Recordar: Ac. Viseu 2-0 Caldas

Estádio do Fontelo, 10 de Abril de 1988
29ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Fernando Alberto (Porto)

Ac. Viseu: Sardinha; Baptista (Hélder, 74), Leal, Chico Nikita e Kappa; Rui, Abel e Cruz; Quim, João Luís e Amadeu (Gil, 74). Treinador: Carlos Alhinho

Caldas: Rui; Marinho, Patana, Nilson (Amauri, 75) e Rui Carlos; Miranda, Luís Carlos, Chico, Eco (Pinto, 75), Cunha e Simões.

Golos: Quim 13 (1-0), João Luís 68 (2-0)

Ritmo diabólico: Tarde de sol ameno. Boa assistência. Ao apito do 1º minuto, logo os locais imprimiram um ritmo diabólico, o que provocou que os visitantes se defendessem de qualquer forma e criassem situações a fim de quebrara o ímpeto dos viseenses. Só que o Académico de Viseu cedo se adiantou no marcador mantendo a acutilância até à meia hora, altura em que o Caldas equilibrou o encontro até ao final do primeiro tempo.
No reinício da partida as equipas baixaram de rendimento, acusando o esforço anterior, especialmente por parte do Académico de Viseu, toada que se manteve até que o 12º jogador, o público, ordeira e ruidosamente, se fez sentir querendo dizer que protestava contra o desenrolar do jogo, provocando o despertar da sua equipa que voltou a carregar, até conseguir o tento da confirmação.
o Académico insistiu no ataque enquanto o Caldas tentava minorar a desvantagem valorizando o espectáculo que acabou com o desfecho certo.
Arbitragem regular.”
Fonseca da Silva, in A Bola, 11 de Abril de 1988.

Recordar: Caldas 0-2 Ac. Viseu

Campo da Mata, 29 de Novembro de 1987

10ª Jornada da II Divisão, Zona Centro

Árbitro: José Martinho (Porto)

Caldas: Rui Silva; Pica, Rui Dias, Albano (Chico 83) e Manarte; Eco, Zequinha, Sepas (Pinho 71) e Amaury; Cunha e Santos. Treinador: José Domingos.

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Rui Manuel, Carlos Manuel e Kappa; Quim, Abel, Crz (John Bubu 83) e Rui Madeira; João Luís (Baptista 89) e Leal. Treinador: Carlos Alhinho.

Golos: João Luís 59 (0-1), Abel 87 (0-2)

Sem contestação: Os locais não têm que se queixar de nada nem de ninguém a não ser deles próprios, pois até uma grande penalidade se deram ao luxo de falhar, tendo sido, no entanto, durante a primeira parte, a equipa que mais se acercou das redes contrárias, mas isso não é o suficiente para vencer, já que é também necessário rematar e saber fazê-lo.
Os viseenses na etapa complementar foram nitidamente superiores mostrando um trato de bola muito bom, que confundiu os donos do terreno, que não souberam anular esse ascendente, nomeadamente a linha defensiva que não poderá estar isenta nos golos sofridos.
A vitória dos visitantes não pode nem deve sofrer qualquer contestação.
O árbitro esteve bem, ainda que tenha errado na marcação da grande penalidade.”
Manuel Anacleto, in A Bola, 30 de Novembro de 1987

Recordar: Ac. Viseu 2-0 Caldas

Estádio do Fontelo, 16 de Março de 2003

27ª Jornada da II B Zona Centro

Golos: Lemos (1-0), Paulo Listra 61 (2-0)

“Um Académico de Viseu disponível, concentrado e dominador venceu o Caldas, numa semana de alguma “agitação” nas hostes academistas, com a rescisão de Sebastian e a exposição à FPF contestando a arbitragem de Jorge Saramago há oito dias na Marinha Grande.

Em toda a partida foi evidente a superioridade da turma orientada por António Caetano. Depois de 20 minutos iniciais incaracterísticos, o Académico impôs maior velocidade, passou a praticar um futebol mais directo e as situações de perigo surgiram com mais frequência junto à baliza dos alvi-negros.
Os viseenses tiveram arte e engenho para ultrapassar uma “barreira” de Ferro.

À passagem da meia hora, o jogo voltou à fase inicial, mas foi a baliza do Caldas que passou por maior assédio por parte da turma viseense, que chegou ao intervalo em vantagem, com Lemos a empurrar a bola para o fundo da baliza, a passe de Nuno Miranda.

O Caldas entrou na etapa complementar disposto a virar o resultado, assediando com algum perigo a baliza de Augusto, mas sem criar uma situação clara de golo. O segundo golo academista esteve à vista aos 57 minutos, com Nuno Miranda a rematar junto à marca de grande penalidade para excelente defesa de Ferro.

Porém, aos 61 minutos, Paulo Listra fez o merecido segundo golo academista, após assistência primorosa de Chalana. Um tento que “matou” o jogo e foi um prémio para o melhor jogador em campo. Até final, a turma local “ofereceu” o domínio ao Caldas, que nunca se abeirou com perigo da baliza viseense.”

José Luís Araújo in Record.pt

Recordar: Ac. Viseu 0-2 Caldas

Os maus resultados do Académico de Viseu nos jogos disputados no Estádio do Fontelo continuam a ser reais. Na tarde de ontem, o “efeito” José Morais não resultou e o mínimo que se pode dizer é que os anfitriões só podem queixar-se de si próprios, dividindo a responsabilidade da fraca prestação com um árbitro e dois auxiliares sem categoria.

A “marca” do juiz começou no lance do primeiro golo do Caldas: Pedro Alberto fez falta sobre Sérgio, antes de André Jesus ter inaugurado o marcador. Depois, seguiu-se uma grande penalidade não assinalada, numa situação em que Lemos foi carregado por um defesa. Além disso, foi mal anulado um golo a Bertinho.

O árbitro falhou, também, na análise dos foras-de-jogo, prejudicando as duas equipas. Os viseenses, perturbados com o golo sofrido tão cedo, praticaram um futebol atípico, algo desgarrado e sem profundidade, apesar de terem construído duas ou três jogadas bem delineadas, como aquele lance protagonizado por Bertinho.

A formação de José Morais chegou a dominar o adversário, mas foi infeliz no ataque. Por outro lado, o Caldas fez um jogo inteligente: povoou bem a zona defensiva e a linha média, optando por partir para o ataque sempre com segurança, marcando em dois momentos cruciais. Eric, no final da primeira parte, fez o resultado final.

José Luís Araújo in Record.pt

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