Jogador do mês: Paulo Monteiro

NOME COMPLETO
Paulo Armando da Silva Monteiro
NOME
Paulo Monteiro
DATA DE NASCIMENTO
21/01/1985
NATURALIDADE
Calçada das Taipas – Guimarães
POSIÇÃO
Defesa
ESTREIA
Ac. Viseu 1-0 Atlético (27/07/2013)
PRIMEIRO GOLO
Benfica B 5-1 Ac. Viseu (06/10/2013)
JOGOS
15
GOLOS
2
ÉPOCAS
13/14

Foto: Rui da Cruz/zerozero.pt

O tempo voa e hoje termina o quarto mês da época, chegou a altura de eleger o jogador do mês Outubro de 2013.
E o escolhido é Paulo Monteiro que atingiu neste mês a pontuação de 13,5 pontos. O mês começou com o empate frente ao Feirense e o central academista foi pontuado com 2,5 pontos. Seguiu-se a visita ao Benfica B, jogo em que a nossa equipa foi goleada por 5-1 com o golo academista a ser apontado por Paulo Monteiro – o primeiro ao serviço do Académico – sendo pontuado com 2 pontos. No terceiro jogo o Académico defrontou o Oriental – para a Taça de Portugal – com Paulo Monteiro a ser pontuado com 2,5 pontos (foi ele um dos marcadores das grandes penalidades). Seguiu-se a receção à Oliveirense com Paulo Monteiro a ser pontuado com 3,5 pontos, ele que foi o marcador do golo inaugural. Por último, frente ao Sporting B, Paulo Monteiro teve nota 3 (atribuída pelo jornal Record e aceite por nós já que não vimos o jogo).
Bem perto de Paulo Monteiro ficaram Luisinho e Tiago Gonçalves com 13 pontos.

Paulo Monteiro – jogador do mês outubro de 2013!

Sporting CP "B" 0-0 Ac.Viseu FC

Estádio de Alvalade, 28 de outubro de 2013
12ª Jornada da Liga 2 Cabovisão
Árbitro: Rui Rodrigues (Lisboa)
Sporting B: Luís Ribeiro, Esgaio, Eric Dier, Nuno Reis e Mauro Riquichio; Rinaudo, Kikas (Betinho, 78) e Hugo Sousa (Jefferson, 61); Chaby (João Mário, 71), Iuri Medeiros e Slimani. Treinador: Abel Ferreira.
Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tomé, Tiago Gonçalves, Paulo Monteiro e Tiago Rosa; Bruno Loureiro, João Martins e Leonel (Marco Lança, 80); Luisinho (Capela, 61), Ouattara e Zé Rui (Lourenço, 89). Treinador: Filipe Moreira.

Eu estive no estádio de Alvalade a assistir ao encontro da 12ª jornada da II Liga de futebol entre o Sporting B e o Ac. Viseu e como Visiense e adepto do Ac. Viseu fiquei bastante agradado com o resultado conquistado neste campo difícil, este empate com sabor a vitória, e é de enaltecer o esforço e a ambição que os jogadores e a equipa técnica do Ac. Viseu revelaram na hora de lutar pelo resultado, resultado tirado a ferros.

Eu sinceramente, reforcei a ideia que Filipe Moreira é a pessoa certa para este Ac.Viseu lutar pelos objectivos propostos para esta temporada difícil, que passa obviamente pela manutenção da equipa neste escalão, tarefa que não é tão fácil como parece (já que apenas uma equipa é despromovida) pois existe uma enorme competitividade a este nível e o Ac. Viseu quer queiramos quer não, está muito aquém do poderio das outras equipas, portanto, é de ficar bastante contente e confiante com o sucedido na passada segunda-feira e a conquista deste precioso ponto.

Relativamente ao jogo mais propriamente, o Ac. Viseu limitou-se a defender, soube aproveitar o facto de o ritmo de jogo estar bastante lento para fazer uma primeira parte bastante tranquila, certo a defender, Ricardo Janota foi enorme, dos melhores em campo, bastante seguro nas saídas dos postes, foi várias vezes obrigado a sair a punhos e fez uma ou outra defesa determinante. No geral a defesa esteve muito bem, o Paulo Monteiro tem muita qualidade, ganhou de cabeça tudo o que havia par ganhar, e tem a tranquilidade para sair a jogar nas alturas de maior aperto, o que a meu ver é o ponto forte na estratégia do Académico, estratégia esta que poderia dar mais frutos, se no ataque estivessem homens com outras características das que o académico apresenta. Eu percebo a ideia do Filipe Moreira quando aposta na velocidade e no poderio físico do Ouattara, pois aliado ao enorme espírito combativo que tem, torna-se um elemento que perturba a defesa contrária e vai desgastando e “arreliando” os centrais da equipa adversária, no entanto, pouco mais faz este avançado, e nos dias de hoje pede-se um pouco mais a um avançado, espera-se de um avançado que seja um jogador mais completo, que trate bem a bola e principalmente que seja inteligente e assertivo na hora de partir para o contra-ataque, coisa que Ouattara não é.

Imagino como seria o resultado deste jogo, se na primeira parte o Ac.Viseu tivesse aproveitado uma ou outra ocasião em que partiu para o ataque aproveitando o “desposicionamento” da equipa contrária e que infelizmente não conseguia materializar em reais ocasiões de golo. Talvez se o tivesse feito com maior assertividade chegasse lá, enfim, fica a nota positiva para a prestação de Zé Rui e Luisinho que tiveram a preocupação defensiva sempre presente ao longo do jogo, sendo obrigados a fechar as alas contra as investidas dos laterais do SportingB, mas que sempre que puderam imprimiam velocidade ao ataque academista.

Na segunda parte o Sporting aumentou o ritmo de jogo e o académico “encostou as cordas”, não teve uma única ocasião de perigo e limitou-se a defender com o guardião Janota a mostrar-se seguro, a verdade é que o académico foi uma equipa bastante organizada a nível defensivo e isso destinava ao insucesso qualquer tentativa de concretização da equipa do Sporting B que para além de desinspirada mostrava pouca pontaria na altura do remate.

Nas bancadas de Alvalade o público desesperava com a equipa inclusive Bruno de Carvalho que assistia ao jogo na bancada, mesmo a minha frente. Muitos adeptos questionavam as opções do treinador Abel, que deixou no banco o jogador Betinho que havia marcado dois golos na última jornada.

Para terminar dizer que o académico foi uma muralha intransponível em Alvalade, sem fazer anti-jogo, impôs a sua táctica e leva para casa um ponto por mérito próprio.

Nota: Não gostei da forma como a equipa entrou no relvado no início da segunda parte, para além de atrasada (estava toda a gente a espera dos jogadores do académico) a equipa entrou separada, entraram 8 primeiro e só depois entraram os restantes 3.Falta de profissionalismo não! Obrigado.

Crónica de Pedro Machado a quem A MAGIA DO FUTEBOL agradece.
“O objectivo era pontuar e a equipa acabou por o conseguir graças à forma organizada como se apresentou, mesmo se para isso abdicasse de atacar na segunda parte.
Janota, na baliza, foi o melhor em campo, mesmo sem defesas de grande grau de dificuldade.
O quarteto defensivo esteve bem, com destaque para os centrais, Tiago Gonçalves e Paulo Monteiro.
Bruno Loureiro e João Martins estiveram bem em termos defensivos, mas só isso, enquanto nas alas Luisinho tentou furar e Zé Rui Conseguiu mesmo alguns bons lances. Leoneltentou apoiar Ouattara, o avançado que parece um artista de “freestyle” mas o futebol é algo mais que inventar dribles com a bola.”

Notas aos jogadores (Record): Ricardo janota 4, Tomé 3, Tiago Gonçalves 3, Paulo Monteiro 3, Tiago Rosa 3, Luisinho 2, João Martins 2, Bruno Loureiro 2, Zé Rui 3, Leonel 2, Ouattara 2, Capela 2, Marco Lança 1 e Lourenço 1.

Antevisão: À espera de um "novo Águas"!

O Académico de Viseu visita amanhã o Estádio de Alvalade, a uma segunda-feira às 16h00! Mais uma decisão completamente absurda e que impede, deste modo, que a maioria dos adeptos academistas se possam deslocar um grande palco do futebol nacional, quase 20 anos depois da última visita – a 2 de dezembro de 1993, nas Antas, frente ao FC Porto para a Taça de Portugal (5-2 após prolongamento).
De referir que os resultados de hoje não foram nada favoráveis, ao Académico de Viseu, já que dos seus adversários diretos apenas Feirense e Atlético não pontuaram. Neste momento o Académico é 21º classificado, tem mais 3 pontos que o último. Se vencer em Alvalade subirá até ao 17 º lugar, juntamente com Atlético e Beira Mar, e se empatar manterá a posição.
A tarefa academista não será nada fácil, já que o Sporting B, depois de um mau início de campeonato já vai na 3ª vitória consecutiva e nos jogos disputados até ao momento, em Alvalade, venceu 4 (Beira Mar, Trofense, Santa Clara e Moreirense) e perdeu apena um (Aves).
Vencer em Alvalade já não será surpresa para o Académico de Viseu. Em 80/81, embora contra a equipa A, o nosso clube já venceu lá. Teremos um “novo Águas”?
Convocados do Académico de Viseu: Ricardo Janota, Hélder Godinho, Tiago Rosa, Paulo Monteiro, Tiago Gonçalves, Marco Lança, Tomé, Ibraima, Capela, João Martins, Loureço, Leonel, Luisinho, Bruno Loureiro, Zé Rui, Cafú, Ouattara e Diogo Alves.

Resposta do provedor do adepto.

O provedor do adepto, já respondeu à nossa interpelação, acerca do nosso/vosso descontentamento com o horário dos jogos marcados para os dias da semana.

Veja a resposta:

” Caros adeptos,
Obrigado pelas vossas mensagens.
Não tenho mais que associar-me a vós sobre o inapropriado da hora para a realização destes jogos.
Quis saber, obviamente, as razões que sustentam a marcação de jogos da Liga Cabovisão para as tardes de 4ª feira. E verifiquei que, no essencial, prende-se com questões de ordem financeira ( gastos de energia com a iluminação).
De facto vive-se no País um momento particularmente difícil que obsta a que, muitas vezes, não seja possível satisfazer os legítimos interesses das pessoas, neste caso particular os dos adeptos de futebol. Pese embora esta situação, já informei os Órgãos dirigentes da Liga Portugal que devem continuar a sensibilizar os Clubes para o facto de, cada vez mais, se sentir uma indignação crescente dos adeptos, que em nada contribui para a melhoria do futebol português.
Tenho, todavia, a esperança que a Liga e os Clubes irão encontrar vias tendentes a solucionar este problema, sob pena de não se conseguir a sustentabilidade almejada.
Um forte abraço.
Alfredo Magalhães “
  

Cafú foi determinante

Cafú (4) – No meu entender qualquer um dos jogadores a quem dei nota 4 podia ser o melhor em campo. Escolho Cafú por ter estado no lance determinante ao ser carregado no lance da grande penalidade. Marcou o terceiro golo e foi sempre uma dor de cabeça para a defensiva oliveirense. Se ao minuto 24 não tivesse desperdiçado a ocasião que teve… teria nota 5!

Ricardo Janota (3,5) – a grande surpresa no onze inicial. Ao longo do jogo teve duas excelentes intervenções, sendo que a primeira foi a mais importante pois o resultado ainda estava a zero. Uma ou outra má decisão – sobretudo a sair dos postes – não tiram brilho à exibição.
Tomé (4) – Bem a defender e a atacar. Se já estava a atacar bem com a saída de Ely ganhou asas e foi sempre um quebra-cabeças para a defensiva oliveirense. A melhor exibição da época!
Tiago Gonçalves (3) – Exibição segura. Quase marcava de forma acrobática.
Paulo Monteiro (3,5) – Guima deu-lhe imenso trabalho mas mesmo assim o central academista ganhou a maior parte dos duelos. Causou estranheza – e alguma apreensão diga-se – quando foi ele a pegar na bola para marcar a grande penalidade. Marcou com classe! Por momentos deixou de ser Paulo Monteiro mais parecendo o “Pirlo Monteiro”!
Tiago Rosa (3) – Seguro a defender. Ao contrário de Tomé não se aventurou tanto a subir no terreno o que é compreensível.
João Martins (4) – Boa exibição! Excelente ocupação dos espaços, rápido sobre a bola, futebol vertical e uma jogada excelente a colocar Cafú na cara de Mamadu na jogada do 3-0.
Bruno Loureiro (4) – Se o Académico ganhou deve isso mesmo, em grande parte, à exibição do Bruno. Sempre muito concentrado, rápido sobre a bola, jogando de forma agressiva, mas sempre no bom sentido, colocou em sentido Rui Lima e companhia. O “velho Bruno” parece estar de volta!
Leonel (4) – Na primeira parte a sua exibição não agradou muito, complicando em demasia o que devia simplificar. Na segunda transfigurou-se mostrando que quando lhe dão espaço pode sempre fazer estragos. Excelente a cobrança do livre directo no seu primeiro golo ao serviço do Académico de Viseu!
Luisinho (3,5) – É o “ai Jesus” de Viseu! Os adeptos gostam dele e é fácil entender porquê, vê-lo jogar é um regalo para os olhos. Rápido, interventivo, desconcertante. Grande remate ao minuto 60 para a defesa de Mamadu. Excelente entendimento com Tomé.
Ouattara (3,5) – Podia chegar à nota 4 se tivesse marcado nas duas oportunidades que teve. É dele o passe para o “falhanço” de Cafú. Não dá uma bola por perdida e graças a isso o Académico teve direito a um livre directo. O do golo de Leonel!
Capela (0,5) – 15 minutos em campo.
Ibraima (0,5) – O primeiro jogo da época. As saudades que tínhamos do “homem aranha”.
Marco Lança (0,5) – Entrou ao minuto 86. Quatro minutos, mais os descontos, para ganhar ritmo…

José Carlos Ferreira, sócio 525 do AVFC

Sorteio IV eliminatória Taça de Portugal com duelo histórico


Académica de Coimbra x Académico de Viseu
 

Ditou a sorte do sorteio, um duelo dos antigos. O Ac.Viseu regressa aos grandes palcos com a visita a Coimbra, para defrontar a Académica, da Liga Zon Sagres.

Confira os restantes jogos da 4.ª eliminatória:
Benfica-Sporting
Arouca-D. Chaves
Ribeirão-Penafiel
Olhanense-Sp. Braga
Rio Ave-Sertanense
Famalicão-Estoril
Marítimo-AD Oliveirense
Beira-Mar-Feirense
Sp. Covilhã-Leixões
Cova da Piedade-Gil Vicente
Camacha-Atlético
V. Guimarães-FC Porto
Fafe-Aves
Tondela-P. Ferreira

V. Setúbal-Santa Maria

 

Ac.Viseu FC 3-0 UD Oliveirense

Estádio do Fontelo, 23 de outubro de 2013
11ª Jornada da Liga 2 Cabovisão
Árbitro: Pedro Ferreira (Braga)
Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tomé (Marco Lança, 86), Tiago Gonçalves, Paulo Monteiro e Tiago Rosa; João Martins, Bruno Loureiro (Ibraima, 84) e Leonel; Luisinho (Capela, 75), Ouattara e Cafú. Treinador: Filipe Moreira.
Oliveirense: João Pinho; Steven (Valdinho, 52), Sérgio, Banjai e Paulinho; Godinho (Laurindo, 46), Alphonse e Rui Lima; Carela, Ely (Mamadu, 32) e Guima. Treinador: Henrique Nunes.
Expulsão: João Pinho 31
Golos: Paulo Monteiro 33 gp (1-0), Leonel 55 (2-0), Cafú 70 (3-0)
Comecemos pelo minuto que mudou por completo o jogo. O minuto 31: o Académico ganha a bola no meio campo Ouattara desmarca Cafú que em velocidade isola-se, ultrapassa João Pinho e quando se aprestava para empurrar para a baliza deserta é derrubado pelo número da equipa de Oliveira de Azeméis. Penalty e expulsão – sem qualquer tipo de dúvida – e na marcação da grande penalidade Paulo Monteiro – que classe! – atirou a contar. Golo do Académico!
Até a esse momento – ao minuto 31 – destaque para duas grandes oportunidades para o Académico, primeiro com Ouattara a não ser rápido na hora de atirar à baliza, permitindo o corte, e ainda um falhanço inacreditável de Cafú que não conseguiu desviar para a baliza, com a cabeça, após um excelente passe de Ouattara. Pelo meio uma boa oportunidade para Ely com Ricardo Janota – a grande surpresa no onze – a fazer uma excelente mancha e a não permitir o golo Oliveirense.
Na segunda parte quase só deu Académico. Logo no primeiro minuto Ouattara e Cafú atrapalham-se, mutuamente, e não conseguem corresponder a um excelente passe de Tomé. Ao minuto 55 o segundo golo academista numa irrepreensível cobrança de um livre direto Leonel desfeiteou o gigante Mamadu. Golo do Académico e loucura no Fontelo.
No minuto seguinte Henrique Nunes tirou Godinho e colocou Laurindo, tirando músculo mas dando criatividade ao meio campo oliveirense. Quase resultava já que ao minuto 60 Guima fez brilhar Ricardo Janota. Acabou aí o jogo, já que a partir desse momento o Académico dominou, fez o 3-0 e só não marcou mais porque lhes faltou alguma calma e discernimento.
Primeiro foi Leonel que abriu em Luisinho obrigando Mamadu a defesa vistosa. Pouco depois em Ouattara a fazer excelente jogada mas a preferir rematar – compreende-se – quando seria melhor o passe. E ao minuto 70 o terceiro golo academista, grande jogada de João Martins a isolar Cafú que não perdoa.
Daí até ao fim houve oportunidade para rodar um pouco jogadores pouco utilizados com destaque para a entrada de Ibraima.
Em suma, boa vitória do Académico. Uma alegria que já merecíamos!
José Carlos Ferreira, sócio 325 do Académico de Viseu Futebol Clube

Antevisão: Ac. Viseu FC vs UD Oliveirense

Aí está mais um” jogo para reformados”, que também podia ser um “jogo para desempregados” se esses tivessem dinheiro para se dar ao luxo de ir ver futebol.
A quem interessa este tipo de futebol? Jogos a uma quarta-feira às 15 horas? A primeira crítica tem que ir direitinha para a Liga de Clubes. A segunda crítica vai para todos aqueles a quem “servir a carapuça”, sendo certo que esta decisão não defende o futebol e não defende, sobretudo, os adeptos, que são o sal e a pimenta do futebol.
A indignação não é só nossa, é a da maioria dos adeptos. Na página oficial do clube no Facebook é referido que não se pode marcar o jogo para mais tarde, com iluminação, porque o Fontelo tem apenas “400 lux” quando devia ter “1000 lux”. O “engraçado” é que no próximo dia 14 de novembro a selecção de sub 19 joga no Fontelo às 19h00. A iluminação serve para a UEFA e não serve para a Liga dos Clube? E como ficam os sócios que pagaram para ver 21 jogos no Fontelo e não o podem fazer?
E as coisas não vão melhorar nas próximas jornadas. A 12ª jornada joga-se em Alvalade uma 2ª feira às 16hoo (28/10) e a 2 de novembro recebemos no Fontelo o Porto B às 11h15, jogo na SportTv, quando todos nós sabemos que em Viseu temos a “tradição” de trabalhar aos sábados.
Apelamos a todos os que se indignam com isto tudo que façam chegar essa mesma indignação à Liga de Clubes através do Provedor do Adepto (provedor.adepto@ligadeportugal.pt)
Quanto ao jogo. O Académico recebe no Fontelo a UD Oliveirense que tem neste momento mais 4 pontos que o nosso clube, sendo que tem um melhor ataque que o nosso clube (13-7) e uma defesa ligeiramente mais vulnerável (16-17). Nos 3 últimos jogos a equipa de Oliveira de Azeméis empatou-os todos (Marítimo B e Chaves em casa e Sporting da Covilhã fora).
Tive o prazer de ver a Oliveirense no jogo que efetuou na Covilhã (2-2). Não são um primor de técnica – exceção óbvia para o craque Rui Lima – mas são muito combativos e são ainda um perigo nas bolas paradas, onde a altura de Guima causa problemas.

O Académico já não vence há praticamente dois meses (desde 25 de agosto). Uma vitória fará com que o Académico aumente para 4 pontos a distância para o lugar que dita a descida de divisão (o último). Será desta?

Sorteio da IV eliminatória da Taça de Portugal


O sorteio da IVª eliminatória da Taça de Portugal, onde ainda se inclui a melhor equipa do mundo, terá lugar nesta 5ªf (dia 24 Outubro), pelas 12h, numa ronda onde estarão presentes 32 equipas. 14 da Liga Zon Sagres, 10 da Liga 2 Cabovisão e 8 do Campeonato Nacional de Seniores.
Além do Ac.Viseu, o Tondela é o outro representante do distrito de Viseu.

COL Oriental 1-1 Ac. Viseu FC (3-5 gp)

Campo Engenheiro Carlos Salema, 20 de outubro de 2013
3ª Eliminatória da Taça de Portugal
Árbitro: Fábio Veríssimo (Leiria)
Oriental: Botelho, Carlos Alves, João Amorim, Daniel Almeida, Hugo Grilo, Tom, Jaime Seidi, Tiago Mota (Pedro Lopo, 76), Ballack (Pedro Alves, 73), Mauro Bastos e Sebastião Nogueira (Anderson, 84. Treinador: João Barbosa.
Ac. Viseu: Ricardo Janota; Tiago Rosa, Tiago Gonçalves, Paulo Monteiro e Leonel (Cafú, 68); Capela (Marco Lança, int), João Martins e Bruno Loureiro; Luisinho, Ouattara (Zé Rui, int) e Diogo Alves. Treinador: Filipe Moreira.
Expulsões: Carlos Alves 90+4 e Zé Rui 93
Golos: Sebastião Nogueira 38 (1-0), Cafú 90+4 (1-1)
Grandes penalidades: 0-1 Diogo Alves, 0-1 Pedro Alves (poste), 0-2 Marco Lança, 1-2 Mauro Bastos, 1-3 Cafú, 2-3 Pedro Lopo, 2-4 Paulo Monteiro, 3-4 Anderson, 3-5 João Martins.
O Académico de Viseu empatou no último lance da segunda parte e depois manteve o sangue frio nos penalties para quebrar uma bem organizada formação do Oriental, num intenso embate da V jornada da Taça de Portugal este Domingo.
Os Viseenses chegaram sob pressão ao Estádio Engenheiro Carlos Salema – penúltimos na Segunda Liga e com a figura principal, o central Cláudio, ainda de fora lesionado.  
Como era sua obrigação, o Académico começou controlador, com mais posse de bola do que os da casa, actuais terceiros classificados da Série G do campeonato nacional de séniores.
Porém, com Ouattara e Luisinho nas alas e o ponta de lança Diogo Alves algo solitário, criaram poucas chances na primeira parte, à excepção de um livre de Leonel. 
“Mais que um clube,” lê-se na cobertura do Estádio do Oriental, o mesmo lema que está gravado na casa do Barcelona em Camp Nou.
A imagem de marca do Oriental pode não ser o ‘tiki taka’ de ‘La Masia’ mas os blaugrana de Marvila foram sempre uma equipa muito aguerrida e aplicada que, com uma eficaz pressão alta, deram pouco espaço ao meio campo Academista.
E foram recompensados cinco minutos antes do intervalo, num contra-ataque veloz. Sebastião Nogueira puniu um mau alívio de cabeça da defesa do Académico com um irrepreensível volley de primeira para o 1-0.
Insatisfeito, o treinador Filipe Moreira substituiu Ouattara e Capela por Marco Lança e Zé Rui no intervalo e na segunda parte só deu Académico, que se instalou definitivamente no campo do adversário.
Luisinho destacou-se, disparando com estrondo contra a trave e um pouco depois contra o poste.
O Oriental manteve a disciplina táctica durante todo o jogo e parecia encaminhado para a vitória quando, com o cerca de um milhar dos seus adeptos de pé prontos a celebrar a qualificação, o Académico ganhou um livre perigoso à entrada da área já em tempo de desconto profundo.
Cafu foi o herói quando atacou a bola e chegou primeiro a uma defesa incompleta do guarda redes do Oriental Marco Botelho, empurrando à boca da baliza para a loucura dos jogadores e do banco do Académico.
A partir daí, o sangue aqueceu numa agradável tarde Outono no pitoresco recinto que oferece uma vista privilegiada sobre o Tejo.
Carlos Alves do Oriental levou vermelho directo por protestos depois do empate e nos primeiros instantes do prolongamento Zé Rui também foi expulso por uma alegada cotovelada, ficando 10 contra 10 na última meia hora.
O Oriental pressionou mais nos últimos minutos, desperdiçando vários cantos e um golo fácil por intermédio de Mauro Bastos.
O possante avançado de 34 anos aproveitou uma infantilidade da fatigada defesa do Académico, ganhou três ressaltos consecutivos, e apareceu cara-a-cara com o guarda redes Ricardo Janota mas rematou fraco e à figura, para desespero total dos adeptos da casa.
Ainda estava a multidão de mãos na cabeça quando soou o apito a anunciar as penalidades.
Com todos os jogadores abraçados ombro-a-ombro no meio campo e com o Oriental a enviar o primeiro penalty contra o poste, os Academistas fizeram um trabalho irrepreensível da marca de nove metros.
Destaque para o defesa esquerdo Marco Lança que não marcava um golo desde os juniores e celebrou o seu penalty de forma peculiar, parando e erguendo os dois braços em jeito de desafio, como que anunciando a estocada final que aí vinha.
Foi João Martins, que lutou muito no meio campo durante todo o jogo, que a desferiu, dando alas à correria, aos abraços e à festa.
Esqueçam as noites de Champions, o futebol é Taça. 
Crónica de Daniel Alvarenga a quem A MAGIA DO FUTEBOL agradece. Bem-haja!

Notas aos jogadores (responsabilidade de A MAGIA DO FUTEBOL):
3,5 – Cafu
2,5 – Ricardo Janota, Tiago Rosa, Tiago Gonçalves, Paulo Monteiro, Leonel, João Martins, Bruno Grou, Luisinho, Diogo Alves, Marco Lança, Zé Rui

2 – Capela, Ouattara

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