Análise Individual Ac.Viseu 0x2 Oriental – Bura o escolhido

Bura – 3 – O escolhido pela magia do futebol como o melhor academista em campo. Venceu muitos duelos na defensiva academista, onde foi o patrão. Acabou a ponta-de-lança face às “não-opções” ofensivas no banco academista. Ainda tentou de livre repetir a proeza da 1ªjornada.

(fotografia autoria Jorge Paulo)
Janota – 2 – Um bom par de intervenções na 1ªparte. Ligado irremediavelmente ao 2º golo sofrido, embora não seja o único “culpado”. Força nº1!

Tiago Costa – 2.5 – Enquanto esteve em campo, entregou-se ao jogo. Saiu amarelado.

Tiago Gonçalves – 2 – À imagem da equipa, o capitão academista não teve um bom jogo. Displicente na forma como atrasou a bola a Janota, quando este estava já apertado pelo avançado lisboeta.

Kiko – 2 – Não foi uma estreia feliz. Não teve preponderância ofensiva. Parece assertivo defensivamente, mas não deu profundidade ao flanco esquerdo.

Romeu Ribeiro – 3 – A par de Bura, dos melhores academistas. Foi exemplar na abordagem aos lances.

Capela – 2 – Um importante regresso à equipa. Não teve, contudo, ainda um jogo ao seu nível. Será peça-chave.

João Gradissimo – 2 – Teve uma ou outra iniciativa digna de registo e um remate de relativo perigo.

Bruno Carvalho – 2 – Jogo apagado do 25 academista. Foi um dos sacrificados na hora das substituições.

Yuri – 2.5 – Irrequieto no ataque. Mostrou alguns pormenores interessantes. Acabou em evidente quebra física.

Diogo Fonseca – 2 – Jogo esforçado do PL academista. Teve uma ocasião de golo. Muito desapoiado no ataque.

Tomé – 1.5 – O regresso ao Fontelo após lesão. Mais uns minutos em campo para ganhar ritmo.

Fábio Martins e Alex Porto – 1 – Pouco acrescentaram à equipa.

Ac. Viseu 0-2 COL Oriental

Estádio do Fontelo em Viseu.

Académico de Viseu – Janota, Tiago Costa (Tomé, 62), Bura, Tiago Gonçalves, Kiko, Capela (Alex Porto, 73), Gradíssimo, Romeu Ribeiro, Bruno Carvalho (Fábio Martins, 55), Yuri e Fonseca.
(Suplentes: Ruca, Ricardo Ferreira, Tomé, João Ricardo, Lameirão, Alex Porto e Fábio Martins).
Treinador: Ricardo Chéu.
Oriental –  Rafael Veloso, Amorim, Daniel Almeida (André Almeida,46), Hugo Grilo, João Pedro, Tiago Mota, Tom (Bruno Aguiar, 71), Henrique (Fernando, 63), Júlio César, Hugo Firmino e Peter.
(Suplentes: Rafael Marques, Edson Silva, Valdo, Bruno Aguiar, Fernando, André Almeida e Figo).
Treinador: João Barbosa.
Árbitro: Luís Godinho (Évora).
( Foto Jorge Paulo )

Ação disciplinar: cartão amarelo para Tiago Costa (47), João Pedro (64), Hugo Firmino (75), Yuri (75), Kiko (83), Bruno Aguiar (87) e Fábio Martins (90+4).

Assistimos hoje no Fontelo a uma tarde de mau futebol de parte a parte.
Os adeptos academistas, estavam entusiasmados com a possibilidade de subir ao topo da tabela classificativa, e não lhes passava pela cabeça outro resultado que não a vitória.
O que aconteceu em campo foi bem diferente, mas já lá vamos…
Em relação ao jogo com Braga B, entraram para a equipa, Kiko, Capela, Gradissimo, e Yuri. Curioso que em relação a este ultimo jogador, ficámos a saber que pertence ao plantel Academista. Nem o site da Liga, faz referência a este jogador no plantel.
A equipa academista entrou amorfa em campo e assim se manteve durante toda a partida. Os passes, teimavam em sair errado, processos muitos lentos, falta de garra e atitude. Nem o calor, nem o estado do relvado podiam desculpar tamanha falta de aplicação.
Ao Oriental, o jogo estava a correr de feição, face á inoperância academista, e mostrou-se sempre uma equipa muito tranquila, sem grandes preocupações em atacar.
O Académico atacava mais pela direita, através do reforço “surpresa” Yuri, que nos pareceu bom tecnicamente, mas com pouca eficácia, uma vez que foram poucas as vezes em que conseguiu cruzar para a área adversária e criar perigo. Na esquerda, Bruno de Carvalho, passou ao lado do jogo, ao contrário do que tinha acontecido nos jogos anteriores.
A segunda parte, trouxe uma equipa viseense cada vez mais “nervosa”, e um Oriental, com mais garra, e com vontade de levar algo mais que o empate.
O factor decisivo para o desfecho final da partida residiu no banco de suplentes. O Oriental face ás fragilidades do meio campo academista, apostou em homens de ataque, Ricardo Chéu, não o conseguiu, porque no seu banco de suplentes, as soluções eram escassas, caindo a escolha mais uma vez, no desinspirado Fábio Martins.

Quase no fim do jogo, surgiu o golo do Oriental, falha de marcação na área academista, e Fernando coloca a sua equipa em, vantagem.
Pouco ou nada havia a fazer por parte dos viseenses, e na falta de melhor, não restou solução a  Ricardo Chéu, que não fosse pedir a Bura, para se colocar na posição de ponta de lança.

Quase a terminar, asneira de Tiago Gonçalves, que em vez de passar a bola a Tomé, optou por “oferecer” um presente envenenado a Janota, que não ficou nada bem na fotografia, e permitiu o segundo golo de Fernando na partida.

Consumada a primeira derrota academista, e em cima do fecho de inscrições, convém fazer algumas considerações em relação ao plantel academista:

O Académico não tem jogadores para salvaguardar as lesões de Tiago Borges e Carlos Eduardo.

O Académico parece uma equipa talhada para ganhar alguns pontos fora de casa, dando a iniciativa de jogo ao adversário, mais complicado vai ser quando tiver de tomar a iniciativa e jogar em ataque continuado.

Ficou mais que evidente que faltam extremos e pontas de lança, que façam com que a equipa esteja á altura das pretensões da sua direção.

O mercado fecha amanhã, face á ideia que nos passaram no início da época, e face ao esforço financeiro exigido aos sócios, é legítimo pedir mais…


João Nunes, Socio nº 81 do AVFC.

Antevisão: Ac. Viseu FC vs COL Oriental

Jogo histórico amanhã no Fontelo, será o jogo 300 do nosso clube na Segunda Liga, e poderá ser a vitória 100 na competição.

Do outro lado estará o Oriental que é atualmente o 13º classificado com  4 pontos. Fora de casa a equipa de Marvila venceu em Oliveira de Azeméis (0-3) e perdeu  no terreno do Porto B (2-1).

Será o 6º jogo entre as duas equipas e a última derrota do Académico com os lisboetas foi há mais de 65 anos. No Fontelo o Académico venceu um jogo, no ano passado por 4-0, e empatou outro.

Será 0 4º jogo do Académico num 30 de agosto, em toda a sua história, e o saldo é de uma vitória (em Tomar por 0-3 em 92/93), um empate (no Fontelo com o Sporting em 80/81, 1-1) e uma derrota (também no Fontelo, outra vez com o Sporting, 0-2).

O árbitro do jogo será o Senhor Luís Godinho, da AF de Braga, que apenas apitou o Académico numa ocasião – na vitória no terreno do Atlético (0-1) na época passada.

De fora, por lesão, no Académico estarão Clayton, Carlos Eduardo e Tiago Borges, mas já pode contar com Capela, Belly e Kiko, e ao que tudo indica com Yuri ex junior do Lusitano que parece que vai ficar mesmo.

Apresentação do adversário: COL Oriental

Nome: Clube Oriental de Lisboa
Ano de Fundação: 1946
Localidade:Lisboa
Associação: Lisboa
Estádio: Campo Engenheiro Carlos Salema
Equipamento: camisola vermelha, calções brancos, meias vermelhas

Passado na Segunda Liga: 2ª presença na Segunda Liga
Passado em comum: quarta época em que se encontram, 1 vitória, 3 empates e 1 derrota, 10 golos marcados, 15 sofridos
49/50 (II): Ac. Viseu 3-3 Oriental (Ferreira e Zeca 2); Oriental 10-1 Ac. Viseu (Tellechea);
13/14 (Taça de Portugal): Oriental 1-1 Ac. Viseu, 3-5 gp (Cafú);
14/15 (H) – Oriental 1-1 Ac. Viseu (João Carneiro); Ac. Viseu 4-0 Oriental (Tiago Almeida 2, João Amorim, Clayton)

Plantel
Guarda redes
Mota – 28 anos, 33 jogos na segunda liga ao serviço do Oriental;
Rafael Marques – 25 anos, ex Sintrense, estreia;
Rafael Veloso – 21 anos, ex Corunha B, 1 jogo (Belenenses);
Defesas
Edson (DD/DC) – 31 anos, ex AD Oliveirense, 69 jogos (Campomaiorense, Moreirense, Santa Clara, Tondela e Freamunde);
João Amorim (DD/DE) – 23 anos, 21 jogos (Oriental);
João Pedro (DE) – 30 anos, 73 jogos (Carregado, Fátima e Oriental);
Hugo Grilo (DC) – 28 anos, 36 jogos, 3 golos (Oriental);
Rodolfo Simões (DE/EE) – 22 anos, ex Mirandela, estreia
Daniel Almeida (DC) – 31 anos, 31 jogos, 5 golos (Oriental)
André Almeida (DC) – 20 anos, 14 jogos (Oriental);
Varudo (DE) – 23 anos, ex 1º de Dezembro, estreia;
Médios
Sérgio Duarte (MDC) – 22 anos, ex Lusitano, estreia;
Tiago Mota (DD/MDC/MC) – 29 anos, 40 jogos, 2 golos (Oriental);
Bruno Aguiar (MC) – 34 anos, 53 jogos, 7 golos (Alverca e Oriental);
Júlio César (MDC/MC) – 31 anos, ex 1º De Dezembro, 51 jogos, 1 golo (Chaves, Aves, Moreirense e Feirense):
Tom (MC) – 28 anos, 44 jogos, 7 golos (Oriental);
Valdo Alhinho (MC) – 26 anos, 36 jogos, 2 golos (Oriental);
Pedro Mendes (MC/MO) – 21 anos, ex Moura, estreia;
Avançados
Henrique Gomes (EE/ED/PL) – 24 anos, 30 jogos, 5 golos (Oriental);
Fernando (PL) – 22 anos, ex Rio Branco, estreia;
Saleiro (PL) – 29 anos, 66 jogos, 15 golos (Olivais e Moscavide, Fátima e Oriental);
Gilson Varela (PL) – 25 anos, ex Casa Pia, estreia;
Peter Caraballo (PL) – 22 anos, ex Alcochetense, estreia;
Figo (EE/ED) – 29 anos, ex Recreativo Caála (Angola), estreia;
Hugo Firmino (PL) – 26 anos, ex Kabuscorp (Angola), estreia;
Bernardo Vasconcelos (PL) – 36 anos, ex Doxa (Chipre), 13 jogos, 1 golo (Alverca);

Jogadores que jogaram em ambos os clubes: Campinas, Chaves, David Nunez, João Peixe, Kifuta, Leonel, Marcelo Henrique, Melo, Muller, Nogueira, Paulo Antunes, Peres, Ricardo Janota, Rodolfo Simões, Sérgio Duarte, Tiago Rosa, Valdo e Zezinho.

MVP: Tiago Almeida

Foto de Rui da Cruz retirada do site zerozero.pt


Tiago Almeida – 4,5 – O último golo apontado pelo extremo academista fora a 1 de outubro de 2014. Mais de seis meses depois voltou a marcar. Aproveitando a quadra que estamos a atravessar a piada sai de forma fácil… Tiago Almeida ressuscitou! Além dos golos que apontou foi sempre uma seta apontada à baliza de Ricardo Janota. Jogou com alegria e contagiou companheiros e público. Grande exibição!


Ivo Gonçalves – 3,5 – Não permitiu que o ex academista Leonel inaugurasse o marcador. Tivesse aquela bola entrado e se calhar estávamos nesta altura a lamentar mais um desaire. Conquistou os adeptos e todos, por certo, gostaríamos que continuasse por Viseu.

João Amorim – 3,5 – Certo a defender. Marcou o golo que descansou a plateia academista.

Tiago Gonçalves – 3 – Sem grande trabalho. Exibição calma e serena.

Eridson – 2,5 – Muitas dificuldades nos primeiros 20 minutos. Por vezes parece desconcentrado. Que se passa Eridson?

Dalbert – 2,5 – Tentou empurrar a equipa com os seus arranques pelo flanco esquerdo. Não esteve nada bem, a defender, nos primeiros 20 minutos.

Alex Porto – 3 – No posto mais recuado do meio campo, entregou-se ao jogo, dando o melhor de si. Grande abertura para Tiago Borges, aos 16 minutos, colocando o ponta de lança academista na cara de Ricardo Janota.

André Sousa – 3 – Muito bem no passe, fazendo a bola circular com critério.

Clayton – 3 – Bonito golo. Muita intermitência no seu jogo. Dou um exemplo – não consegue ganhar uma bola alta, parecendo encolher-se nesse tipo de lance.

Luisinho – 3,5 – Já ultrapassou a barreira dos 40 jogos na presente temporada (42) e por isso não se lhe pode pedir milagres constantes. Mesmo assim que grande passe para o golo inaugural! E esteve na jogada do terceiro golo academista.

Tiago Borges – 3 – Numa posição que não é a sua – ponta de lança – deu imenso trabalhos aos defesas contrários e ainda fez brilhar Janota!

Sandro Lima – 2 – participou no segundo golo academista.

Serginho – 1,5 – Mais uns minutos para ir ganhando ritmo.

Filipe Nascimento – 2 – Entrou na fase do “pacto de não agressão”. Ele bem queria mostrar o que vale, mas o jogo estava fechado. Com a época a correr para o fim, e com o objectivo consumado, pode ser que tenha mais oportunidades. 

Ac. Viseu FC 4 – 0 COL Oriental

Ao 41º jogo do Académico, na “era Ricardo Chéu”, o nosso clube alcançou a vitória mais dilatada. Foram quatro-a-zero, mas não se pense que foi fácil.

Nos primeiros vinte minutos o jogo esteve “louco” com oportunidades para ambos os lados. O Oriental enviou uma bola ao poste e fez ainda brilhar a grande altura Ivo Gonçalves. No mesmo período, para o Académico, houve um bom remate de Tiago Almeida; Tiago Borges, lançado por Alex Porto, surge isolado sobre a direita mas Janota defendeu bem; o ex academista, Janota, logo de seguida negou mais um golo cantado a Tiago Almeida.

A partir daqui só deu Académico que acabou por justificar a ampla vitória. Tiago Almeida (21) fez com que as bancadas gritassem golo mas um corte, na hora H, leva a bola para canto; Clayton (31), após cruzamento de Luisinho e amortecimento de Tiago Almeida, disparou para grande intervenção de Ricardo Janota. E finalmente o golo – cruzamento milimétrico de Luisinho e Tiago Almeida ao segundo poste empurrou para a baliza do desamparado guardião de Marvila.

E assim chegámos ao intervalo – um-a-zero.

Logo no início da segunda parte (47) Tiago Almeida coloca Clayton na cara de Janota mas o 99 academista, displicente, permitiu a intervenção de Janota. Já com Sandro Lima na equipa, saiu Tiago Borges, o brasileiro segurou a bola até ao momento certo de surgir Tiago Almeida, este flecte para o meio, tira dois adversários do caminho e atira para o dois-a-zero. Um belo momento, mais um, de Tiago Almeida no jogo.

Pouco depois um jogador do Oriental foi expulso, numa falta completamente despropositada, entrou por trás, sobre Dalbert, com a bola na linha de fundo e controlada pelo lateral esquerdo, e logo aí ficou mais que visto que os lisboetas iriam desaparecer do jogo.

Ao 76 minuto João Amorim, numa recarga a um remate de Clayton fez o seu segundo golo no campeonato e aos 80 Clayton fuzilou Ricardo Janota, para o quatro-a-zero final.

Daí até ao fim assistimos a algo parecido a um “pacto de não agressão” e o resultado não mexeu.

O Académico chega assim aos 48 pontos, sobe ao 13º lugar, e tem a época feita – são já 13 pontos sobre a linha de descida quando apenas faltam 9 jogos para o fim da prova.

Nota final para algo que me parece descabido – em dia de jogo com um dito grande do nosso futebol – grande é o Académico – a começar a jogar no início da segunda parte, é simplesmente patético ver alguém gritar “golo” quando esse não é do Académico. Se já é triste ver gritar golo nas bancadas, mais triste é ver festejar-se um golo, que não do Académico, junto ao banco academista. 

José Carlos sócio 325 do Académico de Viseu Futebol Clube

Sábado, 4 de abril, 16h00, Ac. Viseu vs COL Oriental

287º jogo do Académico na Liga 2. Até ao momento tem 92 vitórias, 75 empates e 119 derrotas, marcou 273 golos e sofreu 320.

144º jogo do Académico na Liga 2 na qualidade de visitado. Até ao momento regista 74 vitórias, 34 empates e 35 derrotas, marcou 171 golos e sofreu 95.

4º jogo entre as duas equipas com com o Académico a registar 3 empates e 1 derrota. Ou seja, ainda não venceu, embora tenha ganho uma eliminatória da taça de Portugal nas grandes penalidades. O Académico marcou 6 golos e sofreu 15!

No Fontelo é o segundo jogo entre as duas equipas. O primeiro foi há pouco mais de 65 anos (26/03/1950) registando-se um empate a 3 golos – marcaram para o CAF Ferreira e Zeca (2).

No actual plantel do Académico não há nenhum atleta que tenha jogado no Oriental. No nosso adversário de sábado temos os ex academistas Leonel, Ricardo Janota e Tiago Rosa.

Na primeira volta houve um empate (1-1), com o empate do Oriental a surgir numa grande penalidade, perto do final, no mínimo discutível.

O Oriental é 13º com 46 pontos, o Académico é 15º com menos um ponto.

O Oriental não vence há 4 jogos (3 empates) mas só perdeu um dos últimos 7 – na última jornada no terreno do Trofense. Fora de casa não venceu nenhum dos últimos 7 jogos.

O Académico vem de 3 derrotas consecutivas, não empatou nenhum dos últimos 12 jogos e nesse período só alcançou 3 vitórias (todas em casa).

Rui Oliveira, da AF Porto, será o árbitro do jogo. É a terceira vez que visita o Fontelo, sempre nesta época. Foi o árbitro do empate frente ao Braga B (1-1) e na vitória frente ao Benfica B (2-0).

Notícia de interesse academista

Recorte de A Bola de hoje, 6 de novembro de 2014

“O árbitro deu cinco minutos de desconto e tudo se desmoronou:

1 – Ricardo Ribeiro pedia a intervenção da equipa médica, caído no solo, numa daquelas cenas que eu considero sempre lamentáveis, mas a verdade é que o árbitro não interrompeu a partida – a primeira vez na vida que vejo algo do género – e o Oriental quase marcava, mas Ricardo Ribeiro, que entretanto se levantou, fez a mancha e a bola foi por cima da baliza.

2 – De repente vê-se o fiscal de linha no local para onde se dirige sempre que há uma grande penalidade. “Penalty? Ele marcou penalty?” O árbitro deu pontapé de baliza, mas Tomé confidenciou-nos no final que o fiscal “marcou” mesmo grande penalidade – como é que é possível? – mas o certo é que Nuno Almeida, bem, não lhe deu ouvidos.

3 – Mas ainda não tinha acabado. Bola para a área Clodoaldo mais alto, e mais forte que o seu adversário, de cabeça desvia para canto. O fiscal de linha não aponta para a marca de pontapé de canto e vê-se que diz algo ao árbitro este, de volta, diz-lhe algo ao que o dito fiscal respondeu e Nuno Almeida… aponta para a marca de grande penalidade. Uma vergonha!”

José Carlos Ferreira, in A MAGIA DO FUTEBOL

MVP: Tomé

Tomé – 3 – Teve uma tarde de imenso trabalho, mas Ballack, e o nosso bem conhecido Leonel, perderam a maioria dos lances. Foi dele a assistência para o golo de João Carneiro. Para mim, o melhor academista em campo.

Ricardo Ribeiro – 2,5 – Aquilo que se passou nos descontos, pedindo assistência enquanto decorria uma jogada de perigo, que lhe sirva de lição. Os árbitros sempre interrompem o jogo, bem quase sempre…
Pedro Santos – 3 – Resolveu com intento os problemas que lhe iam sendo colocados.
Clodoaldo – 3 – Fica ligado ao resultado final por ter cometido a imaginária falta que deu o empate. Um castigo que não merecia. Não é central mas disfarça bem.
Dalbert – 3 – Vem crescendo de dia para dia. Dá tudo o que tem de si. Gosto deste tipo de jogadores.
Alphonse – 3 – É o destruidor de jogadas adversárias.
Alex Porto – 2,5 – Jogo com nota positivo. Foi pena que não conseguisse colocar a bola no chão. Ganhou uma falta, sobre o final da primeira parte, para Luisinho fazer brilhar o guarda redes contrário.
João Coimbra – 2,5 – Faltou a magia.
Luisinho – 2,5 – Obrigou Mota a uma grande defesa. Participou na jogada do golo. Exibição positiva, mas dele estamos sempre à espera de mais. Nem sempre é possível. Foi o jogo 50 pelo nosso clube na Liga 2.
Tiago Almeida – 2,5 – Mexido, irrequieto, mas nem sempre tomou as melhores decisões.
Tiago Borges – 2 – Lutou, esforçou-se, mas esteve sempre longe da baliza.
Clayton – 2 – Entrou e a espaços foi conseguindo o que se pedia. Colocar a bola, jogável, no chão.
João Carneiro – 3 – Entrou e marcou o golo, Que mais se lhe pode pedir?

Renan – 0,5 – Entrou e foi expulso por protestos já depois do jogo acabar.

COL – Oriental 1 – 1 Ac. Viseu FC

Estádio Engenheiro Carlos Salema, 5 de novembro de 2014
14ª Jornada da Liga 2
Árbitro: Nuno Almeida (Algarve)
Oriental: Mota; Hugo Grilo, Daniel Almeida, Seidi e João Pedro (Carlos Saleiro, 69); Tiago Mota e Tom; Ballack (Pedro Alves, 62), Miguel Paixão (Córdoba, 62) e Leonel; Mauro Bastos. Treinador: João Barbosa.
Ac. Viseu: Ricardo Ribeiro; Tomé, Pedro Santos (c), Clodoaldo e Dalbert; Alphonse, Alex Porto e João Coimbra (Clayton, 65), Luisinho (Renan, 86), Tiago Borges e Tiago Almeida (João Carneiro, 75). Treinador: Alex Costa.
Expulsão:Renan (após o jogo)
Golos: João Carneiro 79 (0-1), Daniel Almeida 90+4 gp (1-1)
O Académico esteve esta tarde muito perto de arrecadar os 3 pontos. Apenas uma decisão verdadeiramente inacreditável, por parte do árbitro, deitou por terra todo o esforço, garra e a determinação com que o nosso clube se bateu no Carlos Salema, em Marvila, na capital do nosso país.
Este foi um verdadeiro jogo de Segunda Liga, esteve longe de ser bem jogado – bem longe mesmo – teve muita luta, muita entrega, mas pouco esclarecimento tanto de um lado, como do outro.
Ao minuto 11, na minha opinião, há uma grande penalidade a favor do Académico, quando Dalbert entra pela esquerda e é tocado no seu pé, desequilibrou-se, mas não caiu, e foi já em desequilíbrio que tentou ganhar a bola a Mota, o guarda-redes da casa, em falta segundo Nuno Almeida. Esqueceu-se foi de marcar a primeira falta.
Com a bola aos repelões, sempre muito mal tratada, o Oriental teve uma sensação de perigo quando ao minuto 34 Ballack rematou rente ao poste de Ricardo Ribeiro. Já nos descontos da primeira parte Luisinho, na marcação de um livre por falta sobre Alex Porto, atirou para Mota brilhar a grande altura. Um livre muito parecido ao que marcou na Covilhã.
O empate ao intervalo aceitava-se totalmente, com as equipas a mostrarem o porquê de estarem no fundo da tabela classificativa. Notava-se que o Académico tinha mais qualidade, mas que não conseguia colocar em campo essa mesma qualidade.
No início da segunda parte Dalbert teve uma boa arrancada mas depois rematou fraco e foi fácil a defesa de Mota. A partir daí o Oriental começou a carregar sobre o Académico.
Aos 53 minutos Mauro Bastos ajeita a bola, para o nosso bem conhecido Leonel, e este atira ao lado; no minuto seguinte bola na barra da baliza de Ricardo Ribeiro, depois na recarga Mauro Bastos atirou para defesa fácil de Ricardo Ribeiro.
Depois entrou João Carneiro ao minuto 75. Acusado muita vez de mexer mal na equipa – a maior parte das vezes com razão – Alex Costa tinha tudo para inverter esta situação no dia de hoje. É que quatro minutos depois de entrar João Carneiro marcou, a sua estreia como marcador. Luisinho abriu na direita, Tomé cruzou, Clayton penteou e João Carneiro ao segundo poste remata cruzado para o golo academista.
Faltavam 10 minutos, mais os descontos, e era preciso sofrer. E sofreu-se. Na sequência de 4 pontapés de canto o Oriental podia ter marcado mas o remate de um atleta da casa saiu ao lado.
O árbitro deu cinco minutos de desconto e tudo se desmoronou:

1 – Ricardo Ribeiro pedia a intervenção da equipa médica, caído no solo, numa daquelas cenas que eu considero sempre lamentáveis, mas a verdade é que o árbitro não interrompeu a partida – a primeira vez na vida que vejo algo do género – e o Oriental quase marcava, mas Ricardo Ribeiro, que entretanto se levantou, fez a mancha e a bola foi por cima da baliza.

2 – De repente vê-se o fiscal de linha no local para onde se dirige sempre que há uma grande penalidade. “Penalty? Ele marcou penalty?” O árbitro deu pontapé de baliza, mas Tomé confidenciou-nos no final que o fiscal “marcou” mesmo grande penalidade – como é que é possível? – mas o certo é que Nuno Almeida, bem, não lhe deu ouvidos.

3 – Mas ainda não tinha acabado. Bola para a área Clodoaldo mais alto, e mais forte que o seu adversário, de cabeça desvia para canto. O fiscal de linha não aponta para a marca de pontapé de canto e vê-se que diz algo ao árbitro este, de volta, diz-lhe algo ao que o dito fiscal respondeu e Nuno Almeida… aponta para a marca de grande penalidade. Uma vergonha!
E era o empate. No fim muita confusão junto à equipa de arbitragem com Renan, pelo menos, a ver a cartolina vermelha.
Notas: 1) O Oriental, que não tem culpa de nada em relação à equipa de arbitragem, tratou os sócios do Académico com muito respeito. O bilhete, a oito euros, ficou por cinco após mostragem do cartão de sócio do nosso clube. Um exemplo a seguir; 2) Nas bancadas mais de uma dezena de adeptos do Schalke 04; 3) Também nas bancadas Filipe Nascimento e Tiago Costa (que nos confidenciou estar lesionado);4) Filipe Moreira, atrás da baliza onde se marcou o golo academista, também estava por lá.

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