Recordar: Ac. Viseu 0-0 U. Santarém
SC Alba 0-2 Ac.Viseu FC
Hoje o Académico voltou a ganhar fora, o que já não acontecia desde 5 de Fevereiro, quando ganhámos ao Valecambrense por 3-1.
Foi a 3ª vitória da época fora do Fontelo e deve ter sido das mais categóricas da época.
Um jogo bem conseguido, seguro, confiante, com bom futebol, com boas jogadas, com garra, atitude, organização e união.
Não tenho dúvidas que os vários adeptos do Académico presentes em Albergaria ficaram muito agradados com a exibição, além do resultado.
O jogo começou eqiulibrado, com algum controlo por parte do Alba nos minutos iniciais. No entanto, aos poucos fomos pegando no jogo e mostrávamos que a vitória estava ali para ser conquistada pelos 11 de negro.
Ricardo percebeu cedo que o vento que se fazia sentir na 1ª parte era a nosso favor, mas nao houve praticamente remates. No entanto, ainda fez alguns centros e um centro-remate que geraram algum “frissom” e quase golo.
A frente de ataque estava muito dinâmica, com Hélder , Luisinho e Doumbouya a trocarem a bola. No entanto, faltava criar ocasiões verdadeiras de golo. Aos 20 minutos, Luisinho tenta passar por 2 adversários e sozinho cai.. lesão aparentemente no joelho, com pedido de substituição imediato. Estranhei nao haver uma maca para tirar o Luisinho de campo, e teve que ser o nosso massagista e o Augusto a pegarem em Luisinho para o transportar para o balneário… Entrou Sulemaine Baio para o lugar do nosso “pequenino” grande extremo.
Voltando ao jogo, o único remate enquadrado com a baliza foi de livre directo marcado pelo mesmo Ricardo Ferreira, ao angulo da baliza do Alba. Mas a velocidade nao era muita e o guarda-redes defendeu com facilidade.
Vejam aqui:
Aos 45 minutos um canto para o Académico , a bola é desviada perto do primeiro poste por João Paulo (pareceu-me) e seguiu rasteira paralela à linha de golo, a um palmo da linha! Sem ninguém lhe tocar e fazer golo. Esteve muito próximo o primeiro academista.
Na 2ª parte, o Académico entrou com um espírito e uma garra muito boas. Por isso, nem 5 minutos passaram e Rui Santos pega na bola no meio campo, faz um passe longo para a área, Hélder foge do marcador directo, recebe a bola e remata para o poste mais distante… e GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLOOOOO ACADÉMICO!!
Boa visão de jogo e grande finalização do Hélder, que reforçou a liderança nos melhores marcadores academistas.
Este golo reforçou a atitude da equipa, a organização, a segurança na troca de bola e percebeu-se que o nosso domínio nao ia ser alterado.
Então o resumo do resto da 2ª parte é a soma de várias perdidas na frente de ataque que podiam ter dado mais tranquilidade ao jogo.
O Alba, com o “nosso” 🙂 Zé Bastos na frente, ia incomodando com livres para a área, aproveitando o vento a favor. Por isso, o nosso GR Nuno teve que socar várias vezes a bola para fora da área a remates de livres perigosos, ja que também se percebeu que nao queria facilitar.
Aos 60 minutos, Luís Vouzela sai para a entrada de Álvaro.
Rui Dolores e Bacari Djaló começam também a aquecer.
Entretanto , surgiram 2 ocasiões para Doumbaya matar o jogo mas incrivelmente a bola não entrou. Na primeira , desmarcou-se bem do lado esquerdo, entrou na área fintou o guarda redes..e .atirou ao lado do poste.
Na segunda, após boa jogada do meio campo, entra na área.. isola-se, tinha Hélder ao seu lado direito e o GRedes contrário em frente e decidiu rematar.. A bola passou por cima da barra e foi a desolação. duas perdidas que podiam ter posto o Académico com a vitória na mão. Mas futebol é mesmo assim.
O certo é que o jogador ficou desolado, até porque ainda teve outra oportunidade num canto, em que cabeceou como se deve, de cima para baixo, e a bola passou novamente por cima.
Logo depois, entrou Bacari para o seu lugar.
Rui Santos entretanto decide abrir o livro e começa com a bola no meio campo, finta 1, 2, 3…entra na área e remate um pouco por cima. Merecia golo o n.10! Está em boa forma.
Aqui parte da jogada:
O jogo estava já perto do final!. Pouco depois o árbitro apitou pela última vez e os 3 pontos entraram directamente para “os cofres” do Académico.
Muito merecida sem dúvida.
Assim temos equipa.
Assim mostramos valor.
Assim subimos!
Só é preciso manter esta performance e continuar esta ponta final excelente de campeonato.
Boa recuperação ao Luisinho, ao Marco Almeida e ao Filipe, bem precisamos deles!
Marco Almeida – 33
Nome: Marco António Mendes de Almeida
Data de nascimento: 15/04/1979
Naturalidade: Coimbra
Posição: Defesa/Médio
Estreia: Arouca 1-0 Ac. Viseu (15/11/2009)
Primeiro golo: Oliveira do Bairro 2-1 Ac. Viseu (14/02/2010)
Jogos: 69
Golos: 6
Épocas no Ac. Viseu: 09/12
Antevisão 4ª jornada da fase de subida: SC Alba x Ac.Viseu FC
Depois da difícil vitória no passado domingo, que provocou a liderança isolada na série, mais um teste de fogo se aproxima para as hostes viseenses. O adversário é o SC Alba, formação de Albergaria-a-Velha.
Na primeira fase, o equilíbrio entre ambos foi evidente, dois jogos dois empates. No Fontelo registou-se um empate a uma bola (golo de Rui Santos), e na condição de forasteiro, o Académico empatou a zero. Veremos como será o desfecho deste 3º desafio da época entre os dois candidatos.
A equipa da AF Aveiro registou nesta fase da competição um empate em Bustelo (1-1), uma vitória (2-1 frente ao Sampedrense), e na pretérita jornada saiu derrotado de Nogueira do Cravo (3-0). Tem atualmente 23 pontos, menos 3 que os academistas, o que será mais um ingrediente decisivo para esta final.
Bruno Tiago, expulso frente ao Nogueirense, será baixa na equipa de Albergaria.
Árbitro: –
Domingo, 15 de Abril, 16 horas
Estádio Municipal António Augusto Martins Pereira
Albergaria-a-Velha
Recordar: Ac. Viseu 1-0 Amora
26ª Jornada da I Divisão
Árbitro: Francisco Gonçalo (Braga)
Ac. Viseu: Hélder; José Manuel, Emanuel (Sobreiro, int), Fernando e Simões; Chico Santos, Águas e Rodrigo; Flávio, Ramalho (Baltasar, 76) e Dinho. Treinador: Idalino de Almeida.
Amora: Jorge; Hélder, Arnaldo, Pereirinha e Figueiredo; Narciso, Manuel Fernandes (Marlon, 76) e Vítor; Jorge Silva, Pinto e Diamantino. Treinador: José Moniz.
Golo: Dinho 57 (1-0)
Continuando a recordar a única época em que o Académico se manteve na I Divisão (80/81) recordamos hoje a vitória academista sobre o Amora. Embora sem “recorte” esta foi uma vitória deveras importante para o Académico uma vez que venceu um adversário directo na luta pela manutenção. Deste modo o Académico subia à 13ª posição por troca com o seu adversário. A magra vitória iria ter consequências mais à frente como oportunamente veremos.
Recordar: Ac. Viseu 2-0 Caldas
29ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Fernando Alberto (Porto)
Ac. Viseu: Sardinha; Baptista (Hélder, 74), Leal, Chico Nikita e Kappa; Rui, Abel e Cruz; Quim, João Luís e Amadeu (Gil, 74). Treinador: Carlos Alhinho
Caldas: Rui; Marinho, Patana, Nilson (Amauri, 75) e Rui Carlos; Miranda, Luís Carlos, Chico, Eco (Pinto, 75), Cunha e Simões.
Golos: Quim 13 (1-0), João Luís 68 (2-0)
“Ritmo diabólico: Tarde de sol ameno. Boa assistência. Ao apito do 1º minuto, logo os locais imprimiram um ritmo diabólico, o que provocou que os visitantes se defendessem de qualquer forma e criassem situações a fim de quebrara o ímpeto dos viseenses. Só que o Académico de Viseu cedo se adiantou no marcador mantendo a acutilância até à meia hora, altura em que o Caldas equilibrou o encontro até ao final do primeiro tempo.
No reinício da partida as equipas baixaram de rendimento, acusando o esforço anterior, especialmente por parte do Académico de Viseu, toada que se manteve até que o 12º jogador, o público, ordeira e ruidosamente, se fez sentir querendo dizer que protestava contra o desenrolar do jogo, provocando o despertar da sua equipa que voltou a carregar, até conseguir o tento da confirmação.
o Académico insistiu no ataque enquanto o Caldas tentava minorar a desvantagem valorizando o espectáculo que acabou com o desfecho certo.
Arbitragem regular.”
Fonseca da Silva, in A Bola, 11 de Abril de 1988.
Recordar: Peniche 3-0 Ac. Viseu
Afinal o Rui ainda dura!
Ac. Viseu FC 3 – 1 AA Avanca
Golos: Carlos Pesquina 7 (0-1), João Paulo 59 (1-1), Ricardo Ferreira 88 (2-1), Hélder Rodrigues 90+1 (3-1))
Surpreendeu António Lima Pereira ao fazer actuar o Académico num 4x4x2 em losango deixando de fora Bacari – nem para o banco foi – e também o segundo melhor marcador da equipa (Doumbouya no banco). E se é verdade que a tática usada surpreendeu tudo e todos, também não é menos verdade que ela, a tática, não foi a culpada do mau começo academista. O golo forasteiro nasce de uma infantilidade enorme, difícil de compreender e, sobretudo, difícil de explicar. Acontece…
O Académico reagiu bem ao golo sofrido já que volvidos poucos minutos, e depois de um passe de Rui Santos, Hélder Rodrigues trabalhou bem sobre a esquerda e desferiu um remate com selo de golo, brilhando a grande altura aquele que viria a ser o melhor jogador da equipa adversária o seu guarda redes. Hélder Rodrigues e Luisinho brilhavam nas faixas laterais – brilhavam tanto que por vezes até se esqueciam de fechar o seu flanco – mas a bola quando chegava ao lugar do ponta de lança ele não estava lá e, também, porque Rui Santos não mostrava capacidades para chegar às zonas de finalização.
Perto da meia hora o técnico academista mexia na equipa – fazendo a vontade à massa associativa – colocando o ponta de lança – Doumbouya. O certo é que a a partir daí e ao intervalo o Académico perdeu alguma da magia e não voltou a incomodar, verdadeiramente, a baliza forasteira deixando-se enrolar no abjeto anti jogo forasteiro. Antes do intervalo dá-se a subsituuição que, na minha opinião, mudou o jogo. Saiu Marco Almeida (lesionado) e entrou Luís Vouzela.
E na segunda parte o Académico cresceu de uma forma verdadeiramente impressionante. Com as costas resguardadas por Vouzela, Rui Santos subiu imensamente de produção, pegou na batuta, jogou, fez jogar, distribuiu jogo de uma maneira que só ele sabe fazer e o Académico partiu para 45 minutos de sonhos, dignos de um clube que quer mesmo vencer.
Sentia-se no estádio que o Académico ia mesmo vencer o jogo de hoje. E se dúvidas havia elas ficaram quase todas dissipadas quando João Paulo – mais uma vez – marcou o golo de empate. A partir daí, e até ao fim do jogo, a simbiose equipa/público foi perfeita e o Académico trucidou por completo a equipa do Avanca.
Quando Ricardo Ferreira fez o 2-1 o Estádio do Fontelo entrou verdadeiramente em ebulição, é que os especatadores já tinha visto de tudo, desde o anti jogo forasteiro, bolas no poste, defesas miraculosas e até perdidas incríveis.
O golo de Hélder Rodrigues, já no descontos, foi verdadeiramente a cereja no topo do bolo!
Que grande segunda parte! Assim dá gosto de sofrer por ti Académico!
José Carlos Ferreira
Sócio 525 do AVFC
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