Bruno Loureiro, o novo mágico do Fontelo !

Bruno Loureiro – 4 – Discutiu até ao apito final com Kifuta a disputa do “homem do jogo”. Se um marcou dois golos, o outro deu os golos a marcar, e andou com a equipa ás “costas”, o jogo todo. Rápido a lançar o ataque, decisivo a comandar o meio campo, técnica acima da média, temos um novo mágico no Fontelo! Força Bruno!


Nuno Ricardo – 3 – Tarde tranquilissima. 

Calico – 3 – Enquanto o adversário jogou com 11, ainda teve de se aplicar face ás movimentações dos homens mais avançados do Operário, com 9 tudo foi bastante mais calmo e facilitado.

Thiago Pereira – 3 – Não foi o jogo ideal para se poder “avaliar” o novo reforço academista. Das poucas intervenções que teve no jogo, mostrou alguma segurança, e também nos pareceu um defesa de “processos fáceis”. Em caso de duvida, não teve problemas em despachar as bolas para a bancada. 

Tiago Gonçalves – 3 – Tarde tranquila, sem grandes momentos de aperto, foi “chamado” ao jogo duas ou três vezes e respondeu sempre presente!

Campinho – 2,0 – Saiu ainda na 1ª parte no lance que deu a segunda expulsão para o Operário. Não conseguimos ver o lance, muito por culpa da publicidade que cobre o banco de suplentes que teima em tirar a visão dos lances que se disputam nessa zona.
Fica uma duvida da substituição, saiu Campinho lesionado, ou por opção táctica?

Ibraima – 3,5 – Faz neste momento com Bruno Loureiro, uma dupla de sonho ! Que bem joga Ibraima, que precisão no passe, que subtileza nos cortes ! Bravo Ibraima !

Hélder Rodrigues – 3 – A história do jogo começa nos pés dele. Arrancada perigosa em direção á baliza, rasteirado por trás, vermelho para o adversário, e do livre o golo academista. Mesmo parecendo em baixa de forma é sempre um jogador perigosíssimo!

Luisinho – 3 – A garra do costume, mas o terreno não ajudou nada na 1ª parte, na segunda com o terreno mais leve, não teve de se aplicar tanto, uma vez que o jogo estava decidido.

Zé Rui – 3 – Ontem era dia do Zé Rui brilhar! Devido á sua compleição fisica imponente, esperava-se que muitos dos lances de ataque academista passassem por dele, devido ao estado pesado do relvado. Acabou por conseguir na fase inicial do jogo, depois com o decorrer do jogo foi perdendo brilho a sua exibição.

Kifuta – 4 – Podia ter sido também escolhido para “homem do jogo”, pelos 2 golos decisivos, mas o Bruno esteve imparável! Compreende-se porque veio apelidado de “jogador fetiche” de Filipe Moreira. Perto do fim acabou por desperdiçar um golo “cantado” quando não conseguiu desviar de cabeça um cruzamento milimétrico de Johnny.

Horácio – 2,5 – Houve quem desconfiasse das suas capacidades nos primeiros lances, mas estamos convencidos que é daqueles jogadores que vai ser muito útil á equipa. Ainda agora chegou e ontem não era concerteza jogo para fazer brilharetes. Não esquecer que foram precisos poucos minutos com o nosso símbolo ao peito para se estrear a marcar. Força Horácio, agora és um dos nossos !

Sérgio Duarte – 2,5 – Outro jogador que não entrou bem no jogo, mas a qualidade está lá, vamos aguardar por melhores oportunidades.

Johnny – 2 – O chamado jogador “falso lento”. Tem magia naqueles pés, dribles desconcertantes, mas teve pouco tempo para o demonstrar  O jogo estava decidido, e o terreno não propicio a grandes recortes técnicos.

Ac. Viseu FC 2-0 C. Operário D

 O Académico de Viseu recebeu e venceu a formação açoriana do Operário por duas bolas sem resposta, e subiu à segunda posição no campeonato, fruta da derrota do Anadia em Espinho (3-0). O líder Cinfães, que venceu na receção ao Pampilhosa (3-1), está agora a um simples ponto de distância dos academistas.


O mister Filipe Moreira procedeu a uma alteração no onze academista fruta da lesão de Rodolfo, fazendo entrar no onze um dos mais recentes reforços, Thiago Pereira. Campinho foi o escolhido para jogar na esquerda da defesa.

Estádio do Fontelo, 27 de janeiro de 2012
17ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Daniel Cardoso (Aveiro)
Ac. Viseu: Nuno Ricardo; Calico, Thiago Pereira, Tiago Gonçalves e Campinho (Horácio, 42); Ibraima, Bruno Loureiro e Hélder Rodrigues (Sérgio Duarte, 54); Luisinho, Zé Rui (Johnny, 75) e Kifuta. Treinador: Joaquim Rodrigues.
Operário: Botelho; Nelo, Pedro Tavares, António Miguel e Lino; João Peixoto (c), Dani, Paz Ferreira (Bruno Ribeiro, 26) e Carlos Mota; Forbs (Edi, 78) e Evandro. Treinador: André Branquinho.
Expulsões: António Miguel 23, Nelo 38
Golos: Kifuta 24 (1-0), Kifuta 60 (2-0)


Face às condições climatéricas, temia-se um jogo muito complicado, face ao forte porte físico dos jogadores açorianos, e a verdade é que nos primeiros 20min foi difícil jogar no Fontelo, com o campo demasiado encharcado. Contudo, os academistas foram desbloqueando aos poucos esse obstáculo, e o resultado começou a desenhar-se com uma forte arrancada de Hélder Rodrigues. Estavam decorridos 25min, e o avançado academista antecipa-se ao defensor do Operário e quando se iria isolar é rasteirado, levando à expulsão do opositor, que não mereceu discussão. Do livre, surgiria o 1ºgolo academista da tarde. Bruno Loureiro executa duma forma superior, e Kifuta à ponta-de-lança de cabeça faturava para os viseenses. Destaque mais uma vez para o maestro Bruno Loureiro, exímio e decisivo no último passe. Ainda antes do intervalo, o lateral Nelo também recebeu ordem de expulsão, por entrada dura sobre Campinho. Ainda antes do intervalo entrava Horácio para o lugar de Campinho, que pareceu sair limitado fisicamente. O Operário tinha então a difícil missão de jogar com 9 jogadores os segundos 45min. A verdade, é que a tarefa ficou mais facilitada para o Académico, que marcou o segundo golo à passagem dos 60min, num cruzamento magnífico (mais um) de Bruno e o avançado Kifuta não perdoou e fez o 2ºgolo do jogo, 4º da sua conta pessoal. Desde então, e com o Operário remetido ao seu ultimo terço, fruto das circunstâncias da partida, os comandados de Filipe Moreira não mais conseguiram fazer o golo, optando na maioria das vezes pela circulação segura da bola.


Não foi uma exibição vistosa como temos assistido ultimamente, muito menos foi um jogo carregado de ocasiões de golo dos academistas, mas foi uma vitória justa, segura e inequívoca, e que faz com que o Académico esteja cada vez mais no topo da classificação. Parabéns equipa, claque e adeptos que se deslocaram até ao Fontelo debaixo de grande temporal. Na próxima jornada, os viseenses deslocam-se aos açores, para defrontar o Lusitânia. Força Académico!

João Monteiro

C. Operário D. 4-0 Ac. Viseu FC

Campo João Gualberto Borges Arruda, 1 de novembro de 2012

2ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: João Mendes (Santarém)
Operário: João Botelho; Nelo, Pedro Tavares, Tó Miguel e Lino; João Peixoto, Dani (Paz Ferreira, 86) e Carlos Mota; Hélder Arruda (Edi, 75), Forbes (Durval Junior, 86) e Evandro. Treinador: Francisco Agatão.
Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida, Calico, Tiago Gonçalves e Rodolfo Simões; Campinho, Ibraima e Bruno Loureiro (Rui Santos, int); Hélder Rodrigues, Luisinho (Zé Rui, 60) e Luís Cardoso (David Nunez, int). Treinador: Carlos Agostinho.
Golos: Dani 24 (1-0), Forbes 54 (2-0), Edi 76 (3-0), Forbes 80 (4-0)
Foto: João Campos

As viagens aos Açores continuam a não correr bem e desta vez o Académico até foi goleado. Foi um mau jogo dos academistas.
Em relação ao jogo de Castelo Branco saíram da equipa Rui Santos e Pedro Ribeiro entrando na equipa Campinho (para trinco) e também Luís Cardoso. A primeira parte foi de sentido único, com o Académico muito encolhido, e foi sem surpresa que a equipa do Operário chegou ao golo.
No início da segunda parte entraram Rui Santos e David Nunez saindo Bruno Loureiro e Luís Cardoso. A intenção era chegar mais vezes à baliza do Operário, mas o segundo golo do Operário quase que acabou com a reação academista. Para mal dos nossos pecados os açorianos ainda fizeram mais dois golos e venceram de forma mais fácil do que esperava.
Com este resultado o Académico baixou para o oitavo lugar, continua a 4 pontos da primeira posição e com 3 sobre a linha de água.
Domingo há mais, no Fontelo, com o Sousense.
Nota: Crónica do jogo tendo em conta o relato da Estação Diária.

Notas:
2 – Nuno, Marco Almeida, Calico, Tiago Gonçalves, Rodolfo Simões, Campinho, Ibraima, Bruno Loureiro, Hélder Rodrigues, Luisinho, Luís Cardoso.
1,5 – Rui Santos, Zé Rui e David Nunez

Antevisão 2ª jornada: C.Operário x Ac.Viseu FC

Depois da eliminação da Taça de Portugal, todas as atenções viram-se agora para o campeonato. Ditou o sorteio que para esta segunda jornada, o Académico se iria deslocar até aos Açores, para defrontar a difícil formação do Operário.
Em 2009/2010, na visita a Lagoa (ilha de São Miguel), os academistas arrecadaram um empate a uma bola, com o golo viseense a ser apontado por Tomé.
Já esta temporada, o Operário venceu os seus 2 jogos da Taça (3-1 ao Vila Real e novamente 3-1 ao Caldas) e empatou no terreno do Tocha 1-1 na 1ª jornada do campeonato. Evandro tem sido o marcador de serviço, uma vez que leva 3 golos nos jogos já disputados.

Será certamente um teste de grau elevado, onde o Académico terá de se superiorizar, de modo a trazer um resultado positivo para as terras de Viriato. Nós acdreditamos!

O jogo é já amanhã, SÁBADO, pelas 15h. Alguém vai lá estar?
Força Académico!

Nota: Leia aqui a apresentação que fizemos do Operário

Apresentação do adversário: Operário

Nome: Clube Desportivo Operário
Ano de Fundação: 1948
Associação: Ponta Delgada
Localidade: Lagoa – São Miguel
Estádio: João Gualberto Borges Arruda (2500)
Equipamento: camisola vermelha e branca listada verticalmente, calções azuis, meias azuis
 Foto: Acácio Mateus/RTP Açores

Resumo histórico: Alcançou a II Divisão ao vencer a Série Açores da III Divisão na época 97/98 numa corrida ao sprint com o União Micaelense. Em 2002/2003 desceu de novo à série Açores da III Divisão para em 2003/2004 vencer sem contestação essa série e regressar de novo à II Divisão onde se mantém há 8 épocas consecutivas.
Confronto direto:

09/10 (II) – Ac. Viseu 0-1 Operário; Operário 1-1 Ac. Viseu (Tomé 66)
Jogos histórico:
Escolhemos o primeiro jogo entre Académico e Operário. Porquê? Por ser o primeiro e por na baliza dos açorianos estar o agora academista Nuno Ricardo.
Estádio Municipal do Fontelo 29 de Novembro de 2009
9ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Ac. Viseu: Augusto, Ruben, Tiago Jonas, Tiago Gonçalves, Marcelo Henrique, Álvaro, Fernando Ferreira (Zé Bastos 63), Rui Santos, Marco Almeida, Hugo Seco e Guima. Treinador: António Borges.
Operário: Nuno Ricardo (Armindo 69), Luís Soares, Hugo Grilo, Bruno Melo, Jorginho, Ruizinho, Amaral (Rodrigo Borges, 78), Marco Aurélio (Costinha, 57), Paulo Letras, Leonel e Hugo Santos. Treinador: Francisco Agatão.
Expulsão: Ruizinho 47
Golo: Costinha 69 (0-1)
Plantel:
Guarda-redes:João Botelho, Vítor Vieira (Santa Clara B)
Defesas: Lino (Madalena) , Nelo (Tourizense), Pedro Tavares, Diallo (Carapinheirense), Tó Miguel (Oliveira do Bairro), Rui Salgado (V. Guimarães J), Tiago Resendes (Santa Clara B)
Médios: João Peixoto, Nuno Oliveira, Paz Ferreira (Santa Clara J), Carlos Mota, Dani, Bruno Ribeiro, Filipe Briló (Júnior)
Avançados: Edi (Aliados de Lordelo), Forbes, Evandro, Hélder Arruda (Santa Clara J)
Análise ao plantel:

Grande aposta na juventude açoriana com o Operário a ir buscar aos seus vizinhos do Santa Clara 4 jovens.
Atenção à experiência de  Carlos Mota (formado no Benfica e com passagens por Benfica B, Portimonense e Felgueiras entre outros). Ao Oliveira do Bairro foram buscar Tó Miguel que tem passagens pela Honra (Feirense e Santa Clara).

O que falta jogar

A seguir vem a lista de jogos que faltam jogar para quem ainda está envolvido na luta pela permanência. Destes jogos excluímos as equipas que estão a mais de seis pontos do 12º lugar – neste caso o Vitória do Pico que está a 9 pontos – e os que têm mais de 6 pontos sobre o 13º lugar – ou seja a partir do 8º lugar para cima, que é pertença do Praiense, e que tem 7 pontos de avanço sobre o 13º. Todas as semanas faremos a actualização.

Académico de Viseu:

Mafra (casa)
Sertanense (fora)
Tondela (casa)
Vitória do Pico (fora)
Eléctrico (casa)
Esmoriz (fora)

Oliveira do Bairro:

Praiense (casa)
Esmoriz (fora)
Arouca (casa)
União da Serra (fora)
Operário (fora)
Tourizense (casa)

Monsanto:

Arouca (casa)
Operário (fora)
Mafra (casa)
Sertanense (fora)
Tondela (casa)
Vitória do Pico (fora)

Eléctrico:

Esmoriz (fora)
União da Serra (casa)
Tourizense (fora)
Marinhense (casa)
Académico de Viseu (fora)
Pampilhosa (casa)

Marinhense:

Sertanense (casa)
Tondela (fora)
Vitória do Pico (casa)
Eléctrico (fora)
Esmoriz (casa)
União da Serra (fora)

União da Serra:

Vitória do Pico (casa)
Eléctrico (fora)
Esmoriz (casa)
Oliveira do Bairro (casa)
Tourizense (fora)
Marinhense (casa)

Operário:

Pampilhosa (fora)
Monsanto (casa)
Praiense (fora)
Arouca (casa)
Oliveira do Bairro (casa)
Mafra (fora)

COD Operário 1 – 1 Ac. Viseu FC

Operário: Nuno Ricardo, Luís Soares, (c), Hugo Grilo, Tiago Pires, Jorginho (Ruizinho, 69), Bruno Melo, Rodrigo, Lucas (Leonel, 24), Hugo Santos, José Manuel (Amaral, 50) e Marco Aurélio. Treinador: Francisco Agatão.

Académico de Viseu: Rui Marcos, Ruben, Tiago Jonas, Tiago Gonçalves, Marcelo Henrique, Calico (c), Paulo Gomes, Tomé (Cabido 90+2), Marco Almeida (Renato, 85), Éverson e Guima (Zé Bastos, 67). Treinador: António Borges.

Golos: Tomé 66 (0-1), Ruizinho 83 (1-1)

A 1ª parte foi um jogo lento e sem oportunidades de golo, com as equipas a dividirem o protagonismo e a posse de bola.
Na 2ª parte o Operário jogou mais ao ataque muito por acção Bruno Melo, que jogou muito bem no meio campo do Operário.
Contudo as jogadas do Operário eram inconsequentes e sem grande perigo para a baliza Academista.
O Académico conseguiu equilibrar o desafio a partir dos 60m, mas continuava também sem criar oportunidades de golo.
Numa das jogadas de contra-ataque o Académico ganha um lançamento lateral, a bola é endossada para Tomé, que num excelente remate faz o golo Academista aos 61m.
O Operário continuava a mandar no jogo e António Borges decide refrescar o ataque Academista aos 67m, lançando em campo Zé Bastos, para o lugar de Guima que sai esgotadissimo, em virtude de ter jogado muito só na frente de ataque Academista.
Aos 77m Zé Bastos ainda faz um chapéu a Nuno Ricardo, mas a bola sai por cima da baliza, e seria este um dos últimos lances de ataque da equipa do Académico.
O Operário continuava a chegar-se á baliza adversária, mas sem perigo para os defesas do Académico, que estavam a mostrar boa segurança defensiva.
Aos 83m surge o golo Operário por Ruizinho. Cruzamento da direita, e a defesa Academista, não conseguiu evitar o golo.
O Operário conseguiu chegar ao empate, fruto da sua insistência ofensiva.
António Borges lança em jogo Renato para a saida de Marco Almeida aos 85m. Tentava o treinador Academista surpreender o adversário, jogando pelas alas mas sem grandes efeitos.
Quase no final do Jogo entra Cabido aos 91m para substituir Tomé, também ele desgastado fisicamente.
Quase a acabar o jogo os jogadores academistas comentem uma falta perigosa para o Operário, frente á baliza Academista.
Rui Marcos fez a defesa da tarde e segurou o empate com uma excelente defesa.

Acabou por ser um resultado justo por aquilo que as equipas fizeram em campo, teria sido fantástica uma vitória Academista, mas se nos lembrar-mos que o jogo foi nos Açores,
e num relvado sintéctico, temos de nos dar por contentes.
Continuam complicadas as contas Academistas, mas os ultimos resultados, mostram que temos valor mais que suficiente para atingir a permanência.

Melhor em campo: Tomé (3) – Pelo golo que apontou cheio de oportunidade, e a colocar o Académico em vantagem.
Outras notas: Rui Marcos (3), Ruben,(3) Jonas(3), Tiago(3) e Marcelo(3), Calico(3), Paulo Gomes(3), Marco Almeida(2), Everson(2) e Guima(3), Zé Bastos (2), Renato (1), Cabido (1).

Força Académico!

Antevisão 24ª jornada: C. Operário x Ac. Viseu FC

Depois da fantástica vitória frente ao Arouca, na qual os adeptos vibraram com a entrega dos seus jogadores, a 7 jogos do final, o Académico de Viseu desloca-se de novo até aos Açores, desta vez para defrontar o Operário (equipa que na primeira volta veio vencer ao Fontelo, 0-1). Mais um duro teste para os pupilos de António Borges. Uma equipa que ocupa o meio da tabela, 9ª posição, com 31 pontos, fruto de 9 vitórias (4 no seu terreno e 5 fora de casa); 4 empates (2 em casa e 2 fora) e 10 derrotas (5 em casa e 5 fora). Uma formação açoriana algo intermitente, pois tanto é capaz de ir vencer ao terreno mais complicado, como no jogo seguinte comprometer com uma equipa mais acessível. Daí que este jogo seja de tripla. O Ac. Viseu poderá aproveitar esse facto, e estamos convictos que os viseenses tudo farão para trazer os três pontos na bagagem.

Em relação aos jogadores que não poderão dar o seu contributo, subsistem as dúvidas em relação a Augusto e M. Almeida (que se ressentiram de lesões no último desafio); F. Ferreira castigado também não poderá dar o seu contributo (1 jogo de suspensão); Álvaro e Rui Santos, pelas razões já conhecidas finalizam o leque de indisponíveis. No que respeita ao nº 10, começa a ser “esquisito” o silêncio da federação perante o caso do nosso mágico, já lá vão quase dois meses. Só em Portugal, claro está.

Força Académico! Os adeptos estão convosco!

Árbitro: José Godinho, A.F. Évora

Estádio: João Gualberto Borges Arruda – Lagoa (S.Miguel – Açores)

Horário do jogo: 15h nos Açores, 16h em Portugal continental

Tiago Gonçalves o melhor academista!

Tiago – 3 – O melhor do Académico. Pela sua atitude em campo. Tentou levar a equipa para a frente mesmo quando esta já não tinha forças.

Augusto – 2,5 – Praticamente um espectador durante o jogo. No lance do golo, ainda o tentou evitar, defendendo um primeiro remate.

Ruben – 2,5 – Foi um lateral muitas vezes ofensivo, e cruzou por diversas vez para a área, mas sem efeito. Cumpriu bem.

Jonas – 2,5 – Acabou o jogo a ponta-de-lança sempre com a garra habitual.

Marcelo – 2,5 – Apontou dois livres que levaram perigo à baliza contrária. Quase nunca subiu no terreno.

Álvaro – 2,5 – O trinco academista, demonstrou a garra normal que o caracteriza. Não esteve tão bem no aspecto do passe. Teve um remate muito bom, que por pouco não deu golo.

F.Ferreira – 2,5 – Primeira parte de bom nível do nosso centro-campista. Caiu de produção e foi substituído.

Marco Almeida – 2,5 – A sua estreia no Fontelo, esta época, foi positiva. Embora tenha aspectos que tem de melhorar, como os passes. Errou alguns. Mas dedicou-se ao jogo.

Rui Santos – 2,5 – O nosso nº10, esteve intermitente. Mas quando aparece é fantástico. Boas arrancadas e um remate que poderia ter dado golo.

Hugo Seco – 2,5 – Boa estreia deste jovem extremo. Deixou bons pormenores, embora por vezes, se tenha agarrado demasiado à bola. Quando estiver em boa forma, vai ser um elemento importante na equipa principal.

Guima – 2,5 – Trabalhou bastante para os “extremos”. Está-lhe a faltar um golo, bem tentou.

Zé Bastos – 1 – Os adeptos bem o incentivaram, mas o Bastogol não resolveu. Também não teve oportunidades para isso, verdade seja dita. Valeu o esforço.

Ac.Viseu FC 0-1 COD Operário

O Académico de Viseu perdeu esta tarde em casa por 0-1 frente ao Operário. O golo da equipa açoriana surgiu praticamente no único remate à baliza de Augusto, e após uma desatenção, fatal, da defensiva academista.

Académico de Viseu: Augusto, Ruben, Tiago Jonas, Tiago Gonçalves, Marcelo Henrique, Álvaro, Fernando Ferreira (Zé Bastos, 63), Rui Santos, Marco Almeida, Hugo Seco e Guima. Treinador: António Borges.

Operário: Nuno Ricardo (Armindo, 69), Luís Soares, Hugo Grilo, Bruno Melo, Jorginho, Ruizinho, Amaral (Rodrigo Borges, 78), Marco Aurélio (Costinha, 57), Paulo Letras, Leonel e Hugo Santos. Treinador: Francisco Agatão.

Expulsão: Ruizinho 47

Golo: Costinha 60 (0-1)

Se é verdade que os viseenses assumiram o jogo desde o apito inicial, com visíveis melhorias em relação aos últimos desafios, não é menos verdade, que novamente um erro de marcação no coração da área ditou a derrota da equipa, e consequentemente a perda de mais três preciosos pontos. O Académico tentou desde cedo chegar ao golo, mas o capítulo da finalização continua a não funcionar da melhor forma. Vários remates ao longo do jogo, e alguns com “faro de golo” não foram suficientes para bater os guardiões contrários (uma vez que o titular saiu lesionado a meio do segundo tempo). No primeiro tempo, registo para as arrancadas de Hugo Seco, bastante interventivo no jogo, tal como o habitual Rui Santos, e para os remates perigosos do nº 10 e de Álvaro, este último rasou a barra da baliza de Nuno Ricardo.

O golo do Operário surgiu contra a corrente do jogo, por volta dos 60min. Costinha, que tinha acabado de entrar foi o marcador, aproveitando uma desatenção academista, para à entrada da área bater Augusto.
O Académico tentava reagir. Guima que se fartou de trabalhar para os “extremos” da equipa, tentou o golo em várias as ocasiões. Numa deles o guardião forasteiro, fez uma defesa absolutamente fantástica, num remate não menos vistoso. Já perto do fim, o avançado academista poderia ter feito melhor, mas o cabeceamento saiu sem perigo. Também o central Tiago tentou a sua sorte de longe, mas o guarda-redes defendeu a punhos.

Em termos genéricos, a equipa está mais compacta, com mais frescura física, mas continua com alguma falta de sorte e concentração. Não podemos sofrer golos como aconteceu hoje, pois nesta IIªdivisão nacional, paga-se caro.
Estamos convictos que com muito trabalho, o grupo alcançará vitórias em breve.
Força Académico!

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