Adversários do passado: GD Estoril Praia

Amanhã é dia de apresentação. A “cerimónia” começa às 16h00 com a apresentação dos jogadores/treinadores academistas. Estão prometidas algumas surpresas. Às 17h00 decorre o jogo contra o Estoril. Fique a saber mais sobre o nosso adversário.


Nome: Grupo Desportivo Estoril Praia

Ano de fundação: 1939      
Localidade: Estoril
Associação: Lisboa
Estádio: António Coimbra da Mota
Equipamento: camisola amarela, calções e meias azuis

Académico de Viseu e Estoril já jogaram entre si e o equilíbrio tem sido a nota dominante embora os academistas tenham uma ligeira vantagem. Em 12 jogos o Académico venceu 6 jogos, empatou 1 e perdeu 5. Marcou 11 golos e sofreu 10.
No Fontelo o Académico em 6 jogos venceu 5 e perdeu um, marcou 9 golos e sofreu 5. Já no terreno do Estoril a história é diferente, o Académico venceu 1 jogo, empatou 1 e perdeu 4. Marcou 2 golos e sofreu 5.

Recorte do jornal Record

Tudo começou na época 78/79 numa altura em que ambos os clubes estavam na I Divisão. No Estoril a equipa da linha venceu por 1-0. À partida para a 5ª jornada ambos os clubes tinham apenas dois pontos. O Record na sua crónica dizia o seguinte em título “fuga do condenado das celas da aflição” salientando que o Académico teria que trabalhar bastante para não ter dissabores.
Na segunda volta, no Fontelo, a primeira e última derrota do Académico com o seu opositor na condição de visitante. Perdeu por números claros, 0-3 foi o resultado final. Marinho destacou-se no Estoril ao apontar dois golos, os quais junta ao que havia marcado na primeira volta. foi uma derrota que não chocou ninguém já que o Académico era último, e Estoril ocupava um calmo oitavo lugar.
Os confrontos entre CAF e GDEP regressaram na época 81/82 outra vez na I Divisão. Em Viseu, na 15ª jornada, o Académico venceu por esclarecedores 3-0 com os golos a serem apontados por Flávio e por Joel que bisou. O Académico que era oitavo mostrou que estava numa melhor fase que o Estoril (12º) e o Notícias de Viseu dizia que houve uma “maré cheia de golos, para além dos que falharam e dos que foram anulados“.
Voltaram-se a encontrar na última jornada de 81/82. As duas equipas estavam com a corda na garganta e podiam mesmo descer de divisão. O Académico era 12º com um ponto de vantagem sobre Estoril (13º) e Amora que era 14º. Um empate seria suficiente para o CAF se manter e até a derrota podia não nos afundar até porque o Amora jogava em casa com o Braga que era um dos finalistas da Taça de Portugal. O pior é que o Amora goleou os bracarenses (5-0) e o Estoril derrotou-nos por 1-0 com o golo a ser apontado logo ao minuto 6.
Na época 90/91, a primeira da Segunda Liga conforme a conhecemos, marcou o reencontro entre os dois clubes. O jogo da primeira volta foi logo à 4ª jornada e o Académico empatou no Estádio António Coimbra da Mota (1-1) com o golo do Académico a ser apontado por Falica. O Estoril empatou no último minuto. “Alterações ao intervalo proporcionaram o empate dos locais” dizia A Bola.
O Estoril chegou ao Fontelo, na segunda volta, com mais um ponto que o Académico mas saiu de lá atrás do nosso clube. Vitória do CAF por 2-1 com golos de Falica e João num jogo épico já que o Estoril havia empatado ao minuto 89. “Quando ninguém esperava surgiu o segundo golo dos locais” dizia A Bola.
Em 95/96, outra vez na Segunda Liga, logo na 2ª jornada o Académico venceu no Fontelo GDEP por 2-1 com os golos academistas a serem apontados por Chalana e Chiquinho Carlos dando a volta ao resultado nos últimos 5 minutos da partida. No Estoril jogava Pauleta.
Na segunda volta o Estoril venceu o CAF por 1-0. Num dia de intenso temporal, e com o relvado mal tratado, o “canário” mostrou que “sabia nadar” como referia A Bola.
Ambos os clubes continuaram na Segunda Liga em 96/97. Pela segunda vez na história o Estoril chegava ao Fontelo à frente do Académico e sairia de lá com uma derrota sendo ultrapassado na classificação. Vitória do Académico por magro, porém suficiente, 1-0 com o golo a ser apontado por Manú. João Cavaleiro diria o seguinte no final do jogo “A equipa já jogou ao nível da época passada. Deu espectáculo, criou oportunidades e de golo e só falhou na concretização”.
Na segunda volta o Académico chegava ao António Coimbra da Mota em posição de descida mas sairia de lá outra vez à frente do Estoril. Foi a única vitória alcançada no terreno do adversário. Vitória por 0-1 com um golo de Rui Borges.
Último confronto entre os dois clubes deu-se na época 97/98 já que o Académico desceu enquanto o Estoril terminou num tranquilo 7º lugar. Na primeira volta, na jornada inaugural da temporada, vitória academista por 1-0 com o golo a ser apontado por Migueli. “Viseenses mais práticos, Estoril sem argumentos”, dizia então o jornal Record.
Na segunda volta venceu o Estoril por igual margem, 1-0. Foi mais um jogo de futebol em que os canarinhos venceram uma partida de aflitos.
Jogadores que actuaram em ambos os clubes:
Abadito – Formado no nosso clube fez 7 jogos nos seniores. No Estoril esteve nas pepocas de 2002 a 2005 fazendo parte dos plantéis que trouxeram o Estoril da II B à I Divisão.

Alfredo –  Duas épocas em Viseu onde pouco jogou (apenas 6 jogos). No Estoril jogou em 87/88, na II Divisão, numa época em que o clube terminou na 4ª Posição.

Carlos Ferreira – Jogou primeiro no Estoril, em 84/85, ajudando os estorilistas a terminar na 5ª posição na II Divisão, zona sul. No Académico fez 23 jogos, em 91/92 com o Académico a descer da Segunda Liga.

João Coimbra – Cinco épocas consecutivas no Estoril, onde chegou a ser capitão. No Académico esteve meia época em 2014/2015.

Lameirão – É um dos dois jogadores do actual plantel – o outro é Tiago Costa – que já jogou no Estoril. Por lá fez boas épocas como já referimos aqui, por Viseu a história ainda não começou a ser contada
Melo – Em 88/89, acabado de sair do juniores do Benfica, estreou-se como senior no plantel academista (29 jogos, 2 golos) mas não conseguiu evitar a descida. No Estoril jogou em 97/98, na Segunda Liga, alcançando um sétimo lugar (o Académico desceu já jogavam ambos na I Divisão.

Queta – Era muito jovem quando actuou no Estoril (86/87) com o Estoril a ser 5º na II Divisão Zona Sul. Por Viseu andou duas épocas (90/92) onde fez apenas 13 jogos e 1 golo.
Paulino – Jogou primeiro no Estoril, em 83/84, não conseguindo ajudar o Estoril a manter-se na primeira divisão. No Académico, em 89/90, ajudou o Académico a qualificar-se para a primeira edição da segunda liga
Raul Silva – No Estoril jogou de 47 a 50, sempre na I Divisão, transferindo-se depois para o Académico (50/54) onde se tornou num dos melhores marcadores da sua história.

Ricardo Ribeiro – No Estoril (13/14) não teve grandes hipóteses de brilhar porque Wagner não deixou. Transferiu-se para Viseu (14/15) mas só cá ficou meia época.
Ronaldo – Jogou primeiro no Estoril em 94/95 numa época em que os estorilistas ficaram apenas a 3 pontos da subida à I Divisão. Em Viseu jogou meia época (7 jogos) em 99/00.
Rosário – Era muito jovem quando em 81/82 jogou no Académico, fez 32 jogos mas não ajudou o clube a manter-se. A caminho da veterania (90/93) alcançando uma subida à I Divisão onde jogou duas épocas antes de terminar a carreira no Alverca.
Rui Carlos – Jogou pouco no Estoril de 98/99 com os canarinhos a serem últimos na Segunda Liga. No Académico, em 2001/2002, fez 23 jogos e um golo mas não conseguiu ajudar o Académico a subir
Sotil – O seu primeiro clube em Portugal foi o Estoril (84/86) na II Divisão. Também fez duas épocas em Viseu (90/92) com 37 golos e 3 golos, ficando o seu nome ligado à descida de divisão em 91/92.

Tellechea – Um grande nome da história academista (47/50) foi treinador/jogador nessas épocas, apresentando um dos melhores currículos no que a treinador diz respeito. Antes passou pelo Estoril (41/43) sem tanto brilho

Tiago Costa – Está na terceira época de Académico. Jogou no Estoril em 2010/2011 que ficou em 10º lugar.

Adversários do passado: União FCI de Tomar

Nome:União Futebol Comércio e Indústria de Tomar
Ano de fundação: 1914
Localidade: Tomar
Associação: Santarém
Estádio: Municipal de Tomar
Equipamento: Camisola vermelha e preta listada verticalmente, calções pretos, meias vermelhas

Longe vão os tempos áureos do União de Tomar que hoje em dia disputa as distritais de Santarém. Já anda arredado dos campeonatos nacionais desde 2001/2002. No entanto já por seis vezes disputou a I Divisão nomeadamente nas seguintes épocas: 68/69, 69/70, 71/72, 72/73, 74/75 e 75/76.
A última vez em que Académico e União de Tomar se encontraram já foi há mais de 20 anos, no entanto já disputaram entre si catorze jogos. O Académico venceu sete jogos, empatou três e perdeu quatro, marcou dezoito golos tendo sofrido quinze.
No Fontelo o Académico nunca perdeu, ganhou cinco jogos e empatou um, marcou dez golos e sofreu três.
Em Tomar a equipa de Viseu ganhou dois jogos, empatou outros tantos e perdeu quatro. Marcou oito golos e sofreu doze.
Tudo começou no dia 8 de janeiro de 1967 com o Académico a vencer por 2-1 com os golos academistas a serem apontados por Paixim e Óscar. Estávamos então na 13ª jornada, zona norte, o treinador academista era Janos Biri e, curiosamente, no banco dos nabantinos estava o ex treinador/jogador do Académico – Di Paola. No jornal Record, em crónica assinada por Fernando Abreu, podíamos ler o seguinte “jogando com sinal de ataque os locais venceram com justiça”.
Na segunda volta, na última jornada, as duas equipas empataram a uma bola. Adiantou-se o Académico no marcador por João Pereira mas Tótoi, na segunda parte, acabaria por empatar a partida. Foi um empate “lógico” segundo a crónica do jornal Record.
Ainda nessa época em jogo a contar para a Taça Ribeiro dos Reis – competição que começava depois de terminar o campeonato – o Académico deslocou-se até Tomar e perdeu por esclarecedores 3-0.
Na época seguinte, 67/68, os dois clubes voltaram-se a encontrar. Foi logo à 2º jornada e no Fontelo o Académico venceu por 2-1 com os golos academistas a serem apontados por Inácio na sua estreia como marcador academista. Foi um jogo equilibrado com um resultado certo como dizia o jornal Record de então. No banco dos nabantinos, tal como em 66/67, estava um conhecido ex academista Óscar Tellechea.
Na segunda volta, na jornada 15 disputada a 11 de Fevereiro, a equipa de Tomar derrotou os academistas (2-1) com o golo do nosso clube a ser apontado pela lenda – Basto – que fez na altura o momentâneo 1-1. O jornal Record de então tinha como título da sua crónica “impôs-se a melhor condição física”. De referir que o União de Tomar subiu nessa época à I Divisão
Nessa época os dois clubes encontrar-se-iam também na Taça Ribeiro dos Reis. Foi outra vez em Tomar com a turma da casa a vencer por 3-1 com o golo academista a ser apontado por Paixim.
Novo reencontro na época na época 76/77. Em Viseu, na primeira volta, o Académico venceu o União de Tomar por 2-1 com golos de Basto e Penteado. O Académico venceu bem, com boa réplica dos unionistas na primeira parte era o que dizia o jornal A Bola.
N segunda volta, jogo disputado em Abrantes, os nabantinos venceram o nosso clube por 2-0. Segundo o jornal A Bola o Académico remeteu-se à defesa embora sem grandes efeitos práticos. No fim da época o Académico foi 9º e o União de Tomar 10º.
A época seguinte, a de 77/78, foi de glória para o Académico que alcançou a subida à I Divisão. No entanto o CAF foi incapaz de derrotar o União de Tomar. Os dois jogos acabaram empatados a zero bolas.
Novo reencontro na época 79/80 com o Académico mais uma vez a alcançar a subida de divisão mas desta vez vencendo os dois jogos com o União de Tomar. Em Tomar, na 14º jornada, o Académico venceu por 1-2 com os golos a serem apontados por N´Habola e Inaldo. “N´Habola chegou para arrumar o União” dizia o Record.
Na segunda volta, em Viseu, goleada academista por 3-0 com os mesmos marcadores da primeira volta a que se juntou Gerúsio, todos os golos apontados na segunda parte. “os golos tardaram mas chegaram e… sobraram” diria A Bola.
Último encontro na época 92/93 e mais uma vez o Académico subiu de divisão. Na primeira volta, logo na 1ª jornada, em jogo disputado em Santarém, o Académico venceu por esclarecedores 0-3 com os golos a serem apontados por Besirovic (2) e Fernandes. “E podiam ser mais tão flagrante é a diferença” dizia o jornal Record.
Na segunda volta, em Viseu, vitória pela margem mínima com o golo academista ser apontado por Edilson aos 76 minutos
Jogadores que jogaram em ambos os clubes:

N´Habola– Foi o melhor marcador academista em 79/80 ajudando o Académico a subir à I Divisão. Jogou no União de Tomar em 74/75, na I Divisão, tendo apontado 7 golos.

Adversários do passado: Gil Vicente FC

Nome: Gil Vicente Futebol Clube
Ano de fundação: 1924
Localidade:Barcelos
Associação: Braga
Estádio:Cidade de Barcelos com capacidade para 12504 espectadores
Equipamento: todo vermelho

Hoje falamos do passado entre Académico de Viseu e Gil Vicente, clube que brilha atualmente na I Divisão.
Até ao momento Académico de Viseu, na sua versão CAF, encontrou com o Gil Vicente em 10 ocasiões. O Académico venceu 3 jogos, empatou outros 3 e sofreu 4 derrotas. O CAF marcou 14 golos e sofreu 24.
No Fontelo o Académico de Viseu venceu 3 jogos e empatou 2, ou seja, nunca perdeu. Marcou 12 golos e sofreu metade.
Fora de casa o melhor que conseguiu foi um empate. Perdeu 4 jogos, marcou apenas 2 golos e sofreu 18.
Avelino(2) e Zé Maria (2) foram os jogadores que marcaram mais que um golo ao Gil Vicente. Rodrigues com 6 jogos foi o academista que mais vezes defrontou o Gil, seguiram-se Ângelo com 5 e com 4 o duo composto por Pipa e Prado.
As “hostilidades” começaram na época 53/54 e logo com uma goleada dos galos de Barcelos, 9-1. O golo de honra academista foi marcado ao minuto 80, de grande penalidade, e o seu autor foi Hélder. Num jogo em que o Académico mandou duas bolas aos ferros e A Bola dizia que “o Gil Vicente fez uma exibição brilhante e o resultado não é exagerado, antes pelo contrário”.
Na segunda volta, na 16ª jornada, o CAF venceu por 3-1 a equipa de Barcelos. Os golos academistas foram apontados por Ângelo, Raúl Silva e Pino. Foi uma vitória difícil tal como referia o jornal A Bola. No final da época Académico foi 7º e o Gil Vicente foi 9º e mantiveram-se ambos na II Divisão, Zona Norte.
Novo confronto na época seguinte – 54/55. Na primeira volta, logo na 2ª jornada, o Académico empatou no Fontelo com os gilistas. 2-2 foi o resultado final com os golos academistas a serem apontados por Rodrigues e Póvoas isto depois dos viseenses estarem a perder por duas bolas sem resposta. A Bola dizia que o Académico “foi infeliz, pois não conseguiu produzir exibição que satisfizesse os seus associados e simpatizantes”.
Na segunda volta nova derrota em Barcelos, outra vez por números expressivos. Quatro a zero foi o resultado final, fez ontem cinquenta e nove anos! Os golos aconteceram apenas na segunda parte, na primeira brilhou, a bom brilhar, o guarda redes academista – Norte. O Gil terminou em 7º, o Académico em 11º e marcaram encontro para a época seguinte.
Na época 55/56 o primeiro encontro deu-se na 9ª jornada e o Gil Vicente venceu por 2-0 sendo que o segundo golo foi apontado por Almeida na própria baliza. “Muita parra… e pouca uva…” dizia A Bola, num jogo em que o Académico se viu privado de Contreiras e de um outro elemento. Numa altura em que não havia substituições o Académico ficou a jogar com 9…
Na segunda volta, à 22ª jornada, o Académico recebeu e bateu o Gil Vicente por 3-1 com os golos academistas a serem apontados por Avelino (2) e Barbosa. Curioso o título da crónica do Record “ataque ineficaz, se bem que vitorioso. No final da época o Académico foi último e desceu, o Gil manteve-se.
Vinte e sete anos depois encontraram-se de novo, outra vez na segunda divisão, zona norte. Na primeira jornada o Académico conseguiu pela primeira vez pontuar em Barcelos. Um a um foi o resultado final com o golo academista a ser apontado por Edy. “Formações equivalentes” dizia o jornal A Bola para justificar o empate.
Na segunda volta vitória academista por 3-1 com dois golos de Zé Maria e outro de Cunha. “Voltou a confiança” dizia o jornal A Bola, mas o certo é que no fim da época o Académico foi penúltimo e desceu. O Gil Vicente manteve-se.

Imagem do Record último jogo entre as duas equipas

A 30 de novembro de 1997 as duas equipas encontraram-se pela última vez no Fontelo. O resultado final foi um empate a uma bola. O golo academista foi marcado por Zé Miguel, um grande golo quase do meio campo! um golo a um minuto do final da partida “treze de Zé Miguel deu galo e furou as contas aos minhotos”.
Na segunda volta o Académico perdeu no Adelino Ribeiro Novo por 2-0 num jogo fácil para os gilistas que “nem precisaram de suar” como dizia o jornal Record. No final da época o Académico desceu, o Gil ficou às portas da subida mas terminou em 4º lugar – subiram União de Leiria, Beira Mar e Alverca.
Jogadores que passaram por ambos os clubes (nomes apurados até ao momento):
Amadeu– Foi jogador do CAF em 78/79 e mais tarde no Gil Vicente 85/88. No Académico jogou na I Divisão, no Gil jogou sempre na II Divisão, Zona Norte.
Bruno Madeira – Três épocas no CAF (02/05) sempre na II Divisão. No Gil jogou em 09/10 na Segunda Liga terminando a época mais ou menos a meio da classificação.
Cláudio– De momento espalha magia no nosso clube. Esteve três épocas no Gil onde foi uma grande figura tendo na época 10/11 se sagrado campeão da Segunda Liga, na sua época de estreia, e depois fez duas boas épocas na I Divisão.
Fábio – Foi o homem golo do Académico em 2002/2003. No Gil jogou em 04/05 na I Divisão e fez dois golos em oito jogos.
Genildo– Veio para Viseu em 76/77 oriundo do Gil Vicente. Em Viseu jogou na II Divisão (manutenção) no Gil, em 75/76, jogou também na II Divisão.
Gomes – Jogou no CAF de 76 a 78, também terá actuado no Gil Vicente mas não sabemos precisar as épocas.
João Martins – Tal como Cláudio o actual jogador do Académico já foi atleta do Gil Vicente. Foi na época 09/10 e o Gil foi nono na Segunda Liga.
Mangonga– Seis épocas no Gil Vicente (89/95) e uma no Académico. Em Viseu esteve em 98/99 na II Divisão. No Gil alcançou a subida à Primeira Liga Liga em 89/90 e nas épocas seguintes foi estrela da equipa, sendo mesmo o melhor marcador dos gilistas na temporada 94/95.
Murraças– Esteve no Académico de Viseu no início da sua carreira, em 66/67, ajudando o CAF a manter-se na Segunda Divisão. No Gil jogou de 71 a 74 sempre na II Divisão, Zona Norte.
Zé da Rocha – Transferiu-se do Académico (90/91) para o Gil Vicente (91/92 e 94/95). No Académico fez parte de uma equipa que só não subiu à I Divisão por causa de um autogolo muito polémico. No Gil Vicente jogou na I Divisão em 91/92 tal como em 94/95
Zé de Angola – Um dos grandes nomes da história do CAF que alcançou duas subidas à Segunda Liga em 92/93 e 94/95. No Gil Vicente jogou em 97/98 jogou pouco, num plantel que quase conseguiu a subida à I Divisão.

Zé Nando – Tal como Zé da Rocha transferiu-se do Académico (90/91) para o Gil Vicente (91/92).

Adversários do passado: Varzim SC

Nome:Varzim Sport Clube
Ano de fundação: 1915
Localidade: Póvoa de Varzim
Associação: Porto
Estádio:Estádio do Varzim
Equipamento: Camisola preta e branca listada verticalmente, calções pretos, meias pretas

O Varzim está, neste momento, no Campeonato Nacional de Seniores mas é um dos grandes nomes do futebol português pois já conta com vinte e uma presenças no principal escalão do nosso futebol.
Até ao momento Académico (na sua versão CAF) e Varzim encontraram-se por 11 vezes. O Académico venceu 3 jogos, empatou 1 e perdeu 7, marcou 8 golos e sofreu 24. No Fontelo a vantagem é academista com 3 vitórias, 1 empate e 1 derrota, marcou 6 golo e sofreu 3. Fora do Fontelo é o descalabro, seis jogos e outras tantas derrotas, 2 golos marcados e 21 sofridos. Luisinho com dois golos destaca-se nos marcadores academistas. Chico Santos, Penteado e Rodrigo com 3 jogos foram os academistas que mais vezes defrontaram o Varzim com o manto sagrado vestido.
Vinte e sete de Janeiro de 1963, Estádio do Fontelo. Foi nesse dia que os dois clubes se encontraram. Disputava-se então a II Divisão Zona Norte, estávamos na última jornada da primeira volta e o Varzim venceu por esclarecedores 0-3. A superioridade poveira foi indiscutível, “venceu a equipa de maior capacidade” dizia o jornal A Bola.
Na segunda volta, a 12 de maio de 1963, nova vitória do Varzim e desta vez de forma esmagadora… 8-0! A estrela dos poveiros foi Noé que apontou 5 golos, ele que já tinha feito todos os golos do Varzim no confronto com o CAF na primeira volta. O Académico desceu, o Varzim subiu.
Praticamente 15 anos depois, em Fevereiro de 1978, Académico e Varzim encontraram-se de novo, desta vez na Taça de Portugal, nos oitavos de final, com nova goleada poveira desta vez por 4-0. Terminava aí a caminhada academista, naquela competição, que havia começado no Fontelo com vitória por 3-0 sobre o Benfica de Castelo Branco (Penteado por duas vezes e Albasini), havia passado por Paio Pires (vitória por 1-0 com golo de Rodrigo), Ponte de Sor frente ao Eléctrico (1-4 com golos de Pedro Paulo, Albasini por duas vezes e Penteado) e finalmente no Fontelo frente ao Torreense (3-1 com golos de Pedro Paulo, Toyobe e Keita).
Na época seguinte, 78/79, encontraram-se de novo, desta vez na I Divisão. Na Póvoa do Varzim venceram os varzinistas por 2-0 com golos de Vaz na própria baliza (“só o autogolo de Vaz abriu o caminho à vitória” dizia um dos jornais da época) e outro golo a ser apontado por Brandão.
Na segunda volta, 20ª jornada, no 5º jogo contra o Varzim finalmente o primeiro golo, apontado por Joaquim Rocha, e sobretudo a primeira vitória contra os poveiros. “Mais uma acha na fogueira da esperança” dizia o Record numa clara alosão à luta pela permanência academista, uma luta que viria a ser inglória.
Em 80/81 novo encontro, outra vez na primeira divisão. Na Póvoa do Varzim já adivinhou de certeza o que aconteceu – se esteve atento à leitura de início – o Académico de Viseu perdeu por 3-1 com o golo academista a ser apontado por Inaldo. A título de curiosidade diga-se que um dos golos dos poveiros foi apontado por António Borges que viria a ser muitos anos mais tarde, treinador do AVFC.
Na segunda volta, na 22ª jornada, no Fontelo o Académico venceu por 1-0 com o golo academista a ser apontado por Fernando logo ao minuto 4 do jogo, um golo que viria a ser decisivo na atribuição dos dois pontos ao Académico de Viseu e que seriam muito importantes no final da época, já que o Varzim desceu (14º classificado) e o CAF manteve-se (13º lugar e disputa com sucesso da Liguilha).
Foi preciso esperar quase 10 anos para novo encontro entre os dois clubes. Foi na época 90/91 na Liga de Honra. No Fontelo na 13ª jornada empate a zero entre os dois contendores. “Preocupação dos pontos roubou discernimento às equipas” dizia o jornalista Carlos Costa de A Bola salientado ainda que “os viseenses usaram e abusaram do sistema de despejar bolas sem o menor proveito”; já o Record, pela “pena” de Agostinho Torres, afirmava ser justa a “repartição de pontos em jogo sem lances de perigo”.
Na segunda volta, na 32ª jornada, o Académico perdeu por 2-0. Com Paulo Futre a assistir, e com a equipa poveira em crise, o CAF perdeu de novo na sua visita à Póvoa do Varzim. “Há quanto tempo os poveiros não ganhavam…” dizia o Record, já A Bola referia que “posições classificativas até pareciam invertidas”.
Em 96/97 o último encontro entre as duas equipas, na mesma divisão em que estamos neste momento. Na 15ª jornada, da primeira volta, o Académico perdeu fora de casa por 2-1. O golo academista foi apontado por Luisinho, golo que empatava a partida, ao minuto 68, mas o Varzim marcaria de novo dois minutos depois. “Oportunismo do joker Lino quebrou as ilusões beirãs” dizia o jornal Record.
Na segunda volta o CAF goleou, sem apelo nem agravo. Vitória por 4-0 com golos de Sérgio, Luisinho, Chalana e Zé de Angola. Decorria a jornada 32. “Três afiadas lanças africanas descobrem fraquezas do Varzim” dizia o Record numa clara referência a Luisinho, Zé de Angola e Zezinho. De referir que o Varzim era o líder da classificação. Um grande jogo academista!

 Foto: zerozero.pt

Jogadores que jogaram em ambos os clubes (nomes apurados até ao momento):
Campinho– Ajudou o Académico de Viseu a subir à Segunda Liga na época passada. O actual jogador do Boavista esteve cinco épocas no Varzim (05/08 e 09/11), clube da sua formação, jogando sempre na Segunda Liga.
Flávio– No Académico de Viseu jogou sempre na I Divisão nas épocas de 80 a 82. No Varzim em 85/86 terminou no segundo lugar na zona norte da II Divisão e acabou por alcançar a subida à I Divisão numa liguilha com Aves, Recreio de Águeda e União da Madeira. Na época seguinte foi pouco utilizado na I Divisão. Regressou ao Varzim em 89/90 numa época em que o Varzim foi 7º classificado na zona norte da II Divisão.
Genildo – Jogou no CAF em 76/77 e antes também havia jogado no Varzim (73/75). Em Viseu jogou na II Divisão, no Varzim foi 6º classificado da zona norte da II divisão e na época seguinte foi 4º.
Ibraima – Vai agora para a segunda época no nosso clube. Jogou no Varzim antes de vir para Viseu e ajudou os varzinistas a subir à Segunda Liga. Mais tarde a equipa por problemas financeiros acabou por “abdicar” da subida.
Jorge Gomes – Esteve quatro épocas no Académico de Varzim. Subiu o Académico em 65/66 à segunda divisão. Jogou no Varzim em 64/65 numa altura em que a equipa varzinista jogava na I Divisão (11º classificado).
José Duarte – É um dos jogadores históricos do Académico de Viseu e começou a jogar no Varzim em 86/87, estava o clube na I Divisão.
N´Habola– Foi o homem golo da subida academista à I Divisão em 79/80. Esteve no Varzim em duas épocas distintas. Em 76/77 fez parte do plantel varzinista que alcançou o 7º lugar na I Divisão. Em 85/86 alcançou a subida à I Divisão.
Nuno Santos – Jogou no Académico em 03/04 e na época seguinte no Varzim, No CAF fez apenas 5 jogos e no Varzim foi mais feliz já que fez mais de 20 jogos na Segunda Liga.
Paulo Fernando – Só dois jogos no CAF em 93/94. No Varzim jogou de 95 a 97. Na primeira época na II Divisão, zona norte, alcançou a subida à segunda liga onde jogou na época seguinte.
Paulo Ricardo – Fica para sempre ligado ao fim do CAF. No Varzim jogou na época anterior à sua vinda para o CAF. Lá, na Póvoa, foi o melhor marcador da equipa na II Divisão, norte.
Paulo Viana – Jogou no Académico em 89/90 e no Varzim na época anterior. Em Viseu ajudou o CAF a classificar-se para a primeira edição da Segunda Liga nos moldes que a conhecemos atualmente. No Varzim ajudou a equipa a classificar-se na 6ª posição da II Divisão, zona norte.
Rui Trigo – Em Viseu na época 95/96 e no Varzim na época seguinte. No CAF jogou na Segunda Liga, e no Varzim ajudou o clube a subir à I divisão.

Zé Nando – Jogou no Varzim em 89/90 transferindo-se depois para o Académico de Viseu depois. No Varzim foi 7º classificado da II Divisão, zona norte e em Viseu quase conseguia a subida à divisão maior do nosso futebol.

Adversários do passado: AD Fafe

Nome: Associação Desportiva de Fafe
Ano de fundação: 1958
Localidade:Fafe
Associação: Braga
Estádio:Parque Municipal dos Desportos com capacidade para 8000 espectadores
Equipamento: camisola preta e amarela listada verticalmente, calções pretos, meias pretas

Fundado em 1958 a Associação Desportiva de Fafe tem andado de forma ininterrupta nos nacionais desde 67/68. Neste momento é um dos líderes da Zona A do Campeonato Nacional de Seniores.

Até ao momento Académico de Viseu e Fafe encontraram-se por 6 vezes. O Académico venceu dois jogos, empatou outro e perdeu três, tendo marcado quatro golos e sofrido oito. No Fontelo o CAF venceu dois jogos e perdeu um, marcou quatro golos e sofreu três. Em Fafe mandaram os da casa com duas vitórias e um empate, cinco golos marcados e zero sofridos.

A época 79/80 foi a primeira em que os dois clubes se encontraram. Disputaram então a Liguilha de acesso à I Divisão. O outro adversário era o Lusitano de Évora. No Fontelo vitória dos academistas por 2-0 com golos de Ramon e Basto.
No segundo jogo, já com a subida garantida, o Académico perdeu em Fafe por 1-0 num jogo em que José Moniz, o treinador do CAF, aproveitou para rodar a equipa.

Em 83/84 disputaram ambos a II Divisão Zona Norte. O primeiro jogo foi no Fontelo, à 8ª jornada, e o Académico venceu por 2-0 com os golos a serem apontados porEdy e Zé Maria. Estávamos no dia 20 de novembro – fez ontem 30 anos! – e contam as crónicas que sobre o Fontelo caiu imensa chuva.

Na segunda volta, em março de 1984, o Académico foi goleado por 4-0. Estávamos na jornada 23 da competição e apesar da derrota pesada, o jogador academista mais elogiado foi Madureira, o guarda-redes academista, que inclusive defendeu uma grande penalidade. No final da época o Fafe foi 8º classificado, o Académico teve menos sorte e desceu de divisão.

Na época 88/89 os dois clubes jogaram na I Divisão. Em Fafe, na primeira volta, as duas equipas empataram a zero bolas. O jogo decorreu a 5 de outubro de 1988 em jogo a contar para a 1ª jornada. O campeonato começou em agosto mas o “caso Famalicão” fez com que este jogo se disputasse apenas em outubro. O Record destacou a exibição do academista Kappa.

Na segunda volta, 20ª jornada, o Fafe venceu por 0-2 em Viseu. Nos fafenses destacamos o nome de Perduv que viria a ser, mais tarde, jogador do Académico de Viseu. O Record, que elegeu Leal como o melhor academista, destacou a força de vontade dos academistas – treinados por Fernando Cabrita – mas disse também que nos faltou talento. Tal como em 83/84 o Académico, que foi último, desceu de divisão e o Fafe desta vez acompanhou-nos.
Jogadores que jogaram em ambos os clubes (nomes apurados até ao momento):
Carlos Lima – Estreou-se como sénior no Fafe (97/99), em Viseu jogou na última época de existência do CAF. No Fafe venceu a III Divisão, Série A e na época seguinte foi 3º classificado na Zona Norte da II Divisão. Em Viseu fez 27 jogos e marcou 4 golos sendo um dos jogadores mais importantes da época, a última do CAF.
Chicabala– Tal como Carlos Lima jogou no CAF em 04/05 e no Fafe em 00/01. Em Viseu foi o melhor marcador da época (10 golos) tendo acontecido o mesmo no Fafe.
Flávio– Jogou em Viseu nas temporadas de 80 a 82 sempre na I Divisão. No Fafe jogou de 87/89 tendo sido adversário dos academistas na época de 88/89.
José Artur – Do CAF (83/84) transferiu-se para o Fafe. Em Viseu não conseguiu evitar a descida à III Divisão. No Fafe foi 8º classificado na II Divisão Zona Norte.
Melo– Veio para Viseu, vindo dos juniores do Benfica, logo no seu primeiro ano de sénior. Em Viseu não evitou a descida. Em Fafe, na época 90/91, tentou levar o clube à subida à Liga de Honra feito alcançado pelo Rio Ave.
Miguel– Jogou no CAF em 91/92 e no Fafe em 00/01. Em Viseu desceu da Liga de Honra à II Divisão Zona Centro não conseguindo ser o goleador que a equipa precisava. Marcou mais golos no Fafe mas também aí desceu de divisão – da II para a III.
Nogueira– Do Académico 88/89 saiu para o Fafe. Em Viseu desceu de divisão, no Fafe não foi além do 9º lugar na II Divisão, Zona Norte.
Nuno Claro – Mais um que se transferiu do Académico para o Fafe. Em Viseu esteve 3 épocas sem atuar (94/97). No Fafe subiu de divisão em 97/98 – da III para a II – e em 98/99 foi titular absoluto numa época em que o clube terminou no 3º lugar da II Divisão, Zona Norte.
Perduv– Veio para Portugal para jogar no Fafe que estava então na I Divisão (88/89) tal como o Académico de Viseu. Em Viseu foi um jogador importante e só não conseguiu a subida à I Divisão por causa de um autogolo tardio…

SotilJogou primeiro no Fafe (87/89) e depois no CAF (90/92). Em Fafe subiu à I Divisão para na época seguinte descer. Em Viseu quase conseguiu alcançar a subida à I Divisão (90/91) e acabou por descer na época seguinte (91/92).

Adversários do passado: SC Vianense

Nome: Sport Clube Vianense
Ano de Fundação: 1898
Localidade: Viana do Castelo
Associação: Viana do Castelo
Estádio: Dr. José de Matos com capacidade para 3000 lugares
Equipamento: Camisola azul, calções brancos, meias azuis ou todo azul como tem acontecido ultimamente

Numa história que já ultrapassa largamente a centena de anos, o Vianense anda nos campeonatos nacionais desde a temporada de 42/43.
Até ao momento o Vianense encontrou-se com o Académico de Viseu – enquanto CAF – por 8 vezes, sendo que o último jogo entre ambos os clubes já foi há mais de 50 anos (5 de maio de 1963).

O primeiro encontro foi na temporada 54/55 na II Divisão Zona Norte. O jogo correu bem para os academistas pois despachou os homens de Viana do Castelo por esclarecedores 3-0 com golos do brasileiro Romero e ainda de Póvoas e Delfim. No final dessa jornada, a última da primeira volta, o Académico era 7º classificado enquanto o seu oponente era último.
Na última jornada da época 54/55, a 26ª jornada da competição, o Vianense vingou-se da derrota da primeira volta e venceu por 3-1. O golo academista, o momentâneo 2-1, foi apontado por Ângelo. Apesar da derrota o certo é que o Académico de Viseu continuou na II Divisão e terminou na 11ª posição. Já o Vianense ficou em 15º classificado – penúltimo lugar – mas uma vez que só o último descia (Oliveirense) safou-se assim da descida.

Na temporada 55/56 os clubes voltaram-se a encontrar na II Divisão, Zona Norte. Na primeira volta, em Viana do Castelo, logo na 4ª jornada o Vianense goleou o Académico de Viseu por esclarecedores 6-2. O Académico até começou melhor com um golo de Cardoso logo ao minuto 9 mas foi incapaz de travar a equipa da casa – o segundo golo academista foi apontado por Silvério a reduzir para 5-2. Velez, do Vianense, foi a estrela do jogo uma vez que apontou 3 golos.
Na 2ª volta, 17ª jornada, Académico de Viseu e Vianense empataram a zero golos. Foi o único empate entre os dois clubes. No final da época o Académico ficou em último e desceu de divisão. O Vianense foi 8º classificado e manteve-se na II Divisão.

Foi preciso esperar até à época 59/60 para ver os dois clubes a jogar de novo entre si. Foi novamente na II Divisão, outra vez na Zona Norte – na altura só havia as zonas norte e sul. Na 13ª jornada, outra vez na última jornada da 1ª volta, o CAF venceu por 4-2 com golos de Orlando, Quintino, Franco e Raúl.
Na última jornada da temporada, na viagem a Viana do Castelo, o Académico de Viseu perdeu por 1-0 com o golo dos homens da casa a ser apontado por Gelucho logo ao minuto 4. Pior do que a derrota academista foi a descida de divisão. À partida para a última jornada o Académico era 13º classificado com 21 pontos, os mesmos pontos que o Sp. Espinho e a União de Coimbra e mais um que o Vila Real. Na última jornada, como já dissemos, o Académico perdeu, o Sporting de Espinho perdeu com o Beira Mar (2-0), a União de Coimbra bateu confortavelmente em casa o Marinhense (4-0) e o Vila Real goleou o Peniche (6-0). Assim sendo Académico (15º) e Sp. Espinho (16º) desceram de divisão.

A época de 62/63 foi a última em que o CAF e o Vianense se encontraram. Para não variar foi na II Divisão Zona Norte. Na primeira volta, na 12ª jornada, o Académico de Viseu perdeu em Viana do Castelo por 2-1 com o golo academista a ser apontado por José Manuel. Pelas crónicas da época este jogo não deixou saudades já que foi muito mal jogado.
Na 25ª jornada o Vianense venceu no Fontelo (0-3) pela primeira e última vez. Ao intervalo o resultado já estava feito. As esperanças de manutenção, que já eram muito ténues, acabaram uma vez que com a derrota o Académico de Viseu desceu. O Benfica de Castelo Branco acompanhou-nos…
Em resumo: em 8 jogos o Académico venceu 2, empatou 1 e perdeu 5, marcou 11 golos e sofreu 17. No Fontelo o CAF venceu 2 jogos, empatou 1 e perdeu outro, marcou 7 golos e sofreu 5. Em Viana do Castelo 4 jogos, 4 derrotas, marcou 4 golos e sofreu 12. Os 11 golos academistas foram marcados por onze jogadores diferentes. Mário e Sebastião com 5 jogos cada foram os academistas que mais vezes defrontaram o Vianense com o manto sagrado vestido.
“Onze tipo” frente ao Vianense: Hélder; Rodrigues, Costa Fernandes, Aniceto e Mário; Amadeu, Sebastião e Silvério; Ramiro, Raul e Ângelo.
Foto: zerozero.pt

Jogadores que passaram por ambos os clubes (dados apurados até ao momento):
Amadeu – Jogou no Académico de Viseu em 78/79 e mais tarde no Vianense em 84/85. No CAF jogou na I Divisão. No Vianense fez parte do plantel que venceu a III Divisão, Série A.
Bruno Graça – Foi jogador do Académico de Viseu na temporada passada, 12/13, e no Vianense de 2009 a 2012. No AVFC fez parte do plantel que alcançou a subida à presente Liga 2 Cabovisão, embora só tenha feito 2 jogos. No Vianense fez parte do plantel que desceu da II Divisão em 09/10 e nas duas épocas seguintes foi 3º e 5º classificado na III Divisão.
Chicabala – Foi jogador no CAF em 04/05 e antes no Vianense. No Académico fez 32 jogos e marcou 10 golos. No Vianense venceu a III Divisão, Série A.
José Artur Jogou no Académico de Viseu em 83/84 e no Vianense mais tarde, em 85/86. Fez 23 jogos pelo CAF e desceu de divisão. No Vianense fez parte do plantel que terminou na 14ª posição da II Divisão, Zona Norte, e também desceu de divisão.
Luizinho – No Académico de Viseu jogou em 09/10 e no Vianense em 11/12. No AVFC fez apenas 2 jogos e saiu logo no início da temporada para o Macedo de Cavaleiros. No Vianense foi 3º classificado na III Divisão, Série A.
Paulo Eduardo Veio do Vianense (00/01) para o CAF (01/02). No Académico não jogou. No Vianense fez parte do plantel que foi 8º classificado na III Divisão, Série A.

Paulo Fernando – Jogou em ambos os clubes na mesma época, 93/94. No CAF fez apenas 2 jogos na Liga de Honra e depois no Vianense jogou na III Divisão, Série A, onde foi 2º classificado tendo subido de divisão.

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