Recordar: Madureira

Nome: Jorge Manuel Veloso Madureira
Data de nascimento: 20/12/1958
Naturalidade: Matosinhos
Posição: guarda-redes

Estreia: Tirsense 3-0 Ac. Viseu (16/10/1983)
Jogos: 21
Épocas no Ac. Viseu: 83/84

Jogou no Académico de Viseu vindo do Boavista numa época em que o CAF desceu de divisão. Jogou também no Leixões (76/79), Boavista (79/83) e Salgueiros ( 84/96). 

Faz hoje 55 anos. Parabéns!

Adversários do passado: União FCI de Tomar

Nome:União Futebol Comércio e Indústria de Tomar
Ano de fundação: 1914
Localidade: Tomar
Associação: Santarém
Estádio: Municipal de Tomar
Equipamento: Camisola vermelha e preta listada verticalmente, calções pretos, meias vermelhas

Longe vão os tempos áureos do União de Tomar que hoje em dia disputa as distritais de Santarém. Já anda arredado dos campeonatos nacionais desde 2001/2002. No entanto já por seis vezes disputou a I Divisão nomeadamente nas seguintes épocas: 68/69, 69/70, 71/72, 72/73, 74/75 e 75/76.
A última vez em que Académico e União de Tomar se encontraram já foi há mais de 20 anos, no entanto já disputaram entre si catorze jogos. O Académico venceu sete jogos, empatou três e perdeu quatro, marcou dezoito golos tendo sofrido quinze.
No Fontelo o Académico nunca perdeu, ganhou cinco jogos e empatou um, marcou dez golos e sofreu três.
Em Tomar a equipa de Viseu ganhou dois jogos, empatou outros tantos e perdeu quatro. Marcou oito golos e sofreu doze.
Tudo começou no dia 8 de janeiro de 1967 com o Académico a vencer por 2-1 com os golos academistas a serem apontados por Paixim e Óscar. Estávamos então na 13ª jornada, zona norte, o treinador academista era Janos Biri e, curiosamente, no banco dos nabantinos estava o ex treinador/jogador do Académico – Di Paola. No jornal Record, em crónica assinada por Fernando Abreu, podíamos ler o seguinte “jogando com sinal de ataque os locais venceram com justiça”.
Na segunda volta, na última jornada, as duas equipas empataram a uma bola. Adiantou-se o Académico no marcador por João Pereira mas Tótoi, na segunda parte, acabaria por empatar a partida. Foi um empate “lógico” segundo a crónica do jornal Record.
Ainda nessa época em jogo a contar para a Taça Ribeiro dos Reis – competição que começava depois de terminar o campeonato – o Académico deslocou-se até Tomar e perdeu por esclarecedores 3-0.
Na época seguinte, 67/68, os dois clubes voltaram-se a encontrar. Foi logo à 2º jornada e no Fontelo o Académico venceu por 2-1 com os golos academistas a serem apontados por Inácio na sua estreia como marcador academista. Foi um jogo equilibrado com um resultado certo como dizia o jornal Record de então. No banco dos nabantinos, tal como em 66/67, estava um conhecido ex academista Óscar Tellechea.
Na segunda volta, na jornada 15 disputada a 11 de Fevereiro, a equipa de Tomar derrotou os academistas (2-1) com o golo do nosso clube a ser apontado pela lenda – Basto – que fez na altura o momentâneo 1-1. O jornal Record de então tinha como título da sua crónica “impôs-se a melhor condição física”. De referir que o União de Tomar subiu nessa época à I Divisão
Nessa época os dois clubes encontrar-se-iam também na Taça Ribeiro dos Reis. Foi outra vez em Tomar com a turma da casa a vencer por 3-1 com o golo academista a ser apontado por Paixim.
Novo reencontro na época na época 76/77. Em Viseu, na primeira volta, o Académico venceu o União de Tomar por 2-1 com golos de Basto e Penteado. O Académico venceu bem, com boa réplica dos unionistas na primeira parte era o que dizia o jornal A Bola.
N segunda volta, jogo disputado em Abrantes, os nabantinos venceram o nosso clube por 2-0. Segundo o jornal A Bola o Académico remeteu-se à defesa embora sem grandes efeitos práticos. No fim da época o Académico foi 9º e o União de Tomar 10º.
A época seguinte, a de 77/78, foi de glória para o Académico que alcançou a subida à I Divisão. No entanto o CAF foi incapaz de derrotar o União de Tomar. Os dois jogos acabaram empatados a zero bolas.
Novo reencontro na época 79/80 com o Académico mais uma vez a alcançar a subida de divisão mas desta vez vencendo os dois jogos com o União de Tomar. Em Tomar, na 14º jornada, o Académico venceu por 1-2 com os golos a serem apontados por N´Habola e Inaldo. “N´Habola chegou para arrumar o União” dizia o Record.
Na segunda volta, em Viseu, goleada academista por 3-0 com os mesmos marcadores da primeira volta a que se juntou Gerúsio, todos os golos apontados na segunda parte. “os golos tardaram mas chegaram e… sobraram” diria A Bola.
Último encontro na época 92/93 e mais uma vez o Académico subiu de divisão. Na primeira volta, logo na 1ª jornada, em jogo disputado em Santarém, o Académico venceu por esclarecedores 0-3 com os golos a serem apontados por Besirovic (2) e Fernandes. “E podiam ser mais tão flagrante é a diferença” dizia o jornal Record.
Na segunda volta, em Viseu, vitória pela margem mínima com o golo academista ser apontado por Edilson aos 76 minutos
Jogadores que jogaram em ambos os clubes:

N´Habola– Foi o melhor marcador academista em 79/80 ajudando o Académico a subir à I Divisão. Jogou no União de Tomar em 74/75, na I Divisão, tendo apontado 7 golos.

Curiosidades da primeira volta

Foto de Rui da Cruz retirada do site zerozero.pt


O Académico fez 20 golos sendo apenas o 15º melhor ataque. Ainda assim marcou tantos golos como o Penafiel, que é 6º classificado, e mais golos que o Marítimo B que é 5º classificado. No entanto se compararmos com o último, a Oliveirense, o Académico marca menos golos. No Fontelo o nosso clube apontou 16 golos sendo nesse aspeto, jogos em casa, o sexto melhor ataque. Marca mais que o Porto B que é 3º classificado.

Os 20 golos sofridos fazem da nossa defesa a 6ª melhor do campeonato. Sofre menos golos que o líder – o Portimonense! Tem a 3ª melhor defesa se apenas considerarmos os jogos em casa.
Dos 23 pontos que tem 19 foram alcançados em casa. É o 7º classificado no que a esse item diz respeito. Do 12º classificado ao último é mesmo a equipa que mais pontos amealha nos jogos caseiros.
Comparando com a época passada da Segunda Liga – a única com 22 equipas como a edição deste ano -, as equipas que desceram tinham todas menos de 23 pontos no fim da primeira volta, ou seja, V. Guimarães B 21, Sp. Covilhã 20 e Freamunde 17. De recordar que o Sp. Da Covilhã estava na zona de descida e só não desceu por causa da desistência da Naval.
Fora de casa o Académico tem apenas 4 pontos, é a única que nunca venceu fora do seu habitat e, logicamente, é a equipa que menos pontua. Mesmo assim o União que é 11º classificado tem só mais dois pontos que o nosso clube nesse aspeto.
Se recuarmos, por exemplo, a 2010/2011 vê-mos que houve uma equipa que terminou o campeonato sem vencer fora, foi o Moreirense e mesmo assim manteve-se (7º em 15 equipas) e há ainda outros exemplos.
Esta não é a primeira vez que o Académico termina a primeira volta da Segunda Liga sem vitórias, em 96/97 também aconteceu isso e o CAF manteve-se. Em 97/98 a história repetiu-se mas aí com o final infeliz, o Académico desceu.
O Académico ganhou até ao momento, em casa, 4 jogos com a diferença de 3 golos (Oliveirense, Atlético, Portimonense e Aves). Nesse aspeto ninguém fez melhor e só Benfica B se aproxima (5-1 ao Académico, 5-1 ao Leixões e 3-0 ao Portimonense).
Das dez derrotas sofridas apenas duas não foram pela diferença mínima.
Sempre que sofre primeiro o Académico perde.
Sempre que o AVFC marcou primeiro nunca perdeu e em 4 ocasiões não conseguiu manter a liderança no marcador até ao fim do jogo – Feirense (c), Marítimo (f) e Farense (f). 6 Pontos que dariam muita ajuda neste momento!

O Académico nunca ganhou dois jogos consecutivos, nunca empatou dois jogos de forma consecutiva e o máximo de jogos que conseguiu estar sem perder foram 3.

O máximo de derrotas consecutivas alcançadas foram 2 e esteve 6 jogos sem vencer.

Nos primeiros 15 minutos dos jogos do Académico foram marcados 4 golos (1 para o nosso clube, 3 para os adversários), no segundo quarto de hora foram apontados 9 golos (4-5), no último quarto de hora da primeira parte foram marcados 7 (4-3), no primeiro quarto de hora da segunda parte foram marcados 5 golos (3-2), no segundo quarto de hora da segunda parte foram apontados 6 (4-2) e no último quarto de hora foram apontados 9 (4-5).

Se é adepto do melhor clube do mundo fique atento a dois minutos em particular, ao minuto 20 e ao minuto 81. Foi ao minuto 20 que Ouattara marcou ao Marítimo B (1-1) e que Cafú marcou ao Feirense (1-1). Foi ao minuto 81 que Paulo Monteiro marcou ao Benfica B (5-1) e que Cláudio marcou ao Portimonense (3-0).

Análise Individual: João Martins “man of the match”

João Martins – 4 – Um jogador com recorte técnico superior, neste desafio fez duas assistências de pura classe. Além disso pôs em prática a intensidade de jogo necessária para vencer qualquer adversário. Exibição de luxo. O escolhido, pela equipa da magia, para o título de “man of the match” deste desafio.
(foto retirada do zerozero)
Ricardo Janota – 3 – Teve papel importante em manter a baliza inviolada até ao final do desafio, com duas intervenções de bom nível.

Tiago Rosa – 3 – Exibição certinha nos primeiros 45min. Saiu ao intervalo, ele que esteve em dúvida para este desafio, devido a lesão.
Tiago Gonçalves – 4 – Mais uma grande exibição do central academista. Mas que grande época está a fazer.
Cláudio – 4 – Mais um jogo categórico do capitão academista. Intransponível no jogo aéreo, sublime a comandar.
Marco Lança – 4 – Exibição personalizada e muito segura do nosso lateral esquerdo. O primeiro golo academista sai dos seus pés, com um cruzamento magnífico. Defensivamente impecável.
Ibraima – 3 – Um ou outro lance menos conseguido, não põe em causa o equilíbrio que transmite à equipa. O pilar academista.
Bruno Loureiro – 4 – Mais um jogo combativo por parte do maestro. Fez ainda o gosto ao pé, a coroar uma exibição magnífica. Levou o 5ºamarelo que o afasta da partida com o Moreirense.
Luisinho – 3,5 – Não meteu Jorge Ribeiro com as orelhas arder, mas mesmo assim deu muito que fazer ao seu opositor. Irrequieto e com a magia a seus pés, podia ter feito o gosto ao pé já perto do final da partida.
Zé Rui – 4 – Um jogo muito bom do extremo do Ac.Viseu. Taticamente eficaz, fez as suas arrancadas quando as tinha que fazer, e marcou mais um golo de levantar o estádio.
Cafú – 4 – Muita luta, garra e dedicação. O golo abrir o desafio empolgou-o ainda mais. Palmas mais que merecidas para o nosso Cafú, aquando da substituição. Com 7 golos, será o melhor marcador academista de 2013. O Fontelo verga-se orgulhosamente perante este jovem de 36 anos.
Tomé – 2,5 – 45min em campo, entrando para o lugar de Tiago Rosa. Solto a subir no terreno, com combinações sucessivas com Luisinho. Atacar é claramente a sua praia.
João Alves – 2,5 – Entrou para o lugar do amarelado Bruno Loureiro. Mostrou que quer ser a alternativa ao nosso maestro no jogo frente ao Moreirense. Bons pormenores de luta e entrega ao jogo.
Diogo Alves – 0,5 – Entrou já perto do fim. Pouco acrescentou.

Ac. Viseu FC 3 – 0 CD Aves

( Foto de João Antunes )

O Académico recebeu hoje o Aves, e venceu tranquilamente por 3 golos de diferença.

Estádio do Fontelo, 15 de dezembro de 2013
21ª Jornada da Liga 2 Cabovisão
Árbitro: Cosme Machado (Braga)

Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tiago Rosa (Tomé, int), Tiago Gonçalves, Cláudio (c) e Marco Lança; Ibraima, Bruno Loureiro (João Alves, 69) e João Martins; Luisinho, Zé Rui e Cafú (Diogo Alves, 78). Treinador: Filipe Moreira.

Aves: Quim; Filipe Sousa, Romaric, Miguel Vieira e Jorge Ribeiro; Tito (Andrew, 62), Grosso (c) (Vasco Matos, 75) e Fábio Martins (Rúben, 70); Jaime Poulson, João Paulo e Vasco Rocha. Treinador: Fernando Valente.

Golos: Cafú 15 (1-0), Bruno Loureiro 25 (2-0), Zé Rui 62 (3-0)

Deu para perceber logo no inicio do jogo, que o então 11º classificado da Liga, o Aves, vinha a Viseu, para procurar um bom resultado. Excelente na troca de bola, e com jogadores de qualidade, tomou conta do jogo nos momentos iniciais.

Aos poucos, a equipa viseense, começou a equilibrar o jogo, e foi chegando com algum perigo à area adversária, através das ações ofensivas quer de Zé Rui pelo lado esquerdo, ou através do flanco direito, onde o endiabrado Luisinho, deixou  o experiente lateral esquerdo do Aves, Jorge Ribeiro em sentido!

Foi perto dos 15 minutos de jogo, que Marco Lança(?), cruzou da esquerda, e no interior da área de Quim, Cafú aparece a encostar para o fundo das redes.

A equipa forasteira, sentiu bastante o golo, e a partir daqui só deu Académico, com os homens do Aves a terem de recorrer muitas das vezes a faltas, para poder travar os adversários.

Aos 25m de jogo, é a vez de João Martins num passe magistral, isolar Bruno Loureiro na área do Aves, com este a receber de pé direito, e logo de seguida disparar com o esquerdo, para um golo de belo efeito.

No inicio da segunda parte, o treinador academista, é forçado a fazer a primeira alteração do jogo, uma vez que Tiago Rosa, que esteve em dúvida para este jogo, provavelmente se ter ressentido de alguma lesão. Entrou para o seu lugar Tomé.

O Aves, tentava dar um ar da sua graça, mas o Académico teve sempre o controlo do jogo. 

O 3º golo academista, nasce mais uma vez numa jogada magistral de João Martins, que recebe a bola, levantando-a por cima de 3 adversários, vai buscá-la mais à frente junto à área adversária, descaído pelo lado direito do ataque, centra com conta, peso e medida para o centro da área, onde aparece Zé Rui a “fuzilar” Quim, sem qualquer hipótese de defesa. 

Filipe Moreira decide, refrescar o meio campo, e aos 70m, tira Bruno Loureiro, para fazer entrar João Alves. 

Ainda houve tempo, para numa excelente jogada de contra ataque, Luisinho se isolar frente a Quim, e quando já todos festejavam o golo, rematar junto ao poste direito da baliza do Aves.

Aos 78m, Cafú, dá o seu lugar a Diogo Alves, e ouve a grande ovação por parte dos adeptos academistas, como prémio de reconhecimento pela sua entrega ao jogo.

Excelente vitória da equipa academista que vê agora o Oliveirense no ultimo lugar a uma distância de 6 pontos.

Ps: Foi curioso ver no fim do jogo toda a equipa do Aves, deslocar-se junto da sua claque, como que penitenciando-se pelo resultado, e ao fim de breves minutos, ser ovacionada pelos mesmos. Grande lição de Fair-play, excelente a relação jogadores/adeptos.

João Nunes sócio nº 100 do Académico de Viseu Futebol Clube.

Ac. Viseu FC vs CD Aves

Lista de convocados: Ricardo Janota, Hélder Godinho, Tomé. Tiago Rosa, Tiago Gonçalves, Paulo Monteiro, Cláudio, Marco Lança, Ibraima, João Martins, Bruno Loureiro, Leonel, João Alves, lourenço, Luisinho, Cafú, Zé Rui e Diogo Alves.

Santa Clara 1-0 AC. VISEU FC : Resumo do jogo

Do jogo da passada 4ªFeira nos Açores, em que o Académico perdeu contra o Santa Clara por 1-0, chegam-nos imagens para partilharmos aqui na Magia.
Através da “Redaçao Atlantida”, aqui ficam 15 minutos de resumo alargado do jogo.
Esperamos amanhã uma resposta por parte do Académico , com os 3 pontos.

Bruno Loureiro 50 jogos pelo Académico de Viseu!

NOME COMPLETO
Bruno Filipe Santos Loureiro
NOME
Bruno Loureiro
DATA DE NASCIMENTO
23/09/1989
NATURALIDADE
Viseu
ESTREIA
Ac. Viseu 6-0 Prainha (25/08/2012)
PRIMEIRO GOLO
Ac. Viseu 6-0 Prainha (25/08/2012)
JOGOS
50
GOLOS
4
ÉPOCAS
12/14
No Açores Bruno Loureiro fez o jogo 50 ao serviço do Académico de Viseu – o melhor clube do mundo!
Tudo começou na época passada logo no primeiro jogo da época em que o Académico de Viseu venceu o Prainha por 6-0, em jogo a contar para a Taça de Portugal. Bruno Loureiro entrou ao minuto 57 para o lugar de Rodolfo Simões e acabou por marcar um golo, o último desse jogo.
Para além do golo atrás mencionado o médio academista marcou também na Tocha, golo que valeu a vitória ao Académico (0-1) e no Fontelo com o Sousense (1-0). Na presente época marcou ao Penafiel golo que também valeu três pontos ao Académico. Sempre que marca o Académico ganha e ¾ dos seus golos foram decisivos.
Bruno Loureiro foi até ao momento eleito por nós por quatro vezes como melhor em campo: 3 na época anterior (Sousense, Operário e Farense) e esta época com o Penafiel. Em Novembro do ano passado foi eleito jogador do mês.

Bruno, é um privilégio ter-te no nosso clube!

Adversários do passado: Gil Vicente FC

Nome: Gil Vicente Futebol Clube
Ano de fundação: 1924
Localidade:Barcelos
Associação: Braga
Estádio:Cidade de Barcelos com capacidade para 12504 espectadores
Equipamento: todo vermelho

Hoje falamos do passado entre Académico de Viseu e Gil Vicente, clube que brilha atualmente na I Divisão.
Até ao momento Académico de Viseu, na sua versão CAF, encontrou com o Gil Vicente em 10 ocasiões. O Académico venceu 3 jogos, empatou outros 3 e sofreu 4 derrotas. O CAF marcou 14 golos e sofreu 24.
No Fontelo o Académico de Viseu venceu 3 jogos e empatou 2, ou seja, nunca perdeu. Marcou 12 golos e sofreu metade.
Fora de casa o melhor que conseguiu foi um empate. Perdeu 4 jogos, marcou apenas 2 golos e sofreu 18.
Avelino(2) e Zé Maria (2) foram os jogadores que marcaram mais que um golo ao Gil Vicente. Rodrigues com 6 jogos foi o academista que mais vezes defrontou o Gil, seguiram-se Ângelo com 5 e com 4 o duo composto por Pipa e Prado.
As “hostilidades” começaram na época 53/54 e logo com uma goleada dos galos de Barcelos, 9-1. O golo de honra academista foi marcado ao minuto 80, de grande penalidade, e o seu autor foi Hélder. Num jogo em que o Académico mandou duas bolas aos ferros e A Bola dizia que “o Gil Vicente fez uma exibição brilhante e o resultado não é exagerado, antes pelo contrário”.
Na segunda volta, na 16ª jornada, o CAF venceu por 3-1 a equipa de Barcelos. Os golos academistas foram apontados por Ângelo, Raúl Silva e Pino. Foi uma vitória difícil tal como referia o jornal A Bola. No final da época Académico foi 7º e o Gil Vicente foi 9º e mantiveram-se ambos na II Divisão, Zona Norte.
Novo confronto na época seguinte – 54/55. Na primeira volta, logo na 2ª jornada, o Académico empatou no Fontelo com os gilistas. 2-2 foi o resultado final com os golos academistas a serem apontados por Rodrigues e Póvoas isto depois dos viseenses estarem a perder por duas bolas sem resposta. A Bola dizia que o Académico “foi infeliz, pois não conseguiu produzir exibição que satisfizesse os seus associados e simpatizantes”.
Na segunda volta nova derrota em Barcelos, outra vez por números expressivos. Quatro a zero foi o resultado final, fez ontem cinquenta e nove anos! Os golos aconteceram apenas na segunda parte, na primeira brilhou, a bom brilhar, o guarda redes academista – Norte. O Gil terminou em 7º, o Académico em 11º e marcaram encontro para a época seguinte.
Na época 55/56 o primeiro encontro deu-se na 9ª jornada e o Gil Vicente venceu por 2-0 sendo que o segundo golo foi apontado por Almeida na própria baliza. “Muita parra… e pouca uva…” dizia A Bola, num jogo em que o Académico se viu privado de Contreiras e de um outro elemento. Numa altura em que não havia substituições o Académico ficou a jogar com 9…
Na segunda volta, à 22ª jornada, o Académico recebeu e bateu o Gil Vicente por 3-1 com os golos academistas a serem apontados por Avelino (2) e Barbosa. Curioso o título da crónica do Record “ataque ineficaz, se bem que vitorioso. No final da época o Académico foi último e desceu, o Gil manteve-se.
Vinte e sete anos depois encontraram-se de novo, outra vez na segunda divisão, zona norte. Na primeira jornada o Académico conseguiu pela primeira vez pontuar em Barcelos. Um a um foi o resultado final com o golo academista a ser apontado por Edy. “Formações equivalentes” dizia o jornal A Bola para justificar o empate.
Na segunda volta vitória academista por 3-1 com dois golos de Zé Maria e outro de Cunha. “Voltou a confiança” dizia o jornal A Bola, mas o certo é que no fim da época o Académico foi penúltimo e desceu. O Gil Vicente manteve-se.

Imagem do Record último jogo entre as duas equipas

A 30 de novembro de 1997 as duas equipas encontraram-se pela última vez no Fontelo. O resultado final foi um empate a uma bola. O golo academista foi marcado por Zé Miguel, um grande golo quase do meio campo! um golo a um minuto do final da partida “treze de Zé Miguel deu galo e furou as contas aos minhotos”.
Na segunda volta o Académico perdeu no Adelino Ribeiro Novo por 2-0 num jogo fácil para os gilistas que “nem precisaram de suar” como dizia o jornal Record. No final da época o Académico desceu, o Gil ficou às portas da subida mas terminou em 4º lugar – subiram União de Leiria, Beira Mar e Alverca.
Jogadores que passaram por ambos os clubes (nomes apurados até ao momento):
Amadeu– Foi jogador do CAF em 78/79 e mais tarde no Gil Vicente 85/88. No Académico jogou na I Divisão, no Gil jogou sempre na II Divisão, Zona Norte.
Bruno Madeira – Três épocas no CAF (02/05) sempre na II Divisão. No Gil jogou em 09/10 na Segunda Liga terminando a época mais ou menos a meio da classificação.
Cláudio– De momento espalha magia no nosso clube. Esteve três épocas no Gil onde foi uma grande figura tendo na época 10/11 se sagrado campeão da Segunda Liga, na sua época de estreia, e depois fez duas boas épocas na I Divisão.
Fábio – Foi o homem golo do Académico em 2002/2003. No Gil jogou em 04/05 na I Divisão e fez dois golos em oito jogos.
Genildo– Veio para Viseu em 76/77 oriundo do Gil Vicente. Em Viseu jogou na II Divisão (manutenção) no Gil, em 75/76, jogou também na II Divisão.
Gomes – Jogou no CAF de 76 a 78, também terá actuado no Gil Vicente mas não sabemos precisar as épocas.
João Martins – Tal como Cláudio o actual jogador do Académico já foi atleta do Gil Vicente. Foi na época 09/10 e o Gil foi nono na Segunda Liga.
Mangonga– Seis épocas no Gil Vicente (89/95) e uma no Académico. Em Viseu esteve em 98/99 na II Divisão. No Gil alcançou a subida à Primeira Liga Liga em 89/90 e nas épocas seguintes foi estrela da equipa, sendo mesmo o melhor marcador dos gilistas na temporada 94/95.
Murraças– Esteve no Académico de Viseu no início da sua carreira, em 66/67, ajudando o CAF a manter-se na Segunda Divisão. No Gil jogou de 71 a 74 sempre na II Divisão, Zona Norte.
Zé da Rocha – Transferiu-se do Académico (90/91) para o Gil Vicente (91/92 e 94/95). No Académico fez parte de uma equipa que só não subiu à I Divisão por causa de um autogolo muito polémico. No Gil Vicente jogou na I Divisão em 91/92 tal como em 94/95
Zé de Angola – Um dos grandes nomes da história do CAF que alcançou duas subidas à Segunda Liga em 92/93 e 94/95. No Gil Vicente jogou em 97/98 jogou pouco, num plantel que quase conseguiu a subida à I Divisão.

Zé Nando – Tal como Zé da Rocha transferiu-se do Académico (90/91) para o Gil Vicente (91/92).

CD Santa Clara 1-0 Ac. Viseu FC

Estádio de São Miguel, 11 de dezembro de 2013
21ª Jornada da Liga 2 Cabovisão
Árbitro: Vasco Santos (Porto)
Santa Clara: Serginho, Paulo Arantes, Sandro, Accioly, Igor, Seiddiki, Pedro Cervantes (Mike, 81), Pacheco, Minhoca, Hugo Santos (João Ventura, 66) e Tiago Leonço (João Pedro, 75). Treinador: Horácio Gonçalves.
Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tiago Rosa, Tiago Gonçalves, Cláudio e Marco Lança; Ibraima, Bruno Loureiro (Paulo Monteiro, 57) e João Martins; Luisinho (Leonel, 57), Zé Rui e Ouattara (Diogo Alves, int). Treinador: Filipe Moreira.
Golo: Pacheco 23 (1-0)

Foto retirada do site acorianooriental.pt

O Académico de Viseu perdeu, mais uma vez, fora de casa, mantém a 17ª posição mas vê todos os seus adversários directos a aproximarem-se.
Pelos relatos que nos chegam desta viagem aos Açores a derrota academista é justa, já que o Académico apenas aos 42 minutos, por João Martins, rematou à baliza de Serginho.
Ricardo Janota foi mesmo a grande figura academista ao fazer uma boa série de defesas. Vejamos: ao minuto 9 uma grande defesa a cabeceamento de Tiago Leonço; ao minuto 15 a desviar para canto um remate em arco de Minhoca; minuto 34 desvia remate forte de Seiddki. Isto até ao intervalo.
No intervalo Filipe Moreira tirou Ouattara e colocou Diogo Alves mas ao que parece nem assim o Académico melhorou e aos 53 minutos foi Tiago Gonçalves a evitar que a bola cabeceada por Hugo Santos entrasse na baliza de Janota.
Com Leonel e Paulo Monteiro em campo, nos lugares de Bruno Loureiro e Luisinho, foi Ricardo Janota a brilhar, de novo, ao minuto 59 a remate de Seiddiki.
Aos 63 minutos viu-se, finalmente, que na baliza do Santa Clara estava Serginho com boa defesa a remate de livre por parte de Leonel. Aos 85 Leonel esteve perto do empate, novamente através de um livre do número 8 academista.
O Académico bem que tentou empatar a partida mas foi o Santa Clara que esteve perto do 2-0 ao minuto 87 com Tiago Gonçalves a evitar que Minhoca empatasse.
O Académico continua sem vencer fora de casa, é mesmo a equipa que menos pontos faz fora do seu reduto.
Se me desse essa chance gostava de perguntar ao técnico academista. Porque é que insiste em jogar sem ponta de lança de início em certos jogos como o de hoje? Depois da boa exibição de Leonel porque é que saiu do onze? Para quando um Académico com ambição de ganhar os 3 pontos fora de casa?

José Carlos Ferreira, sócio 325 do Académico de Viseu Futebol Clube

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