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A MAGIA DO FUTEBOL convidou, o Filipe e o Calico aceitaram. Deixe as perguntas no local destinado aos comentários. Entretanto pode acrescentar o nome destes dois futebolistas ao plantel 2009/20010.

"Acabei por fazer uma época razoável"

Nome: Tiago Filipe Martins Gonçalves
Data de nascimento: 03/09/1986
Posição: defesa central
Local de nascimento: Viseu
Altura: 1.82
Peso: 77kg
Estreia pelo Académico de Viseu: Académico de Viseu 1 União de Lamas 2
1º golo pelo Académico de Viseu: Sátão 0 Académico de Viseu 2
Ídolo: Rio Ferdinand
Clube de futebol: Sporting Clube de Portugal
Morada: Viseu

Para começar aí vai a pergunta da qual todos os academistas aguardam a resposta: vais continuar no Académico?
Sim já está tudo acertado para continuar, falta só acertar a duração do contrato.

Conta-nos como foi a tua carreira nas camadas jovens e quais os clubes que representaste:
Fiz praticamente toda a formação no CAF. Fui três vezes campeão em diferentes escalões. Foi também ao serviço do CAF que consegui ser internacional pela primeira vez o que para mim teve um significado ainda maior. Depois apareceu o Braga, um desafio que tinha que agarrar para dar continuidade ao bom trabalho que tinha feito no Académico e continuar a ser opção na selecção.

Que recordações guardas da selecção? Sonhas um dia voltar a uma selecção? Com que jogadores actuaste e que agora “dão cartas” no futebol português?
Foi o concretizar de um sonho, que espero um dia repetir. A importância de vestir aquela camisola e ouvir o Hino foram momentos fantásticos e que já mais esquecerei. Tive o prazer de jogar ao lado de agora grandes jogadores como o Moutinho, o Veloso (fomos parceiros na defesa), Saleiro, Paulo Machado, etc.…

Quais as razões que encontras para não teres vingado no Sporting de Braga? Surpreende-te o evoluir deste clube nos últimos anos?
Não gosto muito de falar nesta questão, porque sinto que tudo fiz dentro do campo para ainda hoje poder fazer parte daquele clube, só que por vezes acontecem situações onde não podemos fazer nada e ai também tive culpa, deixei andar com medo de me impor como homem. Sinceramente não me surpreende em nada a evolução do Braga, pela ambição, rigor e exigência de quem comanda o clube, acredito que o clube crescerá ainda mais.

O Académico é já o 4º clube que representas como sénior. Fala-nos um pouco desses clubes:
Sporting de Braga B –
Uma equipa que o principal objectivo era fazer a ponte entre a formação e o futebol profissional e nos preparar para a equipa principal. Aprendi muito e fiz grandes amizades.
Moreirense – Um grande clube que é pena andar nestes escalões. Tive um ano dificil, onde não joguei praticamente, mas onde havia jogadores de 1´liga e me ensinaram muito e agora lhes agradeço por tudo.
Nelas – Depois de um ano difícil o Nelas foi uma aposta pessoal e para começar a jogar novamente. Acabei por ganhar confiança e fazer uma época melhor do que estava à espera. Em termos de clube aprendi que afinal o futebol não e assim tão fácil e quando aparecem problemas como os que apanhei, que nunca tinha apanhado e que depois se agravaram ainda mais este ano. Foi complicado.

No início da época foste algo criticado pelas tuas exibições mas com o decorrer da temporada foste “crescendo”. Concordas? A que se deveu o início menos positivo?
Sim concordo. Foi um início difícil se calhar devido a ansiedade que sentia de ter voltado ao meu clube e a vontade de mostrar que tinha capacidade para vestir esta camisola. E depois daquelas duas expulsões seguidas tive que ser forte para superar e dar a volta por cima, sabia que tinha qualidade e continuando a trabalhar ia voltar a melhor forma, foi o que aconteceu e acabei por fazer uma época razoável.

Qual é a tua opinião sobre mudanças na equipa técnica a meio da temporada? O que mudou no Académico com a “chicotada psicológica”?
São situações complicadas de analisar quando acontece no nosso clube mas nós, jogadores, temos que estar preparados. Faz parte do futebol. Mudaram algumas coisas mas o essencial manteve-se, o grupo de trabalho.

A quem se deveu o sucesso da última época: técnicos, jogadores ou direcção?
Quando se ganha o sucesso reparte-se por aqueles que fazem parte dele. Mas, para mim, muito do sucesso se deveu à união do grupo que foi fantástico e que já mais esquecerei.

Como era o ambiente no balneário no fim do jogo com o Cinfães na segunda fase? Onde é que foram buscar forças para os dois últimos jogos da época?
Era um ambiente difícil porque todos nos sabíamos que podíamos ter dado muito mais e sabíamos que a partir daquele momento já não dependíamos só de nós, mas continuamos acreditar que era possível. E foi!

Estavam à espera de ver o Fontelo tão bem composto no jogo contra o Anadia? Explica-nos o que sentiste quando Rui Santos fez o 2-0.
Sim, já esperávamos devido a importância do jogo. E só tenho que agradecer esse apoio porque sem vocês se calhar não era possível. Foi uma sensação fantástica que vou guardar para sempre e saber que tínhamos conseguido o objectivo e ver o delírio de todo o Estádio são momentos que não dão para descrever.

Foste por nós, A MAGIA DO FUTEBOL, considerado por 3 vezes, ao longo da época, como o melhor academista em campo: Sátão (0-2), São João de Ver (0-0) e Anadia (1-0). Concordas, ou queres destacar outros jogos?
Sim foram jogos em que me destaquei em termos individuais, mas houve outros jogos que acho que estive melhor mas em prol do colectivo.

Em Fevereiro elegemos-te como o melhor jogador do Académico no mês em causa. Teve algum significado para ti essa distinção?
Claro! É sempre bom ver o nosso trabalho reconhecido.

Vamos fazer um teste à tua memória. Recordas-te dos 4 golos que apontaste?
No Sátão abriste o marcador (0-2) – foi num canto em que apareço ao 2º poste e encosto de cabeça. Foi um golo importante devido aos últimos resultados e que nos deu alguma serenidade.
Fizeste o 3-2 final em Anadia – um golo algo confuso. No meio da confusão a bola veio parar aos meus pés e aí só tive que encostar.
Novamente ao Sátão, 3-0, desta vez no Fontelo (4-0) – novamente num canto apareço ao 2º poste sozinho, muito parecido com o primeiro.
Abriste o marcador na Tocha (1-4, 2ª fase) – num canto o Filipe aparece a desviar ao 1º poste e eu acompanho o desvio e encosto de pé esquerdo.

Qual o avançado que mais te custou marcar na época que agora acabou?
Os mais difíceis são aqueles que nos fazem golos, mas não me lembro de nenhum em especial.

Jogaste com vários jogadores ao teu lado no centro da defesa. Fala-nos deles:
Sérgio –
Do Sérgio tinha muito para falar, além do muito que me ajudou destaco o profissionalismo, o querer e a ambição como de um jovem se tratasse e sem duvida o GRANDE CAPITAO E LIDER QUE É.
Calico – É ainda um jovem, como eu, com qualidade e vontade de trabalhar. Jogamos juntos numa altura complicada mas gostei de jogar ao lado dele.
Filipe – um jogador com uma disponibilidade incrível, jogue onde jogar raramente compromete.
Lage – Este ano não joguei com ele a central, mas o ano passado em nelas chegamos a jogar juntos. Com a qualidade que tem torna-se fácil jogar com ele.

Já te explicaram quais são os objectivos para a próxima época? E a nível pessoal quais são?
Os objectivos têm que ser sempre os mesmos ganhar, ganhar e ganhar. Só com esse pensamento se pode jogar no Académico. A nível individual tentar fazer mais e melhor do que esta época.

Ultimamente tem-se falado muito da saída de jogadores experientes como são, por exemplo, o Sérgio e o Rui Lage. Até que ponto eles foram importantes no sucesso da época que agora terminou?
Foram jogadores de extrema importância, foram aqueles que nunca deixaram cair o grupo, verdadeiros líderes que no meu ver vão fazer muita falta. Mas o futebol e assim e tenho que aceitar a decisão de quem manda.

Com a subida de divisão uma boa parte dos adeptos já sonha com a subida à Liga Vitalis. Acreditas que tal seja possível ou é utópico pensar-se nisso? (Carlos Silva)
Tenho que acreditar que e possível e também faz parte dos objectivos do clube. Mas vamos com calma, não podemos dar passos maiores que as pernas.

Tendo em conta a qualidade de jogo que apresentas actualmente no eixo da defesa academista, pensas que o “salto” para um clube da Vitalis/Sagres poderá estar para breve?
Sim faz parte dos meus objectivos num futuro próximo dar o salto para os campeonatos profissionais. Se for ao serviço do Académico tanto melhor.

Achas que devíamos ter mais jogadores da região ou apostar em valores de fora? (Pedro)
É relativo. Quem vier, seja de Viseu ou de fora, tem que ter qualidade para jogar no académico.

Qual o melhor jogador com quem jogaste? Qual a tua referência como defesa central? (Pedro)
Já joguei com alguns jogadores com muita qualidade, mas não tenho nenhum como referencia. O jogador ao qual me identifico e que mais aprecio a jogar e o Ferdinand (Manchester).

De onde vem a alcunha “Óscar”?
Nem sei explicar bem. Acho que também não é bem uma alcunha mas sim mais uma brincadeira da obra do Rui santos e do Lage.

A vocês magia um grande abraço e parabéns pelo bom trabalho que tem feito.

Há um ano

A 27 de Junho de 2008 A MAGIA DO FUTEBOL apresentava aos seus leitores a entrevista concedida por João Miguel jogador que estava de partida para o Canas de Senhorim. Recorde aqui.

Jogos inesquecíveis: Sporting 4 Benfica 1

Decorria o dia 27 de Junho de 1971 quando no Estádio Nacional o Sporting bateu o Benfica por 4-1 e conquistou a Taça de Portugal. As equipas jogaram deste modo:

Sporting: Damas, Pedro Gomes, Laranjeira, José Carlos (Caló, 68), Manaca, Gonçalves (Tomé, 58), Nélson, Peres, Marinho, Chico Faria e Dinis. Treinador: Fernando Vaz.

Benfica: José Henrique, Malta da Silva, Humberto Coelho, Zeca, Adolfo, Jaime Graça, Matine (Diamantino, 36), Simões, Nené, Artur Jorge, 70), Eusébio. Treinador: Jimmy Hagan.

Golos: Dinis 5 (1-0), Nélson 23 (2-0), Chico Faria 33 (3-0), Eusébio 59 g.p. (3-1), Tomé 77 (4-1).

A época de Filipe Figueiredo

Nome: Filipe Jorge Silvério Figueiredo
Data de nascimento: 15/01/1981
Posição: avançado

Números da época:

Jogos: 17
Titular: 5
Titular substituído: 3
Suplente Utilizado: 12
Suplente não utilizado: 3
Golos: 1

Aconteça o que acontecer Filipe Figueiredo ficará para sempre ligado à história do Académico de Viseu por ser um dos que contribui para as duas subidas do AVFC. Jogou muito menos com Luís Almeida do que com José Miguel Borges e as lesões não o largaram. Recorde-se que nem um jogo fez na segunda fase. Fez um golo esta época, foi em casa frente ao Milheiroense, Filipe Figueiredo saltou do banco aos 57 minutos – saiu Milford – e nove minutos mais tarde abriu o marcador. No Top Academista elaborado por A MAGIA DO FUTEBOL terminou na 18ª posição com 29 pontos.

Amanhã: A época de Alexandre

A época de Adrien Silva

Apesar de todos os problemas que assolaram Miguel Veloso e da irregularidade futebolística de Rochemback, Adrien Silva não consegui em 08/09 dar o salto de qualidade que os sportinguistas esperavam. Abona a seu favor o facto de nos 19 jogos – mais 5 do que em 07/08 – disputados esta época o Sporting venceu 16 empatou 2 e perdeu 1 (7-1 Bayern Munich). No Top Leonino elaborado por A MAGIA DO FUTEBOL terminou na 20ª posição com 40 pontos.

Sporting 08/09:
Jogos: 19
Titular: 10
Titular substituído: 4
Suplente utilizado: 9
Suplente não utilizado: 16

Liga Sagres 08/09:
Jogos: 13
Titular: 6
Titular substituído: 2
Suplente utilizado: 7
Suplente não utilizado: 12

Liga dos Campeões 08/09:
Jogos: 2
Titular: 1
Titular substituído: 1
Suplente utilizado: 1
Suplente não utilizado: 2

Taça da Liga 08/09:
Jogos: 4
Titular: 3
Titular substituído: 1
Suplente utilizado: 1

Supertaça 2008:
Suplente não utilizado: 1

Amanhã: A época de Grimi

A época de Lopes

Nome: Tiago Lopes dos Santos
Data de nascimento: 14/01/1985
Posição: médio/avançado

Números da época:

Jogos: 16 (inclui jogo da Taça de Portugal)
Titular: 4
Titular substituído: 2
Suplente Utilizado: 12 (inclui jogo da Taça de Portugal)
Suplente não utilizado: 27
Golos: 1

Há sensivelmente um ano Lopes queixava-se, aqui em A MAGIA DO FUTEBOL, dos poucos jogos que havia disputado e das poucas oportunidades concedidas. Partia para 2008/2009 cheio de vontade de ajudar e o seu desejo era que época corresse melhor que anterior. A nível colectivo correu, é certo, mas já a nível pessoal as coisas não melhoraram. Jogou apenas 4 vezes na condição de titular e só por duas vezes fez os 90 minutos. Até a defesa direito actuou! Marcou um golo na época finda sendo o autor do golo final da goleada imposta ao Sátão. Em 2009/2010 jogará nos nossos vizinhos do Mangualde. Terminou a época na 18ª posição, no Top Academista elaborado por A MAGIA DO FUTEBOL, com 27 pontos.

Amanhã: A época de Filipe Figueiredo

A época de Tiago

Fez na temporada que terminou mais do dobro dos jogos que efectuou na temporada transacta. Continua a ser segunda opção e a contentar-se com tal. Mal ou bem a verdade é que é desde há muito um símbolo do Sporting. Estreou-se na temporada no jogo caseiro da Liga dos Campeões frente ao Barcelona, entrando como suplente utilizado – saiu Djaló – devido ao facto de Rui Patrício ter sido expulso. Nos 11 jogos em que participou, o Sporting venceu 7 empatou 1 e perdeu 3. Terminou a época com 35 pontos na 21ª posição do Top Leonino elaborado por A MAGIA DO FUTEBOL.

Sporting 08/09:
Jogos: 11
Titular: 10
Suplente utilizado: 1
Suplente não utilizado: 28

Liga Sagres 08/09:
Jogos: 4
Titular: 4
Suplente não utilizado: 20

Liga dos Campeões 08/09:
Jogos: 3
Titular: 2
Suplente utilizado: 1
Suplente não utilizado: 5

Taça de Portugal 08/09:
Suplente não utilizado: 1

Taça da Liga 08/09:
Jogos: 3
Titular: 3
Suplente não utilizado: 1

Supertaça 2008:
Suplente não utilizado: 1

Amanhã: A época de Adrien Silva

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