Estádio do Fontelo, 22 de Abril de 1979
Taça de Portugal
Árbitro: Vitorino Gonçalves (Aveiro)
Ac. Viseu: Vaz; Vinagre, Chico Santos, Teixeirinha e Basto; Pedro Paulo, Rachão e Penteado; Alberto (Lemos, 63), Orivaldo e Albasini. Treinador: Orivaldo.
Sp. Braga: Conhé; Artur, Fernando, Ronaldo e João Cardoso; José Artur, Paulo Rocha (Serra, 85) e Quinito (Rodrigo, 66); Chico Gordo, Leite e Nelinho. Treinador: Fernando Caiado
Golos: Chico Gordo 6 (0-1), Chico Gordo 68 (0-2)
Na próxima eliminatória da Taça de Portugal o Académico defronta, no Fontelo, o Sporting de Braga. Não será a primeira vez que tal acontece. Até agora o Académico já defrontou os arsenalistas por 3 vezes para a Taça de Portugal, e perdeu sempre. Nos próximos dias vamos recordar esses jogos.
O primeiro foi na época 78/79 com os dois clubes a encontrarem-se nos quartos-de-final. Para aí chegar o Académico tinha eliminado o Monção (4-1), Torreense (0-0 e 2-1), Amora (1-0) e Espinho (2-1). Quanto ao Braga eliminou Marítimo (1-0), Estoril (1-2), Benfica (2-1) e Gil Vicente (2-0).
O Académico perdeu, mas a verdade é que chegar tão longe na Taça de Portugal, naquela época, foi um verdadeiro milagre. Neste jogo a equipa apresentou-se sem direcção e sem equipa técnica – Orivaldo era o treinador/jogador – mas o público, esse disse presente e apoiou a sua equipa até ao limite.
Mesmo assim o Académico entrou bem, no entanto sofreu o golo bem cedo e isso desanimou, ainda mais, a equipa, até porque o golo, rezam as crónicas, foi marcado em claro fora de jogo. Também na segunda parte, ainda segundo as crónicas lidas, houve uma grande penalidade, não assinalada, a favor do Académico.
Essa pretensa grande penalidade, levou a que um espectador academista atirasse na direção do fiscal de linha uma pedra, que lhe acertou. Tal facto fez com que todos os jogos, em casa, até ao final da temporada fosse disputados em… São João da Madeira!
E assim, como dizia o jornal Record, o Braga seguiu para as meias finais “à custa de um Académico de Viseu sem qualquer capacidade competitiva e com as feridas ainda em aberto”.
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