Recordar: Braga 3-0 Ac. Viseu

Estádio 1º de Maio, 11 de Janeiro de 1989
Taça de Portugal
Árbitro: Fernando Alberto (Porto)
Sp. Braga: Hélder(c); Chico Silva, Vítor Duarte, Moroni e Laureta; Santos (Jorge Gomes, int), Kiki, Fernando Pires e João Mário; Marcão e Vinicius (Tiano, 66). Treinador:Vítor Manuel
Ac. Viseu: Nelito; Rui (c), Leal, José Alhinho e Kappa (Chico Nikita, 56); Delgado, Nogueira, Diallo e Quim (Amadeu, 56); Abel e João Manuel. Treinador: Fernando Cabrita.
Expulsão: João Manuel 44
Golos: Vinícius 51 (1-0), Tiano 76 (2-0), Jorge Gomes 80 (3-0)

Recorte do jornal Record

Foi na época 88/89 que Académico e Braga se encontraram pela última vez na Taça de Portugal. O desfecho foi, mais uma vez favorável ao Sporting de Braga. Para chegar a esta eliminatória o Académico tinha vencido o Aves (1-2) e o Freamunde (3-2). Por sua vez o Braga tinha eliminado o Macedo de Cavaleiros (0-4) e o Olivais e Moscavide (5-0).
Rezam as crónicas – Record – que o Académico se apresentou em Braga com a mesma estratégia que lhe havia valido um triunfo no campeonato, ou seja, “uma estratégia naturalmente defensiva, procurando impor um ritmo lento, procurando depois, no contra ataque, a oportunidade de golo”.
A estratégia estava a resultar, com o Braga a não mostrar argumentos para nos marcar, mas a expulsão de João Manuel, com a primeira parte a terminar, veio derrubar os nossos planos.
Na segunda parte, aproveitando o desgaste dos nossos jogadores, o Braga acabaria por chegar ao 3-0.

Sábado, dia 17 de outubro de 2015, o Académico terá a difícil tarefa de reverter a história.

Ligações:

Ac. Viseu 0-2 Braga (78/79)

Braga 2-0 Ac. Viseu (80/81)


Recordar: Abel

NOME COMPLETO
Daniel Fortes Vieira
NOME
Abel
DATA DE NASCIMENTO
30/11/1963
NATURALIDADE
Cabo Verde
POSIÇÃO
Médio
ESTREIA
U. Leiria 3-2 Ac. Viseu (06/09/1987)
PRIMEIRO GOLO
Ac. Viseu 3-1 Beira Mar (11/10/1987)
JOGOS
104
GOLOS
29
ÉPOCAS
87/90



Hoje, 30 de Novembro de 2014, este ex jogador do Académico de Viseu faz 51 anos.

Nasceu em São Vicente (Cabo Verde) e tem o nome completo de Daniel Fortes Vieira mas era conhecido no mundo do futebol como Abel. 

Era um médio e actuou no Académico de Viseu de 87 a 90. Depois disso teve uma época no Boavista (90/91) jogando ainda no Maia (90/91), União de Leiria (91/96), acabando a carreira no Vila Real (96/97).  

Com 16 golos foi o melhor marcador do ano civil de 1988.

Hoje em dia encontra-se radicado em Cabo Verde.

Parabéns Abel!

Ligações:  

Entrevista de Abel ao nosso blogue.

Recordar: E. Amadora 2-2 Ac. Viseu

Campo do Estrela, 19 de Junho de 1988
4ª Jornada de apuramento de campeão da II Divisão
Árbitro: José Garcia (Setúbal)

E. Amadora: Valter; Luís Carlos (Nito, 6); Marlon, Mota e Palhares (c); Rebelo, Nélson Borges (Gadenha, 73), Palecas e Paulo Jorge; Joel e Mozart. Treinador: Augusto Matine.

Ac. Viseu: Sardinha; Leal; Morgado, Chico Nikita e Kappa; Rui Manuel; Delgado (Carlos Manuel, 88), Abel e Cruz (Amadeu, 88); Rui Madeira e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.

Golos: Delgado 49 (0-1), Mozart 51 (1-1), Quim 69 (1-2), Joel 71 (2-2)

Recordar: Ac. Viseu 1-0 Vilafranquense

Estádio do Fontelo, 22 de Maio de 1988
35ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Isidro Santos (Porto)

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Leal, Chico Nikita e Kappa; Delgado (Gil, 65), Rui Manuel e Cruz; Quim, Abel e Amadeu (Rui Madeira, 70). Treinador: Carlos Alhinho.

Vilafranquense: Caeiro; Banha, Paulo Lourenço, Cabaço e Teixeira (Tozé, int); João Faria, Teixeirinha e Lobo (Kali, 76); Paulo Sérgio, Janita e Ricardo.

Golo: Quim 86 (1-0)

Suar… para subir: Utilizando um sistema altamente defensivo, os forasteiros quase conseguiram a proeza de ser a única equipa a pontuar no Fontelo, resistindo ao constante massacre dos academistas, que procuravam a vitória que lhe garantisse, a três jornadas do final, o regresso à I Divisão Nacional.
Arrancado a ferros, é a expressão mais adequada ao triunfo dos locais, pois o solitário golo, tantas vezes à vista, só apareceu a quatro minutos do final. Foi, então a explosão de regozijo dos adeptos viseenses, que enchiam o Fontelo.
Logo a seguir ao apito final do árbitro que, refira-se, realizou excelente trabalho, houve a habitual invasão de Zés Pereiras, e toda uma festa esperada de há muito.”
Carlos Costa in A Bola, 23 de Maio de 1988

Entrevista a Daniel Fortes Vieira ( Abel )

Abel como é conhecido no meio futebolístico, nasceu a 30 de Novembro de 1963, na Ilha de S. Vicente em Cabo Verde.
1987/88 – Ac. Viseu, 2ª divisão
1988/89 – Ac. Viseu, 1ª divisão, 30 jogos, 6 golos
1989/90 – Ac. Viseu, 2ª divisão, 25 jogos, 7 golos
1990/91 – Boavista ( lesionado), Maia, 6 jogos
1991/92 – Un. Leiria, 2ª honra, 33 jogos, 6 golos
1992/93 – Un. Leiria, 2ª honra, 25 jogos, 2 golos
1993/94 – Un. Leiria, 2ª honra, 31 jogos, 6 golos
1994/95 – Un. Leiria, 1ª divisão, 16 jogos, 5 golos
1995/96 – Un. Leiria, 1ª divisão, 3 jogos, 0 golos
1996/97 – Vila Real, 2ª divisãoB, 20 jogos, 7 golos
Como e onde começou a jogar á bola?
Comecei a jogar aqui em cabo verde, na ilha de São Vicente, aos 16 anos no Clube Desportivo Amarante.
Como e quando se deu a vinda para Portugal?

Foi no ano de 1987, o falecido Carlos Alhinho que na época anterior tinha treinado o Académico, fez-me o convide para ir para o Viseu.

Já era internacional Cabo-verdiano antes de vir para o Academico?
Sim, quando fui para o Académico já era internacional Cabo-verdiano. Comecei a ir para a selecção principal aos 17 anos.
Que recordações tem da sua passagem por Viseu?

As melhores, costumo dizer que é a minha segunda terra. Fui muito feliz em Viseu não só a nível desportivo, mas também pelas amizades que criei aí. Na altura tinhamos uma grande equipa.
Ainda tem amigos em Viseu?
Tenho sim, a familia Lage, a Dra. Maria José que desde o inicio que cheguei a Viseu me apoiaram. Claro também os colegas da equipa, o Leal, Cruz ,João Luis, Rui Fininho, e os Lages é claro.
Como era jogar naquela equipa que em 87-88 subiu de divisão?
Era uma maravilha. Na verdade tínhamos bons jogadores e um bom treinador. Também a massa associativa do Académico apoiava-nos muito.O campo do Fontelo estava sempre cheio na altura.
Como era Alhinho como treinador e como homem?
Como treinador, não era por ser da minha terra, mas foi um dos melhores com quem trabalhei. Como homem então era espectacular e muito amigo dos jogadores.
Alhinho foi acusado de trazer os “amigos” Cabo-verdianos… mas resultou em pleno.
Foi o único erro na altura, que cometeu. Pois veio jogadores que não se conseguiram adaptar
Vocês davam-se todos bem?
Sim, eu nunca tive problemas com nenhum deles.
Alexandre alhinho/Kappa/Nikita/Delgado, já actuavam em Portugal?
Na altura só o Alexandre Alhinho é que actuava em Portugal. Eu o Kappa, o Nikita e Delgado fomos juntos para Portugal.
Dizia-se que o Alhinho em casa só queria alinhar com o equipamento branco… ele era muito supersticioso?
È verdade era muito. Ganhando uma vez ele nunca queria mudar de equipamento.
Por esta altura havia muitos Academistas em Cabo Verde…
Por mais incrível que pareça, ainda há. Perguntam sempre quando é que o Académico vai voltar a ribalta.
Qual era a sensação de ver sempre o estádio do Fontelo cheio?
Era incrível. Lembro que no aquecimento eu ia sempre para o lado oposto da bancada e ficava a ver aquela moldura humana. Dizia para mim mesmo, hoje tenho que jogar bem.
Na época 87-88 o Académico ganhou todos os jogos em casa, no jogo da subida o golo apareceu mesmo ao cair do pano. Ainda se lembra?
Sim lembro-me que ganhamos todos os jogos em casa. Também fomos a equipa que marcou mais golos nos campeonatos. Penso que foi leal que marcou o golo.

A época seguinte na 1ª divisão não correu nada bem, o que mudou de uma ano para o outro?
Penso que o Académico, não reforçou bem, na altura. e com as mas escolhas que referi. Pois jogando na 2º não é o mesmo que a 1º divisão.
No fim da época 89/90, esteve a um passo do Sporting, Leal assinou mesmo pelo Sporting, o que falhou no seu caso?

No meu caso tive problemas na altura, por ter assinado um acordo com o Boavista, pois os dirigentes na altura, complicaram-me a vida. 
 

Mas assinou um pré-acordo com o Sporting, depois de ter renovado pelo Académico? Existe um recorte de jornal da época que fala nisso…

Eu era novo e enganaram-me, sim já tinha um pre acordo com o Sporting e o presidente do Académico na altura sabia. Mas ele levou-me a assinar outro com o Boavista. Dizendo na altura que o presidente do Sporting, não estava a cumprir, que era melhor assinar pelo Boavista, e eu caí.
Acabou por ir parar ao Boavista de Valentim Loureiro, mas não há registos que tenha feito jogos por aquele emblema. Foi emprestado ao Maia?

Pois não tinha experiência na altura, sim por cumulo de azar, no primeiro ano lesionei e fiquei quase ano todo sem jogar. Depois de estar o campeonato a acabar, fui fazer ums jogos, penso que 6 a Maia , fazendo parte de recuperação jogando.
Mais tarde em 94/95 e 95/96, ainda voltou a jogar na 1ª divisão pelo Leiria, mas aí já estava com 31 anos, o que não impediu de ainda fazer 16 jogos e marcar 5 golos.
Sim passei também bons tempos em Leiria. Joguei cinco épocas, 3 na Divisão de Honra onde subimos de divisão e mais duas épocas na 1º divisão.
Finda a sua carreira, decidiu voltar a Cabo Verde por opção pessoal, ou foi porque não surgiu oportunidade para continuar em Portugal?
Foi opção, pessoal. A minha mulher na altura tinha acabado o curso e queria vir para Cabo Verde, por isso decidimos vir.
Teve convites para ficar ligado ao futebol?
Tive convites, mas não queria ficar ligado ao futebol, por dentro.
Sei que entretanto fundou um clube na Ilha de S. Vicente em Cabo Verde.

Sim juntamente, com alguns amigos: Batuque Futebol Clube
Quando regressa para vir ver um jogo do nosso Académico?
Penso que para a próxima época.
Através do Facebook, tem agora oportunidade de comunicar com ex colegas… Tem aproveitado?
Sim e nem imaginas a alegria. Tenho encontrado alguns.
E com os adeptos? Ainda se lembram de si? Confesso que não me esquecerei da sua forma de jogar!
Não sei. Pois já foi muitos anos. Mas os que iam ao Fontelo, penso que não esqueceram.
Conhece o Blog da Magia do Futebol? Acha importante para quem está longe da cidade e do clube a existência do nosso blog?
Claro isso é importante, para ficarmos a saber sobre o nosso Academico.
Sábado o nosso clube tem um jogo importante para as nossas aspirações de subida de divisão. Quer deixar alguma mensagem aos jogadores, técnicos e adeptos do nosso clube? 

Muita força, e espírito de sacrifício. Que trabalhem de inicio ao fim, e que depois recebam a recompensa que é a vitória.Abraço a todos!
Uma ultima pergunta, de onde vem a “alcunha” Abel?
Foi aqui em Cabo Verde. Sinceramente não sei.Começaram a chamar-me desde miúdo e ficou.
A Magia do futebol, agradece ao Abel, por gentilmente se ter disponibilizado para dar esta entrevista, desde Cabo Verde acedeu a responder ás nossas questões e mostrou estar bem vivo na sua memória, os tempos passados no nosso clube. Bem Haja!

Recordar: Estarreja 1-2 Ac. Viseu

Campo Dr. Tavares da Silva, 15 de Maio de 1988

34ª Jornada da II Divisão, Zona Centro

Árbitro: Joaquim Gonçalves (Porto)

Estarreja: Paulo; Augusto, José Manuel (Nené, 77), Amorim e Canena; Leandro, Tiago e Tato; Sá (Fua, 56), Duran e Magalão.

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Leal, Chico Nikita e Kappa; Alexandre Alhinho, Rui Manuel (Matos, 82) e Cruz; Gil (Delgado, 89), Abel e Amadeu. Treinador: Carlos Alhinho.

Expulsões: Alexandre Alhinho 69, Tato 72

Golos: Cruz 18 (0-1), Abel 43 (0-2), Magalão 45 gp (1-2)

Locais mereciam mais: O Académico de Viseu deslocou-se a Estarreja, como guia isolado da Zona Centro. Apesar do mau tempo, foi muito o público que assistiu ao encontro. Foram os visitantes que inauguraram o marcador e o ampliaram, para os donos da casa reduzirem ao terminar a primeira parte. No segundo tempo, assistiu-se a forte reacção dos locais mas os visitantes, bem escalonados no terreno, não permitiram que as suas balizas voltassem a ser violadas. A vitória dos forasteiros acaba por aceitar-se mas o resultado certo seria o empate. A arbitragem regular”

Fernando Martins in A Bola, 16 de Maio de 1988

Recordar: Ac. Viseu 3-1 Águeda

Estádio do Fontelo, 8 de Maio de 1988
33ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: José Guímaro (Porto)

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Leal, Chico Nikita e Kappa; Delgado (Gil, 75), Rui Manuel e Cruz (Rui Madeira, 81); Amadeu, Abel e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.

Águeda: Rodrigues; Arsénio (Dani 71), Vítor Manuel, Costa (Gomes, 67) e Mauro; Carlos Miguel, Peta e Edilsson; Araújo, Vítor Jesus e Reginaldo.

Golos: Quim 19 (1-0), Rui Manuel 59 (2-0), Quim 68 (3-0), Edilsson 74 (3-1)

Diferença justificada: Pressionando, desde os primeiros minutos, os locais assumiram-se como “donos” da partida e o tangencial 1-0, verificado na primeira parte, não traduzia essa supremacia, pois foram desperdiçadas soberanas oportunidades de dilatar o marcador, sendo a mais flagrante a de Abel aos 24 minutos que falhou uma grande penalidade.
No período complementar e perante a fraca reacção dos forasteiros, os viseenses continuaram a dominar e a criar mais ocasiões, algumas até originadas por deslizes dos defesas contrários, acabando por vencer justamente.
Arbitragem excelente.”
Carlos Costa in A Bola, 09/05/1988

Recordar: E. Portalegre 1-0 Ac. Viseu

Estádio Municipal de Portalegre, 1 de Maio de 1988
32ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Vítor Correia (Lisboa)

E. Portalegre: José Pedro; José Carlos, José António, Betinho e Paulo Tomás; Alberto, Álvaro e Toni; Nuno, Manaca e Inácio Brito (Eloi, 77).

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Leal, Chico Nikita e Kappa; Delgado (Gil, 75), Abel e Cruz; Rui Manuel, João Luís (Rui Madeira, 15) e Quim. Treinador: Carlos Alhinho.

Golo: Nuno 70 (1-0)

Quem porfia mata caça: Após um bom período inicial, com ambos os conjuntos a desenvolverem bom futebol, sempre a tentar surpreender o antagonista, entrou a partida num tom monótono com os locais a responderem em contra ataque ao maior colectivismo dos viseenses. Daí que, ao intervalo, o nulo se justificava plenamente.
No segundo tempo, não só a melhor condição física dos beirões, como também, um maior pendor ofensivo, deixava antever mais dificuldades para os locais. Mas, quem porfia mata caça e, em contra ataque através de Inácio Brito e após uma primeira defesa de Sardinha Nuno não desperdiçou a oportunidade, para dar à sua equipa o justo triunfo com base no esforço e persistência perante o digno e forte adversário.
Arbitragem boa”
J. Grilo, in A Bola, 2 de Maio de 1988

Recordar: Ac. Viseu 4-2 Mangualde

Estádio do Fontelo, 24 de Abril de 1988
31ª Jornada da II Divisão Zona Centro
Árbitro: João Lavita (Braga)

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Leal, Chico Nikita e Kappa; Delgado, Abel e Cruz (Baptista, 81); Rui Manuel, João Luís e Quim (Rui Madeira, 81). Treinador: Carlos Alhinho.

Mangualde: Nery; Fanfali, Quim Zé, Armindo e Hermínio; Jorge Costa, Águas e Guilherme; Sambaro, Augusto (Rendeiro, 57) e Vieira.

Golos: Sambaro 10 (0-1), Quim 11 (1-1), Delgado 19 (2-1), Cruz 54 (3-1), Delgado 56 (4-1), Sambaro 89 (4-2)

Locais assustaram-se: Este derby regional começou da melhor maneira para os visitantes que ainda na chamada fase de estudo, lograram adiantar-se no marcador.
Mas essa vantagem durou apenas um minuto face à forte reacção dos academistas que chegaram ao 2-1 em poucos minutos.
Ainda na primeira parte – período em que se verificou um futebol mais ou menos competitivo – os mangualdenses perderiam duas grandes oportunidades de voltar a igualar a partida permitindo, depois, no tempo complementar, que os viseenses se assenhorassem completamente do jogo, que diminui bastante em qualidade para o que muito contribuiu o mau trabalho do juiz praticamente apitando a tudo e nada, quando o prélio em si, não obstante a rivalidade existente, até foi disputado com muita correcção.
Em resumo vitória certa dos viseenses.”
Carlos Costa In A Bola, 25 de Abril de 1988

Recordar: Marinhense 2-1 Ac. Viseu

Campo da Portela, 17 de Abril de 1988
30ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Ezequiel Feijão (Setúbal)
Marinhense: Nélson; Gato, Alfredo, Magalhães e Penetra (Teixeira, 23); Rui Manique, Landeck e Sérgio; Rui Casimiro (Luís José, 74), Cabumba e João Carvalho.
Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Leal, Chico Nikita e Kappa; Delgado (Gil, 67), Carlos Manuel (João Luís, 35) e Cruz; Rui Madeira, Abel e Rui. Treinador: Carlos Alhinho.
Golos: Cabumba 1 (1-0), Cabumba 48 (2-0), Rui Madeira 75 (2-1)
Guia tropeçou: O Marinhense, que tem feito uma época um tanto ou quanto irregular, tem primado por jogar bem contra equipas mais bem apetrechadas da zona centro.
Hoje, voltamos a assistir a um bom encontro de futebol na qual a vitória dos locais, além de nunca ter estado em questão, foi valorizada por um adversário que demonstrou o porquê de ser um dos mais fortes candidatos à subida de divisão.
Com muito público ainda fora do recinto de jogo, já o Marinhense se encontrava em vantagem depois de um belo remate de Cabumba. Este golo a frio provocou nos locais um empertigamento com o qual os comandados de Alhinho não contavam e, assim, toda a primeira parte foi jogado mais no terreno dos forasteiros, os quais, só a espaços se acercavam da defesa visitada.
No segundo tempo, e quando se esperava uma enérgica reacção do guia, iam decorridos três minutos já o Marinhense aumentava a vantagem desmoralizando os viseenses que, assim, viam complicar-se a sua tarefa.
Nos derradeiros quinze minutos, e devido ao cansaço natural, os vidreiros abrandaram o andamento, o que poderia ter sido fatal, já que o Académico alcançou o seu ponto de honra, não atendo ido mais além porque os locais defenderam, com garra, o avanço alcançado.
Excelente arbitragem,
Cristino Chanoca in A Bola, 18 de Abril de 1988

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