Antevisão 27ª jornada: Ac. Viseu FC x CD Tondela

Todos ao Fontelo, domingo, dia 11/04, às 16h

Depois do empate alcançado na Sertã, o Académico recebe, no próximo domingo, a formação vizinha do Tondela, para o grande dérbi do ano, na nossa região. Um jogo que diria decisivo para as duas equipas. Se o Académico luta árdua e convictamente por um lugar nesta divisão, o Tondela está a seis pontos do líder Arouca e tem que vencer, se ainda quer chegar ao topo. Daí que este jogo seja visto como uma final para ambos os lados, se bem que de maior importância para os academistas pelas razões evidentes.
Os comandados de António Jesus dispensam apresentações, dado a excelente trajectória que fez ao longo da competição, ocupando a 4ª posição, com 42 pontos (12 vitórias, 6 empates e 8 derrotas). O Tondela é o melhor ataque da competição com algum destaque, com 43 golos marcados até ao momento. É também uma das melhores defesas, sofrendo apenas 23 golos no campeonato.
No Académico, Hugo Seco continua castigado (vai cumprir o segundo e ultimo jogo de castigo).
Os academistas já demonstraram que frente a adversários de “topo” costumam fazer bons resultados. Estamos convictos que os jogadores vão deixar tudo em campo de como uma autêntica final se tratasse (se é que não é).
Força equipa! Nós vamos acreditar até ao fim!

Todos ao Fontelo, domingo, dia 11/04, às 16h.

Árbitro da partida: Raul Valega, A.F. Porto (jogo que conta com observador)

Palavras dos outros XLVII

“Arsénio, moçambicano de 32 anos, ex-defesa central da equipa de juniores do Académico de Viseu, é um dos técnicos que desde há uns dias labuta em frente ao Teatro Dona Maria na brigada de limpeza de pastilhas elásticas. Disse-nos já ter perdido a conta ao número de pastilhas que já limpou, garantindo que “nem com máquina de calcular” consegue saber. E é fácil limpar as pastilhas? “Fácil é não sujar”, disparou.”

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Top academista

1º Tiago Jonas 91,5

2º Tomé 78,5

3º Guima 74,5

4º Rui Santos 60

5º Tiago Gonçalves 59

6º Rúben 59

7º Fernando Ferreira 57

8º Álvaro 53,5

9º Marcelo Henrique 51

10º Augusto 50

11º Calico 46

12º Marco Almeida 43,5

13º Zé Bastos 43

14º Rui Marcos 28,5

15º Paulo Gomes 26

16º Hugo Seco 24,5

17º Éverson 21

18º Gamarra 20,5

19º Luís Costa 16,5

20º Filipe 14,5

21º Luisão 11,5

22º Paulo Freitas 11

23º Renato 7

24º Bruno Sousa 5

25º Braguinha 2,5

26º Cordeiro 2,5

27º Kélvin 2

28º Cabido 2

29º André Valente 2

30º Milford 1,5

31º Luizinho 1,5

32º Pilé 0,5

Foto: Viseu Flash

Nome: Tiago Jonas Ferraz Rodrigues
Data de nascimento: 01/12/1983
Posição: defesa central

Números da época:

Jogos: 27
Titular: 27
Minutos: 2440
Golos: 4

Palmarés mágico:

4 Vezes eleito melhor jogador em campo
2 Vezes eleito Jogador do Mês (Novembro 09, Fevereiro 10)

Sertanense FC 0-0 Ac. Viseu FC

Sertanense: André Moretto, Ventosa, Marco Farinha (Joca, 89), Flávio, Pedro Miguel, Leandro, Anderson, Grou, Platini, Casquinha e Idirssa. Treinador: Bizarro.

Académico de Viseu: Rui Marcos, Marco Almeida, Tiago Jonas, Tiago Gonçalves, Marcelo Henrique, Calico, Tomé, Álvaro (Éverson, 67), Fernando Ferreira (Rúben, 89), Rui Santos (c) (Zé Bastos, 83) e Guima. Treinador: António Borges.

Suplentes não utilizados: Paulo Freitas, Cabido e Paulo Gomes.

Começou muito mal o mês de Abril que é, e continuará a ser, de decisões mil. De início o Académico apresentou sobre o terreno aquele que é o seu melhor onze, um onze que não conseguia juntar há mais de dois meses. Rui marcos na baliza, Marco Almeida, os “Tiagos” no centro da defesa, Marcelo Henrique, Calico, Álvaro, Tomé, Fernando Ferreira, Guima (com o joelho ligado) e… Rui Santos! Um segredo bem guardado e que terá surpreendido muita boa gente, o certo é que volvidos dois meses ainda não há decisões sobre o caso e como tal a “suspensão preventiva” esfumou-se, por enquanto.
No mal tratado relvado (demasiado irregular para uma II Divisão) do Campo de Jogos Dr. Marques Santos foi o Académico de Viseu a primeira equipa a rematar à baliza contrária decorria o minuto 6 e o autor do disparo (torto) foi Fernando Ferreira. Estava dado o sinal de aviso, o Académico iria ser durante os 90 minutos a melhor equipa sobre o terreno se bem que no minuto seguinte a equipa passasse por um momento de alguma tensão quando uma falha de comunicação entre Tiago Gonçalves e Rui Marcos só não deu golo porque o passe do central saiu com pouca força. Aos 21 minutos da primeira parte saiu a única grande oportunidade de todo o encontro para o sertanense quando um elemento da casa surge iolado depois de uma bola bombeada para a área de Rui Marcos, valeu que o atleta Sertanense acertou mal na bola e esta parou nas mãos do seguríssimo Rui Marcos. No minuto seguinte Rui Santos decidiu abrir o livro combina bem com elementos do meio campo academista indo da esquerda para a direita sempre em tabelinhas sucessivas cruzando para a entrada de Tomé que à meia volta não consegue acertar na bola e com isso gorou-se uma boa oportunidade. Com a bola pelo chão o Académico fazia sempre a diferença e num desses “carrosséis” Fernando Ferreira escapa-se pela direita e quando se apresta para passar por Moretto – já tinha picado a bola – o guarda-redes brasileiro do Sertanense toca-lhe no pé de apoio, eu de muito longe não consigo ajuizar a preceito mas o fiscal de linha no enfiamento da jogada não tem dúvidas, grande penalidade para o Académico. Para a conversão Marcelo Henrique. Mais uma vez o 32 com uma grande penalidade e sobre grande pressão. Pressão que não o afectou em Março. Marcelo Henrique atira para a esquerda do seu compatriota e este defende. Ao meu lado alguém, percebendo que pela minha reacção que eu era adepto do Académico disse-me, “aquele rapaz já defendeu 3 penaltys num jogo”. Ao minuto 39 Tomé foi agarrado na área na área Sertanense e deixou-se cair para mim havia grande penalidade o árbitro assim não entendeu, correu na direcção do academista, colocou a mão no bolso mas depois arrependeu-se, e ainda bem porque 4 minutos antes Tomé havia visto um amarelo injusto. Nos últimos 5 minutos duas oportunidade para o Académico: minuto 42 Marcelo Henrique na transformação de um livre directo obriga Moretto à defesa da tarde; minuto seguinte e na conversão de um pontapé de canto – marcado por Marcelo Henrique – Calico desvia ao primeiro poste e ao segundo Fernando Ferreira não faz o golo quando bastava “encostar”… de cabeça. Ao intervalo o 0-0 já era injusto.
A segunda parte iniciou-se verdadeiramente ao minuto 53 altura em que Fernando Ferreira com toda a classe do mundo coloca Tomé na cara do guarda-redes mas o 7 academista acossado por um contrário e atrapalhando-se num tufo do relvado perdeu espaço e tempo de remate e quando o fez a bola saiu tão enrolada que terminaria nas mão de Moretto. Aos 60 minutos – após Fernando Ferreira ter ganho uma falta (é mesmo esse o termo) – Rui Santos aprestou-se para marcar um livre directo, dois meses depois outro livre directo, mas a bola saiu por cima. Minuto 64 um rápido contra ataque academista Rui Marcos desmarca Rui Santos, o 10 academista troca a bola de forma exemplar com Guima e este amortece para o remate de Fernando Ferreira que tenta colocar o remate mas este morre nas mãos de Moretto. O Académico abusou demasiadas vezes das solicitações por alto para Guima quando era pelo chão que criava sempre mais perigo. Aos 66 minutos saiu Álvaro e entrou Éverson. Aqui terminou o jogo, ou quase. Todos sabemos pelo que passou Álvaro e ninguém melhor que António Borges sabe o que Álvaro pode dar, mas a verdade é que a partir do momento em que Álvaro saiu o Académico perdeu o meio campo e a bola sobrevoava invariavelmente o centro do campo sempre à procura de Guima, o jogo ficou completamente partido e valeu aqui que o Sertanense não teve nem arte nem engenho para se aproveitar do facto. Mesmo sobre o fim do tempo regulamentar, grande penalidade para o Académico. Pontapé de canto da direita, Calico salta com um adversário e este com as mãos bem esticadas faz grande penalidade. Nas caras dos jogadores academistas não se vê alegria, vê-se preocupação, Marcelo Henrique já falhara uma grande penalidade, Rui Santos já sairá do terreno – entrou Zé Bastos – e foi Éverson que se encarregou da marcação. Olhei para o brasileiro e vi falta de confiança. O meu vizinho de lado dizia-me novamente “aquele rapaz já defendeu 3 penaltys num jogo”. Confesso-vos que nem eu conseguia transmitir confiança para dento das 4 linhas. Éverson atirou para a direita de Moretto e ele defendeu. Terminou como começou. Zero a zero.

Nota: Falhar grandes penalidades não é azar. Falhar grandes penalidades não é como acertar na lotaria. Há mérito e demérito. Muito mérito para Moretto. Demérito para Marcelo e Éverson. Há dias assim. A vitória tirava-nos da zona aflitiva, o empate fez-nos cair uma posição. Tondela, Pico e Eléctrico, são precisos estes 9 pontos para a viagem a Esmoriz ser para descomprimir.

O Cromo: há deles em todo o lado. Também há na Sertã. Passou o jogo todo a criticar a arbitragem. “Pegou-se” com Tiago Jonas por este reclamar um lançamento a favor do Académico. Disse das boas ao Álvaro desejando que ele “partisse um braço”. Até deu para Marco Almeida se rir para a personagem. Ponto alto? Reclamou com o fiscal de linha por este estar a 5 metros do local da bola “ tu não percebes nada disto”! O erro do fiscal de linha? Estar em linha com o último defesa do Sertanense!

Sertã: o relvado era mau, mas a Vila da Sertã é muito bela!

Rui Marcos ao pontapé!

Rui Marcos -3- o melhor do Académico! Parece quase pornográfico dar o destaque a um guarda-redes quando foi a nossa equipa que mais atacou, quando o guarda-redes não fez uma grande defesa que fosse. Mesmo assim eu explico: muito seguro entre os postes e fora deles. Por três ocasiões saiu dos postes e afastou o perigo ao pontapé quando por perto, e com reais possibilidades de chegar à bola, estavam apenas adversários. É um seguro de vida ter um guardião assim!

Marco Almeida -3- parece sina, colocarem-lhe jogadores rápidos e tecnicistas (Platini) pela frente. Sempre intransponível a defender. Tentou incorporar-se no ataque.

Tiago Jonas -3- sempre no sítio certo.

Tiago Gonçalves -3- Começou algo nervoso mas cedo se recompôs para formar o muro com o outro Tiago.

Marcelo Henrique -2,5- ao ser chamado para marcar a quarta grande penalidade da temporada falhou. Quase marcou de livre directo. Quando esteve ali bem ao meu lado para fazer um lançamento lateral disse-lhe “ainda vais marcar hoje” mas a segunda oportunidade foi para Éverson.

Calico -3- não lhe peçam floreados. Também não lhe peçam atitude e entrega porque disso tem “carradas”. Sempre no sítio certo. Eficaz.

Álvaro -3- enquanto durou o meio campo do Académico carrilou com categoria o jogo. Saiu e o Académico baixou os níveis de intensidade. Faz falta um Álvaro a 100%.

Fernando Ferreira -3- falhou uma emenda à boca da baliza embora me tenha parecido surpreendido com a trajectória da bola. Ganhou a grande penalidade que Marcelo desperdiçou. Colocou Tomé na cara do golo. Os remates não lhe saíram bem. Parece-me mais maduro e compenetrado no que está a fazer.

Tomé -2,5- um remate à meia volta que não saiu. Na cara de Moretto não conseguiu desfeitear o brasileiro. Não foi feliz na finalização mas foi influente na manobra ofensiva da equipa.

Rui Santos -3- está de volta o mágico. Se ficar até ao fim da época vai ser muito importante. Com ele em campo o jogo flui mais e foi o que aconteceu hoje. De livre atirou por cima. Espalhou pânico no relvado Sertanense.

Guima -2,5- é verdadeiramente o sacrificado desta equipa. Sempre muito solicitado mas sem o apoio devido. Foi mais perigoso quando solicitado a jogar com os pés, abrindo espaços na defensiva contrária.

Éverson -0,5 – entrou com vontade mas pouco de influente fez. Falhou uma grande penalidade. Marcou a 26 de Outubro de 2008 ao Milheiroense (2-0). Hoje falhou.

Zé Bastos -0,5- sem influência. Na hora da última grande penalidade o escolhido foi Éverson. Este ano Zé Bastos já marcara uma (3-2 ao Monsanto).

Rúben -0,5- entrou

De volta…

Olá amigos:
É nos maus momentos que vimos e especialmente sentimos o amor e carinho de quem nos ama.
A todos os que me enviaram mensagens de apoio e carinho tanto aqui, como para o meu telemóvel, acreditem que ficam aqui no lado esquerdo do peito, no coração.
Também gostava de agradecer à minha família (Pais e SUPER MANO) que esteve lá comigo neste momento mais conturbado.
Com a vossa força a embolia não venceu e o barco continua a zarpar neste mar!

São enormes campeões!

Antevisão 26ª jornada: Sertanense FC x Ac. Viseu FC

Depois do empate a 2 golos frente ao Mafra no passado domingo, o Académico desloca-se, amanhã (sábado), até à vila da Sertã para defrontar a equipa local, o Sertanense. A formação da AF Castelo Branco ocupa a 7ª posição na prova com 35 pontos, resultado de 10 vitórias, 5 empates e 10 derrotas. Depois duma série francamente vitoriosa, a equipa orientada por Bizarro, vem de 3 derrotas consecutivas (U. Serra, Tourizense e Marinhense), o que não impede, porém, que a equipa se mantenha numa posição aparentemente estável.

Indisponível está Hugo Seco que foi expulso na pretérita jornada, e em dúvida (?) está Guima.

Árbitro: Edgar Gaspar, AF Beja (jogo com observador)

Horário do jogo: dia 03/04, às 16h

Estádio: Campo de jogos Dr. Marques Santos, Sertã

Jogador do mês: Marcelo Henrique


Nome: Marcelo Henrique Dias Silva

Data de nascimento: 12/09/1977
Naturalidade: São Paulo – Brasil
Posição: defesa esquerdo
Números da época:
Jogos: 17
Titular: 17
Titular substituído: 2
Minutos: 1488
Golos: 3
Palmarés mágico:
1 Vez nomeado melhor em campo
1 Vez eleito jogador do mês (Março 10)

Chegou com a época já adiantada para suprir a ausência de um defesa esquerdo no plantel academista que persistia desde a saída de Cordeiro. Aos poucos foi vencendo as dúvidas que sobre si recaiam ao ponto de já ser um dos melhores marcadores do Académico de Viseu. No mês que há pouco terminou foi, no entender de A MAGIA DO FUTEBOL, o melhor jogador academista. Foi nomeado o melhor jogador academista no jogo frente ao Arouca e marcou dois golos. Foram de grande penalidade, é certo, mas em ambos demonstrou classe já que foram apontados sob uma grande pressão, frente ao Arouca quando a equipa jogava com um a menos e empatava a zero e frente ao Mafra quando a equipa perdia por 0-1, ou seja, dois golos contra equipas que lutavam, lutam, pela subida de divisão. Marcelo Henrique terminou o mês com 17 pontos deixando no segundo lugar Tomé com 15,5 e a fechar o pódio Tiago Gonçalves com 13,5. Marcelo Henrique é assim Jogador do Mês Março 2010.

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