Recordar: Ac. Viseu 1-0 Torreense

Estádio Municipal do Fontelo, 25 de Outubro de 1987

7ª Jornada da II Divisão, Zona Centro

Árbitro: Fernando Alberto (Porto)

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Rui Manuel, Carlos Manuel e Kappa; Delgado (Jonh Bubu, 88), Abel e Cruz; Quim, João Luís (Amadeu 76) e Leal. Treinador: Carlos Alhinho.

Torreense: Jorge; Margaça, Couceiro. Bigheti e Toni; Toinha, Passos e Sardinheiro; Luís Fernando, Hélio (Sanhá, 80) e Rosário.

Golo: Leal 75 (1-0)

Invencibilidade perdida: O Torreense, única equipa da Zona Centro, que não havia conhecido a derrota e que, na função de guia isolado, se deslocou a Viseu, acabou por perder esses dois privilégios, num encontro bastante emotivo, frente a um Académico moralizado e que, domingo após domingo, tem vindo a ganhar mais agressividade atacante.
Neste interessante duelo, foi constante o assédio à baliza de Jorge, mas as cautelas defensivas em que os forasteiros se escudaram foram adiando o solitário, mas bem merecido golo que deu a justa vitória dos viseenses.
Arbitragem regular.
Carlos Costa in A Bola, 26/10/1987

Nota: Ao Fontelo chegava o líder da Zona Centro que, para variar, não passou. Vitória academista pela margem mínima que assim ascendeu ao segundo lugar. Com a derrota do Torreense passou a haver um novo líder, a União de Leiria que com a vitória em casa frente ao Mirense (4-1) passou a ter 10 pontos, mais um que Académico, Torreense, Beira-Mar e Guarda

Recordar: Ac. Viseu 1-1 Beira-Mar

Estádio Municipal do Fontelo, 23 de Outubro de 1977

5ª Jornada da II Divisão, Zona Centro

Árbitro: Guilherme Alves (Porto)

Ac. Viseu: Maia; Pelezinho, Braga, Gomes e Penteado; Chico Santos e Pedro Paulo (Adelino, 79); Keita, Tayobe, Rodrigo e Vasco (Albasini, 76). Treinador: José Moniz.

Beira-Mar: Jesus; Manecas, Quaresma, Vítor I e Poeira; Quim, Cremildo (Simão 24) e Jorge; Germano, Sousa e Abel.

Golos: Abel 44 (0-1), Toyobe 52 (1-1)

Este jogo da 5ª jornada da caminhada viseense para a primeira divisão decorreu perante lotação esgotada no Fontelo. Nos jornais consultados (A Bola e Record) desta-se o facto de ambos acharem que o resultado foi justo. O Académico atacou mais, é verdade, mas o Beira Mar foi sempre uma equipa muito consistente, segura de si e perigosa no contra ataque.

Ac. Viseu FC 3-2 AD Valecambrense

Estádio do Fontelo, 22 de Outubro de 2011
6ª Jornada da III Divisão, Série C
Árbitro:
Ac. Viseu: Nuno; Calico, Tiago e Canelas (Tiago, int); Filipe (Zito, 78), Álvaro (c) (João Paulo, int), Ricardo e Marco Almeida; Hélder Rodrigues, Baio e Bacari. Treinador: António Lima Pereira.
Valecambrense: Nuno Filipe, Sérgio Bruno, Caxana, Garrincha (Tiago Oliveira, 62), Porto, Bento, Marcelo Oliveira, Bruno Fogaça, Rui Pedro (Brinca, 90+2), Ricardo Pina (Mosca, 88) e Paulinho. Treinador:
Golos: Ricardo Pina 14 (0-1), Marco Almeida 51 (1-1), João Paulo 56 (2-1), Rui Pedro 66 gp (2-2), Bacari 90+1 (3-2)
O Académico tinha hoje, a missão de defrontar o ultimo classificado da III divisão Série C, que nos cinco jogos anteriores, apenas tinha conquistado um ponto e foi logo na 1ª jornada em casa do Avanca.

Havia quem antes do jogo, pensasse que seria este o jogo ideal, para mostar á pouca massa adepta do Académico, que a equipa iria hoje dissipar todas as desconfianças em relação ao real valor da equipa.

As expectativas saíram completamente defraudadas… se dúvidas havia, este jogo só demonstrou que vai ser um ano de muito sofrimento, e que vai ter de se trabalhar muito e melhor, se quisermos ambicionar a tal subida de divisão que o nosso Presidente apregoou no inicio da época.

O Académico alinhou com Nuno na baliza, uma defesa com 3 centrais, Calico, Tiago e Canelas, ao meio Marco Almeida, Filipe, Álvaro e Ricardo, e no ataque Helder, Baio e Bacari.

Estranhamente o Académico entrou muito mal no jogo, com o meio campo a falhar muitos passes, a jogar sempre para trás em virtude de não conseguir espaço no meio campo adversário, e com a defesa a pontapear bolas sem nexo para a frente de ataque. Faltava garra, atitude, e concentração aos jogadores academistas.

Foi sem grande surpresa que a meio da primeira parte num dos ataques forasteiros, e após muita atrapalhação na defesa academista que a bola apareceu no fundo das redes academistas. Fica a ideia que um dos defesas ao aliviar a bola no meio da confusão, pontapeia a mesma contra um colega, sendo a bola desviada para a baliza.

Aos 30 minutos de jogo surge o primeiro remate perigoso á baliza do valecambrense. Hélder chuta forte com o guarda-redes Filipe a evitar o empate.
Logo a seguir é a vez de Ricardo centrar a bola para a cabeça de Baio, com este a fazer brilhar mais uma vez o guardião Filipe.

Antes do final da 1ª parte mais um susto para a equipa da casa, remate de um jogador de Vale de Cambra, Nuno consegue parar o remate, a bola ainda salta para o relvado, com os jogadores forasteiros a alegarem que a bola caiu para lá da linha de baliza. O Bandeirinha bem posicionado fez sinal negativo para o árbitro.

Para a segunda parte o treinador Lima Pereira mexe na equipa e faz duas alterações, saem Canelas e Álvaro, e entram Tiago e João Paulo. A formação academista passa então a alinhar com defesa tradicional, Marco á direita, Calico e Tiago ao centro e Tiago a fechar o lado esquerdo, no meio campo o treinador dá instruções a João Paulo para levar a equipa para a frente deixando as despesas defensivas ao cuidado de Filipe.

Esta segunda parte começa com mais domínio academista, mais ainda demoraram 10 minutos para que surgisse o primeiro remate de Hélder, muito por cima da baliza.
Nesta altura já começava a equipa forasteira a usar e abusar do anti-jogo, com a massagista Valecambrense a entrar várias vezes em campo numa clara perda de tempo.

Aos 11minutos de jogo, Marco Almeida arranca em velocidade pelo corredor direito, passa por dois adversários, flete para o meio e remata á baliza fazendo um golo de belo efeito.
Dois minutos depois do golo do empate é a vez de Baio ir á linha de fundo cruzar para João Paulo num cabeceamento perfeito fazer o segundo golo da tarde. Jogada simples e eficaz!

Aos 23 minutos acontece a jogada mais caricata da partida, bola lançada em profundidade pela equipa do Valecambrense, Calico ganha posição, e espera demasiado tempo por Nuno, o jogador forasteiro apercebendo-se do desentendimento, entra no lance, e aparece caído no chão com o árbitro a marcar o penalty que daria o empate.

Costuma-se dizer que os centrais de vez em quando têm de jogar feio, mas eficaz. Calico foi muito lento, e não despachou a bola de zona “proibida”.

Aos 32 minutos, o treinador academista lança Zito no encontro para o lugar de Filipe, na tentativa desesperada de chegar ao golo da vitória.

A partir daqui valeu tudo para chegar ao golo, realce para grandes defesas de Filipe a cabeceamentos de Tiago, e Bacari.

Foi quase no fim do jogo que chegou o tão sofrido golo da vitória. Uma série de ressaltos e remates na área com a bola a chegar Bacari que de cabeça faz o 3º da partida.

Alivio, mas não felicidade no Fontelo. Os adeptos não gostaram mesmo nada deste desempenho da equipa, e foram várias as vezes que interpolaram os atletas e treinador academista.
De realçar que tanto Calico como Lima Pereira, responderam da pior forma a algumas provocações vindas da bancada.

O árbitro começou o jogo com “mão quente” ao exibir muitas cartolinas amarelas, mas com o decorrer do jogo foi esfriando essa tendência, sob pena de acabar o jogo com muitos cartões vermelhos exibidos, ao ritmo a que os amarelos estavam a sair.

João Nunes

Notícia de interesse academista

João Nunes, um dos 18 convocados de Hélio Sousa para o primeiro torneio de apuramento para o Campeonato da Europa Sub-17, tem uma ligação muito especial à cidade de Viseu e ao Estádio do Fontelo, onde a Selecção Nacional vai cumprir dois (Rússia e Finlândia) dos três jogos desta etapa de qualificação.

O avô do defesa central luso, Carlos Aniceto do Carmo, jogou durante vários anos, na década de 50, no Académico de Viseu, pisando o mesmo palco que o neto, João Nunes, agora, pretende que seja sinónimo de felicidade para os Sub-17.

“O meu avô foi, durante muitas temporadas, atleta do Académico de Viseu, tendo ficado na história do Clube como Aniceto. Faleceu no mês passado e, para mim, é muito especial estar a treinar e jogar no relvado do Estádio do Fontelo, onde ele actuou durante tantos anos”, referiu João Nunes, em declarações ao fpf.pt.

“Para mim, é um prazer jogar num Estádio que foi a sua “casa” durante tanto tempo e seria fantástico conseguir, com os meus companheiros, levar Portugal a alcançar a próxima fase de apuramento para o Europeu. Se tal acontecer, quero dedicar essa alegria à memória do meu avô”, prosseguiu.

Mas para que isso aconteça, a Equipa das Quinas tem muito que trabalhar. “A equipa está forte e a treinar bem para garantirmos o apuramento para a Ronda de Elite. Cada um de nós tem dado o máximo para interiorizar o que a equipa técnica pretende que façamos nos jogos e penso que estamos cada vez mais preparados para começar a competição”, afirmou.

João Nunes aponta o caminho para as vitórias: “Temos que manter a nossa forma de jogar e ser uma equipa que apresente bom futebol, muito determinada, trabalhadora e que não vira a cara à luta”.

O jovem internacional português, que faz do poderio físico, raça e capacidade de comunicação alguns dos seus principais atributos acredita no sucesso da nossa Selecção, mas lembra que os adversários também têm qualidade. “Estamos, sobretudo preocupados connosco próprios, em corrigir os erros que, por exemplo, cometemos no jogo com a Inglaterra, no último Torneio Internacional em que participámos. Se conseguirmos estar ao nosso melhor nível, então estaremos mais perto de ultrapassar os difíceis adversários que teremos pela frente”, rematou.

Recordar: Varzim 3 – 1 Ac. Viseu

( Clicar para ampliar )
Estádio do Varzim, 21 de Outubro de 1980

6ª Jornada da I Divisão

Árbitro: Pedro Quaresma (Lisboa)
Varzim: Jesus; Vitoriano, Torres, Serra e Guedes; Pinto (c), André e Toni; Manuel Borges (Albino, 66), José Domingos (Valdemar, 75) e António Borges.
Ac. Viseu: Hélder; José Manuel, Emanuel, Fernando e Sobreiro; Chico Santos (Arnaldo, int), Águas e Rodrigo (c); Inaldo, Gerúsio (Baltasar, 66) e Flávio. Treinador: José Moniz.
Golos: Pinto 1 (1-0), Pinto 30 (2-0), Inaldo 68 (2-1), António Borges 80 (3-1)

O neto de Aniceto!

Quando, no Fontelo, subir ao relvado a selecção nacional de sub-17 procure o João Nunes (joga no Benfica) e fique a saber que é neto de Aniceto um jogador que passou pelo CAF no final dos anos 50. Em breve A MAGIA DO FUTEBOL irá recordar a carreira de Aniceto.

Recordar: Feirense 0-0 Ac. Viseu

Estádio Marcolino de Castro, 18 de Outubro de 1987

6ª Jornada da II Divisão, Zona Centro 87/88

Árbitro: Soares Dias (Porto)

Feirense: Cardoso; Couto (José Armando, 65), Sílvio, Licínio e Tó Martins; Armando, José Augusto e Miguel; Artur (Guedes 72), Manuel António e Santos.

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado, Rui Manuel, Carlos Manuel e Kappa; Delgado, Abel (Jonh Bubu 33) e Cruz; Quim (Amadeu 76), João Luís e Leal. Treinador: Carlos Alhinho.

“Cardoso o herói: Mais uma vez, o Marcolino de Castro foi palco de uma fraca partida. Duas equipas com pretensões distintas, jogando para a manutenção, a de casa apostada na subida a viseense, foram protagonistas de um espectáculo que se quedou pela mediania, adoptando ambas uma táctica de pontapé para a frente, e quase sempre pelo ar, sem qualquer finalidade prática.
A igualdade acaba por ser um resultado certo, espelhando, com rigor, o fraco futebol exibido e a inépcia revelada pelos dianteiros de ambos os conjuntos. Cardoso, com duas saídas arrojadas a denunciar muita atenção, acaba por ser a figura do encontro negando o golo ao seu adversário, que não justificaria, livrando a sua equipa do “vexame” de nova derrota caseira.
Boa arbitragem,
José Nuno in A Bola19/10/1987”

Nota: Ao terceiro jogo fora do Fontelo o Académico continuou sem vencer mas conseguiu algo que ainda não havia conseguido na qualidade de forasteiro… pontuar. O Feirense à partida para a 6ª jornada era 17º classificado com menos dois pontos que o Académico de Viseu. Com o empate o Académico desceu para 5º ultrapassado por Beira-Mar (vitória por 1-0 sobre o Oliveira do Bairro) e Guarda (2-1 ao Peniche). Na frente continuava o Torreense que empatou em casa com o segundo classificado, a União de Leiria. Na jornada seguinte o Académico receberia o líder. Foi à 23 anos. Lembra-se?

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