Ac. Viseu FC 1-1 SC Alba
O Académico e Alba empataram esta tarde a uma bola no Estádio do Fontelo, e que de alguma forma demonstrou o equilíbrio quase sempre patente entre as duas equipas.
O técnico academista Lima Pereira fez algumas alterações no onze inicial em relação as jornadas anteriores. Casal regressava a posição de defesa esquerdo, Filipe entrava para a posição de trinco, e H.Rodrigues reassumia a titularidade, em detrimento de Rui Dolores, que nem aparecia nos convocados.
A primeira parte foi bem conseguida por parte dos academistas, onde criaram variadas oportunidades de golo, como tem vindo a ser habitual. Contudo, as bolas teimam em não entrar, e assim não se torna fácil vencer. Com Luisinho e H.Rodrigues nas alas, o Académico mostrava-se rápido nas laterais, pecando apenas na zona da finalização. O Alba, no contra-ataque mostrou-se sempre perigoso, principalmente pelo velho conhecido Zé Bastos, que não dava um minuto de descanso aos defesas viseenses. O equilíbrio era a nota mais dominante.
O segundo tempo já foi um pouco diferente, muito por culpa do Nuno Cabral, árbitro oriundo de Vila Real, que quis ser protagonista, quando o jogo ate estava a ser calmo no capítulo disciplinar. Aos 57min, apontou uma falta inexistente que deu acesso ao golo forasteiro, num livre irrepreensível de Praga. Estava feito o primeiro da tarde, e também assistia-se ao início do anti-jogo dos homens de Albergaria, estando quase sempre no chão desde então, aquando duma disputa de bola com os adversários. O treinador do Ac.Viseu colocava de seguida Doumbouya para o lugar de Casal, que esteve apagado no corredor esquerdo. Os academistas passavam então a jogar com 2 avançados. Baio também entrara para o lugar de Filipe, e mais tarde Rui Santos em detrimento de H.Rodrigues. Estavam lancadas a cartas ofensivas que Lima Pereira tinha a sua disposição. O Académico passava a apostar num jogo mais direto, dado que tinha pouca gente no centro do terreno, praticamente entregue a João Paulo. Aos 75min. Bacari é empurrado dentro da área de rigor, e o mágico Rui Santos, 16 meses depois, voltaria a faturar pelo nosso clube. 1-1, resultado que não iria sofrer alterações ate final.
Com os resultados desta tarde, o Académico de Viseu não conseguiu atingir a liderança, estando agora em igualdade pontual com 4 adversários. Das equipas da frente, apenas o Avanca não pontuou, perdendo mesmo em São Pedro do Sul (2-0). A equipa da Sampedrense que ameaça seriamente as seis formações que se encontram na zona de subida. Três são os pontos que a separa do Académico de Viseu. Tornar-se-á fundamental uma vitória na próxima ronda na receção ao Penalva do Castelo.
Outros resultados:
Sampedrense 2-0 Avanca
Nogueirense 5-2 Valecambrense<
Bustelo 1-1 O.Frades
Sanjoanense 1-2 Penalva do Castelo
Classificação:
1ºs Nogueirense e Penalva 36 pontos
3ºs Avanca, Alba, Bustelo e Ac.Viseu 35 pontos
7º Sampedrense 32 pontos
João Monteiro
Recordar: E. Portalegre 2-0 Ac. Viseu
Antevisão 20ª jornada: Ac. Viseu FC x SC Alba
Depois de novo desaire em Oliveira de Frades, o Académico recebe no Fontelo o Alba numa das últimas três finais da 1ª Fase do Campeonato Nacional da 3ª Divisão. A importância de vencer tornou-se decisiva, não só pelas duas derrotas consecutivas, mas também pela curta distância (5 pontos) para o Sampedrense, actual 7º classificado. Uma vitória academista confirmará praticamente a presença dos viseenses na pole de subida da 2ª Fase.
Quanto ao Alba, que vem duma derrota pesada em Penalva (4-0), ocupa o 2º posto, em igualdade pontual com o Ac.Viseu, ambos com 34 pontos – a um do líder Avanca. Prevê-se um jogo disputado, até porque em campo estarão as duas equipas menos batidas da série C. Um desafio que marcará ainda o reencontro de Zé Bastos com todos os viseenses, ele que foi preponderante e o artilheiro de serviço durante 4 anos de Académico ao peito.
Árbitro do Encontro: Sr. Nuno Cabral, AF Vila Real
Vem apoiar o teu clube!
Estádio do Fontelo
Domingo, 26 de Fevereiro de 2012, 15h
Preços dos Bilhetes:
ENTRADA GRATUITA A ESTUDANTES (até aos 18 anos),
BILHETE ÚNICO: 5 euros
Rui Santos – 32
Recordar: Oliveira do Bairro 2-0 Ac. Viseu
22ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Xavier de Oliveira (Porto)
Oliveira do Bairro: Luís Almeida; Amorim, Hélder, Afonso e Azevedo; Sérgio Cardoso, Santos e Zé António (Marcos, 79); Rochinha (Nélson, 89), Orlando e José Carlos I.
Ac. Viseu: Sardinha; Morgado (Rui, int), Leal, Carlos Manuel e Kappa; Delgado, Abel e Cruz; Rui Madeira, João Luís e Quim (Amadeu, 70). Treinador: Carlos Alhinho.
Golos: Rochinha 19 (1-0), Rochinha 69 (2-0)
“Guia Batido: este jogo, entre último e primeiro da tabela, era aguardado com alguma a expectativa. E de facto, assistiu-se a uma partida emocionante em que as equipas se bateram até ao último fôlego.
À toada ligeiramente atacante dos locais responderam os viseenses com uma toada de bom nível. Quando, aos 19 minutos, Rochinha se fez ao cruzamento (excelente) de Azevedo, na grande área, com o pé cheio e sem deixar a bola bater no chão, disparou um excelente remate fazendo o 1-0.
Com este golo os academistas recolheram-se um pouco no seu reduto. O jogo era duro, mas leal, com as duas turmas a jogarem bem técnica e tacticamente.
Os locais engrenaram bem os seus 3 sectores e, contra isso, os homens de Carlos Alhinho nada puderam fazer.
No segundo tempo, a partida não mudou de tom e ambos os contendores continuaram a sua luta denodada, com lances muito vistosos e variados, em que o meio campo dos locais distribuiu as suas agulhas e pôs em polvorosa a defesa visitante em especial por parte de Rochinha e Zé António, que, ontem, saíram da vulgaridade e rubricaram excelentes exibições.
O segundo golo resultou de um canto de Orlando, por alto. A cabeça de Rochinha fez o resto, deixando os visitantes sem qualquer hipótese. A certa altura, o Académico ainda tentou a reviravolta, mas os seus atletas já estavam extenuados.
Em suma, foi uma excelente partida, onde todos os jogadores mereceram nota positiva.
Boa arbitragem,
Fausto Barata, in A Bola 22 de Fevereiro de 1988”
Ricardo Ferreira o mais esclarecido
GD Oliveira de Frades 2-0 Ac.Viseu FC
Quem não conhecesse as cores dos clubes, ou a sua classificação, ficaria por certo baralhado ao tentar perceber quem era o candidato à subida e quem era o candidato à manutenção.
Foi, por isso, sem surpresa que o GDOF chegou ao golo. Fê-lo de livre directo mas já antes o podia ter feito quando um jogador da casa surgiu isolado perante Nuno ou então em duas bolas – uma de cabeça e outro com o pé – já na pequena área do Académico, em que uma delas, a segunda, só não entrou por milagre – para quem acredita em milagres – ou se preferirem pela inabilidade dos jogadores da casa.
O Académico só por uma vez esteve perto do golo – o resultado ainda era de 0-0 – quando Luisinho fugiu bem no lado esquerdo e Bacari ao segundo poste a cabecear contra as costas de um defesa da casa.. Realce ainda para o facto de ainda na primeira parte Lima Pereira ter mexido na equipa ao tirar Rui Dolores e a colocar João Paulo no seu lugar. Mas a primeira parte so deu mesmo GDOF com os jogadores do Académico apenas a passearem as camisolas.
No recomeço António Lima Pereira voltou a mexer na equipa, entrou Doumbouya e saiu Casal. E o Académico melhorou. Logo no início o AVFC esteve perto do empate, Tiago Gonçalves de cabeça atirou para a baliza e quando o nº 1 da casa já estava irremediavelmente batido apareceu um defesa, de azul vestido, a tirar a bola em cima da linha de risco. Pouco depois foi Bacari que de cabeça, e em boa posição, atirou ao lado.
Quando se adivinhava o golo do Académico, e com o GDOF a ver-se sufocado, uma perda infantil de bola no meio campo, levou ao 2-0. Um remate do meio da rua, sem ninguém a fazer pressão, e bola colocada junto ao poste direito de Nuno com este a esticar-se mas a não chegar. O segundo golo, que o GDOF fez por merecer na primeira parte, surgia na segunda parte no primeiro remate que a equipa da casa fez à baliza de Nuno. Coisas do futebol…
Com meia hora para jogar Lima Pereira voltou a mexer na equipa. Saiu Rui Santos e entrou Hélder Rodrigues. O AVFC passou a jogar em 4x2x4: Nuno na baliza; defesa constituida por Marco Almeida, Calico, Tiago Gonçalves e Ricardo Ferreira; Álvaro e João Paulo no meio; Hélder Rodrigues no lado direito, Luisinho no esquerdo e no meio a dupla Bacari e Doumbouya. Um 4x2x4 que se transformava num 3x2x5 tantas eram as vezes que Ricardo Ferreira – o melhor academista em campo – subia no seu flanco.
A expulsão de Pedro´s – a coisa mas feia que o jogo teve – fez com que o assalto à baliza de André fosse constante. Daí até ao minuto 90 o Académico teve 5 ou 6 oportunidades de atirar com êxito à baliza, mas todos os remates ou iam para fora ou mais pareciam passes ao redes da casa.
Em suma vitória certa do Oliveira de Frades. Parabéns!
Nota positiva: os meus parabéns ao GDOF também pelo seguinte: tirando uma ou outra bola que demorou a entrar em jogo – demora em reposições da bola em jogo – a verdade é que as bolas não desapareceram do estádio como, misteriosamente, aconteceu em Canas de Senhorim e Nogueira do Cravo.
Nota negativa: Álvaro e Pedros disputam, de forma viril, uma bola no meio campo. E de repente Pedros pontapeia Álvaro. Vermelho bem mostrado. A reacção ao cartão por parte do ex academista foi verdadeiramente lamentável. A coisa mas feia que o jogo teve.
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