Chegou a Viseu vindo do Amora (85/86). Carlos Manuel foi um jogador muito importante nas duas primeiras épocas em que esteve no CAF. Na primeira época fez um total de 30 jogos tendo marcado um golo logo no seu jogo de estreia em Estarreja. Em 87/88 – a época da última subida à I Divisão fez 3 golos em 33 jogos. Na época de despedida do CAF fez apenas 5 jogos pelo Académico de Viseu na I Divisão.
Ao sair de Viseu actuou no Gouveia (89/90), Naval (90/91) e Cacém (91/93), local onde terminou a carreira devido a uma arreliadora lesão.
Lembra-se do Carlos Manuel?
Faz hoje 49 anos. Parabéns!
Recordar: E. Amadora 2-2 Ac. Viseu
Recordar: Marinhense 2-1 Ac. Viseu
Recordar: Ac. Viseu 4-2 Feirense
25ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Miranda Dias (Coimbra)
Ac. Viseu: Sardinha; Baptista, Leal, Carlos Manuel e Kappa; Rui, Abel e Crz (Gil, int); Rui Madeira (Amadeu, int), João Luís e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.
Feirense: Cardoso; Licínio, Sílvio, Amadeu e Tó Martins (Santos, 68); Guedes (Vieira, 62), José Augusto e Augusto; Manuel António, Pinto e Pedro. Treinador: Henrique Nunes.
Expulsão: Sílvio 76
Golos: Pinto 37 (0-1), Quim 48 (1-1), Abel 53 gp (2-1), João Luís 82 (3-1), Pinto 85 (3-2), João Luís 89 (4-2).
“Justa vitória: Jogando sobre a defesa e contra-atacando sempre que possível, os forasteiros conseguiram, embora contra a corrente do jogo, surpreender os academistas, na primeira etapa deste prélio.
Mas, após o reatamento, Carlos Alhinho reforçou a sua frente de ataque e, em cinco minutos, alcançou o volte-face e assenhorou-se completamente do jogo, apesar dos esforços dos inconformados pupilos de Henrique Nunes. Várias oportindade flagrantes desperdiçadas impediram que fosse mais dilatada a justa vitória dos viseenses.
Boa arbitragem.
Carlos Costa in A Bola de 14 de Março de 1988”
Recordar: Beira-Mar 1-0 Ac. Viseu
24ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Alder Dante (Santarém)
Beira-Mar: Miguel; Redondo, João Paulo, Paulo Campos (Moniz, 77) e Covelo; Freitas, Dreyffus e Allain; Bugre, Coimbra (Jarbas, 61) e Simões.
Ac. Viseu: Sardinha; Baptista, Leal, Carlos Manuel e Kappa; Rui, Abel e Cruz; Rui Madeira (Amadeu, 85), João Luís (Chico Nikita, 71) e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.
Golo: Allain 86 (1-0)
“Muito competitivo: Este encontro, disputado por dois dos mais sérios candidatos à subida da Zona Centro, foi dos melhores a que assistimos neste campeonato. Não terá sido muito brilhante do ponto de vista técnico, mas valeu pela forma como ambas as equipas se bateram.
Foi um jogo muito competitivo, exigindo grande dispêndio de energias. Se por um lado o triunfo do Beira-Mar é indiscutível, por outro, não seria de todo injusto se a equipa viseense tivesse regressado com uma igualdade.
A sorte do jogo ficou traçada no minuto 86, quando Allain, com um remate aparentemente defensável, traiu o guardião Sardinha, no único deslize cometido pela defensiva forasteira.
No derradeiro minuto o Beira-Mar podia ter ampliado a vantagem com Jarbas a falhar quando se encontrava isolado.
O resultado acaba por ser um prémio justo para a equipa aveirense, pois durante grande parte do encontro foi o conjunto que mais atacou e mais oportunidades desfrutou.
Os visitantes, por seu turno, apresentaram-se muito coesos, possuindo valores de bom índice técnico.
Excelente arbitragem.
Fernando Vinagre, in A Bola de 7 de Março de 1988”
Recordar: Oliveira do Bairro 2-0 Ac. Viseu
22ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Xavier de Oliveira (Porto)
Oliveira do Bairro: Luís Almeida; Amorim, Hélder, Afonso e Azevedo; Sérgio Cardoso, Santos e Zé António (Marcos, 79); Rochinha (Nélson, 89), Orlando e José Carlos I.
Ac. Viseu: Sardinha; Morgado (Rui, int), Leal, Carlos Manuel e Kappa; Delgado, Abel e Cruz; Rui Madeira, João Luís e Quim (Amadeu, 70). Treinador: Carlos Alhinho.
Golos: Rochinha 19 (1-0), Rochinha 69 (2-0)
“Guia Batido: este jogo, entre último e primeiro da tabela, era aguardado com alguma a expectativa. E de facto, assistiu-se a uma partida emocionante em que as equipas se bateram até ao último fôlego.
À toada ligeiramente atacante dos locais responderam os viseenses com uma toada de bom nível. Quando, aos 19 minutos, Rochinha se fez ao cruzamento (excelente) de Azevedo, na grande área, com o pé cheio e sem deixar a bola bater no chão, disparou um excelente remate fazendo o 1-0.
Com este golo os academistas recolheram-se um pouco no seu reduto. O jogo era duro, mas leal, com as duas turmas a jogarem bem técnica e tacticamente.
Os locais engrenaram bem os seus 3 sectores e, contra isso, os homens de Carlos Alhinho nada puderam fazer.
No segundo tempo, a partida não mudou de tom e ambos os contendores continuaram a sua luta denodada, com lances muito vistosos e variados, em que o meio campo dos locais distribuiu as suas agulhas e pôs em polvorosa a defesa visitante em especial por parte de Rochinha e Zé António, que, ontem, saíram da vulgaridade e rubricaram excelentes exibições.
O segundo golo resultou de um canto de Orlando, por alto. A cabeça de Rochinha fez o resto, deixando os visitantes sem qualquer hipótese. A certa altura, o Académico ainda tentou a reviravolta, mas os seus atletas já estavam extenuados.
Em suma, foi uma excelente partida, onde todos os jogadores mereceram nota positiva.
Boa arbitragem,
Fausto Barata, in A Bola 22 de Fevereiro de 1988”
Recordar: Peniche 1-1 Ac. Viseu
21ª Jornada da II Divisão Zona Centro
Árbitro: Fortunato Azevedo (Braga)
Peniche: Paulo Renato; Pedroso, Rui Rodrigues, Tuna e Ricardo; Bé (Paulino, 88), Noronha e Ilídio; Larsen (Viola, 89), Lupeta e António Jorge.
Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Leal, Carlos Manuel e Kappa; Delgado, Abel, Cruz e Rui Madeira; João Luís e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.
Golos: Lupeta 75 (1-0), Matos 90 (1-1)
“No último minuto: Partida disputada entre equipas com objectivos diferentes. Se por um lado, o Peniche tenta a melhor classificação, os viseenses tentam a subida de divisão, como comandantes desta zona. No entanto, o encontro gorou as expectativas. A forte ventania que se fez sentir, principalmente no primeiro tempo, em que o Académico tentou ultrapassar a difícil barreira do Baluarte, sem o conseguir, apesar de pressionar bastante, prejudicou o espectáculo e as oportunidades acabaram por pertencer aos locais.
No segundo tempo o cariz do jogo modificou-se, com ascendente territorial do Peniche, que viria a marcar e, quando tudo fazia acreditar na vitória daa equipa da casa, surgiu o golo do empate, mercê de uma certa apatia da defesa local, que acabou por traduzir o resultado certo.
Arbitragem regular.
Domingos Ângelo, in A Bola, 15 de Fevereiro de 1988”
Recordar: Ac. Viseu 1-0 União de Leiria
20ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Joaquim Gonçalves (Porto)
Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Leal, Carlos Manuel e Kappa; Delgado (Gil, 89), Abel e Cruz; Rui Madeira (Chico Nikita, 85), João Luís e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.
União de Leiria: Ferreira; Sérgio, Dias, Orlando e Faria; Pires, Hernâni e Mendes; Artur, Álvaro (Nuno Joaquim, 83) e Farid.
Golo: Leal 82 (1-0)
“Resultado escasso: O mau estado do relvado, por um lado, e as cautelas defensivas dos leirienses, por outro, impediram a habitual explanação de ataque viseense, que, apesar de ter sido uma constante do jogo, se estava a tornar impotente para consegui funcionar o marcador.
No segundo tempo acentuou-se a pressão atacante academista, o libero Leal – o melhor em campo – passou a reforçar, também, o seu ataque e acabou por fazer o único golo da partida, quando tudo parecia indicar que, pela primeira vez, nesta época, uma equipa forasteira iria conseguir pontuar em Viseu.
Embora sem influência no resultado, fraco trabalho de Joaquim Gonçalves, que acompanhou mal o jogo e mostrou grande descoordenação com os seus auxiliares.
Carlos Costa, In A Bola, 08/02/1988”
Recordar: Ac. Viseu 6-1 União de Santarém
19ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Carlos Carvalhas (Porto)
Ac. Viseu: Sardinha; Morgado (Chico Nikita, 74), Leal, Carlos Manuel e Kappa; Delgado (Hélder, 74), Abel e Cruz; Rui Madeira, João Luís e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.
União de Santarém: Mário Rui; Peralta, Eusébio, Leonel e Neto; Beto, Toni e João José; Brito (Óscar, 62), Filipe e Amaral (Marinho, 62)
Golos: João Luís 4 (1-0), Abel 35 gp (2-0), Rui Madeira 44 (3-0), Delgado 49 (4-0), João Luís 63 (5-0), Filipe 78 (5-1), João Luís 85 (6-1).
“Hat-trick de João Luís: A voluntariosa, mas frágil, turma escalabitana, não teve quaisquer hipóteses de contrariar a força atacantes dos campeões incontestados da primeira volta e, apesar do mau estado do relvado, os golos foram surgindo, com toda a naturalidade, como corolário desse intenso domínio sendo de realçar o hat-trick do promissor João Luís.
Fraca arbitragem.
Carlos Costa in A Bola 01/02/1988”
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