Notícia de interesse academista

“Manuel Matias é o novo treinador do Académico, tendo assinado um contrato válido até ao final da temporada. O técnico foi apresentado ontem ao final da tarde, em conferência de imprensa, mas não se comprometeu com uma eventual subida de divisão, objectivo definido pelos dirigentes no início da época.
Manuel Matias encontrava-se, actualmente, ao serviço de um clube iraniano, que ascendeu ao campeonato principal, mas entendeu ser hora de regressar a Portugal e abraçar um novo projecto.
O treinador, refira-se, é já o terceiro a orientar a equipa na presente época, depois das más sucedidas experiências de João Paulo Correia e, por último, de Paulo Gomes.
O novo técnico academista apenas prometeu “humildade, trabalho e dedicação”, pedindo aos sócios que, “neste momento crucial e difícil” estejam com a equipa. “O Académico é um clube histórico do futebol português e não passa pela cabeça de ninguém que não tenha a ambição de chegar o mais longe possível”, sublinhou, acrescentando que foi com esse espírito que abraçou este projecto.
Ao seu antecessor, Paulo Gomes, deixou votos de muitos êxitos na sua carreira, mas já falou com o pensamento virado os próximos jogos, que diz serem de “primordial importância”, para a equipa.
Sem nunca mencionar a palavra subida, o técnico fez questão de dizer que o grupo vai trabalhar para “chegar o mais longe possível” no campeonato. Reforçou, por outro lado, o desejo de que Viseu e os viseenses estejam “de alma e coração” com o clube.
A derrota do último domingo, no Fontelo, com o Monsanto, precipitou o que já há muito se previa: a saída de Paulo Gomes do comando técnico da equipa. Com o jovem treinador sai também o seu ‘adjunto’ Carlos Ferreira.
A Direcção reuniu logo após o desaire, com o treinador, e ambas as partes chegaram à conclusão que a ‘chicotada psicológica’ seria a melhor solução para o clube.
Em declarações ao Diário de Viseu, o presidente da Direcção, António Albino, disse acreditar que, com Manuel Matias, a situação pode melhorar “a olhos visto”.
O dirigente pediu, a propósito, que os sócios e simpatizantes do clube estejam ainda mais com a equipa, “apoiando-a neste momento importante”.
A estreia de Manuel Matias no banco academista é já este domingo, em Riachos, diante do Riachense, que é, por esta altura, o líder da série D. Sem dúvida, um ‘baptismo de fogo’ para o treinador.”

In Diário de Viseu

Apresentação do treinador: Manuel Matias

Nome: Manuel Amadeu de Matos Matias
Data de nascimento: 18/03/1964
Naturalidade: Porto

Como jogador Matias actuou como defesa central e contou com passagens por Salgueiros (82/89), Rio Ave (89/90), União da Madeira (90/91), Vitória de Guimarães (91/95), Leça e Porto (95/96), Gil Vicente e Setúbal (96/97).
Com a passagem a treinador ganhou nome próprio e começou a ser tratado por Manuel Matias.
Iniciou-se, em 01/02, no Valonguense (Valongo – Porto) na III Divisão Série B – o Valonguense foi último.
Seguiu-se o Valenciano (Valença do Minho), por duas épocas sendo que na última (03/04) a equipa conseguiu a subida à II Divisão.
Em 04/05 seguiu-se uma viagem até à Madeira onde treinou o Santana (9ª lugar da Série E da III Divisão); terminou essa mesma época no Portosantense (Madeira) – 4º classificado da II B (sul).
Em 05/06 viajou até Elvas (8º classificado da III Série E) e terminou essa mesma época no Madalena (Açores) equipa que terminou no 5º lugar da II Divisão Série D.
Continuou no Madelana (06/07) com a equipa a terminar na 9ª posição da II Divisão, Série C. Não terminou a época neste clube uma vez que foi vítima do chicote.
Em 07/08 foi treinador do Marítimo da Graciosa (6º lugar da III Divisão, Série Açores) e do Nogueirense (Nogueira da Maia) que acbou por descer da III Divisão.
Em 08/09 foi treinador do Valecambrense (na nossa série) mas a equipa também acabou por descer.
Em 09/10 foi adjunto do Acácio Casimiro no Al Raed da Arábia Saudita e treinador principal do Sanat Naft do Irão

Fonte: zerozero

Paulo Gomes deixa o Académico!

Paulo Gomes deixou Académico

“O treinador do Académico, Paulo Gomes, acordou com a Direcção do clube a rescisão do contrato. A sequência de maus resultados, que culminou com a goleada, em casa, no passado domingo, foi a gota de água.

Recorde-se que Paulo Gomes já havia entrado no comando técnico da equipa, com a época em andamento, na sequência da saída de João Paulo Correia.

O novo treinador do Académico será apresentado ao final da tarde, em conferência de imprensa.”

in Diário de Viseu

Recordar: Ac. Viseu 3-2 Águeda

Estádio do Fontelo, 21 de Fevereiro de 200425ª Jornada da II B, Zona Centro, 03/04
Árbitro: Pedro Sanhudo (Porto)

Académico de Viseu: Hélder Godinho, Rogério, Bruno Almeida, Fernando, Micas, Rui Lage, Chalana, Rui Miguel (Bruno Madeira, 90), Rui Santos (Zé Mário, int), João Peixe (Lemos, 22) e Paulo Listra. Treinador: José Morais.

Águeda: Coelho, Seabra, Arsénio, Ribeiro, Fernandes (Ronaldo, 37), Sonyo (Mané, 82), Mena, César, Nuno (Pedro Filipe, 56), Pipocas e Serginho. Treinador: César Mendes.

Suplentes não utilizados: Augusto, Hugo Coelho e Zezinho (Académico de Viseu), Sandro, Ricardo Pinto, Rúben e Vidal (Águeda)

Expulsões: Paulo Listra 87 e Lemos 90 (Académico de Viseu), Ribeiro 89 (Águeda)

Golos: João Peixe 5 (1-0), Sonyo 21 (1-1), Pipocas 44 (1-2), Lemos 62 (2-2), Lemos 74 (3-2)

Ricardo Ferreira esteve nos dois golos

Paulo Freitas (1) – Lembram-se do Nené? Paulo Freitas ontem, na primeira parte, parecia o Nené, não por marcar golos, mas por não sujar os calções. Sofreu 3 golos sem sequer ir uma única vez ao tapete. Na segunda parte fez uma boa defesa. Parece haver falta de comunicação entre o guarda-redes e a sua defensiva.

João Casal (1) – Como é que foi possível entregar o ouro ao bandido no lance do segundo golo? Afectado por esse lance nada mais lhe saiu bem.

Tiago Gonçalves (1,5) – A equipa sofreu 5 golos e isso diz muito sobre a exibição de Tiago.

Tiago Jonas (2) – Nota inflacionada pelo bom golo que marcou.

Marcelo Henrique (1) – Nem as bolas paradas lhe saíram bem e quando assim é…

Filipe (2) – Não é para mim o melhor em campo porque a equipa sofreu 5 golos. Era o único que marcava naquele meio campo. Exibição esforçada.

Ricardo Ferreira (2) – Para mim o melhor em campo. Esteve nos dois golos. A bola quando chega aos seus pés sai de lá sempre bem redonda. Tenho dúvidas que aquele seja o melhor local para ele actuar.

Éverson (1) – Onde anda o Éverson que foi tão importante na subida de disão em 08/09? O primeiro golo nasce de uma perdia sua. No meio camp0 não marca e pouco constrói.

Luisinho (2) – Classe, irreverência e magia nos seus pés. Lutou até à exaustão. É jogador para outros voos.

Marco Almeida (2) – Ponto alto da exibição o cruzamento para Bastos encostar.

Zé Bastos (2) – Um golo, uma perdida nada abonatória, um remate para a defesa da tarde e um cabeceamento á trave. Saiu tocado.

Fábio (0,5) – É novo. Ainda vai a tempo para saber o que quer fazer na vida.

Pedro Costa (0,5) – Gostava de o ver a entrar de início.

Cabido (0,5) – Uma boa oportunidade para empatar a partida mas a bola saiu á figura do guarda-redes adversário

Recordar: Oliveira do Bairro 2-0 Ac. Viseu

Campo de S. Sebastião, 21 de Fevereiro de 1988
22ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Xavier de Oliveira (Porto)

Oliveira do Bairro: Luís Almeida; Amorim, Hélder, Afonso e Azevedo; Sérgio Cardoso, Santos e Zé António (Marcos, 79); Rochinha (Nélson, 89), Orlando e José Carlos I.

Ac. Viseu: Sardinha; Morgado (Rui, int), Leal, Carlos Manuel e Kappa; Delgado, Abel e Cruz; Rui Madeira, João Luís e Quim (Amadeu, 70). Treinador: Carlos Alhinho.

Golos: Rochinha 19 (1-0), Rochinha 69 (2-0)

Guia Batido: este jogo, entre último e primeiro da tabela, era aguardado com alguma a expectativa. E de facto, assistiu-se a uma partida emocionante em que as equipas se bateram até ao último fôlego.
À toada ligeiramente atacante dos locais responderam os viseenses com uma toada de bom nível. Quando, aos 19 minutos, Rochinha se fez ao cruzamento (excelente) de Azevedo, na grande área, com o pé cheio e sem deixar a bola bater no chão, disparou um excelente remate fazendo o 1-0.
Com este golo os academistas recolheram-se um pouco no seu reduto. O jogo era duro, mas leal, com as duas turmas a jogarem bem técnica e tacticamente.
Os locais engrenaram bem os seus 3 sectores e, contra isso, os homens de Carlos Alhinho nada puderam fazer.
No segundo tempo, a partida não mudou de tom e ambos os contendores continuaram a sua luta denodada, com lances muito vistosos e variados, em que o meio campo dos locais distribuiu as suas agulhas e pôs em polvorosa a defesa visitante em especial por parte de Rochinha e Zé António, que, ontem, saíram da vulgaridade e rubricaram excelentes exibições.
O segundo golo resultou de um canto de Orlando, por alto. A cabeça de Rochinha fez o resto, deixando os visitantes sem qualquer hipótese. A certa altura, o Académico ainda tentou a reviravolta, mas os seus atletas já estavam extenuados.
Em suma, foi uma excelente partida, onde todos os jogadores mereceram nota positiva.
Boa arbitragem,
Fausto Barata, in A Bola 22 de Fevereiro de 1988

Ac.Viseu FC 2-5 GDR Monsanto

Estádio do Fontelo, 20 de Fevereiro de 2011

19ª Jornada da III Divisão, Série D

Árbitro: Tiago Gonçalves (Castelo Branco)

Ac. Viseu: Paulo Freitas; Casal (Fábio, 61), Jonas, Tiago Gonçalves e Marcelo Henrique; Filipe, Ricardo Ferreira (Pedro Costa, 80) e Éverson; Marco Almeida, Luisinho e Zé Bastos (Cabido, 80). Treinador: Paulo Gomes.

Monsanto: Cléber; Figas (Bá, 35), Filipe, Pedro Mendes, Bruno, Mirco (Jamerson, 55), Pedro Emanuel, Elton (Ragner, 63), Catta, Wellinton e Ito. Treinador: Rui Gorriz.

Suplentes não utilizados: Augusto, Calico, Álvaro e Canelas (Ac. Viseu), Nuno Ribeiro, Dani, Gutty e Nelo (Monsanto)

Golos: Pedro Mendes 4 (0-1), Zé Bastos 8 (1-1), Pedro Emanuel 10 (1-2), Jonas 22 (2-2), Pedro Mendes 42 (2-3), Jamerson 86 (2-4), Pedro Mendes 88 (2-5)



Espero, muito sinceramente, que daqui por uns tempos seja obrigado a engolir as palavras que direi em seguida: o Académico não vai subir de divisão. Haja alguém que diga isto aos sócios. A jogar assim, não pode, não consegue e muito menos merece.

Começou bem o Académico estando perto de marcar logo no dealbar da partida. Até que Éverson perdeu a bola, há um jogador que se isola e contorna Paulo Freitas. Golo do Monsanto. Na primeira vez que foram à baliza academista.

Pouco depois o Académico chegaria à igualdade. Na melhor jogada do desafio, Ricardo mexe bem a bola no meio campo, coloca-a na extrema direita em Marco Almeida e o cruzamento deste a encontrar Zé Bastos que empurrou para o empate.

Empate que durou pouco. Muito pouco. Casal cometeu uma infantilidade – chamemos-lhe assim – perdeu uma bola que parecia controlada e expôs a sua equipa a mais uma inevitabilidade, golo do Monsanto. Na segunda vez que foram à baliza.

Mas o Académico voltaria a reagir, provando que do meio para a frente a equipa até funcionava. Após um pontapé de canto que não resultou a bola sobrou para a extrema esquerda, com Ricardo a cruzar para o golo de Jonas. O Académico estava de volta à partida. A pergunta que ficava era até quando.

E se estava de volta à partida até podia ter ganho vantagem, quer no marcador, quer a nível anímico mas Zé Bastos não consegui à primeira e à segunda tentativa atirou para aquela que foi a defesa da tarde. Com um meio campo onde só Filipe marcava foi sem grande alarido e com pés de lã que o Monsanto chegou ao 2-3. Na terceira vez que os forasteiros chegaram à baliza fizeram o 3º golo…

Esperava-se uma entrada forte na segunda parte. A verdade é que com os mesmos onze em campo a atitude foi a mesma. Viu-se apenas uma única ocasião de golo – Zé Bastos atirou à barra –, uma enorme apatia, a saída incompreensível de Ricardo Ferreira, um Zé Bastos, esgotado, substituído por Cabido (Álvaro ficou no banco) e dois golos no fim da partida para o Monsanto. 2-5 numa jornada que ficará para a história como uma das jornadas mais negras do Académico de Viseu.

José Ferreira, sócio 525 do AVFC

Recordar: Ac. Viseu 1-0 Leixões

Estádio Municipal do Fontelo, 6000 espectadores, 19/02/1989

Equipa de arbitragem: Francisco Silva; Rui Silva, Arménio Estorninho

Académico de Viseu: Paulo Renato, Morgado, Leal, Chico Nikita, Rui Manuel, Nogueira, Quim (Delgado, int), Abel (Melo, 73), Angel, João Manuel e Roberto Marra. Treinador: Fernando Cabrita

Leixões: Jesus, Abílio, Mauro, Amarildo, Barreto, Paulo Sousa, Ruben, Quinito (Márcio, 76), Quim, Penteado (Moreira de Sá, 73) e Makukula. Treinador: António Morais.

Suplentes não utilizados: Nelito, José Alhinho e Diallo (Académico de Viseu), José Carlos, Chico Vieira e Ferreirinha (Leixões)

Golos: Melo 75 (1-0)

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