Álvaro em entrevista

Foto retirada do Facebook do Álvaro (desconhecemos autor)

Quando e como, é que o futebol entrou na tua vida?
O meu gosto pelo futebol vem desde os meus 7, 8 anos, quando ia para os treinos do silgueiros com o meu irmão e os amigos dele que jogavam nos iniciados do silgueiros. Depois surgiu a oportunidade de ir treinar ao Académico, através do Bruno Madeira, e fui, fui escolhido para ficar e lá estou.
Fizeste a tua formação nas camadas jovens do nosso clube, lembras-te como foi a tua 1ª época de sénior? Tiveste muitas oportunidades?
Fiz a minha formação no CAF e aprendi muita coisa com vários treinadores diferentes que tive, lembro-me de todos eles com carinho, admiração e respeito porque sem eles não poderia estar hoje a jogar no Académico. Quanto à minha primeira época de sénior para mim foi muito boa fiz 12 jogos como titular de uma equipa feita para subir, com jogadores que já tinham atuado na 1ªliga, também aí devo muito ao mister          Rui     Bento que me ajudou bastante.
É complicado a transição de júnior para sénior?
É complicada, mas é possível chegar aos seniores e jogar, basta para isso não nos contentarmos com a convocatória ou o banco, temos de querer sempre mais e lutar por um lugar no onze.
Entretanto foste um dos jogadores que viveu a extinção do CAF. Lembras-te desse episódio?
Foi uma sensação muito má. Ver um clube, onde eu sempre sonhei jogar, fechar portas ao fim da minha 1ª época de sénior, é triste e revoltante.
Não estiveste na 1ª equipa do AVFC, pois alinhaste uma época no Penalva do Castelo (aliás a única fora do Académico), foste por empréstimo? È que segundo registos voltaste um ano depois!
Não.   O CAF encerrou e eu tive de seguir a minha vida e o prof Miguel Borges apostou em mim e levou-me para Penalva. Depois lá as coisas não correram muito bem e decidi regressar ao Académico, e nesse momento o Monteiro foi muito importante.
Como é jogar 13 anos com o símbolo do Académico ao peito?
Não há muitas palavras para descrever o sentimento, mas a que se aproxima mais acho que é    ORGULHO
Viveste descidas, festejaste subidas, qual foi o pior, e o melhor momento desde que vestes este “manto negro”?
Os piores sem dúvida a falência do CAF e a descida da 2ª para a 3ª. Como melhores recordo a minha estreia com o Torrense ainda com o CAF, e as três subidas.
Qual o treinador que te marcou mais? Já agora houve algum que tenha defraudado as tuas expectativas?
Gostei de quase todos, mas o que mais me marcou foi o Mister        António Borges, porque depositou em mim um confiança que nem eu próprio tinha em mim, pela negativa só tive um e não vou dizer o nome, mas ele sabe quem é.

Qual a posição onde te sentes melhor a jogar?
NO 11 inicial… (risos)
Quem é o teu ídolo?
 Na vida é o meu Pai, no futebol Luís figo
 Tens 27 anos, tens a ambição de jogar noutros patamares do futebol português, ou estás satisfeito com a tua carreira atual?
Ambição tenho mas penso que não vou fazê-lo. Até porque tenho o meu trabalho e não vou deixá-lo por 2 ou 3 anos de profissional de futebol.
Como consegues conciliar uma atividade profissional com o futebol? Deve exigir muito sacrifício da tua parte…
         O maior sacrifício é a família, não posso ser um pai presente a 100% nem um marido a 100%, para além de tudo o resto que abdico. No trabalho também tenho de agradecer aos meus colegas que me ajudam e que permitem que eu possa estar a horas para treinar e que no fundo se tornaram adeptos do Académico a 200%.
Uma última questão: Gostarias de continuar a representar o Académico? Tens convite para renovar?
         A minha vontade todos a conhecem, ate eu ser útil e ate me sentir desejado pelas pessoas do clube a minha vontade é ficar a partir daí….
         Quanto ao convite nada oficial.

Hélder Rodrigues e Luisinho renovam

O Viseu Desportivo avança na sua edição do Facebook que Luisinho e Hélder Rodrigues renovaram pelo Académico de Viseu. Recordamos os números até agora apresentados pelos dois jogadores.

Nome: Luís Miguel Pinheiro Andrade “Luisinho
Data de nascimento: 27/03/1990
Posição: Avançado
Estreia: Ac. Viseu 5-1 Vigor da Mocidade (19/12/2010)
Primeiro golo: BC Branco 0-1 Ac. Viseu (22/01/2011)
Jogos: 50
Golos: 11

Nome: Hélder Figueiredo Rodrigues
Data de nascimento: 06/10/1989
Posição: Avançado
Estreia: Oliveirense 5-2 Ac. Viseu (11/09/2011)
Primeiro Golo: Oliveirense 5-2 Ac. Viseu (11/09/20111)
Jogos: 27
Golos: 12

A época de Tiago Gonçalves

Nome: Tiago Filipe Martins Gonçalves
Data de nascimento: 03/09/1986
Posição: Defesa


Números da época:

Jogos: 33
Golos: 2

Jogou todos os minutos de todos os jogos do Académico de Viseu foi pontuado com 100 pontos, terminou na 1ª posição e por isso foi considerado pelos editores de A MAGIA DO FUTEBOL como jogador do ano!
Foi autor de dois golos: em Oliveira do Hospital (1-2) e no Fontelo com o Bustelo (2-0).
Foi eleito uma vez como melhor jogador em campo, na primeira jornada no empate em Canas de Senhorim (1-1).
Por duas vezes foi eleito como jogador do mês, ou seja, nos dois primeiros meses da época – Setembro e Outubro.

A época de Ricardo Ferreira

Nome: Ricardo Miguel Ribeiro Ferreira
Data de nascimento: 20/03/1983
Posição: Médio
Foto: Viseu Desportivo

Números da época

Jogos: 31 
Golos: 6

Em toda a temporada falhou apenas um jogo em toda a temporada alternando entre a posição de defesa esquerdo e médio. Só não actuou no empate caseiro com o Nogueirense (0-0) porque na jornada anterior havia sido expulso. Só por uma vez não fez os 90 minutos (descontando obviamente o jogo da expulsão).
Foi o segundo melhor marcador da equipa com seis golos: Marcou em São Pedro do Sul (1-1) na 3ª jornada; marcou de grande penalidade em Nogueira do Cravo (1-1); marcou ao Bustelo (4-0) também de grande penalidade; marcou ao Avanca (3-1); marcou de grande penalidade ao Sampedrense (1-1) e marcou ao Avanca (1-2) também de grande penalidade.
Foi uma vez eleito como o melhor em campo, com o Oliveira de Frades (2-0).
Terminou a época com 91,5 pontos, atribuído pelos editores de A MAGIA DO FUTEBOL, ficando na 2ª posição.

Amanhã: A época de Tiago Gonçalves

A época de Luisinho

Nome: Luís Miguel Pinheiro Andrade “Luisinho
Data de nascimento: 27/03/1990
Posição: Avançado
Foto: Viseu Desportivo


Números da época:

Jogos: 30
Suplente utilizado: 2
Golos: 3

Falhou 3 jogos na época. Falhou na 6º jornada (vitória em casa com o Valecambrense) por ter sido expulso em Avanca (0-0). Já na segunda fase lesionou-se em Albergaria-a-Velha e por esse motivo falhou os dois jogos seguinte e curiosamente o Académico não ganhou nenhum desses jogos (Sampedrense e Nogueirense em casa).
Fez 3 golos: ao Sampedrense na 1ª fase, no Fontelo, 2-1; ao Bustelo na segunda fase (4-0) e, talvez o seu golo mais importante, também no Fontelo, na vitória com o Alba (1-0).
Foi 3 vezes eleito como melhor em campo: no Fontelo com a Sanjoanense (3-0); no Fontelo com o Oliveira de Frades (2-0) e novamente no Fontelo com o Alba (1-0) na segunda fase.
Em Novembro de 2011 foi eleito jogador do mês.
Termina a época com 87,5 pontos, atribuído pelos editores de A MAGIA DO FUTEBOL, alcançando a 3ª posição.

Amanhã: A época de Ricardo Ferreira.

Encontro

Está agendado para o dia 14 de Julho de 2012 um encontro de actuais e antigos jogadores do Académico de Viseu em que os adeptos também podem participar. No Facebook existe uma página para promover esse encontro. Se não alinha nessas “modernices” do Facebook envie-nos uma mensagem via correio electrónico (a.magia.do.futebol@gmail.com) que nós reenviamos para os organizadores.

A época de Marco Almeida

Nome: Marco António Mendes de Almeida
Data de nascimento: 15/04/1979
Posição: Defesa/Médio

Números da época:

Jogos: 32
Suplente utilizado: 1
Golos: 2

Falhou apenas um jogo em toda a época, por lesão, não jogando no terreno do Alba na segunda fase (0-2).
Marcou dois golos: em Oliveira de Azemeis em jogo a contar para a Taça de Portugal (5-2) e em casa com o Valecambrense (3-2).
Foram duas as distinções como melhor em campo: em casa com o Valecambrense (3-2) e na derrota caseira com o Oliveira do Hospital (1-3).
Em Fevereiro foi eleito como jogador do mês após uma luta acesa com Bacari.
Foi o 4º jogador mais pontuado pelos editores de A MAGIA DO FUTEBOL com 85,5 pontos.

Amanhã: A época de Luisinho

Tiago Gonçalves em entrevista!

Agradecendo desde já a disponibilidade do Tiago Gonçalves, pedia então uma viagem por esta época que acabou e ainda algumas incursões por outras épocas do Tiago.


P – Começando a falar desta época, tendo em conta que vinham de uma época em que não subiram e por isso falharam o objetivo, a época começou com bastante pressão para que este ano fosse de “tudo ou nada”?
Sim é verdade, sabíamos que não podíamos voltar a errar, mas sabíamos também que só aquele objetivo nos interessava e lutamos todos os domingos para no final sermos os melhores.
P- Como viram mais uma dança de treinador, com a chegada do Mister Lima Pereira?
Com naturalidade pois acaba por ser uma situação natural no futebol.
P – Qual a 1ª sensação/impressão no 1º dia com o novo treinador?
Foi bastante positiva, fala a língua do futebol e acabamos por perceber rapidamente as suas ideias.
P – Quais são as 3 principais características de Lima Pereira?
Acima de tudo amigo mas bastante profissional e exigente também.
P – O plantel manteve-se na sua essência. Esse é um dos segredos para a coesão e o sucesso obtido?
Eu acredito que foi fundamental.È necessário estabilidade e uma base para atingir o sucesso.
P – O campeonato começou mal com 3 jogos sem ganhar, ao contrário do ano passado em que começou com 3 jogos seguidos a ganhar. Começaram a pensar que teriam mais uma época sofrida e com instabilidade?
È verdade tivemos um início diferente mas um final muito melhor. Sinceramente nunca senti isso no meio do grupo, senti sim sempre muita determinação em cumprir o nosso objetivo.
P – O Tiago teve este ano um substituto do “eterno” Augusto na baliza. Quais as principais diferenças?
Ouve algumas como é natural. O Augusto era o capitão e uma referência no clube, mas o futebol é feito de oportunidades e o Nuno teve a sua e fez uma grande época.
P – Jogar ao lado do Calico de forma regular foi também uma novidade. O capitão dá de facto outra segurança à defesa e a voz de comando sente-se. Quais as principais características da defesa do Académico?
Já tínhamos jogado algumas vezes juntos e isso acabou por facilitar o nosso entendimento. Mas o essencial foi a cumplicidade que o quarteto defensivo tinha e acabamos por nos completar uns aos outros.
P – Conte-nos uma história engraçada que tenha acontecido este ano no balneário e que mereça ser contada.
Bem poderia  contar umas bem engraçadas até me esta a dar vontade de rir mas não seria correto com os meus colegas pois acabam por ser um segredo do balneário.
P – O Tiago marcou 2 golos. Um ao Bustelo e outro ao Oliveira do Hospital, em jornadas consecutivas. Qual o que mais gozo lhe deu?
Se calhar o de Oliveira do hospital talvez por estarmos já a perder por 1-0 e por ainda não termos ganho nenhum jogo fora acabou por ser um golo muito importante para a equipa e para mim claro.
P – Este ano contámos com um Tiago em 100% dos jogos, 100% dos minutos. Desgastante, mas deve ser uma sensação de dever cumprido. Qual o segredo?
Sim sem dúvida, juntando ao titulo de campeão foi o sentimento de dever cumprido. Acho que acaba por não haver segredo, passa sim pelo trabalho e pelos objetivos pessoais que todos devemos ter.
P – Em que momento perceberam que a subida estava nas vossas mãos?
Sinceramente acho que depois da vitória em Avanca por 2-1. Acho que não ganhamos só um jogo, ganhamos um grupo de campeões e um sentimento do que ninguém nos bateria mais até ao final do campeonato.
P – Na fase de subida , a meio houve uma quebra, com 3 jogos seguidos sem ganhar, 2 deles em casa. Esta instabilidade causou alguma desconfiança do valor da equipa e da subida. O que aconteceu para não conseguirem ganhar os 2 jogos seguidos em casa, que dariam uma ponta final menos sofrida?
A verdade é que esses 3 jogos e principalmente os 2 empates em casa se tivessem acabado em vitória teria sido um final mais tranquilo para nós e esse era o nosso desejo. Mas o futebol é assim nem sempre corre como desejamos. Devo salientar também a maneira como nos erguemos e nos batemos nas 3 últimas finais onde fizemos 3 jogos fantásticos.
P – Qual o ponto mais alto da época e o que recorda como ponto mais baixo?
Sem dúvida o início de época, acabou por não ir ao encontro das nossas expectativas. O ponto mais alto foi o último jogo, o prazer que sentimos em ver aquela multidão toda do nosso lado acabou por fazer de nos uns autênticos campeões.
P – Qual o jogador chave do Académico este ano? Qual o melhor avançado que defrontou/marcou?
Houve alguns jogadores que tiveram uma época muita boa, mas prefiro destacar o grupo todo acho que esse sim foi o melhor jogador do académico nesta época. Sem faltar ao respeito a ninguém sinceramente todos os que defrontamos pareciam bons. Ou o eram na verdade ou tinham um estímulo muito grande em jogar contra o Académico.

P – Comparando a subida deste ano com a de há 3 anos, qual soube melhor? Ou que diferenças houve?
Anos diferentes, outro tipo de adversidades nestas duas subidas. A alegria de há 3 anos foi muito maior, mas este ano foi o realizar de um sonho de miúdo diga se assim em ser campeão pelo meu clube, é um marco que vou guardar para sempre e só os campeões ficam na história.
P – A nível de clube, a estrutura está agora mais forte este ano, e sentem-se mais protegidos para um bom trabalho?
Tem vindo a melhorar de ano para ano, e sem duvida que é muito importante uma estrutura forte para o futuro e sucesso do clube.
P – Os adeptos do Académico são muitas vezes criticados por principalmente em casa não darem sempre o apoio desejado. Como se sentem no relvado nesses momentos? Que sugestões daria aos adeptos?
Como adepto que sou e apreciador de bom futebol muitas vezes compreendo que não se sintam satisfeitos em alguns jogos. Mas uma coisa a vocês vos garanto que tudo fazemos em cada jogo para honrar a camisola do Académico. Quanto à sugestão só posso dizer que TODOS JUNTOS SEREMOS MAIS FORTES.
P – Podemos ter um Académico numa II Liga em 2, 3 anos?
Porque não? Sem precipitações e com um trabalho sustentado tudo é possível.
Acredito que como equipa já têm uma boa base para ter sucesso nos próximos anos.
P – Qual a ambição do Tiago, com 25 anos agora, em termos de carreira?
A ambição é sempre a mesma, poder ser melhor todos os dias e se aparecerem oportunidades a outro nível estar preparado para as aproveitar.
A vocês magia os meus parabéns pelo admirável trabalho.
Aos adeptos nunca deixem de acreditar o ACADÉMICO é muito grande.
Grande abraço, Tiago Gonçalves

A época de Calico

Nome: Carlos Manuel Almeida Almeida “Calico
Data de nascimento: 06/12/1987
Posição: Defesa central

Foto retirada da página do facebook do Calico

Números da época

Jogos: 28
Golos: 2

Na pré época tudo indicava que Calico fosse titular. O certo é que na primeira jornada o escolhido foi Canelas. O seu primeiro jogo foi na vitória frente à Sanjoanense (3-0). A partir desse dia apenas falhou um jogo já que foi expulso em Nogueira do Cravo, na segunda fase, e foi castigado com um jogo.
Fez dois golos: em casa com a Sanjoanense (3-0) e em Avanca (1-2), na segunda fase, num golo deveras importante para as contas finais.
Foi considerado uma vez como melhor em campo, em Avanca, na segunda fase.
No último mês da época, Maio de 2012, foi considerado o melhor do mês. Em Janeiro de 2012 Bacari foi o escolhido como melhor do mês, mas Calico teve os mesmos pontos que o avançado.
Foi pontuado com 85 pontos sendo o 5º classificado.

Amanhã: A época de Marco Almeida

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