Recordar: Baptista

Nome: José Manuel Marques Baptista
Data de nascimento: 12/07/1960
Naturalidade: Viseu
Posição: Defesa 

Estreia: Fafe 1-0 Ac. Viseu (06/07/1980)
Primeiro golo: U. Coimbra 3-2 Ac. Viseu (25/10/1985)
Jogos: 98
Golos: 3
Épocas no Académico de Viseu: 79/81, 82/88

Jogador com formação no Académico de Viseu. Na sua primeira época dos séniores fez apenas um jogo – o último. Na seguinte, na I Divisão, não fez qualquer jogo. As suas melhores épocas foram a de 85/86 (24 jogos e 2 golos) e a de 86/87 (24 jogos, 1 golo). Jogou também na Briosa Pextrafil (81/82), Lousanense (88/89), Mangualde (89/90) e Lusitano (90/91).
Recorda-se do Baptista? Sabe mais sobre ele? 

Recordar: Eusébio

Nome: Eusébio da Silva Ferreira
Data de nascimento: 25/01/1942
Naturalidade: Moçambique
Data de falecimento: 05/01/2014
Posição: Avançado
Época em que defrontou o Académico: 77/78

Retirada do blogue Museu Virtual do Futebol

Vamos recordar Eusébio numa perspectiva academista. Só por uma vez jogou contra o Académico de Viseu. Foi na época 77/78, jogava o pantera negra no União de Tomar. Zero a zero foi o resultado final. Aí fica a ficha de jogo:
Estádio 25 de Abril, 30 de Abril de 1978
24ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Miranda Dias (Coimbra)
U. Tomar: Segorbe; Graça, Varela, Barrinha e Faustino; Rosa (Alcino), Eusébio e Bravo (Camolas); Caetano, Florival e Pinto.
Ac. Viseu: Maia; Vinagre, Braga, Gomes e Chico Santos; Penteado, Albasini (Santos) e Toyobe; Basto (Baptista), Rodrigo e Pedro Paulo. Treinador: José Moniz.

Que descanse em paz!

Recordar: Marinhense 1-3 Ac. Viseu

Campo da Portela, 11 de Junho de 1978
30ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Augusto Bailão (Lisboa)
Marinhense: Vítor Amaral (Franco); Ferreira, Orlando, Santos e José António; Virgílio, José João e Arlindo; Marito, Rosário e Alvarito.
Ac. Viseu: Maia; Pelezinho, Braga, Santos e Baptista; Penteado (Eduardo), Basto e Albasini; Renato, Rodrigo e Keita (Tayobe). Treinador: José Moniz.
Golos: Renato 1 (0-1), Tayobe 27 (0-2), Marito 30 (1-2), Taoybe 48 (1-3)

Frangos à solta! Pelo menos é o que diz o cronista de A Bola que se refere aos três primeiros golos do jogo. O cronista do Record, numa microscópica crónica,  destacou também o desacerto do guardião local. O certo é que o Académico terminou no segundo lugar e iria disputar a liguilha de acesso à I Divisão.

Recordar: U. Coimbra 0-0 Ac. Viseu

Estádio do Fontelo, 4 de Junho de 1978

29ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Vitorino Gonçalves (Aveiro)
Ac. Viseu: Maia; Pelezinho, Braga, Chico Santos e Baptista (Adelino); Penteado, Albasini e Pedro Paulo; Toyobe (Basto), Keita e Renato. Treinador: Rodrigo e Basto.
U. Coimbra: Sousa; Carlos Ferreira, Gestosa, Valido e Feliz; Nogueira, Toninho (Videira) e Niza; Trindade (Taborda), Damião e Machado.
Avançados inoperantes. Foi essa a justificação encontrada por A Bola para o nulo final. Este foi um jogo a que José Moniz já não assistiu uma vez que estava suspenso pela direção academista. A orientação da equipa ficou a cargo da dupla Rodrigo/Basto. Record considerou o resultado justo uma vez que o União defendeu “forte e feito” e o Académico não teve argumentos para contrariar isso mesmo.

Recordar: Ac. Viseu 4-2 Mangualde

Estádio do Fontelo, 24 de Abril de 1988
31ª Jornada da II Divisão Zona Centro
Árbitro: João Lavita (Braga)

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Leal, Chico Nikita e Kappa; Delgado, Abel e Cruz (Baptista, 81); Rui Manuel, João Luís e Quim (Rui Madeira, 81). Treinador: Carlos Alhinho.

Mangualde: Nery; Fanfali, Quim Zé, Armindo e Hermínio; Jorge Costa, Águas e Guilherme; Sambaro, Augusto (Rendeiro, 57) e Vieira.

Golos: Sambaro 10 (0-1), Quim 11 (1-1), Delgado 19 (2-1), Cruz 54 (3-1), Delgado 56 (4-1), Sambaro 89 (4-2)

Locais assustaram-se: Este derby regional começou da melhor maneira para os visitantes que ainda na chamada fase de estudo, lograram adiantar-se no marcador.
Mas essa vantagem durou apenas um minuto face à forte reacção dos academistas que chegaram ao 2-1 em poucos minutos.
Ainda na primeira parte – período em que se verificou um futebol mais ou menos competitivo – os mangualdenses perderiam duas grandes oportunidades de voltar a igualar a partida permitindo, depois, no tempo complementar, que os viseenses se assenhorassem completamente do jogo, que diminui bastante em qualidade para o que muito contribuiu o mau trabalho do juiz praticamente apitando a tudo e nada, quando o prélio em si, não obstante a rivalidade existente, até foi disputado com muita correcção.
Em resumo vitória certa dos viseenses.”
Carlos Costa In A Bola, 25 de Abril de 1988

Recordar: Ac. Viseu 2-0 Caldas

Estádio do Fontelo, 10 de Abril de 1988
29ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Fernando Alberto (Porto)

Ac. Viseu: Sardinha; Baptista (Hélder, 74), Leal, Chico Nikita e Kappa; Rui, Abel e Cruz; Quim, João Luís e Amadeu (Gil, 74). Treinador: Carlos Alhinho

Caldas: Rui; Marinho, Patana, Nilson (Amauri, 75) e Rui Carlos; Miranda, Luís Carlos, Chico, Eco (Pinto, 75), Cunha e Simões.

Golos: Quim 13 (1-0), João Luís 68 (2-0)

Ritmo diabólico: Tarde de sol ameno. Boa assistência. Ao apito do 1º minuto, logo os locais imprimiram um ritmo diabólico, o que provocou que os visitantes se defendessem de qualquer forma e criassem situações a fim de quebrara o ímpeto dos viseenses. Só que o Académico de Viseu cedo se adiantou no marcador mantendo a acutilância até à meia hora, altura em que o Caldas equilibrou o encontro até ao final do primeiro tempo.
No reinício da partida as equipas baixaram de rendimento, acusando o esforço anterior, especialmente por parte do Académico de Viseu, toada que se manteve até que o 12º jogador, o público, ordeira e ruidosamente, se fez sentir querendo dizer que protestava contra o desenrolar do jogo, provocando o despertar da sua equipa que voltou a carregar, até conseguir o tento da confirmação.
o Académico insistiu no ataque enquanto o Caldas tentava minorar a desvantagem valorizando o espectáculo que acabou com o desfecho certo.
Arbitragem regular.”
Fonseca da Silva, in A Bola, 11 de Abril de 1988.

Recordar: Ac. Viseu 3-0 Mirense

Estádio do Fontelo, 27 de Março de 1988
27ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Azevedo Duarte

Ac. Viseu: Sardinha; Baptista, Leal, Chico Nikita e Kappa; Rui Manuel, Quim e Cruz (Gil, 59); Amadeu, João Luís e Abel (Rui Madeira, 76). Treinador: Carlos Alhinho.

Mirense: Seiça; Alfredo, Conde, Artur e Hélio; Albertino, Varão e Quintas; Rodolfo (Cardozinho, 37), Fernando e Herbert (Rui Barbosa, 80).

Golos: Gil 70 (1-0), João Luís 73 gp (2-0), Gil 80 (3-0)

“ O primeiro período do encontro foi algo incipiente, com o Mirense a defender com uma certa disciplina táctica, enquanto os viseenses extraviaram espaços e, aqui e além, exorbitaram em individualismos. Somente aos 35 minutos, Leal, o melhor jogador sobre o terreno, deu uma sapatada naquele marasmo, subiu no terreno, foi passando adversários, atirou sesgado mas a rasar o poste.
Os academistas recomeçaram a partida com mais desenvoltura, mas sem atinarem com o caminho da baliza adversária. Porém, a entrada de Gil deu outra movimentação e agressividade à equipa. Jogou, fez jogar, marcou dois golos e esteve na origem da jogada que deu azo à grande penalidade e falhou um golo por um triz. Rendimento quase pleno. O Mirense defendeu enquanto pôde, mas foi impotente para aguentar a ponta final do líder da Zona Centro.
Arbitragem sem deslizes.”
Agostinho Torres in Record, 29 de Março de 1988

Recordar: Torreense 0-1 Ac. Viseu

Campo Manuel Marques, 20 de Março de 1988
26ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Carlos Valente (Setúbal)

Torreense: Jorge; Margaça, Couceiro, Bighetti e Toni (Hélio, 80); Toinha (Baltasar, 33), Passos, Sardinheiro e Sanha; Filipe e Rosário.

Ac. Viseu: Sardinha; Baptista, Leal, Chico Nikita e Kappa; Rui, Cruz, Amadeu e Abel; João Luís (Matos, 87) e Quim (Gil, 65). Treinador: Carlos Alhinho.

Golo: Gil 76 (0-1)

Estrelinha da sorte: Jogo importante que punha frente a frente o primeiro e terceiros classificados da zona centro, separados apenas por 3 pontos. Logo de início se verificou a disposição da equipa visitante em controlar o jogo a meio campo, para daí partir para o contra ataque. Perante esta situação os locais não encontraram antídoto e deixaram-se enlear na teia muito bem urdida por Carlos Alhinho vindo a pertencer aos forasteiros, neste primeiro período, as melhores oportunidades para desfeitear Jorge, que em grande forma, se saiu muito bem nos lances de apuro para a sua baliza.
No 2º tempo o cariz do jogo não se alterou com as duas equipas a revelarem-se contentar com o nulo, embora espreitando sempre qualquer desatenção da defensiva contrária. Assim aconteceu, num rápido contra-ataque apanhando a defensiva local em contrapé, os academistas marcaram o golo que veio a ditar o vencedor.
A partir daí os locais tentaram chegar à igualdade e no último minuto Sanhá poderia ter marcado com o guarda-redes Sardinha já batido. Enfim, ganhou a equipa que melhor soube controlar o jogo e que teve pelo seu lado a estrelinha da sorte.
Boa arbitragem.
Mário Lopes, in A Bola de 21 de Março de 1988

Recordar: Ac. Viseu 4-2 Feirense

Estádio do Fontelo, 13 de Março de 1988

25ª Jornada da II Divisão, Zona Centro

Árbitro: Miranda Dias (Coimbra)

Ac. Viseu: Sardinha; Baptista, Leal, Carlos Manuel e Kappa; Rui, Abel e Crz (Gil, int); Rui Madeira (Amadeu, int), João Luís e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.

Feirense: Cardoso; Licínio, Sílvio, Amadeu e Tó Martins (Santos, 68); Guedes (Vieira, 62), José Augusto e Augusto; Manuel António, Pinto e Pedro. Treinador: Henrique Nunes.

Expulsão: Sílvio 76

Golos: Pinto 37 (0-1), Quim 48 (1-1), Abel 53 gp (2-1), João Luís 82 (3-1), Pinto 85 (3-2), João Luís 89 (4-2).

Justa vitória: Jogando sobre a defesa e contra-atacando sempre que possível, os forasteiros conseguiram, embora contra a corrente do jogo, surpreender os academistas, na primeira etapa deste prélio.
Mas, após o reatamento, Carlos Alhinho reforçou a sua frente de ataque e, em cinco minutos, alcançou o volte-face e assenhorou-se completamente do jogo, apesar dos esforços dos inconformados pupilos de Henrique Nunes. Várias oportindade flagrantes desperdiçadas impediram que fosse mais dilatada a justa vitória dos viseenses.
Boa arbitragem.
Carlos Costa in A Bola de 14 de Março de 1988

Recordar: Ac. Viseu 4-1 U. Leiria

Estádio do Fontelo, 12 de Março de 1978
19ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Alder Dante (Santarém)
Ac. Viseu: Maia; Pelezinho (José Manuel), Baptista, Gomes e Braga; Penteado, Pedro Paulo e Rodrigo; Toyobe (Basto), Keita e Albasini. Treinador: José Moniz.
U. Leiria: Cardoso; João Luís, Ugiett, Germano e Familiar; Mário Campos (Paiva), Cavaleiro e Adriano; Manuel António (Diamantino), Lelo e Vítor Manuel.
Golos: Albasini 8 (1-0), Toyobe 28 (2-0), Penteado 73 (3-0), Keita 78 gp (4-0), Vítor Manuel 89 (4-1)
Ao ler-se os jornais da época há apenas uma conclusão a tirar… o Académico ganhou com classe, muita classe!

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