Ac. Viseu FC 1-0 UD Tocha

Académico vence Tocha por 1-0Num jogo marcado pela estreia do técnico Manuel Matias no Fontelo, os academistas venceram por 1-0 a difícil e compacta equipa do Tocha.
O regresso de Augusto à baliza academista foi a grande nota de destaque. Assim alinharam:

Estádio do Fontelo, 6 de Março de 2011
21ª Jornada da III Divisão, Série D

Árbitro: Ângelo Correia (Castelo Branco)

Ac. Viseu: Augusto (c); Casal, Tiago Jonas, Tiago Gonçalves e Marcelo Henrique; Calico, Filipe e Luís Vouzela (Álvaro, 71); Ricardo Ferreira (Pedro Costa, 56), Luisinho (Cabido, 87) e Zé Bastos. Treinador: Manuel Matias.

Tocha: Marcos, Mauro, Miguel Marques (César, 83), Gonçalo, Custódio, Curto (c), George, Garcês (Maycon, 81), Fábio, Felipe e Geovane (Titá, 67). Treinador: Fernando Cunha.

Golo: Zé Bastos 78 (1-0)

O Académico entrou bem no jogo, tentando fazer o golo bem cedo, o que não aconteceu. Calico por duas vezes podia tê-lo feito, sendo que numa delas a baliza estava mesmo à sua mercê. De bola parada, os viseenses também criavam algum perigo junto da baliza do Tocha. Já os forasteiros, raramente incomodaram Augusto no primeiro tempo.
Na segunda parte, a formação do Tocha subiu mais no terreno, acreditando que poderia sair de Viseu com outro resultado, e o Académico tinha dificuldades para sair a jogar. O jogo estava muito distribuído pelo meio-campo, e muito combativo naquele sector do terreno. O treinador do Académico ia lançando as peças que tinha no banco, o primeiro foi Pedro Costa, que deu alguma profundidade à ala esquerda. Depois entrou Álvaro para o lugar do fatigado Vouzela. A verdade é que o jogo continuava difícil para a equipa da casa, e o árbitro de Castelo Branco cismava em marcar faltas um pouco duvidosas. Numa delas, mesmo junto à linha de penalty, o Tocha poderia ter chegado ao golo, mas a bola embateu no travessão de Augusto. Alguma sorte para a nossa equipa, que tanto tem faltado. Pouco depois, chegaria o golo da vitória. Zé Bastos consegue isolar-se e bater o guardião contrário. Era o golo do Académico, muito festejado, e que daria estes três preciosos pontos na luta pelos seis primeiros lugares. Zé Bastos teve entretanto mais dois golos anulados por eventuais fora-de-jogo. O resultado já não se alteraria. Cabido entrara, ainda, para o lugar do esgotado Luisinho.
Com esta vitória, o Académico ainda não assegurou um lugar nos seis primeiros classificados. É certo que depende de si, mas o jogo não será fácil na Marinha Grande. O Marinhense venceu o Gandara (0-1) e está a um ponto dos academistas. Um empate chegará, mas de certeza que o espírito será o da vitória. Jogo quente em perspectiva.
Outros resultados:

Sourense 2-1 BCBranco
O.Bairro 1-1 Monsanto
Nogueirense 3-1 Riachense
Gandara 0-1 Marinhense

Recordar: Ac. Viseu 2-0 Guarda

Estádio Municipal do Fontelo, 5 (9) de Março de 2000

II Divisão, Zona Centro

Árbitro: Jorge Magalhães (Porto)

Académico de Viseu: Paulo Freitas, Rogério, Zé Duarte (c), Hugo, Bispo, Rui Lage, Chalana (Jacques, 60), Listra (Bruno Almeida, 87), Lemos, Valter (Pedro´s, 83) e Santos. Treinador: Luís Almeida.

Guarda: Tino, Tomás (c), Crista, Luís (João Valente, 22), David, Amândio, Álvaro (Frederico, 64), Luís Miguel, Ronaldo, Cedric e Rubenilson. Treinador: Germano Carvalho.

Suplentes não utilizados: Hélder Godinho e Fabien (Académico de Viseu), Martin e Tó Luís (Guarda)

Golos: Listra 64 (1-0), Santos 65 (2-0)

Nota: Veja a crónica do jogo aqui.

Guilherme Farinha em entrevista…

(Foto Jornal A Bola )
Este Sabado, Guilherme Farinha dá uma curiosa entrevista ao Jornal a Bola em que faz várias referências á sua passagem pelo Académico de Viseu:

Foi vice-campeão no Paraguai (recebeu o prémio «Revelação de Técnico do Ano 1997») e na Guatemala, foi bicampeão na Costa Rica (recebeu o prémio «Treinador do Ano» e o de «Melhor Treinador Estrangeiro». Pelo meio foi treinador no Irão (Foolad). Regressou a Lisboa há poucos dias e sonha sempre e muito com o Sporting.

– Pode dizer-se que é um rei nas Américas. Foi campeão da UNCAF e vice-campeão da CONCACAF. E tudo começa no Cerro Corá, no Paraguai. Como chega lá?
– Foi depois de ter deixado o Praiense, que salvei da descida. Tinha trazido alguma malta da Guiné para a equipa e esta ficou dividida em grupos: os guineenses, os açorianos e os continentais. Chegámos a estar em 3º lugar, mas quando aquilo deu para o torto entre eles, a equipa não foi mais a mesma. E disse-lhes: «Meus amigos, o melhor é vir para cá outro, que não tenha um coração tão grande como o meu.» No dia em que saí arranjei logo trabalho no Sporting da Horta e salvo-os também de descer. Depois venho para o continente. E é aí que o Norton de Matos, o vice-presidente e o presidente do Sporting (José Roquete), também o Carlos Janela, me convidam para ir para o Paraguai treinar o Cerro Corá.
– Agora mesmo está a pensar no Sporting…
– Será que não posso sonhar? Acho que não cometi nenhum pecado, mas tive de me sujeitar a uma 2ª divisão, no Casa Pia, que estava em último lugar. Começo na 1ª jornada da 2ª volta e o Casa Pia foi campeão da 2ª volta, fez 38 pontos e de 20º passou para 5º. E saio do Casa Pia para ir para o Académico de Viseu.
– Porquê?
– Porque a minha mãe era do Académico e de Viseu e fazia uma grande guerra ao meu pai, que era do Sporting. Foi por isso que quando o Académico foi ganhar 1-0 a Alvalade, a minha mãe abriu uma garrafa de champanhe e o meu pai esteve 15 dias sem falar com ela.
– Ficou em Viseu pouco tempo…
– Pois fiquei. Estávamos em 5º lugar, com menos um jogo, a três pontos do 1º. À 9ª jornada só tínhamos uma derrota com a Sanjoanense, por 2-1. Há uma reunião de direcção e um director que estava um pouco entornado disse-me: «Sabe, perdemos com a Sanjoanense e estamos habituados a ganhar». Foi o último dia em Viseu, saí logo.

Razões para sorrir

Três jogos, duas vitórias e um empate, é o saldo bastante positivo deste ultimo fim de semana das camadas jovens academistas.

Começando pelos mais jovens, os benjamins B, tinham mais um derby e o adversário eram os Viriatos. Mortífero na altura de rematar, os Viriatos viriam a marcar por duas vezes, colocando-se numa boa vantagem. Contudo a insistência academista viria a resultar ainda no empate a dois. O empate a 2-2 ainda podia ter sido mexido se no ultimo segundo a bola não embate-se na barra da baliza dos verdes Viriatos.

No escalão seguinte, após uma vitória na 1ª Jornada da fase final de Benjamins A, os academistas tinham uma deslocação sempre complicada a Lamego para defrontar a equipa dos Cracks de Lamego. Num jogo em que o equilibrio foi a tónica dominante, o resultado viria a ser carimbado logo aos 19 minutos e assim os viseenses garantiam uma vitória importante que os mantêm no topo da tabela classificativa.

Por fim nos Juniores, onde mais um derby marcava a prestação academista. O adversário era o Lusitano de Vildemoinhos e este jogo podia decidir muito no que toca ao acesso à fase final.
Sabendo sofrer as investidas contrárias nos primeiros 10 minutos os academistas viriam a ser letais e marcar por duas vezes na primeira parte e assim regressar aos balneários com uma vantagem segura.
Esta mesma vantagem viria a ser ampliada até aos 4-0, numa segunda parte onde os academistas dominaram por completo. Uma vitória justa academista que assim dá um passo de gigante rumo à fase final.

Jogador do mês: Marco Almeida

Nome: Marco António Mendes de AlmeidaData de nascimento: 15/04/1979
Posição: Médio/avançado

Marco Almeida é para os editores de A MAGIA DO FUTEBOL o jogador em destaque no mês que terminou no passado dia 28. Marco Almeida no mês de Fevereiro acumulou 8,5 pontos deixando atrás de si Luisinho (o facto de não ter jogado este fim de semana prejudicou-o), Casal, Ricardo Ferreira e Zé Bastos. Até ao último jogo Marco Almeida tinha feito todos os minutos de todos os jogos, mas uma arreliadora lesão fez com que fosse substituído por Canelas ao intervalo. Espera-se ansiosamente pelo seu regresso, ele que é uma peça fundamental deste Académico de Viseu.

Recordar: Ac. Viseu 0-1 U. Leiria

Estádio do Fontelo, 1 de Março de 1998

Equipa de arbitragem: Martins dos Santos; Jorge Neiva e Pereira Fernandes.

Académico de Viseu: João, Ido, Mirko (Xinoca, 74), Edson, Sérgio, Rui Lage (Migueli, 62), Lukiau, Edmilson, Chalana (Santos, 36), Joni e Luisinho. Treinador: João Cavaleiro.

União de Leiria: Baptista, Bilro, Jorge Silva, Sérgio Nunes, Morgado, Mark, Gervino, Túbia (Vouzela, 55), Dinda (Paulito, 77), Duah e Reinaldo (Konadu, 45). Treinador: Vitor Oliveira.

Golo: Duah 9 (0-1)

Nota: Veja aqui o recorte do jornal

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