Jonas "revitalizou" a equipa!

Jonas – 3,5 – O melhor do Académico. Está ligado ao tal momento chave do jogo, num excelente golpe de cabeça, após canto de F. Ferreira. Defensivamente esteve ao nível que já nos habituou. Teve o dom de “embalar” a equipa para a vitória final.

Rui Marcos – 2 – Não esteve muito bem no lance do primeiro golo do Monsanto. No segundo defendeu a grande penalidade, mas foi impotente na recarga. Não se lembrou que já tinha amarelo quando pontapeou a bola naquele lance. Podia ter comprometido o resultado.

Ruben – 2,5 – De regresso à titularidade, esteve bem nas suas funções defensivas. Subiu mais no terreno na 2ª parte e subiu igualmente de produção.

Tiago – 3 – Esteve bem, tal como os restantes membros da defesa academista. Ao seu nível.

Marcelo – 2,5 – Assumiu a responsabilidade no primeiro penalty. Defensivamente esteve seguro, com excepção do lance que deu origem ao 2º golo do Monsanto, onde não conseguiu cortar a bola.

Calico – 2,5 – Assumiu a braçadeira de capitão, e esteve competente nas suas funções.

M. Almeida – 2,5 – Saíu “tocado”. Mas enquanto esteve em campo mostrou combativo, tentando fazer o papel de Álvaro.

F. Ferreira – 3 – Excelente 2ª parte de F. Ferreira. Se na primeira esteve algo apático, tal como a restante equipa, na segunda pegou no jogo do Académico. Ganhou inúmeras bolas aéreas na zona de meio-campo, e assumiu ele mesmo as iniciativas de ataque do Académico. O golo de Jonas foi após um pontapé de canto batido por si.

Tomé – 3 – Começou o jogo intermitente, mas depois assumiu a responsabilidade de “pegar” na equipa. Mudou de flanco e esteve muito mais em jogo. Fez uma segunda metade segura.

Everson – 1,5 – Muito discreto o nosso 25. Ainda à procura da melhor forma.

Guima – 3 – Foi alvo de marcação individual por parte de um senhor que impunha respeito pela sua estatura. Mas Guima lutou, ajudou a defender. Não marcou, é um facto, mas combateu bastante. O nosso mágico Guima está de volta para as restantes finais, o que por si só é uma boa noticia!

Bastos – 3 – Entrou ao intervalo. Abriu a frente de ataque, e teve raça para fazer tremer a defensiva contrária. Fez o golo decisivo. Foi ele que assumiu a responsabilidade do penalty, e não perdoou.

Hugo Seco – 2,5 – Outra cartada de António Borges. Entrou no jogo “solto” e foi ele que conseguiu “arrancar” a grande penalidade que deu a vitória ao Académico.

P. Freitas – 0,5 – Entrou nos descontos, face à expulsão do colega Rui Marcos.

Ac. Viseu 3 – 2 GDR Monsanto

Académico de Viseu: Rui Marcos, Ruben, Tiago Jonas, Tiago Gonçalves, Marcelo Henrique, Calico, Tomé, Marco Almeida (Hugo Seco, 56), Fernando Ferreira (Paulo Freitas, 90) (Zé Bastos, int), Éverson e Guima. Treinador: António Borges.

Monsanto: René, Dani, Ito, André Santos, Moleiro (Figa, 81), Bruno Cruz (Ragner, 81), Ruas, Bruno Ferreira, Bá, João Martins e Jamerson. Treinador: Vítor Alves.

Expulsões: Rui Marcos 90

Golos: Ito 7 (0-1), Marcelo Henrique 27 gp (1-1), Jamerson 47 (1-2), Tiago Jonas 73 (2-2), Zé Bastos 77 g.p. (3-2)

O Académico de Viseu recebeu e venceu esta tarde a equipa do Monsanto, adversário directo na luta pela manutenção. Uma vitória suada mas bastante saborosa para as hostes viseenses, dado que por duas ocasiões os academistas estiveram na situação de desvantagem no marcador. Os jogadores foram capazes, e as armas lançadas no 2º tempo pelo treinador António Borges foram, a meu ver, preponderantes no desfecho final.

O Académico alinhou com: Rui Marcos; Ruben, Jonas, Tiago e Marcelo; Calico, M. Almeida (Hugo Seco), F. Ferreira (P. Freitas) e Tomé; Everson (Bastos) e Guima.

O jogou começou mal para os academistas. À passagem do minuto 5, a equipa do Monsanto chegaria à vantagem, num livre onde Rui Marcos não fica muito bem na fotografia, dado que “socou” a bola, após um livre, para um adversário, que fez, sem dificuldade, o 0-1. O jogo adivinhava-se complicado para os Homens do Fontelo, e foi. Contudo, o empate surgiria dez minutos depois, um defesa forasteiro complica, e comete falta sobre M. Almeida. Na conversão da grande penalidade, Marcelo Henrique estabelecia a igualdade, 1-1. Resultado que se registava ao intervalo.

A segunda metade, à imagem da primeira, começou com um golo para o Monsanto, logo no minuto 46. Marcelo Henrique não consegue cortar a bola, e o avançado do Monsanto isola-se e é carregado por Rui Marcos. O mesmo ainda defende o penalty, mas foi impotente para a recarga fatal. O técnico do Académico, colocara ao intervalo, Zé Bastos para o lugar do “apagado” Everson, e já com a segunda metade a decorrer, fez entrar na partida Hugo Seco para o lugar de M. Almeida. Substituições, diga-se, felizes e eficazes de António Borges. Contudo, o momento do jogo é o segundo golo do Académico. Pontapé de canto batido na perfeição por F. Ferreira e Tiago Jonas de cabeça a fazer um golo de belo efeito. E digo o momento do jogo, porque foi a partir daqui que o Académico acreditou que poderia vencer, e lutou ainda com mais brilhantismo. O rapidíssimo Hugo Seco a 15 minutos do final, consegue escapar à defesa contrária, e é carregado na área. Penalty que, a meu ver, não sofre contestação, tal como não sofreram os outros dois. Zé Bastos, confiante, converteu este lance decisivo, com dedicatória especial para o nosso nº8, Álvaro. Restavam 15 minutos para o final, e aí os jogadores foram heróis. Não deixaram de maneira nenhuma que os adversários chegassem perto da baliza defendida por Rui Marcos. Um último contratempo, foi a expulsão deste jogador. Ele que já tinha levado amarelo no lance penalty, pontapeou a bola noutro lance quando o jogo já estava interrompido, e viu o segundo amarelo e consequente expulsão. P. Freitas entrou para o lugar de F. Ferreira, fez os últimos 5 minutos de jogo, mas quase que nem na bola tocou, e ainda bem.

Um resultado justo, que coloca o Académico na 12ª posição. É importante que esta vitória moralize toda a família academista, e vai moralizar de certeza, pois são nestes momentos que “a união faz a força”. Força Académico! Nós continuamos acreditar!

João Monteiro,
Sócio nº 805

Pelo Académico e pelo Álvaro!

Um jogador do Académico de Viseu disse-me “ apoiem a equipa porque nós precisamos do apoio de todos nesta fase difícil”. Voltemos a 2009. 6 De Junho de 2009. O Académico de Viseu venceu o Anadia por 2-0 e conseguiu a tão almejada subida de divisão. Nas bancadas havia mais gente do que certos jogos das ligas profissionais. Domingo o objectivo não é tão nobre é “apenas” um jogo importante para fugirmos à descida. Se dizemos presente nas horas boas porque não dizer presente quando o clube tanto precisa de nós? Vamos ao Fontelo pelo nosso Académico?! Aos jogadores pedimos dedicação e se precisam de um incentivo adicional porque não pensar em vencer pelo Álvaro? Juntos vamos conseguir!

Antevisão 21ª jornada: Ac.Viseu FC x GDR Monsanto

A 21ª jornada dita a visita da formação do Monsanto até Viseu, para defrontar o nosso Académico. A equipa da AF Santarém, ocupa a 13ª posição, com 21 pontos, um a mais que o nosso clube. Um jogo que se adivinha fulcral para toda a família academista, que em caso de vitória, relança-se na luta acesa pela manutenção. De recordar que na primeira volta, na estreia do técnico António Borges, o Académico perdeu em Alcanena por 1-0. De referir que esta equipa do Monsanto, é a que mais empata nesta série centro, conseguindo-o em nove ocasiões. Venceu apenas por quatro vezes, e perdeu sete desafios.

Estamos todos convictos que o Académico se vai apresentar forte, com carácter, e que vai levar de vencido este adversário directo.
Força Académico! Nós acreditamos! Força Álvaro!

Horário do Jogo: Domingo, dia 28/02, pelas 15h

Árbitro: Nuno Borba (AF Setúbal) – Jogo que conta com observador

Nota: O massagista do Académico José Alves foi suspenso 15 dias, acrescentado por uma multa de 150 euros. (por protestar uma decisão do árbitro? Que abuso, digo eu…)

Notícias dos adversários

O vitória do Pico venceu ontem o Operário, no terreno deste, por 1-0 em jogo que estava em atraso. Assim sendo o Vitória do Pico continua último mas agora tem 16 pontos – menos 4 que o Académico de Viseu. O Operário é 9º com 27, ou seja, mais 7 que o Académico de Viseu.

FC Pampilhosa 1 – 0 Ac. Viseu FC

Pampilhosa: Eduardo, Litos (Hernâni, 49), Fernando, Rui Daniel, Chico, Bruno Resende, Bebé (Fachada, 78), Abdoulaye Name (Roberto, 67), João Paulo, Hélder Ferreira e Marcelo. Treinador: Fernando Niza.

Académico de Viseu: Rui Marcos, Marco Almeida (Ruben, 59), Tiago Jonas, Tiago Gonçalves, Marcelo Henrique, Calico, Álvaro, Éverson, Tomé, Zé Bastos (Filipe, 70) e Guima. Treinador: António Borges.

Expulsão: Fernando 90+5 (Pamplihosa)

Golo: Bruno Resende 90+2 (1-0)

O Académico de Viseu perdeu esta tarde no terreno do líder Pampilhosa por 1-0. Uma vitória feliz para a equipa da casa, que chegou ao golo já no tempo de compensação. Os jogadores do Académico foram uns dignos vencidos, lutaram muito e não mereciam de maneira nenhuma esta derrota mesmo ao cair do pano.

O técnico António Borges que já contou com o influente Guima, fez alinhar: Rui Marcos; M. Almeida (Ruben), Tiago, Jonas e Marcelo; Calico, Álvaro, Tomé; Éverson, Zé Bastos (Filipe) e Guima.

Num jogo onde o Académico aguentou até ao minuto 90, o natural fluxo ofensivo da equipa líder da competição, os academistas não mereciam de todo esta derrota. Mas o futebol já se sabe como é, tudo pode acontecer até ao árbitro dar por finalizado o desafio.

Com o regressado Guima no ataque, o Académico apesar de ter sido a equipa menos atacante em campo, conseguiu em várias ocasiões chegar à baliza de Eduardo. É verdade que nem sempre com perigo e muitas vezes o último passe teimava em falhar, mas nunca deixou de procurar o golo e tentar ultrapassar o excelente e organizado bloco defensivo do Pampilhosa. O Académico foi aguentando a carga ofensiva da equipa da casa, que atacou muito, mas onde encontrou uma defesa do Académico bem fechada e coesa, e um Rui Marcos bastante seguro. Preferia não falar do árbitro nem do seu papel, mas mais uma vez teve influência no resultado. Depois de já ter expulsado o massagista do Académico, justo ou não (não faço ideia), já sobre o minuto 90, fez vista grossa, ao não ver Guima a ser carregado na área do Pampilhosa. Claramente o caso do jogo, e que teve influencia no desenrolar final do mesmo, dado que praticamente na jogada seguinte, na sequencia dum pontapé de canto, a equipa da casa chegaria ao golo da vitória. É triste ver que o Académico é sistematicamente penalizado neste tipo de situações. Uma pena, sinceramente. Mas pronto, fica o resultado final, derrota pela margem mínima frente a esta equipa do Pampilhosa. Os jogadores, repito, foram dignos, lutaram, a defesa esteve toda ela muito coesa, mas infelizmente não foram argumentos suficientes, para, pelo menos trazer um ponto para Viseu.

Melhor em campo: Rui Marcos (3,5), muito seguro ao longo de todo o desafio.

Outras notas: M. Almeida, Marcelo, Jonas e Tiago (2,5); Calico, Álvaro e Tomé (2,5); Bastos; Éverson (2); Guima (2,5); Filipe (1,5); Ruben (1,5)
As coisas não estão fáceis, é um facto, mas uma vitória recoloca o Académico na luta pela manutenção. Todo o apoio é importante no próximo domingo, frente ao Monsanto, adversário directo. Força Académico!

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