Parabéns Diogo Alves!

NOME COMPLETO
Diogo Alves dos Santos Pereira
NOME
Diogo Alves
DATA DE NASCIMENTO
19/10/1988
NATURALIDADE
Brasil
POSIÇÃO
Avançado
ESTREIA
Ac. Viseu 2-1 Tondela (25/08/2013)
JOGOS
4
ÉPOCAS
13/14

Apresentação do adversário: COL – Oriental

Nome: Clube Oriental de Lisboa
Ano de Fundação: 1946
Localidade: Lisboa
Associação: Lisboa
Estádio: Campo Engenheiro Carlos Salema (8500 lugares)
Equipamento: Camisola vermelha, calções brancos, meias vermelhas

Um pouco sobre a história do clube: O Oriental foi fundado a 8 de agosto de 1946 numa fusão de três clubes, o Chelas Futebol Clube, o Marvilense Futebol Clube e o Grupo Desportivo “Os fósforos”.
E em boa hora o fizeram pois, se por um lado colocaram um fim a uma rivalidade “doentia e selvagem” entre os clubes citados, por outro viram o seu esforço recompensado pois 4 épocas depois – em 50/51 e às custas do Académico de Viseu – chegaram mesmo à I Divisão. E foi uma estreia em grande já que alcançaram o 5º lugar (entre 14 equipas).
Esse 5º lugar foi mesmo a época mais brilhante da história do clube que contou ainda com mais seis presenças na I Divisão (51/52, 53/54, 56/58, 73/75).
Com maior ou menor dificuldade a verdade é que, o Clube Oriental de Lisboa, esteve sempre a disputar os campeonatos nacionais de futebol

Foto retirada do site zerozero.pt

Passado em comum:
Encontraram-se na época 49/50. Foi na fase final da II divisão onde se jogava a subida à I Divisão numa competição em que também jogaram Boavista e União de Montemor. Quem subiu foram os lisboetas e os portuenses. No Fontelo empate a 3 (o Académico esteve a perder 1-3). O pior foi no Campo Engenheiro Carlos Salema. Ora veja:
49/50 (II) – Ac. Viseu 3-3 Oriental (Ferreira e Zeca 2); Oriental 10-1 Ac. Viseu (Telechea)
Plantel:
Botelho – 37 anos, guarda redes. Tem uma carreira da qual se pode orgulhar. Muitos podem achar que ele é baixo para a função (tem menos de 180 cm) mas tem passagem por clubes como o Belenenses e Vitória de Setúbal. Nunca defrontou o Académico de Viseu.
Mota – 26 anos, guarda redes. É o titular da baliza. Formado no clube e foi ali que sempre jogou. Nunca defrontou o Académico de Viseu.
João Amorim – defesa, direito e esquerdo, 22 anos. Tal como Mota só teve até hoje um clube, o Oriental. Por isso mesmo nunca defrontou o Académico de Viseu.
Sócrates – Defesa, mas faz todo o corredor, 21 anos. Segunda época no Oriental. Nunca defrontou o Académico de Viseu.
Carlos Alves – Defesa/médio esquerdo, 25 anos. Voltou ao Oriental está época proveniente do 1º de Dezembro. Formado no Belenenses. Nunca defrontou o Académico de Viseu.
Daniel Almeida – Defesa central, 29 anos. Quarta época no clube. Tem feito a sua carreira em clubes de Lisboa e por isso mesmo ainda não defrontou o nosso clube.
Hugo Grilo – Defesa direito e defesa central, 27 anos. Jogador com formação no Benfica vai para a terceira época no Oriental. Na época 09/10 era jogador do Operário e foi titular nos dois jogos contra o nosso clube (0-1 no Fontelo e 1-1 nos Açores).
Tozé – Defesa central, 27 anos. Formado no Belenenses esta é a sexta temporada em que está no clube. Nunca defrontou o Académico de Viseu.
João Vrea – 19 anos, defesa central. Veio do Sintra Football.
Jaime Seidi – médio defensivo/médio centro, 24 anos. Chegou esta época ao clube vindo do Atlético de Reguengos. Nunca defrontou o Académico.
Sérgio Mendonça – médio defensivo/médio centro, 32 anos. 9ª Época consecutiva no Oriental. Em 03/04 era jogador do Pampilhosa e defrontou o Académico no Fontelo com vitória academista por 3-2 (golos de Paulo Listra, Chalana e Rui Miguel).
Tiago Mota – médio centro (também pode jogar a defesa direito, 27 anos. Passou pela formação do FC Porto e vai para a 5ª época como jogador do Oriental.
Tom – médio centro, 26 anos. Veio do campeonato angolano, do  Benfica de Luanda. Nunca jogou com o Académico de Viseu.
Joãozinho – médio centro, 19 anos. Veio da formação e estreia-se nos seniores e por isso mesmo nunca jogou com o Académico.
Juan Cordoba – médio centro, 19 anos. Estreia-se como sénior vindo da Argentina!
Lopo – médio centro, 32 anos. Jogador com basta experiencia e que vai para a 4ª época no clube, duas épocas antes e duas depois de ter passado 4 épocas no Chipre. Defrontar o Académico de Viseu não é surpresa para ele. Ao serviço do Oliveira do Hospital, em 01/02, empatou em casa (0-0) e perdeu no Fontelo (2-1) com golos de Paulo Listra e Sérgio. Na época seguinte, novamwente ao serviço do Oliveira do Hospital perdeu de novo no Fontelo (2-0) com golos de Canita e Fábio e perdeu em casa (1-3) com 3 golos de Fábio. Em 03/04, ao serviço do Vilafranquense, perdeu no Fontelo por 1-0 com golo de Rui Miguel e perdeu em Vila Franca de Xira (1-2) com golos de Bruno Madeira e Paulo Listra. Que a história se repita!
Pedro Alves – extremo direito, 30 anos. Terceira época no clube de forma não consecutiva tendo chegado do futebol cipriota. Nunca defrontou o Académico de Viseu.
Sebas Nogueira – extremo, 25 anos. Natural de Seia foi formado no Sporting. Confesso que era um jogador que eu gostava de ver no nosso clube. Veio do Futebol Benfica depois de 4 épocas no Chipre. Nunca defrontou o Académico mas é craque!
Sebastien – 25 anos, extremo esquerdo. Segunda época no clube. Em 2010/2011, jogava no Juventude de Évora, eliminou o Académico de Viseu da taça de Portugal (1-0) e foi mesmo ele o autor do golo!
Anderson – 33 anos, ponta de lança. Segunda época no clube. Nunca defrontou o Académico.
Mauro Bastos – 34 anos, ponta de lança. Não é um grande marcador de golos (só por uma vez ultrapassou os 10 golos numa época em jogos para os diversos campeonatos) mas é um jogador de qualidade. Já jogou no Tondela e esta é a sua segunda época no Oriental sendo que de 2003 a 2005 jogou na I Divisão pelo Gil Vicente. Em 98/99 era jogador do Fanhões e jogou com o Académico tendo perdido em casa (1-2) com golos de Jacques e Mangonga e perdeu no Fontelo por igual resultado com dois golos de Sérgio. Em 00/01, ao serviço do Caldas, perdeu em Viseu por 4-1 com golos de Santos, Rui Lage, Rui Santos e Pedros. Na época seguinte, ainda no Caldas marcou ao Académico mas acabou por perder (1-2) com os golos academistas a serem marcados por Amorim e Rui Santos, na segunda volta atuou na goleada que a sua equipa infligiu ao Académico (2-5) sendo o autor de 3 golos, de referir que os nossos golos foram marcados por Lemos e Pedro Fonseca.
Heli Santos – 19 anos, ponta de lança. Primeira época de senior.

Ballack – 26 anos, ponta de lança. Veio do Sporting da Praia (Cabo Verde) e estreia-se no futebol português.

Jogadores que alinharam em ambos os clubes:
Tiago Rosa – o atual jogador do Académico de Viseu alinhou no Oriental em 2010/2011, fazendo parte de um plantel que terminou em sexto lugar a II Divisão, Zona Sul.
Chaves – Este central que foi jogador do CAF em 69/70, jogaria mais tarde no Oriental (71/73) alcançando um 5º lugar e um 2º, respetivamente, e ajudou o clube a subir à I Divisão.
David Nunez – Duas épocas no Oriental (2008/2010). Na primeira época ajudou o COL a classificar-se na 7ª posição (II Divisão) e na segunda ajudou o clube a alcançar um 4º lugar.
Kifuta – Foi jogador do Oriental em 11/12, com Filipe Moreira a treinador, ajudando o clube a ser terceiro classificado.
Marcelo Henrique – Jogou no Oriental em 09/10 antes de vir para o Académico (ainda nessa época)
Melo– Este avançado, formado no Benfica, estreou-se como sénior no CAF. Mais tarde esteve no Oriental em 3 épocas (00/01, 03/04, 04/05) na primeira época desceu à III Divisão voltando depois para jogar na II Divisão de novo.
Muller – Ajudou o Académico de Viseu a subir à Lga de Honra em 92/93. Jogou no Oriental em 4 épocas bem antes de vir para Viseu (80/84, 87/88) andando pela III Divisão (3 épocas) e II Divisão (2 épocas).
Nogueira – Em Viseu jogou na I Divisão (88/89), no Oriental (86/87) foi 11º na II Divisão.
Paulo– Lateral direito (?) do CAF em 81/82 (I Divisão) jogaria mais tarde no Oriental (95/96) alcançando um 12º lugar na II B, Zona Sul.
Peres – jogador muito importante em Viseu (83/86) vindo depois a transferir-se para o Oriental (87/89) com um 9º e um 14º lugar na II Divisão Zona Sul

AVFC e Zé Augusto rescindem contrato

NOME COMPLETO
José Augusto Gonçalves Pinto de Almeida Faria
NOME
Zé Augusto
DATA DE NASCIMENTO
07/06/1986
NATURALIDADE
Matosinhos
POSIÇÃO
Defesa direito
ESTREIA
Moreirense 2-0 Ac. Viseu (10/08/2013)
JOGOS
3
ÉPOCAS
13/14
“A direcção do Académico de Viseu Futebol Clube e o atleta Zé Augusto, rescindiram por mútuo acordo, no dia 9 de outubro de 2013, o contrato que os unia até ao fim da época 2013/2014. O Académico de Viseu Futebol Clube, realça o empenho e a dedicação do jogador para com a instituição e deseja a Zé Augusto as maiores das felicidades pessoais e desportivas.”

Foto e texto in academicodeviseufc.com

Leonel, o menos mau

Leonel (2,5) – Não foi o melhor, foi o menos mau. Lutou, esforçou-se e “aqui e ali” mostrou classe. Foi pena que não tivesse marcado naquele excelente passe de Capela. Foi, de longe, o jogador mais esclarecido do Académico

Hélder Godinho (1,5) – Que dizer de um guarda redes que sofre cinco golos? Teve algumas defesas importantes mas fica a pergunta, não podia ter feito mais no primeiro golo?
Tomé (1,5) – Muito permissivo defensivamente e a atacar também não se viu.
Tiago Gonçalves (1,5) – No dia em que passou a ser o segundo jogador com mais jogos na era AVFC também não fugiu à mediocridade que a equipa apresentou.
Paulo Monteiro (2) – Mais meio ponto que os restantes colegas de sector por causa do golo marcado.
Tiago Rosa (1,5) – O que se disse de Tomé aplica-se a Tiago Rosa.
Lourenço (1,5) – Devagar, devagarinho, parado, para os lados e para trás. Que bicho lhe mordeu?
João Martins (2) – Fez brilhar Oblak em duas ou três ocasiões. Pode vir a ser importante.
Capela (2) – Foi o “10” (dá para acreditar?), foi defesa esquerdo e central. Esteve em grande quando ofereceu o golo a Leonel.
Zé Rui (1,5) – Onde anda o extremo da época passada?
Cafú (1,5) – Teve uma grande oportunidade, de cabeça, e desperdiço de forma quase escandalosa.
João Alves (0,5) – Entrar ou não entrar, era a mesma coisa. Para mim, e até ao momento, é a grande desilusão da época.
Ouattara (2) – Fez, em pouco tempo, mais do que Cafú e Zé Rui.

Luisinho (2,5) – Entrou para voltar a fazer mossa. Teve um grande remate que passou rente ao poste. Fez o passe para o golo do Paulo Monteiro. Senhor Filipe Moreira, é agora que ele vai ser titular?

SL Benfica B 5-1 Ac. Viseu FC

Caixa Futebol Campus, 6 de outubro de 2013
10ª Jornada da Liga 2 Cabovisão
Árbitro: Hugo Pacheco (Porto)
Benfica B: Oblak; João Cancelo, Fábio Cardoso, Jardel e Gianni Rodriguez; Lindelof (Uros Matic, 75) e André Gomes; Ivan Cavaleiro (c), Bernardo Silva e Hélder Costa (Urreta, 55); Lolo (Harramiz, 69). Treinador: Hélder Cristóvão.
Ac. Viseu: Hélder Godinho; Tomé, Tiago Gonçalves, Paulo Monteiro e Tiago Rosa (João Alves, 55); Lourenço, João Martins e Capela; Leonel, Zé Rui (Luisinho, 73) e Cafú (Ouattara, 73). Treinador: Filipe Moreira.

Golos: Ivan Cavaleiro 2 (1-0), Ivan Cavaleiro 14 (2-0), Ivan Cavaleiro 68 (3-0), Paulo Monteiro 83 (3-1), Urreta 89 (4-1), Harramiz 90+3 (5-1)

Vamos falar de orçamentos? Sim, é verdade que o Benfica gasta em jogadores que usa na equipa B valores que dão para cobrir o orçamento da equipa do Académico de Viseu. Mas há uma coisa que os orçamentos não dão – garra, atitude e solidariedade são algumas dessas coisas.

O primeiro remate à baliza contrária foi mesmo do Académico de Viseu mas, no contra ataque, ainda não estavam decorridos dois minutos, o excelente executante que é Ivan Cavaleiro surgiu isolado na cara de Hélder Godinho, com um toque subtil retirou o guardião academista da frente e atirou para a baliza deserta. Muitas dúvidas na posição do marcador, mas a Benfica TV não conseguiu mostrar uma repetição cabal (vamos acreditar que foi por isso).
O primeiro quarto de hora foi terrível para o Académico de Viseu, pois sempre que o Benfica acelerava a nossa defesa tremia que nem varas verdes. Aos seis minutos Hélder Godinho teve uma boa defesa a remate de André Gomes (com a defesa completamente aos papeis) e aos 13 marcaria de novo após um livre lateral com a bola a bater na trave e com toda a gente a ver Ivan Cavaleiro atirar para a baliza. Um minuto antes do golo benfiquista uma boa jogada de João Martins que terminou com um remate fraco que Oblak defendeu sem dificuldade.
A partir daí, na primeira parte, assistimos talvez ao melhor período do Académico na presente época estando perto do golo por três ocasiões vezes (Cafú por duas vezes e Leonel). Em duas delas o Académico perdeu incrivelmente a oportunidade de marcar. Na primeira Capela tem uma grande jogada na área benfiquista cruzou atrasado e Leonel sozinho não conseguiu marcar. A segunda por Cafú, após livre lateral de Lourenço, que de cabeça e completamente só atirou de forma completamente disparatada.
Na segunda parte, minuto 51, foi a vez de João Martins, também ele só, a não conseguir corresponder de cabeça ao cruzamento milimétrico de Tomé. Antes disso já tinha brilhado Tiago Rosa ao parar um contra ataque de 4 para 2. Aos 53 foi Capela a fazer brilhar Oblak.
Já depois de ter saído Tiago Rosa (lesionado) para entrar João Alves o Benfica esteve perto do golo negado, mais uma vez, por Hélder Godinho. Pouco depois foi Ivan Cavaleiro a falhar de baliza aberta. A isto o Académico respondeu com um bom remate de João Martins que Oblak defendeu de forma seguro.
Pouco depois, aos 68, novo golo do Benfica e outra vez por Ivan Cavaleiro. Cruzamento para a área, Capela, o defesa esquerdo (!), não “aperta” o avançado vermelha que com tempo e espaço, aplicou a sua classe para fazer um bom golo.
Aos 73 minutos Filipe Moreira decide tirar Zé Rui e Cafú – finalmente – e lançar Ouattara e Luisinho. Logo na primeira jogada em que ambos intervêm Ouattara remata bem, a bola ressalta num adversário e vai para canto. Na sequência do canto é Luisinho – que bem que ele entrou – que remate perto do poste.
O jogo academista estava mais mexido, mais acutilante, mas faltou um pouco de solidariedade entre os academistas valeu que Hélder Godinho teve outra boa intervenção e também valeu a falta de pontaria de André Gomes.
Ao minuto 82 chega o golo do Académico. Após um livre de João Martins Oblak correspondeu com uma grande defesa. Na sequência do canto Luisinho cruzou paras a cabeça de Paulo Monteiro que marcou. Golo do Académico.
Nos minutos seguintes o Académico apertou mas veio de novo ao cimo – como o azeite na água –  a falta de solidariedade entre os jogadores academistas, com alguns a não correrem o mínimo exigível ajudando a defender e eis que Urreta marca de novo para o Benfica, isto depois de ajeitar de forma clara e inequívoca a bola com a sua mão direita. Já nos descontos foi Harramiz a fazer o 5-1. Terminava aí o pesadelo.
Agora temos 15 dias para lamber as feridas, recuperar os lesionados, e preparar o jogo com o Oriental para a Taça de Portugal. Sabemos bem que Filipe Moreira vai ser de novo atacado mas… poupem o fôlego, ele vai continuar…

José Carlos Ferreira, sócio 325 do Académico de Viseu Futebol Clube

Convocados para o SL Benfica B vs Ac. Viseu FC

Ricardo Janota, Hélder Godinho, Tomé, Tiago Rosa, Paulo Monteiro, Tiago Gonçalves, Ricardo Ferreira, João Alves, Capela, João Martins, Lourenço, Leonel, Luisinho, Bruno Loureiro, Cafú, Ouattara, Zé Rui e Diogo Alves.

O jogo é às 16h00 no Caixa Futebol Campus (Seixal), tem transmissão televisiva na Benfica TV e será arbitrado por Hugo Pacheco.

Tiago Gonçalves a caminho da imortalidade!

NOME COMPLETO
Tiago Filipe Martins Gonçalves
NOME
Tiago Gonçalves
DATA DE NASCIMENTO
03/09/1986
NATURALIDADE
Viseu
POSIÇÃO
Defesa
ESTREIA
Ac. Viseu 1-2 U. Lamas (24/08/2008)
PRIMEIRO GOLO
Sátão 0-2 Ac. Viseu (12/10/2008)
JOGOS
167
GOLOS
8
ÉPOCAS
08/14

Foto: Rui da Cruz/zerozero.pt

Nesta quarta feira Tiago Gonçalves – com a braçadeira de capitão no braço – chegou ao jogo 167 pelo Académico de Viseu. Tal facto fez-lhe subir uma posição na “hierarquia academista” – ultrapassou os 166 jogos de Pelezinho – sendo de momento o 24º jogador da história do Académico de Viseu (CAF/AVFC) que mais vezes vestiu a camisola academista e com excelentes hipóteses de ainda subir mais na tabela, tendo em conta que Pipa está a apenas 4 jogos, com Rui Santos e Fernando a 9.
A aposta de Tiago, e dos responsáveis academistas, em permanecer no nosso clube mostra que foi correta. Apesar de disputar o lugar com nomes mais sonantes no futebol português, continua a ser de grande utilidade como provou neste último jogo.

Se apenas contarmos a era AVFC, Tiago Gonçalves, com os seus 167 jogos, acaba de empatar com Álvaro na segunda posição e agora resta-lhe ir atrás do primeiro lugar que é pertença de Calico (195). Talvez não seja possível atingir essa marca esta época, mas é mais do que certo que aos 27 anos o central academista está a caminho da imortalidade e todos mais tarde o recordaremos com saudade dos momentos em que TG5 vestiu a camisola do melhor clube do mundo!

Hélder Godinho garante um ponto

Hélder Godinho – 4 – O melhor em campo. Só não “leva” uma nota melhor porque tenho dúvidas que tenha feito tudo ao seu alcance no golo sofrido. Fez três defesas de grau de dificuldade máximo – a defesa à cabeçada de Porcellis é portentosa!

Foto: academicodeviseufc.com

Tomé – 3 – certinho a defender mas só. Isto na primeira parte já que após a entrada de Luisinho subiu muito de produção. Foi pena que os seus cruzamentos não saíssem a preceito.
Tiago Gonçalves – 3 – Teve nos seus pés a melhor das oportunidades academistas. Irrepreensível a defender colocando em sentido Porcellis e Ricardo Barros. É bom, é viseense e é academista!
Paulo Monteiro – 2,5 – De volta à sua posição de defesa central. Uns furos abaixo do seu companheiro, abusou do pontapé para a frente.
Tiago Rosa – 2,5 – Muitas dificuldades para travar Jorge Gonçalves. Deixou muito espaço nas suas costas, mas não lhe consigo dar nota negativa porque o defesa esquerdo – que não o é – deu tudo de si.
Lourenço – 2 – Para mim é estranho vê-lo como médio mais defensivo, não era essa a ideia que tinha dele. Na primeira parte esteve estático. Melhorou na segunda, ao meu lado havia quem dissesse que estava a ser o melhor. Não lhe vi nada de extraordinário.
João Martins – 2 – Actuou ao lado de Lourenço. Passou completamente ao lado do jogo.
Capela – 3,5 – Foi estranho vê-lo como médio mais avançado. Mesmo assim só lhe aponto uma falha que me enervou profundamente, quando perdeu uma bola por ter tentando um malabarismo e depois ficou à espera que outros a recuperassem. Tirando esse pormenor foi ele o único elemento do meio campo que tentou levar a equipa para a frente. Só foi pena que tivesse falhado na concretização.
Ouattara – 2 – Minuto 45, pegou na bola sobre a esquerda flectiu para o meio e rematou rente ao poste. Foi isto a exibição do costa marfinense.
Zé Rui – 2,5 – Dois passes para golo, num deles Ouattara chegou atrasado, noutro Cafú marcou. Dele esperamos sempre mais.
Cafú – 2,5 – Marcou um golo à ponta de lança.
Luisinho – 2,5 – O agitador do jogo academista. Com ele em campo o Académico jogou melhor. É fácil Luís, vais para cima deles e partes-lhes os rins. Sem medo!
João Alves – 1,5 – Entrou com vontade mas teve pouca bola.

Diogo Alves – 1 – Pouquíssimo tempo em jogo. Gostei de alguns pormenores.

Ac.Viseu FC 1 – 1 CD Feirense

Estádio do Fontelo, 2 de outubro de 2013
9ª Jornada da Liga 2 Cabovisão
Árbitro: Nuno Almeida (Algarve)
Ac. Viseu: Hélder Godinho; Tomé, Tiago Gonçalves, Paulo Monteiro e Tiago Rosa; Lourenço, João Martins (João Alves, 64) e Capela; Ouattara (Luisinho, 53), Zé Rui e Cafú (Diogo Alves, 79). Treinador: Filipe Moreira.
Feirense: Marco; Barge, Ícaro, Tonel e Túlio; João Ricardo, Zé Pedro e Tiago Jogo (Marcelo, 88); Jorge Gonçalves (c), Valente (Chapinha, 59) e Porcellis (Ricardo Barros, 71). Treinador: Pedro Miguel.
Golos: Cafú 20 (1-0), Zé Pedro 27 (1-1)

Foi um jogo para reformados! Ouvi esta expressão no público presente no Fontelo e gostei. O adepto em causa referia-se apenas e só à hora a que o jogo se disputou. Só os iluminados deste nosso futebol é que podem marcar um jogo destes para uma quarta feira, em pleno horário laboral, e depois queixarem-se do pouco público. Mesmo assim o Fontelo teve uma casa apresentável tendo em conta os condicionalismos.

Começou por cima o Feirense que logo no primeiro minuto rematou com perigo à baliza academista. Ainda nos primeiros minutos duas situações semelhantes, uma para cada lado, primeiro é Zé Rui que cruza com Ouattara a chegar tarde, depois é Jorge Gonçalves com uma jogada semelhante e até o avançado feirense chegou tarde!

Aos 19 minutos, após um canto, Tonel, que ganha a Paulo Monteiro, desvia para a baliza mas Tiago Gonçalves tira quase sobre a linha de golo. No minuto seguinte golo do Académico, Cafú de cabeça marcou a cruzamento de Zé Rui.

Ao minuto 27 surge o golo do Feirense. Livre lateral de Túlio – muito perigoso nas bolas paradas – a bola bate à frente de Hélder Godinho que apenas consegue defender para a frente, onde surge Zé Pedro a cabecear para a baliza deserta com os centrais a não conseguirem proteger convenientemente o seu guarda redes.

Túlio – lembra-se? – ao minuto 34 na conversão de um novo livre direto obrigou Hélder Godinho a defesa importante e difícil. Se Hélder Godinho não ficou muito bem na fotografia no golo sofrido viria a brilhar a grande altura ao minuto 39 quando Barge cruzou para a cabeça de Porcellis e quando a bola parecia ir irredutivelmente para o fundo da baliza de Hélder Godinho, este saca uma defesa extraordinária mantendo o empate.

Por parte do Académico destaque para uma arrancada impressionante de Capela – que foi o médio mais avançado! – concluída com um passe para Cafú que apenas pecou pela força empregue. Sobre o minuto 45 foi Ouattara que sobre a esquerda fletiu para o meio e rematou junto ao poste, com Marco a controlar.

Na segunda parte domínio claro e inequívoco do Académico de Viseu. Mesmo assim destaque apenas para duas situações. Aos 56 minutos Luisinho – o agitador – a colocar Capela na carreira de tiro mas com este a deixar-se antecipar. Na sequência do canto a bola sobra para Tiago Gonçalves que com a baliza à sua mercê pegou mal na bola e nem rematou nem cruzou, foi pena.

De resto muita vontade, muita garra, mas pouco esclarecimento na hora da verdade. E foi em cima do minuto 90 que Hélder Godinho voltou a brilhar a evitar que o Académico perdesse.

Em suma um resultado justo, se por um lado o Académico dominou, a verdade é que as melhores oportunidades foram do Feirense.

Nota final para a arbitragem de Nuno Almeida que apitou “a pedido” do Feirense. Não interferiu no resultado mas foi muito “habilidoso” na forma como conduziu o jogo.

José Carlos Ferreira, sócio 325 do Académico de Viseu Futebol Clube

Create a free website or blog at WordPress.com.

EM CIMA ↑