Recordar: Marinhense 2-1 Ac. Viseu

Campo da Portela, 17 de Abril de 1988
30ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Ezequiel Feijão (Setúbal)
Marinhense: Nélson; Gato, Alfredo, Magalhães e Penetra (Teixeira, 23); Rui Manique, Landeck e Sérgio; Rui Casimiro (Luís José, 74), Cabumba e João Carvalho.
Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Leal, Chico Nikita e Kappa; Delgado (Gil, 67), Carlos Manuel (João Luís, 35) e Cruz; Rui Madeira, Abel e Rui. Treinador: Carlos Alhinho.
Golos: Cabumba 1 (1-0), Cabumba 48 (2-0), Rui Madeira 75 (2-1)
Guia tropeçou: O Marinhense, que tem feito uma época um tanto ou quanto irregular, tem primado por jogar bem contra equipas mais bem apetrechadas da zona centro.
Hoje, voltamos a assistir a um bom encontro de futebol na qual a vitória dos locais, além de nunca ter estado em questão, foi valorizada por um adversário que demonstrou o porquê de ser um dos mais fortes candidatos à subida de divisão.
Com muito público ainda fora do recinto de jogo, já o Marinhense se encontrava em vantagem depois de um belo remate de Cabumba. Este golo a frio provocou nos locais um empertigamento com o qual os comandados de Alhinho não contavam e, assim, toda a primeira parte foi jogado mais no terreno dos forasteiros, os quais, só a espaços se acercavam da defesa visitada.
No segundo tempo, e quando se esperava uma enérgica reacção do guia, iam decorridos três minutos já o Marinhense aumentava a vantagem desmoralizando os viseenses que, assim, viam complicar-se a sua tarefa.
Nos derradeiros quinze minutos, e devido ao cansaço natural, os vidreiros abrandaram o andamento, o que poderia ter sido fatal, já que o Académico alcançou o seu ponto de honra, não atendo ido mais além porque os locais defenderam, com garra, o avanço alcançado.
Excelente arbitragem,
Cristino Chanoca in A Bola, 18 de Abril de 1988

Recordar: Ac. Viseu 0-0 U. Santarém

Estádio do Fontelo, 16 de Abril de 1978
23ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Armando Paraty (Porto)
Ac. Viseu: Maia; Pelezinho (Basto), Chico Santos, Gomes e Braga; Eduardo (Penteado), Pedro Paulo e Rodrigo; Renato, Keita e Albasini. Treinador: José Moniz.
U. Santarém: Louro; Pelarigo, Rogério, Conceição e Galveias; Egídio, Albano e Baptista (Brito); Henrique, Horácio e José Luís (Branco).
Um Académico “desorientado” como dizia A Bola, fez com que houvesse no Fontelo “Castigo e… prémio” como referia o Record. Castigo para a inoperância atacante academista e prémio para os escalabitanos que vieram a Viseu procurar o “pontinho” e conseguiram.

SC Alba 0-2 Ac.Viseu FC

Estádio Municipal António Augusto Martins Pereira, 15 de Abril de 2012
4ª Jornada da Fase de Subida da III Divisão, Série C
Árbitro: Jorge Maia (Santarém)
Alba: Luís, Ruizinho, Resende, Samer, Praga, Pedro, Alex, Diego (Sousa, 80), Eduardo (Nélson, 60), Simões e Zé Bastos (Sucena, 69). Treinador: Óscar Mendes.
Ac. Viseu: Nuno; Casal, Calico, Tiago Gonçalves e Ricardo Ferreira; Luís Vouzela (Álvaro, 59), João Paulo e Rui Santos; Luisinho (Baio, 23), Hélder Rodrigues e Doumbouya (Bacari, 81). Treinador: António Lima Pereira.
Golos: Hélder Rodrigues 47 (0-1), João Paulo 90 (0-2)

Hoje o Académico voltou a ganhar fora, o que já não acontecia desde 5 de Fevereiro, quando ganhámos ao Valecambrense por 3-1.
Foi a 3ª vitória da época fora do Fontelo e deve ter sido das mais categóricas da época.
Um jogo bem conseguido, seguro, confiante, com bom futebol, com boas jogadas, com garra, atitude, organização e união.
Não tenho dúvidas que os vários adeptos do Académico presentes em Albergaria ficaram muito agradados com a exibição, além do resultado.
O jogo começou eqiulibrado, com algum controlo por parte do Alba nos minutos iniciais. No entanto, aos poucos fomos pegando no jogo e mostrávamos que a vitória estava ali para ser conquistada pelos 11 de negro.
Ricardo percebeu cedo que o vento que se fazia sentir na 1ª parte era a nosso favor, mas nao houve praticamente remates. No entanto, ainda fez alguns centros e um centro-remate que geraram algum “frissom” e quase golo.
A frente de ataque estava muito dinâmica, com Hélder , Luisinho e Doumbouya a trocarem a bola. No entanto, faltava criar ocasiões verdadeiras de golo. Aos 20 minutos, Luisinho tenta passar por 2 adversários e sozinho cai.. lesão aparentemente no joelho, com pedido de substituição imediato. Estranhei nao haver uma maca para tirar o Luisinho de campo, e teve que ser o nosso massagista e o Augusto a pegarem em Luisinho para o transportar para o balneário… Entrou Sulemaine Baio para o lugar do nosso “pequenino” grande extremo.
Voltando ao jogo, o único remate enquadrado com a baliza foi de livre directo marcado pelo mesmo Ricardo Ferreira, ao angulo da baliza do Alba. Mas a velocidade nao era muita e o guarda-redes defendeu com facilidade.
Vejam aqui:

Aos 45 minutos um canto para o Académico , a bola é desviada perto do primeiro poste por João Paulo (pareceu-me) e seguiu rasteira paralela à linha de golo, a um palmo da linha! Sem ninguém lhe tocar e fazer golo. Esteve muito próximo o primeiro academista.
Na 2ª parte, o Académico entrou com um espírito e uma garra muito boas. Por isso, nem 5 minutos passaram e Rui Santos pega na bola no meio campo, faz um passe longo para a área, Hélder foge do marcador directo, recebe a bola e remata para o poste mais distante… e GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLOOOOO ACADÉMICO!!
Boa visão de jogo e grande finalização do Hélder, que reforçou a liderança nos melhores marcadores academistas.

Este golo reforçou a atitude da equipa, a organização, a segurança na troca de bola e percebeu-se que o nosso domínio nao ia ser alterado.
Então o resumo do resto da 2ª parte é a soma de várias perdidas na frente de ataque que podiam ter dado mais tranquilidade ao jogo.
O Alba, com o “nosso” 🙂 Zé Bastos na frente, ia incomodando com livres para a área, aproveitando o vento a favor. Por isso, o nosso GR Nuno teve que socar várias vezes a bola para fora da área a remates de livres perigosos, ja que também se percebeu que nao queria facilitar.
Aos 60 minutos, Luís Vouzela sai para a entrada de Álvaro.
Rui Dolores e Bacari Djaló começam também a aquecer.
Entretanto , surgiram 2 ocasiões para Doumbaya matar o jogo mas incrivelmente a bola não entrou. Na primeira , desmarcou-se bem do lado esquerdo, entrou na área fintou o guarda redes..e .atirou ao lado do poste.
Na segunda, após boa jogada do meio campo, entra na área.. isola-se, tinha Hélder ao seu lado direito e o GRedes contrário em frente e decidiu rematar.. A bola passou por cima da barra e foi a desolação. duas perdidas que podiam ter posto o Académico com a vitória na mão. Mas futebol é mesmo assim.
O certo é que o jogador ficou desolado, até porque ainda teve outra oportunidade num canto, em que cabeceou como se deve, de cima para baixo, e a bola passou novamente por cima.
Logo depois, entrou Bacari para o seu lugar.
Rui Santos entretanto decide abrir o livro e começa com a bola no meio campo, finta 1, 2, 3…entra na área e remate um pouco por cima. Merecia golo o n.10! Está em boa forma.
Aqui parte da jogada:

Bacari entrou muito bem no jogo, dinâmico e a abrir espaços na frente.
E foi assim que surgiu o segundo golo. Já ao cair do pano, Rui Santos pega na bola mais uma vez, e ha uma troca de bola rapida de contra ataque, entre os médios academistas e os avançados, que culmina com um passe do Hélder para João Paulo. Este segura a bola e remata para

GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLOOOOOOOO ACADÉMICO!

Aqui está o remate final, com o golo muito festejado por toda a equipa:


O jogo estava já perto do final!. Pouco depois o árbitro apitou pela última vez e os 3 pontos entraram directamente para “os cofres” do Académico.
Muito merecida sem dúvida.
Assim temos equipa.
Assim mostramos valor.
Assim subimos!
Só é preciso manter esta performance e continuar esta ponta final excelente de campeonato.

Boa recuperação ao Luisinho, ao Marco Almeida e ao Filipe, bem precisamos deles!

Marco Almeida – 33

Nome: Marco António Mendes de Almeida
Data de nascimento: 15/04/1979
Naturalidade: Coimbra
Posição: Defesa/Médio
Estreia: Arouca 1-0 Ac. Viseu (15/11/2009)
Primeiro golo: Oliveira do Bairro 2-1 Ac. Viseu (14/02/2010)
Jogos: 69
Golos: 6
Épocas no Ac. Viseu: 09/12

Foto: Viseu Desportivo

No dia em que, muito provavelmente, fará o 70º jogo pelo Académico de Viseu saudamos Marco Almeida pelo seu 33º aniversário. Parabéns Marco! 

Antevisão 4ª jornada da fase de subida: SC Alba x Ac.Viseu FC



Depois da difícil vitória no passado domingo, que provocou a liderança isolada na série, mais um teste de fogo se aproxima para as hostes viseenses. O adversário é o SC Alba, formação de Albergaria-a-Velha.
Na primeira fase, o equilíbrio entre ambos foi evidente, dois jogos dois empates. No Fontelo registou-se um empate a uma bola (golo de Rui Santos), e na condição de forasteiro, o Académico empatou a zero. Veremos como será o desfecho deste 3º desafio da época entre os dois candidatos.
A equipa da AF Aveiro registou nesta fase da competição um empate em Bustelo (1-1), uma vitória (2-1 frente ao Sampedrense), e na pretérita jornada saiu derrotado de Nogueira do Cravo (3-0). Tem atualmente 23 pontos, menos 3 que os academistas, o que será mais um ingrediente decisivo para esta final.

Bruno Tiago, expulso frente ao Nogueirense, será baixa na equipa de Albergaria.

Árbitro: –
Domingo, 15 de Abril, 16 horas
Estádio Municipal António Augusto Martins Pereira
Albergaria-a-Velha

Recordar: Ac. Viseu 1-0 Amora

Estádio Municipal do Fontelo, 12 de Abril de 1981
26ª Jornada da I Divisão
Árbitro: Francisco Gonçalo (Braga)

Ac. Viseu: Hélder; José Manuel, Emanuel (Sobreiro, int), Fernando e Simões; Chico Santos, Águas e Rodrigo; Flávio, Ramalho (Baltasar, 76) e Dinho. Treinador: Idalino de Almeida.

Amora: Jorge; Hélder, Arnaldo, Pereirinha e Figueiredo; Narciso, Manuel Fernandes (Marlon, 76) e Vítor; Jorge Silva, Pinto e Diamantino. Treinador: José Moniz.

Golo: Dinho 57 (1-0)

Continuando a recordar a única época em que o Académico se manteve na I Divisão (80/81) recordamos hoje a vitória academista sobre o Amora. Embora sem “recorte” esta foi uma vitória deveras importante para o Académico uma vez que venceu um adversário directo na luta pela manutenção. Deste modo o Académico subia à 13ª posição por troca com o seu adversário. A magra vitória iria ter consequências mais à frente como oportunamente veremos.

Recordar: Ac. Viseu 2-0 Caldas

Estádio do Fontelo, 10 de Abril de 1988
29ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Fernando Alberto (Porto)

Ac. Viseu: Sardinha; Baptista (Hélder, 74), Leal, Chico Nikita e Kappa; Rui, Abel e Cruz; Quim, João Luís e Amadeu (Gil, 74). Treinador: Carlos Alhinho

Caldas: Rui; Marinho, Patana, Nilson (Amauri, 75) e Rui Carlos; Miranda, Luís Carlos, Chico, Eco (Pinto, 75), Cunha e Simões.

Golos: Quim 13 (1-0), João Luís 68 (2-0)

Ritmo diabólico: Tarde de sol ameno. Boa assistência. Ao apito do 1º minuto, logo os locais imprimiram um ritmo diabólico, o que provocou que os visitantes se defendessem de qualquer forma e criassem situações a fim de quebrara o ímpeto dos viseenses. Só que o Académico de Viseu cedo se adiantou no marcador mantendo a acutilância até à meia hora, altura em que o Caldas equilibrou o encontro até ao final do primeiro tempo.
No reinício da partida as equipas baixaram de rendimento, acusando o esforço anterior, especialmente por parte do Académico de Viseu, toada que se manteve até que o 12º jogador, o público, ordeira e ruidosamente, se fez sentir querendo dizer que protestava contra o desenrolar do jogo, provocando o despertar da sua equipa que voltou a carregar, até conseguir o tento da confirmação.
o Académico insistiu no ataque enquanto o Caldas tentava minorar a desvantagem valorizando o espectáculo que acabou com o desfecho certo.
Arbitragem regular.”
Fonseca da Silva, in A Bola, 11 de Abril de 1988.

Recordar: Peniche 3-0 Ac. Viseu

Campo do Baluarte, 9 de Abril de 1978
22ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Mário Luís (Santarém)
Peniche: Tavares; Mamede, Furtado, Nuno e Paulino; Baptista, Leal (Ruas) e Viola; Fernando Duarte, Sousa e Fomito (Faria)
Ac. Viseu: Maia; Pelezinho, Chico Santos, Gomes (Basto) e Braga; Penteado, Pedro Paulo e Rodrigo (c); Toyobe (Santos), Keita e Albasini. Treinador: José Moniz.
Golos: Furtado 6 (1-0), Ruas 82 (2-0), Fernando Duarte 90 (3-0)
De Viseu a Peniche deslocaram-se 3000 academistas. O primeiro golo da equipa da casa foi um autêntico balde de água fria, para os nossos adeptos, e nem a boa reação dos homens de negro foi suficiente para contrariar a equipa da casa. Nos últimos minutos o Peniche chegou mesmo à goleada. Uma tarde para esquecer…

Afinal o Rui ainda dura!

Rui Santos (4) – A escolha para melhor em campo pode não ser consensual mas, de certo, que todos os que estiveram no Fontelo na tarde de ontem gostaram da exibição de RS 10. Na primeira parte tentou algumas vezes o remate de fora embora sem êxito. Na segunda parte esteve muito interventivo, pegou na batuta do jogo academista e não me lembro de ver falhar um passe. Regressou o mágico?

Nuno (2,5) – Não ficou bem na fotografia do golo do Avanca. No resto do jogo esteve atento e o certo é que não teve muito trabalho.

Marco Almeida (2) – Não acabou a primeira parte (lesionado). Os aplausos com que o público se “despediu” dele mostram o carinho que sentimos por ele.

Calico e Tiago Gonçalves (3,5) – Uma dupla cada vez mais segura e consistente.

Casal (3,5) – Por vezes é considerado o “patinho feio” da defesa academista. Mas que mais se pode pedir a Casal? Começou a lateral esquerdo, passou pela posição de trinco e acabou na direita da defesa academista. Mandou uma bola ao poste de cabeça. Um jogador sempre útil.

Álvaro (1) – Jogou pouco tempo. Foi ele o sacrificado quando Lima Pereira resolveu mexer na equipa.

João Paulo (3,5) – O seu golo, e que golo, teve o condão de acordar o vulcão do Fontelo. Mais um a ter uma segunda parte de luxo.

Ricardo Ferreira (3,5) – Confesso-vos que por vezes tenho dificuldades para perceber o seu futebol. Mas os génios são assim mesmo de incompreendidos passam a verdadeiros génios. Que golo!

Hélder Rodrigues (4) – Um dia destes vi um jogo do Sporting da Covilhã (2-0 ao Atlético). Depois vejo o Hélder a jogar no Académico de Viseu e pergunto, como é possível o terem emprestado? O homem desequilibra o jogo sempre que a bola lhe chega aos pés. E o seu golo? A cereja no topo do bolo!

Luisinho (3,5) – Mais um quebra cabeças para qualquer defesa. Na segunda parte e quando parecia que já se arrastava em campo, fez uma jogada “messiniana” que só não deu golo porque o redes adversário brilhou, outra vez.

Doumbouya (2,5) – Foi o primeiro jogador a saltar do banco. Deu tudo, só não marcou.

Luís Vouzela (3,5) – As saudades que todos nós tínhamos de o ver jogar assim: solto, alegre, voluntarioso, que classe! O ponto de equilíbrio da equipa academista.

Baio (2) – Entrou cheio de vontade e foi mais um a empurrar o Académico!

Ac. Viseu FC 3 – 1 AA Avanca

Estádio do Fontelo, 7 de Abril de 2012
3ª Jornada da Fase de Subida, Série C
Árbitro: Luís Cruz (Castelo Branco)
Ac. Viseu: Nuno; Marco Almeida (Luís Vouzela, 44), Calico, Tiago Gonçalves e Casal; Álvaro (Doumbouya, 31), João Paulo, Ricardo Ferreira e Rui Santos; Luisinho (Baio, 79) e Hélder Rodrigues. Treinador: António Lima Pereira.
Avanca: João Oliveira, Miguel Carvalho, Tiago Amaral, Gamarra, Pedro Pesquina, Bornes, Hugo Santos (Nuno Reis, 22), Marmelo, Miguel Ângelo, Carlos Pesquina (Óscar Lopes, 63) e Cerqueira (Cris, int). Treinador: Luís Ferreira.

Golos: Carlos Pesquina 7 (0-1), João Paulo 59 (1-1), Ricardo Ferreira 88 (2-1), Hélder Rodrigues 90+1 (3-1))

Surpreendeu António Lima Pereira ao fazer actuar o Académico num 4x4x2 em losango deixando de fora Bacari – nem para o banco foi – e também o segundo melhor marcador da equipa (Doumbouya no banco). E se é verdade que a tática usada surpreendeu tudo e todos, também não é menos verdade que ela, a tática, não foi a culpada do mau começo academista. O golo forasteiro nasce de uma infantilidade enorme, difícil de compreender e, sobretudo, difícil de explicar. Acontece…

O Académico reagiu bem ao golo sofrido já que volvidos poucos minutos, e depois de um passe de Rui Santos, Hélder Rodrigues trabalhou bem sobre a esquerda e desferiu um remate com selo de golo, brilhando a grande altura aquele que viria a ser o melhor jogador da equipa adversária o seu guarda redes. Hélder Rodrigues e Luisinho brilhavam nas faixas laterais – brilhavam tanto que por vezes até se esqueciam de fechar o seu flanco – mas a bola quando chegava ao lugar do ponta de lança ele não estava lá e, também, porque Rui Santos não mostrava capacidades para chegar às zonas de finalização.

 Perto da meia hora o técnico academista mexia na equipa – fazendo a vontade à massa associativa – colocando o ponta de lança – Doumbouya. O certo é que a a partir daí e ao intervalo o Académico perdeu alguma da magia e não voltou a incomodar, verdadeiramente, a baliza forasteira deixando-se enrolar no abjeto anti jogo forasteiro. Antes do intervalo dá-se a subsituuição que, na minha opinião, mudou o jogo. Saiu Marco Almeida (lesionado) e entrou Luís Vouzela.

E na segunda parte o Académico cresceu de uma forma verdadeiramente impressionante. Com as costas resguardadas por Vouzela, Rui Santos subiu imensamente de produção, pegou na batuta, jogou, fez jogar, distribuiu jogo de uma maneira que só ele sabe fazer e o Académico partiu para 45 minutos de sonhos, dignos de um clube que quer mesmo vencer. 

Sentia-se no estádio que o Académico ia mesmo vencer o jogo de hoje. E se dúvidas havia elas ficaram quase todas dissipadas quando João Paulo – mais uma vez – marcou o golo de empate. A partir daí, e até ao fim do jogo, a simbiose equipa/público foi perfeita e o Académico trucidou por completo a equipa do Avanca.

Quando Ricardo Ferreira fez o 2-1 o Estádio do Fontelo entrou verdadeiramente em ebulição, é que os especatadores já tinha visto de tudo, desde o anti jogo forasteiro, bolas no poste, defesas miraculosas e até perdidas incríveis.

O golo de Hélder Rodrigues, já no descontos, foi verdadeiramente a cereja no topo do bolo!

Que grande segunda parte! Assim dá gosto de sofrer por ti Académico!

José Carlos Ferreira
Sócio 525 do AVFC

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