Recordar: Peniche 1-1 Ac. Viseu

Campo do Baluarte, 14 de Fevereiro de 1988
21ª Jornada da II Divisão Zona Centro
Árbitro: Fortunato Azevedo (Braga)

Peniche: Paulo Renato; Pedroso, Rui Rodrigues, Tuna e Ricardo; Bé (Paulino, 88), Noronha e Ilídio; Larsen (Viola, 89), Lupeta e António Jorge.

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Leal, Carlos Manuel e Kappa; Delgado, Abel, Cruz e Rui Madeira; João Luís e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.

Golos: Lupeta 75 (1-0), Matos 90 (1-1)

No último minuto: Partida disputada entre equipas com objectivos diferentes. Se por um lado, o Peniche tenta a melhor classificação, os viseenses tentam a subida de divisão, como comandantes desta zona. No entanto, o encontro gorou as expectativas. A forte ventania que se fez sentir, principalmente no primeiro tempo, em que o Académico tentou ultrapassar a difícil barreira do Baluarte, sem o conseguir, apesar de pressionar bastante, prejudicou o espectáculo e as oportunidades acabaram por pertencer aos locais.
No segundo tempo o cariz do jogo modificou-se, com ascendente territorial do Peniche, que viria a marcar e, quando tudo fazia acreditar na vitória daa equipa da casa, surgiu o golo do empate, mercê de uma certa apatia da defesa local, que acabou por traduzir o resultado certo.
Arbitragem regular.
Domingos Ângelo, in A Bola, 15 de Fevereiro de 1988

Recordar: Ac. Viseu 1-0 União de Leiria

Estádio do Fontelo, 7 de Fevereiro de 1988

20ª Jornada da II Divisão, Zona Centro

Árbitro: Joaquim Gonçalves (Porto)

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Leal, Carlos Manuel e Kappa; Delgado (Gil, 89), Abel e Cruz; Rui Madeira (Chico Nikita, 85), João Luís e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.

União de Leiria: Ferreira; Sérgio, Dias, Orlando e Faria; Pires, Hernâni e Mendes; Artur, Álvaro (Nuno Joaquim, 83) e Farid.

Golo: Leal 82 (1-0)

Resultado escasso: O mau estado do relvado, por um lado, e as cautelas defensivas dos leirienses, por outro, impediram a habitual explanação de ataque viseense, que, apesar de ter sido uma constante do jogo, se estava a tornar impotente para consegui funcionar o marcador.
No segundo tempo acentuou-se a pressão atacante academista, o libero Leal – o melhor em campo – passou a reforçar, também, o seu ataque e acabou por fazer o único golo da partida, quando tudo parecia indicar que, pela primeira vez, nesta época, uma equipa forasteira iria conseguir pontuar em Viseu.
Embora sem influência no resultado, fraco trabalho de Joaquim Gonçalves, que acompanhou mal o jogo e mostrou grande descoordenação com os seus auxiliares.
Carlos Costa, In A Bola, 08/02/1988

Recordar: Ac. Viseu 6-1 União de Santarém

Estádio do Fontelo, 31 de Janeiro de 1988

19ª Jornada da II Divisão, Zona Centro

Árbitro: Carlos Carvalhas (Porto)

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado (Chico Nikita, 74), Leal, Carlos Manuel e Kappa; Delgado (Hélder, 74), Abel e Cruz; Rui Madeira, João Luís e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.

União de Santarém: Mário Rui; Peralta, Eusébio, Leonel e Neto; Beto, Toni e João José; Brito (Óscar, 62), Filipe e Amaral (Marinho, 62)

Golos: João Luís 4 (1-0), Abel 35 gp (2-0), Rui Madeira 44 (3-0), Delgado 49 (4-0), João Luís 63 (5-0), Filipe 78 (5-1), João Luís 85 (6-1).

Hat-trick de João Luís: A voluntariosa, mas frágil, turma escalabitana, não teve quaisquer hipóteses de contrariar a força atacantes dos campeões incontestados da primeira volta e, apesar do mau estado do relvado, os golos foram surgindo, com toda a naturalidade, como corolário desse intenso domínio sendo de realçar o hat-trick do promissor João Luís.
Fraca arbitragem.
Carlos Costa in A Bola 01/02/1988

Recordar: Ac. Viseu 2-0 U. Almeirim

Estádio do Fontelo, 15 de Novembro de 1987

9ª Jornada da II Divisão, Zona Centro

Árbitro: Adão Mendes (Braga)

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Rui Manuel, Carlos Manuel e Kafá; Delgado (Rui Madeira, 89), Abel e Cruz; Quim, João Luís (Amadeu, 45) e Leal. Treinador: Carlos Alinho.

União de Almeirim: Carlos Dias; Agostinho (Pedro Honório, 45), Pita, Paris e Canhoto; Manuel Franco (Nogueira, 65), Mário João e Adérito; Costa, Eduardo e Júlio. Treinador: ?

Golos: Quim 37 (1-0), Leal 81 (2-0)

“O deficiente trabalho do árbitro, principalmente pelas muitas injustificadas interrupções assinaladas, contribuiu em parte, para o fraco nível técnico deste jogo que foi sempre controlado pelos locais, apesar da forte oposição defensiva dos forasteiros com Carlos Dias muito operacional e a evitar maior dilatação da justa vitória dos visienses.
Mesmo a perder nunca a turma visitante, embora o tentasse, conseguiu tirar partido da ténue reacção que esboçou no sentido de virar o resultado pois as fracas investidas que os seus dianteiros isoladamente empreenderam, nunca tiveram o apoio necessário para levar de vencida o bem escalonado reduto defensivo academista. Carlos Costa in A Bola de 16 de Novembro de 1987
Dúvidas: Quem era o treinador do União de Almeirim? O jornal refere o Academista Kafá, será Kappa?

Recordar: Mirense 1-1 Ac. Viseu

Campo da Fiadeira, 1 de Novembro de 1987

8ª Jornada da II Divisão, Zona Centro

Árbitro: José Guedes (Porto)

Mirense: Seiça; Araújo, Rui Barbosa (Hélio, 33), Albertino, Artur e Varão; Alfredo, Rui Gaivoto e Herbert; Fernando e Quintas (Nunes, 80).

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Rui Manuel, Carlos Manuel e Kappa; Delgado, Abel, Cruz e Quim (Rui Madeira, 70); João Luís (Amadeu, 90) e Leal. Treinador: Carlos Alhinho.

Golos: Herbert 29 (1-0), Abel 80 (1-1)

Sorte madrasta: O Académico de Viseu demonstrou, neste jogo, a razão de dizer que quer subir. Vai amealhando aqui e ali uns pontos e tem uma equipa bem arrumada. No entanto, encontrou pela frente um Mirense bem diferente, de algunss jogos atrás, que tudo fez para ganhar os dois pontos.
Mas a sorte foi-lhe madrasta, mas depois de estar a ganhar e de poder ampliar o resultado, foi o Ac. Viseu que, num lance rápido de contra ataque, fez o empate.
De salientar que, ao faltarem dois minutos para o jogo terminar, em pleno coração da área, um jogador do Mirense, em posição de fazer golo, foi empurrado pelas costas. Uma só nódoa no trabalho do árbitro, mas muito grande, diga-se.
António Tristão, in A Bola, 2/11/1987

Nota: À 8ª jornada, de uma época que foi gloriosa para as cores do Académico de Viseu, viagem a Mira de Aire, para defrontar o Mirense. A equipa da casa era treinada pelo nosso bem conhecido José Moniz (que treinara o Académico de 78 a 81 e que voltaria em 92/94), que vinha de 3 derrotas consecutivas mas que, mesmo assim, conseguiu fazer com que o Académico continuasse sem vencer fora de casa. Com o empate obtido o Académico não conseguiu tirar partido do empate do líder União de Leiria em Almeirim e desceu uma posição na tabela classificativa. União de Leiria e Torreense (2-1 ao Oliveira do Bairro em Torres Vedras), com 11 pontos, comandava. Estrela de Portalegre (5-0 ao Vilafranquense), Académico, Caldas (2-0 ao união de Santarém) e Beira-Mar (1-1 com o Peniche) estava, logo a seguir com menos um ponto. Foi à 24 anos! Recorda-se?

Recordar: Ac. Viseu 1-0 Torreense

Estádio Municipal do Fontelo, 25 de Outubro de 1987

7ª Jornada da II Divisão, Zona Centro

Árbitro: Fernando Alberto (Porto)

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Rui Manuel, Carlos Manuel e Kappa; Delgado (Jonh Bubu, 88), Abel e Cruz; Quim, João Luís (Amadeu 76) e Leal. Treinador: Carlos Alhinho.

Torreense: Jorge; Margaça, Couceiro. Bigheti e Toni; Toinha, Passos e Sardinheiro; Luís Fernando, Hélio (Sanhá, 80) e Rosário.

Golo: Leal 75 (1-0)

Invencibilidade perdida: O Torreense, única equipa da Zona Centro, que não havia conhecido a derrota e que, na função de guia isolado, se deslocou a Viseu, acabou por perder esses dois privilégios, num encontro bastante emotivo, frente a um Académico moralizado e que, domingo após domingo, tem vindo a ganhar mais agressividade atacante.
Neste interessante duelo, foi constante o assédio à baliza de Jorge, mas as cautelas defensivas em que os forasteiros se escudaram foram adiando o solitário, mas bem merecido golo que deu a justa vitória dos viseenses.
Arbitragem regular.
Carlos Costa in A Bola, 26/10/1987

Nota: Ao Fontelo chegava o líder da Zona Centro que, para variar, não passou. Vitória academista pela margem mínima que assim ascendeu ao segundo lugar. Com a derrota do Torreense passou a haver um novo líder, a União de Leiria que com a vitória em casa frente ao Mirense (4-1) passou a ter 10 pontos, mais um que Académico, Torreense, Beira-Mar e Guarda

Recordar: Feirense 0-0 Ac. Viseu

Estádio Marcolino de Castro, 18 de Outubro de 1987

6ª Jornada da II Divisão, Zona Centro 87/88

Árbitro: Soares Dias (Porto)

Feirense: Cardoso; Couto (José Armando, 65), Sílvio, Licínio e Tó Martins; Armando, José Augusto e Miguel; Artur (Guedes 72), Manuel António e Santos.

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Rui Manuel, Carlos Manuel e Kappa; Delgado, Abel (Jonh Bubu 33) e Cruz; Quim (Amadeu 76), João Luís e Leal. Treinador: Carlos Alhinho.

“Cardoso o herói: Mais uma vez, o Marcolino de Castro foi palco de uma fraca partida. Duas equipas com pretensões distintas, jogando para a manutenção, a de casa apostada na subida a viseense, foram protagonistas de um espectáculo que se quedou pela mediania, adoptando ambas uma táctica de pontapé para a frente, e quase sempre pelo ar, sem qualquer finalidade prática.
A igualdade acaba por ser um resultado certo, espelhando, com rigor, o fraco futebol exibido e a inépcia revelada pelos dianteiros de ambos os conjuntos. Cardoso, com duas saídas arrojadas a denunciar muita atenção, acaba por ser a figura do encontro negando o golo ao seu adversário, que não justificaria, livrando a sua equipa do “vexame” de nova derrota caseira.
Boa arbitragem,
José Nuno in A Bola19/10/1987”

Nota: Ao terceiro jogo fora do Fontelo o Académico continuou sem vencer mas conseguiu algo que ainda não havia conseguido na qualidade de forasteiro… pontuar. O Feirense à partida para a 6ª jornada era 17º classificado com menos dois pontos que o Académico de Viseu. Com o empate o Académico desceu para 5º ultrapassado por Beira-Mar (vitória por 1-0 sobre o Oliveira do Bairro) e Guarda (2-1 ao Peniche). Na frente continuava o Torreense que empatou em casa com o segundo classificado, a União de Leiria. Na jornada seguinte o Académico receberia o líder. Foi à 23 anos. Lembra-se?

Recordar: Ac. Viseu 3-1 Beira-Mar

Estádio do Fontelo, 11 de Outubro de 1987
5ª Jornada da II Divisão, Zona Centro 

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Rui Manuel, Carlos Manuel e Kappa; Delgado, Abel (Jonh Bubu 66)) e Cruz; Quim, João Luís (Amadeu 85) e Leal. Treinador: Carlos Alhinho.

Beira-Mar: Miguel; Moniz, Alfredo (Coimbra 45), João Paulo e Redondo; Freitas, Dreiffos e Paulo Campos; Rodrigues (Bugre 69), Jarbas e Simões.

Golos: Abel 38 (1-0), Delgado 71 (2-0), Simões 79 (2-1), Quim 88 (3-1)

De igual para igual: Aguardado com bastante expectativa, este encontro, entre dois dos mais potenciais candidatos da zona centro, correspondeu inteiramente ao que se esperava, ou seja, um jogo de igual para igual, com muitas cautelas tácticas, mais defensiva por parte dos forasteiros e ofensiva por banda dos locais.
A vantagem alcançada na primeira parte pelos academistas, obrigou ao aveirenses a aventurarem-se, depois, mais no ataque, mas continuaram a pertencer aos viseenses as melhores jogadas e oportunidades de golo.
Apesar do pressing do Beira-Mar, quando o resultado se cifrava em 2-1, o Académico conseguiu libertar-se dessas situações de apuro e aumentar, depois, a diferença da vitória que lhe assenta com justiça.
Boa arbitragem.
Carlos Costa, in A Bola, 12/10/1987

Nota: Depois da derrota na Guarda o Académico de Viseu recebia outro “vizinho”, o Beira-Mar. A equipa de Aveiro vinha ao Fontelo após os empates frente à União de Santarém (0-0, fora) e União de Leiria (1-1, casa). Em termos de classificação os aveirenses eram quartos classificados com mais dois pontos mas o certo é que saíram de Viseu vergados ao peso de uma derrota. Venceu o Académico que assim subiu à 4ª posição mantendo dois pontos de atraso para o primeiro classificado que era o Torreense que nesta jornada venceu a União de Santarém. Foi à 24 anos. Lembra-se?

Recordar: AD Guarda 2-1 Ac. Viseu

Estádio Municipal da Guarda, 27 de Setembro de 19874ª Jornada da II Divisão Zona Centro
Árbitro: João Mesquita (Porto)

Guarda: Martins; Marito, Agostinho, Inácio e Barroso; Palmeirão, Paulinho (Sousa 69), Hélder e Humberto; Mocho (Else 75) e Messias.

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Rui Manuel, Carlos Manuel e Amadeu; Delgado (John Bubu 75), Abel, Cruz e Rui Madeira (Quim 59); João Luís e Leal. Treinador: Carlos Alhinho.

Golos: Messias 2 (1-0), João Luís 20 (1-1), Mocho 28 gp (2-1)

Vitória difícil mas certa: Muita chuva e vento, num jogo competitivo, com 3 golos marcados na primeira meia hora, a fazer prever outros ao longo do encontro. Porém, não surgiram mais e o jogo ficou a valer pela incerteza do resultado.
Apesar da pressão do Académico de Viseu a equipa da casa soube tirar melhor partido de jogar contra o vento do que haviam feito os visitantes no primeiro tempo.
Arbitragem aceitável,
Luís Coutinho, in A Bola de 28/09/1987

Nota: Depois de duas vitórias consecutivas no Estádio do Fontelo o Académico deslocou-se à Guarda para o derby da Beira Alta frente à Desportiva local. A equipa da casa vinha de uma derrota pesada no terreno da União de Leiria (5-0) e era 18ª classificada. Venceram os egitanienses que alcançaram o Académico de Viseu na 8ª posição da tabela com 4 pontos. Neste jogo houve mudança de líder, deixou de ser o Beira-Mar – empate em casa com a União de Leiria (1-1) – e passou a ser o Torreense – bateu em casa o Marialvas por 3-1. Torreense, Mirense e Beira-Mar tinham assim 6 pontos mais dois que o Académico de Viseu. Recorda-se deste jogo?

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