Recordar: António Caetano

Nome: António de Oliveira Caetano
Data de nascimento: 05/07/1966
Naturalidade: Santa Maria da Feira
Épocas no Ac. Viseu: 02/03

A época de 2002/2003 iniciou-se com Guilherme Farinha ao leme do Académico de Viseu. À 12ª jornada, depois de uma derrota no terreno da Sanjonanense (2-1), Guilherme Farinha abandonou o CAF com a equipa na 6ª posição a 9 pontos do líder que era a Oliveirense.
Na jornada seguinte, a 13ª, o Académico recebia o líder em casa já com António Caetano ao comando técnico. E correu muito bem a estreia já que o CAF venceu por 1-0 com um golo de Chalana, de grande penalidade, ao minuto 63. No entanto, duas derrotas nos jogos seguintes, no terreno do Feirense (2-1) e em casa com o Torreense colocaram de novo o CAF a uns longínquos 11 pontos da Oliveirense.
No total, com  António Caetano como técnico, o Académico em 25 jogos ganhou 15, empatou 3 e perdeu 7 tendo apontado 36 golos e sofrido 20. Terminou a época na 3ª posição a 16 pontos do Feirense e a 11 do Estrela de Portalegre.

Outros clubes como treinador: Beira-Mar (adjunto) 99/00, Feirense (00/02), Aves (02/03), Boavista (adjunto) 03/04, Sp. Pombal (04/05), Boavista (juniores) 05/06, Esmoriz (07/09), Sanjoanense (08/09), Naval (adjunto) 10/11, Shandong (China) 2012, Beira Mar (adjunto) 14/15 e Mafra adjunto (15/16).

Percurso como jogador: Boavista (83/88), E. Amadora (88/90), Boavista (90/91), V. Guimarães (91/92), Boavista (92/96), Belenenses (96/98), Beira Mar (98/99).

Recordar: Ac. Viseu 0-0 Feirense

Estádio do Fontelo, 23 de Abril de 2003

33ª Jornada da II B Zona Centro

“O jogo mais aguardado da jornada acabou empatado. Frente a um Feirense que se apresentou no Fontelo com a clara intenção de não perder, o Académico não encontrou o antídoto para abrir as portas da baliza do veterano Rui Correia.

Foi um jogo iminentemente táctico e com poucas ocasiões de golo. Henrique Nunes apresentou um esquema claramente defensivo, com uma linha recuada de quatro jogadores, apoiada por um quarteto à sua frente, deixando o ataque entregue a David e Vitinha, um desenho táctico que não se desfez, apesar das alterações introduzidas.

Este esquema teve efeitos práticos. É que com o povoamento do meio campo, Henrique Nunes impediu que o Académico de Viseu dispusesse de espaços para poder criar situações de perigo junto à baliza de Rui Correia.

O nulo final acaba por se justificar. Se, por um lado, o Académico deteve algum domínio territorial, a equipa de Terras da Feira jogou muito certinha, tapando todos os caminhos para a sua baliza e tentando esporádicos contra–ataques. À turma de António Caetano faltou um pouco mais de lucidez para abrir espaços na zona defensiva adversária, de modo a atirar ao golo, ou quando tal aconteceu faltou cabeça fria. “

José Luís Araújo in Record.pt

Recordar: Ac. Viseu 2-0 Caldas

Estádio do Fontelo, 16 de Março de 2003

27ª Jornada da II B Zona Centro

Golos: Lemos (1-0), Paulo Listra 61 (2-0)

“Um Académico de Viseu disponível, concentrado e dominador venceu o Caldas, numa semana de alguma “agitação” nas hostes academistas, com a rescisão de Sebastian e a exposição à FPF contestando a arbitragem de Jorge Saramago há oito dias na Marinha Grande.

Em toda a partida foi evidente a superioridade da turma orientada por António Caetano. Depois de 20 minutos iniciais incaracterísticos, o Académico impôs maior velocidade, passou a praticar um futebol mais directo e as situações de perigo surgiram com mais frequência junto à baliza dos alvi-negros.
Os viseenses tiveram arte e engenho para ultrapassar uma “barreira” de Ferro.

À passagem da meia hora, o jogo voltou à fase inicial, mas foi a baliza do Caldas que passou por maior assédio por parte da turma viseense, que chegou ao intervalo em vantagem, com Lemos a empurrar a bola para o fundo da baliza, a passe de Nuno Miranda.

O Caldas entrou na etapa complementar disposto a virar o resultado, assediando com algum perigo a baliza de Augusto, mas sem criar uma situação clara de golo. O segundo golo academista esteve à vista aos 57 minutos, com Nuno Miranda a rematar junto à marca de grande penalidade para excelente defesa de Ferro.

Porém, aos 61 minutos, Paulo Listra fez o merecido segundo golo academista, após assistência primorosa de Chalana. Um tento que “matou” o jogo e foi um prémio para o melhor jogador em campo. Até final, a turma local “ofereceu” o domínio ao Caldas, que nunca se abeirou com perigo da baliza viseense.”

José Luís Araújo in Record.pt

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