada da 1ª Divisão 05/06
Árbitro: Luís Pais

Académico de Viseu: André, Serafim, Semedo, Albuquerque, Tiago (Esteves, 75), Calico, Baixote (Man, 85), Paulito (Zé Filipe, 60), Filipe Figueiredo, Jusko e Nelsito. Treinador: Jorge Nunes.

Oliveira de Frades: Quirino, Simão, Paulinho, Moura, Rui Almeida, Carica (João Pedro, 86), Fábio (Farreca, int), Hugo, Constante (Ramos, 80), Zé Pedro e Janeca. Treinador: Carlos Pinto.

Suplentes não utilizados: Zé Carlos, Gouveia, Filipe, Agostinho (Académico de Viseu), Zeca (Oliveira de Frades)

Expulsões: Paulinho 65 e Serafim 90 (Académico de Viseu)

Golos: Nelsito 4 (1-0), Nelsito 11 (2-0), Constante 44 (2-1), Zé Pedro 87 (2-2)

Ricardo Ferreira o mais esclarecido

Ricardo Ferreira – 3 – Exceptuando o tempo que mediou o primeiro golo do Oliveira de Frades e a substituição de Rui Dolores foi o defesa esquerdo da equipa. Digam o que disserem – e enquanto não vir jogar Jorge – Ricardo é mesmo o melhor defesa esquerdo da equipa. Embora tenha tido uma primeira parte algo apagada, na segunda subiu muito de produção. Foram dele os cruzamentos mais perigosos, foram dele os únicos momentos de magia da equipa do Ac. Viseu. O melhor academista em campo.
Nuno – 2,5 – Evitou que o golo do Oliveira de Frades surgisse mais cedo. No primeiro golo, a boa sobrevoou a barreira e depois já não conseguiu lá chegar. No segundo esticou-se mas também não lhe chegou.
Marco Almeida – 2,5 – Quando o árbitro apitou para o intervalo o defesa direito do Académico pontapeou a bola violentamente contra uma das balizas que estava na zona lateral. Era o descarregar da fúria que o invadia pois tinha sido o jogador mas assertivo do Académico na primeira parte. Na segunda parte não esteve tanto em jogo, Ricardo subia constantemente no flanco esquerdo e o Marco ficava a compor o trio defensivo.
Calico – 2,5 – O Académico perdeu mas os seus defesas estiveram em bom nível. Calico não fugiu à regra.
Tiago Gonçalves – 2,5 – Quase marcava na sequência de um pontapé de canto.
Casal -1,5 – Incapaz de estancar o jogo do Oliveira de Frades.
Álvaro -2- Lutou bastante. A agressão de que foi vítima desconcentrou-o para o resto do jogo.
Rui Dolores – 1 – António Lima Pereira “fartou-se” de o chamar à atenção. Não sei porquê mas o certo é que nem cumpriu 45 minutos.
Rui Santos – 1,5 – Joga de forma triste e sem inspiração. Perdeu a bola no meio campo e o Oliveira de Frades fez o 2-0. Saiu de seguida.
Luisinho – 2 – Apenas um lampejo de classe em 90 minutos. É pouco para quem já o viu fazer muito mais.
Bacari – 2 – Corre e esforça-se muito. Falhou na hora de acertar nas redes adversárias.
João Paulo – 2 – Foi o centro campista que mais classe deu ao jogo.
Doumbouya – 1,5 – Na hora de atirar à baliza…
Hélder Rodrigues – 1,5 – Na hora de atirar à baliza…

GD Oliveira de Frades 2-0 Ac.Viseu FC

Complexo Desportivo de Oliveira de Frades, 19 de Fevereiro de 2012
19ª Jornada da III Divisão, Série C
Árbitro: Pedro Martins (Leiria)
Oliveira de Frades: André, Bruno, João Paulo, João Pedro, Fábio, Pedro´s, Gilberto, Meireles, Zé Carlos (Mauro, 85), Toninho (Batista, 68) e Semedo (Adérito, 87). Treinador: Carlos Agostinho.
Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida, Calico, Tiago Gonçalves e Ricardo Ferreira; Casal (Doumbouya, int), Álvaro e Rui Dolores (João Paulo, 39); Rui Santos (Hélder Rodrigues, 61), Luisinho e Bacari. Treinador: António Lima Pereira.
Expulsão: Pedro´s 65
Golos: João Paulo 28 (1-0), Gilberto 59 (2-0)

1ª Parte


Quem não conhecesse as cores dos clubes, ou a sua classificação, ficaria por certo baralhado ao tentar perceber quem era o candidato à subida e quem era o candidato à manutenção.


Nos primeiros 45 minutos o Oliveira de Frades foi superior em tudo, em garra, em atitude e até – pasme-se! – em classe. As situações de golo foram multiplicando-se junto à baliza defendida por Nuno com o Académico a ver jogar como que a deliciar-se com o jogo caseiro.

Foi, por isso, sem surpresa que o GDOF chegou ao golo. Fê-lo de livre directo mas já antes o podia ter feito quando um jogador da casa surgiu isolado perante Nuno ou então em duas bolas – uma de cabeça e outro com o pé – já na pequena área do Académico, em que uma delas, a segunda, só não entrou por milagre – para quem acredita em milagres – ou se preferirem pela inabilidade dos jogadores da casa.

O Académico só por uma vez esteve perto do golo – o resultado ainda era de 0-0 – quando Luisinho fugiu bem no lado esquerdo e Bacari ao segundo poste a cabecear contra  as costas de um defesa da casa.. Realce ainda para o facto de ainda na primeira parte Lima Pereira ter mexido na equipa ao tirar Rui Dolores e a colocar João Paulo no seu lugar. Mas a primeira parte so deu mesmo GDOF com os jogadores do Académico apenas a passearem as camisolas.

2ª Parte


No recomeço António Lima Pereira voltou a mexer na equipa, entrou Doumbouya e saiu Casal. E o Académico melhorou. Logo no início o AVFC esteve perto do empate, Tiago Gonçalves de cabeça atirou para a baliza e quando o nº 1 da casa já estava irremediavelmente batido apareceu um defesa, de azul vestido, a tirar a bola em cima da linha de risco. Pouco depois foi Bacari que de cabeça, e em boa posição, atirou ao lado.

Quando se adivinhava o golo do Académico, e com o GDOF a ver-se sufocado, uma perda infantil de bola no meio campo, levou ao 2-0. Um remate do meio da rua, sem ninguém a fazer pressão, e bola colocada junto ao poste direito de Nuno com este a esticar-se mas a não chegar. O segundo golo, que o GDOF fez por merecer na primeira parte, surgia na segunda parte no primeiro remate que a equipa da casa fez à baliza de Nuno. Coisas do futebol…

Com meia hora para jogar Lima Pereira voltou a mexer na equipa. Saiu Rui Santos e entrou Hélder Rodrigues. O AVFC passou a jogar em 4x2x4: Nuno na baliza; defesa constituida por Marco Almeida, Calico, Tiago Gonçalves e Ricardo Ferreira; Álvaro e João Paulo no meio; Hélder Rodrigues no lado direito, Luisinho no  esquerdo e no meio a dupla Bacari e Doumbouya. Um 4x2x4 que se transformava num 3x2x5 tantas eram as vezes que Ricardo Ferreira – o melhor academista em campo – subia no seu flanco.

A expulsão de Pedro´s – a coisa mas feia que o jogo teve – fez com que o assalto à baliza de André fosse constante. Daí até ao minuto 90 o Académico teve 5 ou 6 oportunidades de atirar com êxito à baliza, mas todos os remates ou iam para fora ou mais pareciam passes ao redes da casa.

Em suma vitória certa do Oliveira de Frades. Parabéns!

Nota positiva: os meus parabéns ao GDOF também pelo seguinte: tirando uma ou outra bola que demorou a entrar em jogo – demora em reposições da bola em jogo – a verdade é que as bolas não desapareceram do estádio como, misteriosamente, aconteceu em Canas de Senhorim e Nogueira do Cravo.

Nota negativa: Álvaro e Pedros disputam, de forma viril, uma bola no meio campo. E de repente Pedros pontapeia Álvaro. Vermelho bem mostrado. A reacção ao cartão por parte do ex academista foi verdadeiramente lamentável. A coisa mas feia que o jogo teve.

Luisinho, destacou-se.

Luisinho ( 4 ) – Foi o jogador que mais se destacou no jogo. É um extremo puro, daqueles que dá gosto ver jogar, daqueles que faz voltar o tempo atrás e relembrar o futebol prático em vez do futebol calculista e táctico, e que dá muito jeito a qualquer treinador.
Nuno ( 3 ) – Não teve um jogo complicado, mas ainda teve 2 saidas aparatosas a cruzamentos do adversário. Quando o Nuno sai da baliza, é bom que os colegas e adversários se desviem, porque aquela zona é toda dele! Ainda viu um adversário chutar a bola para dentro da sua baliza mas o árbitro já tinha assinalado fora de jogo.
Marco Almeida ( 3 ) – No ultimo desafio em casa, assumiu mais protagonismo e foi mesmo o homem do jogo, mas neste jogo tinha o Luisinho como seu colega de “corredor”. Cumpriu o que se espera dele, jogou a defesa direito, e apenas subiu no terreno nas poucas vezes em que o seu companheiro era Baio.
Calico ( 3 ) – Jogo tranquilo do central academista. A equipa forasteira, deu mais trabalho na segunda parte, mas sempre sem grande perigo.
Tiago Gonçalves ( 3 ) – Jogo sem sobressaltos, e sem perigo criado pelo adversário. Muita tranquilidade!
Casal ( 3 ) – A sua oportunidade de titularidade pode ser mesmo o lado esquerdo da defesa, uma vez que na direita há mais opções. A sua experiência, contribuiu para um jogo bastante calmo.
Álvaro ( 3 ) – Pareceu-me mais solto, e uns furos acima dos ultimos jogos. Os passes em profundidade sairam mais colocados e pareceu-me mais influente no meio campo. Os resultados e a motivação dos ultimos jogos estão a dar frutos.
João Paulo ( 3 ) – Esperamos mais do João Paulo, porque já o vimos fazer melhor. Tal como Álvaro, os indices de exibição e motivação parecem estar a melhorar.
Ricardo Ferreira ( 3 ) – Não esteve em grande destaque, no meio campo, mas é daqueles jogadores que de um momento para o outro brilha, ou faz brilhar os companheiros. Esperamos sempre grandes feitos deste jogador 
Baio ( 3 ) – Velocidade é com ele, mas nem sempre os lances saiem da melhor forma. Não se pode dizer que há falta de empenhamento, mas se fosse tácticamente mais evoluido seria um grande jogador.
Bacari ( 3,5 ) – Para já tem sido o nosso “matador”. Tem o mérito de estar sempre presente lá na frente, e arrastar sempre com ele os defesas adversários.
Hélder Rodrigues ( 3 ) – Foi o jogador que causou mais “frisson” no Fontelo. Os adeptos academistas ficaram desolados e inconsoláveis com as duas perdidas do Hélder que “matariam” o jogo a favor da equipa academista, até porque coincidiram com o aumento de pressão da equipa contrária, mas mesmo no fim, galgou o meio campo adversário e com apenas o guarda-redes adversário pela frente, não perdoou. Fez as pazes com adeptos, colegas e treinador!
Filipe ( 2 ) – Entrou aos 78m para segurar os impetos atacantes da equipa de Oliveira de Frades.
Rui Santos ( 1,5 ) – Entrou mesmo com o jogo na fase terminal. Falta ritmo e nota-se algum receio de disputar alguns lances mais viris, compreensivel face ao longo periodo de afastamento e receio de nova lesão.

Ac. Viseu FC 2-0 GD Oliveira de Frades

Estádio do Fontelo, 6 de Novembro de 2011
8ª Jornada da III Divisão, Série C
Árbitro: Bruno Pereira (Viseu)
Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida, Calico, Tiago Gonçalves e Casal; Álvaro, João Paulo (Filipe, 78) e Ricardo Ferreira; Baio (Hélder Rodrigues, 64), Luisinho (Rui Santos, 86) e Bacari. Treinador: António Lima Pereira.
Oliveira de Frades: André, Bruno, João Paulo, João Pedro, Fábio, Rúben, Caldas, Meireles (Mauro, 86), Zé Carlos (Samir, 78), Pedro´s (Nuno Pedro, 53) e Semedo. Treinador: Rui Almeida.
Golos: Baio 30 (1-0), Hélder Rodrigues 90+2 (2-0)

O Académico de Viseu recebeu e venceu a equipa do Oliveira de Frades por dois golos sem resposta. Baio e Hélder Rodrigues foram os marcadores do jogo desta tarde no Fontelo.

Em relação ao último desafio em Oliveira do Hospital, o técnico Lima Pereira não mexeu muito na equipa, sendo que o destaque foi apenas a inclusão de João Paulo, face à ausência por lesão de Canelas. Assim, Nuno foi o guardião academista. Calico fez dupla com Tiago Gonçalves no centro da defesa. M.Almeida e Casal foram os laterais. Álvaro, Ricardo e João Paulo foram os homens do meio-campo. E o ataque ficou ao cargo de Luisinho na direita, Baio na esquerda e o ponta-de-lança Bacari.

O jogo começou com um caudal ofensivo assinalável por parte dos academistas, com o trio da frente a mostrar-se perdulário na hora do golo. Bacari e Baio tiveram boas ocasiões para marcarem. Luisinho foi o assistente de serviço e, para nós, o melhor em campo. E foi dos seus pés que nasceu o primeiro golo da tarde, à passagem da meia hora de jogo. Cruzamento perfeito do lado direito do ataque do Académico, e Baio de cabeça não perdoou. 1-0 que já se justificava algum tempo, e que era escasso dadas as ocasiões de golo.

No 2º tempo, o Oliveira com a entrada de Nuno Pedro, parecia ter mais bola na zona central. Contudo, as ocasiões de golo continuavam a pertencer ao Académico de Viseu. Hélder Rodrigues, que foi aposta de Lima Pereira para o lugar de Baio, teve o golo nos pés por três vezes. Na primeira, após passe de Luisinho, quis fintar os adversários, quando o remate imediato se justificava, dado que a baliza estava deserta. No 2º lance, tinha Luisinho ao seu lado, mas acredito que não o tenha visto, e rematou ao lado. Emendou-se já no tempo de compensação, com uma arrancada impressionante, e isolado, não perdoou, matando o jogo, para descanso de todos os academistas. Vitória justa por 2-0.

Em suma, um vitória bem trabalhada por parte do Académico, que deu continuidade aos bons resultados. Se a exibição está longe de agradar a todos, a verdade é que os academistas vêm de três vitórias consecutivas, isto na “véspera” das visitas a Alba e Penalva do Castelo (nas próximas duas jornadas). Face à derrota caseira do Nogueirense (1-2 frente ao Avanca), os viseenses encontram-se no 2º posto com os mesmos 15 pontos da equipa de Nogueira do Cravo. O líder, Penalva do Castelo, está à curta distância de três pontos, com 18 pontos conseguidos até ao momento, depois dum excelente triunfo no reduto do Alba.

Força Académico!

João Monteiro

Apresentação dos adversários: GD Oliveira de Frades

Nome: Grupo Desportivo de Oliveira de Frades
Ano de fundação: 1945
Associação: Viseu
Estádio: Parque Desportivo de Oliveira de Frades (2500)
Treinador: Rui Almeida

Plantel:

Guarda-redes – Gito (Nelas)

Defesas – André, Trindade, João Pedro, João Paulo, Ruben, Bruno Parente (Tondela)

Médios – Meireles, Fábio Cunha (Nogueirense), Pedro´s, Nuno Pedro

Avançados – Zé Carlos, Semedo, Samir (Casa Pia)

Análise ao plantel: Aos nomes aqui apresentados temos que juntar os dos juniores, Jorge. Fred, João Paulo e Quirino. É um plantel muito experiente – vindo já da época passada – ao qual se acresce a qualidade de Bruno Parente e Nuno Pedro com a irreverência de Fábio Cunha (jogador com formação no Sporting) e a incógnita Samir que veio do Casa Pia onde foi pouco utilizado. O plantel apresentado é o que consta no site do clube.

História: Ver aqui e aqui
Passado em comum

05/06: Divisão de Honra da AF Viseu. Académico (2º), Oliveira de Frades (9º). O. Frades 1-1 Ac. Viseu; Ac. Viseu 2-2 Oliveira de Frades (Nelsito 2).
06/07: Divisão de Honra da AF Viseu. Académico campeão, Oliveira de Frades (12º). O. Frades 1-1 Ac. Viseu (Santos); Ac. Viseu 3-0 O. Frades (ver ficha)

Jogo Histórico

Ac. Viseu 3-0 Oliveira de Frades
Estádio do Fontelo, 25 de Março de 2007
23ª Jornada da Divisão de Honra da AF Viseu
Ac. Viseu: Manuel Fernades, Calico, Marcos, Zé Pedro (Negrete, 67) e Simões; Álvaro (André Barraa, 72), João Miguel, Xinoca e Santos; Eduardo e Tiago (Bruno Morais, 86). Treinador: Idalino de Almeida.
Oliveira de Frades: Cunha, Bigas, Rui Almeida (Janeca, 23), Simão, Soares, Marcos, Ramos (Nuno, 71), Hugo, Neves (Fábio, 62), Artur e Zé Pedro.
Golos: Eduardo 38 (1-0), Xinoca 46 (2-0), Negrete 76 (3-0)

Académico de Viseu líder isolado

Comentário à jornada 23
Na frente da classificação o grande destaque vai para a descolagem do Académico de Viseu que venceu, com tranquilidade, o Oliveira de Frades por esclarecedores 3-0. Para a descolagem academista contribuíram os maus resultados dos seus perseguidores. O Lamego perdeu em Lamelas e, desta forma, apenas conquistou um ponto – empatou em casa na primeira volta – frente a um clube que luta desesperadamente para não descer de divisão, assim fica difícil… Quem também tropeçou foi o Mangualde ao empatar a duas bolas em Cinfães. Ponto ganho ou dois perdidos? O tempo o dirá – o Académico joga em Cinfães na próxima jornada – mas, pontuar no terreno de uma equipa que se mantém invencível há 16 jogos e que é o 4º classificado tem que se considerar positivo.

Na luta a quatro – Paivense, Vouzelenses, Sampedrense e Tarouquense – pelo 5º lugar o destaque vai para a equipa de Vila Nova de Paiva que venceu em Tarouca colocando fim a uma série de oito jogos sem vencer e deste modo mantendo o 5º lugar. Vouzelenses e Sampedrense despacharam os aflitos viseenses e são 6º e 7º classificados respectivamente.

Uma das más notícias para as equipas que estão abaixo do 8º lugar é o facto de o Santacombadense ter perdido no Sátão (III Divisão Série C) e, deste modo, mantém-se em zona que pode levar à descida e, recordo-vos, se descerem, passa para quatro o número de equipas que descem também da divisão maior da distrital viseense, pelo que o 13º lugar não é um lugar seguro. No duelo lafonense – Campia 1 Carvalhais 1 – a tradição manteve-se, ou seja, o forasteiro não venceu e o empate pode-se considerar normal, estas duas equipas têm 5 pontos de vantagem sobre o 13º lugar. O Oliveira de Frades perdeu em Viseu e são três os pontos que o separam da “zona maldita”. Em duelo de aflitos o Mortágua e o Moimenta da Beira empataram com a equipa da casa a cair na zona de despromoção, o Moimenta aumenta para 12 o número de jogos sem vencer mas, empatar no terreno de um adversário directo tem que se considerar positivo. A grande sensação da jornada é mesmo o Lamelas que derrotou um dos candidatos à subida, a vida continua muito difícil para os homens de Sant`Ana mas demonstram com este resultado que vão lutar até ao fim. Se é certo que no topo está uma equipa de Viseu, também são viseenses os clubes que encerram a tabela classificativa. Ambos perderam em Lafões sendo que o Lusitano está a 4 pontos e o Viseu e Benfica a 6 da zona segura da tabela classificativa, o 12º lugar.

Para a semana há mais!

Crónica do Académico de Viseu 3 Oliveira de Frades 0 aqui.

GDO Frades 1 ACADÉMICO VFC 1

O jogo por mim presenciado em Oliveira de Frades foi um jogo fraco, muito fraco mesmo.

O Académico apresentou uma boa defesa, tal como o havia feito em São Pedro do Sul num jogo que também assisti, com a “prata da casa” Santiago e Calico a sobressaírem bem auxiliados pelo experiente Negrete e, no meio campo, um jogador que espalha MAGIA pelos campos da Distrital de Viseu de seu nome Carlos Santos, o autor do golo academista, o resto foi um deserto de ideias embora saliente a grande entrega de todos os jogadores.

Com Filipe Figueiredo, o melhor jogador academista, lesionado o ataque foi zero. O Professor Idalino Almeida já disse que dentro das limitações orçamentais há espaço para um avançado neste plantel. Concordo. Mas esta pergunta tem que se fazer, com um defeso tão longo que durou de Maio a Outubro não houve tempo para se “arranjar” um ponta de lança de valia semelhante à de Jusko? Quando o Académico precisou de ir à procura do segundo golo, Calico, que é um dos centrais desta equipa, foi colocado a avançado e isto acho que diz tudo da falta de soluções no ataque academista.

Está na moda dizer que o Académico é beneficiado pelas arbitragens. Ontem o Oliveira de Frades beneficiou de uma grande penalidade no mínimo estranha. A bola foi bombeada para a área academista, na sequência de um livre, um jogador do Oliveira de Frades caiu e o árbitro marcou penalty. Igual àquele lance vi mais uma dúzia deles durante todo o jogo em ambas as áreas. Emerson fez o segundo golo para o Académico, bem à minha frente, e o árbitro auxiliar marcou fora de jogo na minha opinião mal. Não vou crucificar a equipa de arbitragem, mesmo sendo de opinião que prejudicou o Académico, porque foi alvo de muita pressão por parte do público da casa e eles, os árbitros, são homens como todos nós.

Pese embora tudo o que eu disse sobre a arbitragem, é a minha opinião e por isso mesmo criticável, o resultado foi justo. Do mal, o menos, o Sporting de Lamego e o Mangualde fizeram o “favor” de também não ganhar. Domingo há jogo com o Cinfães no Fontelo.

Por fim e pela enésima vez fica uma crítica ao site do Académico. Sobre o jogo de ontem, à semelhança dos anteriores, limitaram-se a fazer uma colagem sobre a crónica de jogo elaborada por José Luís Araújo no Diário Regional. Onde está, por exemplo, a constituição da equipa? Nós, os que amamos este clube, merecemos um pouco mais.

Viva o Académico de Viseu!

(ogirdoR)

Outros resultados:
Oliveira Frades 1 – 1 Académico Viseu
Moimenta Beira 3 – 1 Mortágua
Paivense 1 – 1 Tarouca
Viseu Benfica 1 – 3 Sampedrense
Lusitano 0 – 1 Vouzelenses
Carvalhais 1 – 0 Campia
Lamego 1 – 1 Lamelas
Mangualde 1 – 1 Cinfaes
Consulte a tabela classificativa na barra lateral ao fundo

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