Na página 3 do Diário de Viseu continua a polémica sobre a saída de Carlos Agostinho. Desta vez fala o presidente do Académico com críticas severas ao treinador, tendo este reagido na sua página do facebook:
António Albino:
1 – “só aceitei o pedido de demissão de Carlos Agostinho ao quarto pedido que este me fez”.
2 – “Depois do pedido verbal e insistente, acreditei plenamente na sua palavra, mas cheguei à conclusão de que a palavra dos homens, neste caso, a do treinador Carlos Agostinho, não vale nada. O acordo verbal tinha aceite por ele. Como não queríamos perder o trabalho já feito no clube, entramos em contacto com Filipe Moreira para vir treinar o Académico, convencidos de que a rescisão entre o ex treinador e a Direção iria acontecer nas melhores das amizades e num ambiente de entendimento. Afinal, enganamo-nos, porque as ideias do treinador eram bem outras que nada têm a ver com a dignidade das pessoas”.
3 – “Acreditei na sua palavra e no seu carácter, que afinal não existem. Fomos levados porque somos homens de palavra e ele aproveitou-se disso”.
4 – “Com certas pessoas, nada pode ser feito, apenas porque houve palavras, porque elas podem ser falsas.“
5 – “Na última reunião com Carlos Agostinho, ele deu o dito por não dito e exigiu 19 mil euros ameaçando com o tribunal. Foi quando lhe respondi que não pagava a quem não trabalhasse, porque foi ele que forçou a saída do clube e que se queria continuar a receber, teria que regressar ao trabalho, o que ele negou de imediato, deixando claro o pouco ou nenhum respeito que tem pela palavra e, afinal, pelo clube que diz ser adepto”.
6 – “Compreendo as críticas. São academistas preocupados com o clube e que querem o seu melhor. Mas quem as faz não tem a mínima noção do que se passou e temos deixado que a poeira assente, para depois explicar.“
Ainda na notícia António Albino garante que a maioria dos jogadores estava contra o treinador, mas não diz nomes.
A reação de Carlos Agostinho no Facebook:
“O Líder do Académico diz que o ex-técnico “não tem carácter”. Na edição de hoje do Diário Regional de Viseu o Presidente do Académico de Viseu acusa-me de um conjunto de coisas que não têm qualquer fundamento. A resposta será dada no momento e local adequado. Não vou, neste momento comentar seja o que for, porque sou uma pessoa do futebol, e sei que neste momento a equipa precisa de tranquilidade porque vai ter um conjunto de jogos muito importantes e nada desta polémicas vão contribuir para a sua estabilidade. Só quero dizer que as regras de um jogo não devem ser mudadas depois deste ter começado e elas foram.
Nunca em momento algum, Sr. Presidente, falhei com a minha palavra e se neste momento o acordo ainda não está assinado não fui eu que alterei o que estava combinado. Se ter falta de carácter é ser realista, sério, não permitir interferências suas no meu trabalho, alertá-lo para os perigos de algumas ofertas de jogadores que foram sendo feitas, etc., etc., de facto eu não tenho carácter.”
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