Recordar: Ac. Viseu 0-0 Feirense
33ª Jornada da II B Zona Centro
“O jogo mais aguardado da jornada acabou empatado. Frente a um Feirense que se apresentou no Fontelo com a clara intenção de não perder, o Académico não encontrou o antídoto para abrir as portas da baliza do veterano Rui Correia.Foi um jogo iminentemente táctico e com poucas ocasiões de golo. Henrique Nunes apresentou um esquema claramente defensivo, com uma linha recuada de quatro jogadores, apoiada por um quarteto à sua frente, deixando o ataque entregue a David e Vitinha, um desenho táctico que não se desfez, apesar das alterações introduzidas.
Este esquema teve efeitos práticos. É que com o povoamento do meio campo, Henrique Nunes impediu que o Académico de Viseu dispusesse de espaços para poder criar situações de perigo junto à baliza de Rui Correia.
O nulo final acaba por se justificar. Se, por um lado, o Académico deteve algum domínio territorial, a equipa de Terras da Feira jogou muito certinha, tapando todos os caminhos para a sua baliza e tentando esporádicos contra–ataques. À turma de António Caetano faltou um pouco mais de lucidez para abrir espaços na zona defensiva adversária, de modo a atirar ao golo, ou quando tal aconteceu faltou cabeça fria. “
José Luís Araújo in Record.pt
Recordar: Ac. Viseu 2-0 Caldas
27ª Jornada da II B Zona Centro
Golos: Lemos (1-0), Paulo Listra 61 (2-0)
“Um Académico de Viseu disponível, concentrado e dominador venceu o Caldas, numa semana de alguma “agitação” nas hostes academistas, com a rescisão de Sebastian e a exposição à FPF contestando a arbitragem de Jorge Saramago há oito dias na Marinha Grande.
Em toda a partida foi evidente a superioridade da turma orientada por António Caetano. Depois de 20 minutos iniciais incaracterísticos, o Académico impôs maior velocidade, passou a praticar um futebol mais directo e as situações de perigo surgiram com mais frequência junto à baliza dos alvi-negros.
Os viseenses tiveram arte e engenho para ultrapassar uma “barreira” de Ferro.
À passagem da meia hora, o jogo voltou à fase inicial, mas foi a baliza do Caldas que passou por maior assédio por parte da turma viseense, que chegou ao intervalo em vantagem, com Lemos a empurrar a bola para o fundo da baliza, a passe de Nuno Miranda.
O Caldas entrou na etapa complementar disposto a virar o resultado, assediando com algum perigo a baliza de Augusto, mas sem criar uma situação clara de golo. O segundo golo academista esteve à vista aos 57 minutos, com Nuno Miranda a rematar junto à marca de grande penalidade para excelente defesa de Ferro.
Porém, aos 61 minutos, Paulo Listra fez o merecido segundo golo academista, após assistência primorosa de Chalana. Um tento que “matou” o jogo e foi um prémio para o melhor jogador em campo. Até final, a turma local “ofereceu” o domínio ao Caldas, que nunca se abeirou com perigo da baliza viseense.”
José Luís Araújo in Record.pt
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