MVP: Tomé

Tomé – 3 – Numa exibição colectiva muito fraca, não foi fácil optar por um “MVP”. Optamos por Tomé pois na primeira parte quase marcava e porque foi sempre ele que tentou dar profundidade à equipa, jogando pelos flancos. O mais lúcido academista em campo.
Ricardo Janota – 3 – Teve duas boas intervenções. Não foi pelo guarda redes, bem pelo contrário, que o Académico perdeu o jogo de ontem. Nos últimos 10 minutos mais parecia um avançado, tantas foram as vezes que subiu à área contrária.
Tiago Gonçalves – 3- Seguro e autoritário, ganhou a maioria dos lances.
Cláudio – 2 – Passes falhados, alguma desconcentração e muitas dificuldades para parar Riascos.
Dalbert – 1,5 – Aos 10 minutos parecia já estar a jogar em esforço. Saiu lesionado ainda na primeira parte.
Capela – 2- “Hoje, nem o Capela!” ouvia-se amiúde pelas bancadas. Muito longe do fulgor passado, mais parecendo estar a esconder-se do jogo.
João Alves – 2 –Muitas dificuldades a fazer a circulação da bola. Com a saída de Cláudio, recuou, mais parecendo um central. A ideia era sair a jogar mas não o conseguiu. Tentou por uma vez o golo.
Bruno Loureiro – 2-Ao minuto 60, com o guarda redes, fora da baliza, mas com defesas pela frente, com tudo para “encher o pé”, atirou fraco. Esse aspeto e os pontapés de canto invariavelmente mal marcados, foram um espelho da sua fraca exibição.
Zé Rui – 2 – As bancadas bem puxam por ele – sinal que ainda tem crédito perante a massa associativa – mas o Zé está sem confiança e nada lhe sai bem.
Tiago Costa – 2 –Jogou nas costas de Cafú, outras vezes na direita do ataque e com a lesão de Dalbert foi defesa esquerdo. Muita entrega, pouco esclarecimento.
Cafú – 2,5 – Lutou e esforçou-se, como normalmente o faz. Não foi capaz de decidir porque a bola não lhe chegava jogável.
Luisinho – 2 – O menor fulgor nos jogos anteriores, levaram-no ao banco de suplentes. Tentou agitar as águas. Tentou.
Fausto Lourenço – 2 –Quase marcava.
Bruno Grou – 0,5 – É o “Diogo Alves” de Ricardo Chéu – entra quase sempre, no fim das partidas e não convence ninguém. Tem que valer muito mais do que tem mostrado.

José Carlos Ferreira, sócio 325 do Académico de Viseu Futebol clube

Ac. Viseu FC 0 – 1 CD Trofense

Estádio do Fontelo, 6 de abril de 2014
37ª Jornada da Liga 2 Cabovisão
Árbitro: Jorge Tavares (Aveiro)
Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tomé, Tiago Gonçalves, Cláudio (Bruno Grou, 74) e Dalbert (Luisinho, 43); Capela e João Alves; Bruno Loureiro, Zé Rui (Fausto Lourenço, 57) e Tiago Costa; Cafú. Treinador: Ricardo Chéu.
Trofense: Diogo Freire; Mesquita, Nieblas, Luiz Alberto e Márcio; Tiago, Naníssio, Marcelo e Zouain; Preciado (Caicedo, 70) e Riascos (Maicom Assis, 63). Treinador: Porfírio Amorim.
Golo: Riascos 53 (0-1)

Quem esperava uma entrada a todo o gaz, encostando lá atrás o penúltimo classificado do campeonato, enganou-se redondamente. Pior que isso vimos um Académico completamente desligado da partida, apático e sem discernimento para mostrar bom futebol.

Foram precisos 25 minutos, para podermos ver algo de construtivo no Académico de Viseu num remate de relativo perigo. Começaram aí dez minutos de um nível médio/alto, com Cafú a estar perto do golo, ao rodopiar sobre si mesmo e a rematar para a defesa do guarda redes do Trofense; pouco depois é Tiago Costa que cruza para Cafú desviar por cima e aos 34 talvez a melhor jogada de toda a partida com Cafú e Bruno Loureiro a combinarem bem com o viseense a colocar em Tomé que rematou ao lado.
A isto respondeu o Trofense, no minuto seguinte ao remate de Tomé, com Preciado a isolar-se, depois de jogada individual, mas depois atrapalhou-se e permitiu que a dupla Cláudio/Janota safassem a bola; o mesmo Janota que ao minuto 44 teve uma outra boa intervenção.
Ao intervalo o resultado ajustava-se.
Esperava-se muito mais da equipa academista na segunda parte, mas nada de novo aconteceu. Na sua tática de nove jogadores atrás da linha de bola, incluindo logicamente o guardião, e com duas setas no ataque – Preciado e Riascos – o Trofense chegou ao golo. Bola para Riascos, que passou como quis por Cláudio, e à saída de Janota rematou cruzado com a bola a tocar no poste e anichar-se na baliza viseense.
A partir daí o futebol Trofense foi de uma baixaria absolutamente ridícula. Muitas perdas de tempo, jogadores a mandarem-se sempre para o chão, e muito tempo a serem recuperados. O Senhor Porfírio Amorim, e treinadores como ele, estão a mais neste futebol e têm que ser denunciados. Fizeram o trabalho deles? O trabalho deles é jogar à bola e não inventar lesões.  Respeito muito os adeptos do Trofense – como respeito todos os outros – mas espero, sinceramente que a equipa de Porfírio Amorim desça.
Mas verdade seja dita, o Académico colocou-se a jeito. Usou e abusou do pontapé para a frente, jogaram como uma equipa desesperada e não dá para perceber porquê. Abdicaram de trocar a bola, insistiram sempre no mesmo tipo de ataque, se não resultou aos 60 minutos, também não resultou aos 70, nem aos 80, e muito menos aos 90 minutos. Mas insistiram, sempre!
Mesmo assim ressalve-se três bons remates, um de Luisinho, outro de Fausto Lourenço e mais um de Luisinho com o guarda redes do Trofense em bom nível.
Um mau jogo de futebol, com um resulto injusto, pois se o Académico pouco fez para vencer, o Trofense, quanto muito, merecia empatar.

Ganhou a equipa que mais precisava, perdeu o futebol!

José Carlos Ferreira, sócio 325 do Académico de Viseu Futebol Clube

O melhor da tarde foi, sem dúvida alguma, a homenagem a Mário Vasconcelos. Mais de 250 jogos como jogador, vários como treinador principal, ou adjunto, tanto na equia senior como nas camadas jovens. A nossa história contínua!

Jogador do mês: Tomé

NOME COMPLETO
Tomé Rodrigues Mendes
NOME
Tomé
DATA DE NASCIMENTO
10/06/1986
NATURALIDADE
Viseu
POSIÇÃO
Defesa/Médio
ESTREIA
Ac. Viseu 0-2 BC Branco (29/08/2009)
PRIMEIRO GOLO
Ac. Viseu 4-5 Pampilhosa (25/10/2009)
JOGOS
63
GOLOS
3
ÉPOCAS
09/10, 13/14

Foto de Catarina Morais retirada do site zerozero.pt

Tomé, com 19 pontos, foi o jogador academista mais pontuado pelos editores de A MAGIA DO FUTEBOL e é, assim, eleito jogador do mês.

Ao lateral direito academista foram atribuídos 19 pontos, mais dois que os segundos classificados Cafú e Ricardo Janota.

O mês começou com a vitória academista em Oliveira de Azeméis (0-2), nesse jogo Luisinho (nota 4) foi eleito como o melhor em campo, Tomé teve a mesma nota; seguiu-se a vitória academista perante o Sporting B (1-0), com o autor do golo, Fausto Lourenço (nota 4) a ser eleito como o melhor academista em campo, a mesma nota atribuída a Tomé; no terceiro jogo do mês o Académico perdeu frente ao FC Porto B (3-2), Tomé (nota 4,5) foi eleito como o melhor academista em campo; na vitória caseira frente ao Beira Mar (1-0), Capela (4) foi eleito MVP, a mesma nota atribuída a Tomé; neste fim de semana, derrota com o Atlético, foi atribuída a nota 2,5 a Tomé.

Tomé jogador do mês – março de 2014!

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