Um ponto no bolso e dois a voar

Oliveira do Hospital: Miranda, Quim, Barbeiro (Pedro Correia 61), Paulo Alves, Guti (Cardoso 71), Manzato, Jaco, Messias, Mandi (Pedro André 60), Alex e Raul. Treinador: Paulo Cunha

Académico de Viseu 1: Manuel Fernandes, Caliço, Marcos, Negrete, João Miguel, Beaud, Álvaro (Santos 74), Valério (Tiago 80), Eduardo, Filipe Figueiredo e Zé Bastos (André Barra 88). Treinador: Idalino de Almeida.

Cartões amarelos: Jaco (73m), Santos (78m), Quim (84m), Cardoso (84m) e Manuel Fernandes (85m)
Golos: Cardoso 78 (1-0), Santos 85 g.p. (1-1)

Remates:
Oliveira do Hospital – 9 (4+5)
Académico de Viseu – 9 (4+5)

Remates à baliza:
Oliveira do Hospital – 4 (0+4)
Académico de Viseu – 2 (0+2)

Faltas:
Oliveira do Hospital – 19 (6+13)
Académico de Viseu – 14 (8+6)

Cantos:
Oliveira do Hospital – 4 (0+4)
Académico de Viseu – 7 (4+3)

Foras de jogo:
Oliveira do Hospital – 6 (3+3)
Académico de Viseu – 8 (2+6)

Oliveira do Hospital 1 Académico de Viseu 1: Se alguém se deslocou a Oliveira do Hospital com o intuito de assistir a um bom espectáculo de futebol saiu de lá defraudado. As equipas anularam-se uma à outra deixando transparecer para quem assistia o jogo a ideia de que era melhor empatar do que arriscar para se conseguir a vitória.
O Académico até nem começou mal e já tinha dois pontapés de cantos nos primeiros três minutos de jogo. No entanto, e aos poucos, o Académico voltou à fase do pontapé em profundidade à procura de Zé Bastos, muito perdulário esta tarde, com a bola constantemente a sobrevoar o meio campo sem ninguém conseguir ligar as jogadas de ataque e só quando as bolas iam parar aos pés de Eduardo é que se via alguma MAGIA e classe e é por isso que me custa perceber porque é que ele não foi servido mais vezes. Lá atrás na baliza bem gritava o Manel “mete no Eduardo” mas as bolas poucas vezes lhe eram endossadas sobretudo porque Valério, muito passivo, e Beaud, muitos passes falhados, não faziam com que o jogo carrilasse. Ora numa primeira parte em que nenhum remate levou a direcção da baliza só se pode aceitar o empate. Mesmo assim Zé Bastos esteve duas vezes em boa posição de visar a baliza contrária, em ambas as ocasiões se revelou demasiado individualista e com isso se perdeu uma boa oportunidade de o Académico ir para o intervalo na posição de vencedor.

Na segunda parte mais do mesmo, ou seja, um jogo enfadonho. O Académico revelou-se sempre incapaz de levar perigo à baliza contrária e do banco não veio nenhuma mensagem contrária ao que se via em campo. Parece-me que a saída de Valério se justificava para a entrada do rapidíssimo Lopes fazendo com que ele numa ala e Filipe Figueiredo na outra municiassem Zé Bastos. Não entendeu assim Idalino de Almeida – e bem, afinal é ele o treinador e não eu – e retirou de campo Álvaro e fez entrar no seu lugar Carlos Santos. O certo é que com a entrada do “mágico” o Académico começou a acercar-se mais da baliza contrária, mormente nas bolas paradas, e começou a parecer mais perto do golo. Se o Académico parecia mais perto do tento inaugural quem marcou foi mesmo o Oliveira do Hospital aproveitando mais uma oferta do meio campo. Beaud com a bola controlada deixa-se cair e pede falta, o árbitro, bem no meu entender, não anui ao pedido e no seguimento da jogada com a defesa descompensada o Oliveira do Hospital marca. E só a partir daí se começou a ver mais emoção. O Académico veio para a frente, conduzidos por Carlos Santos, veio á procura do golo e acabou por o conseguir numa grande penalidade muito contestada pelos homens da casa mas em que o árbitro estava bem colocado. Com classe Carlos Santos empatou. João Miguel e novamente Carlos Santos estiveram ainda perto do golo nos descontos mas o empate acaba por ser justo.
O Académico de Viseu traz assim um ponto no bolso mas viu dois a voar porque teve as melhores oportunidades e porque não foi capaz de arriscar o suficiente para trazer os 3 pontos de um campo muito difícil.
Perdemos a liderança mas isso não é grave. Estamos “tecnicamente” empatados com a Sanjoanense. Se agora acabasse a primeira fase partiríamos para a segunda com os mesmos pontos que eles.

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