E o burro era o outro?

A equipa que o Prof. montou para o inicio do jogo não augurava nada de bom.

Um defesa direito, no lado esquerdo, com um esquerdino(Antunes) no banco, a tirar a possibilidade da inclusão de mais um avançado(Djaló), no lote dos convocados.
Meio campo com dois trincos, e um médio defensivo, e um Ronaldo demasiado agarrado á bola, e na frente, um “tijolo” com chuteiras…
Cuidado, cautela, a Albânia é uma superpotência do futebol…
Primeira parte com pouco futebol, muito protagonismo individual, e pouca equipa. O único lance de destaque terá sido a expulsão de um jogador Albanês.
Segunda parte e com superioridade numérica, continuou o Prof. a jogar com 4 defesas, e o “tijolo”, lá na frente.
Aquecem Nani e Quaresma. E continuam a aquecer, até que são chamados para serem abençoados, mas o termómetro ainda não estava na temperatura certa… Voltam a aquecer mais cinco minutinhos… O Harry Potter, já bufava de “desconforto”.
Finalmente vai haver substituição, sai, Moutinho, porque é arriscado tirar Paulo Ferreira, não vá algum Albanês, passar-se dos carretos e começar a correr pelo lado esquerdo da defesa portuguesa.
Pouco depois sai o Danny, e entra Nani. O “tijolo” fica em campo porque afinal as bolas ao poste e oportunidades falhadas também contam para a estatistica.
Madaíl sai apressado da tribuna, deve ter sido convocada nova reunião de urgência do conselho de disciplina da federação, e o homem lá foi ver o que se passava…
Ronaldo, falha intercepção, e reclama com o publico que o estão a desconcentrar…
Nuno Gomes coloca o termometro, e mais uma vez a temperatura está baixa, e é obrigado a voltar ao aquecimento.
Sai Miguel, entra Nuno Gomes. Boa substituição só peca por ser cedo de mais, porque em 10m de jogo ainda se marca muitos golos…

Acaba o jogo, excelente resultado, a equipa reune-se no centro do relvado, e sauda efusivamente o publico.
Queirós e Ronaldo vão a correr para o Flash interview, pedir desculpa pelo tempo que roubaram ao povo Português.

Antes sonhávamos ser campeões, agora a fasquia está na tentativa de conseguir o apuramento.

E o Burro era o outro?

Álvaro líder. Mudanças no pódio!

Após o 7º jogo oficial da época continua a ser Álvaro o jogador mais pontuado pelos editores de A MAGIA DO FUTEBOL mantendo a liderança desde o jogo com o Recreio de Águeda no Fontelo. Houve alteração no pódio com Leandro a destronar Zé Bastos, os jogadores têm os mesmos pontos mas o Leandro vence numas das formas de desempate – é mais novo que o Bastogol. Sem grande surpresa o jogador que mais lugares subiu esta semana foi Tiago Gonçalves mercê da sua nota 4, que duplicou por ter sido por nós escolhido como o melhor em campo, subindo assim da 17ª posição para a 9ª. Eis a tabela:

1º Álvaro 23 (1 nomeação para melhor em campo)

2º Rui Santos 22 (2 nomeações para melhor em campo)

3º Leandro 19

4º Zé Bastos 19

5º Casal 19 (1 nomeação para melhor em campo)

6º Calico 18

7º Augusto 15

8º Rui Lage 14

9º Tiago Gonçalves 13 (1 nomeação para melhor em campo)

10º Luís Costa 13

11º Milford 13

12º Fernando Ferreira 12 (1 nomeação para melhor em campo)

13º Everson 10

14º Alexandre 10

15º Sérgio 9

16º Lopes 7

17º Filipe 7

18º Paulo Freitas 7 (1 nomeação para melhor em campo)

19º Filipe Figueiredo 2

20º Vítor Cabido 1

A melhor exibição da época de Tiago

Tiago é o 5. O canto que deu golo foi marcado do outro lado.
Tiago Gonçalves -4- O melhor do Académico. Explico porquê: pelo golo que marcou e que deu calma ao jogo academista, serve também como incentivo para alguém que não começou nada bem a época e porque ontem esteve simplesmente intransponível na hora de defender sem recorrer à falta. Impecável!

Augusto -3- Curiosamente, ou não, não fez uma única grande defesa durante o jogo. Limitou-se a estar atento, a recolher bolas cruzadas e fartou-se de chamar à atenção ao Jibóia. Quem é o Jibóia?

Calico -4- Os quatro da defensiva estiveram muito bem e Calico não fugiu à regra impondo-se aos atacantes locais. Na parte final da partida incorporou-se muito bem nas jogadas ofensivas criando desequilíbrios. Foi pena não o ter conseguido fazer mais vezes até porque o defesa esquerdo satense dá pelo nome de Valério.

Sérgio -4- Viu um cartão amarelo escusado logo a seguir ao golo inaugural mas nada que o fizesse tremer. Esteve seguro, autoritário e fartou-se de dar indicações aos seus colegas.

Leandro – 4- Defensivamente irrepreensível. Não conseguiu subir pelo seu flanco como por certo desejaria mas a posição que o Académico ocupa na tabela não está para grandes aventuras.

Rui Lage -3- Falhou alguns passes no início do jogo mas com o passar do tempo foi subindo de produção, bem como no terreno. Deve – tentar pelo menos – fazer“ouvidos moucos” ao que lhe dizem da bancada e centrar-se apenas no que de bom de lá ouve. O Rui sabe do que estou a falar.

Álvaro -3- Marcou o canto do qual nasceu o golo inaugural e na segunda parte quase marcava de canto directo (ver foto). Teve uma exibição ao nível do que já nos habituou.

Casal -3- É daqueles que não dá muito nas vistas mas que está sempre no local certo para apagar mais um “fogo”. Faltou-lhe libertar-se mais em termos ofensivos.

Milford -2- No meu entender foi a exibição, academista, de menor rendimento. Viu um amarelo patético: um jogador do Sátão ao cortar a bola acerta também no nigeriano que se queixa, o árbitro mostrou amarelo por simulação, não houve falta, é certo, mas também não houve simulação. A partir daí cada vez que caía os adeptos da casa pediam o segundo amarelo. Rematou quando devia passar, passou quando devia rematar. Lutou muito mas sem efeitos práticos.

Rui Santos -3- Faz cara de caso, manda vir com tudo e todos, por vezes parece que não está em campo e nem quando faz o passe para o 0-2 se vê um sorriso na sua face. No entanto, quando a bola chega aos seus pés há MAGIA no jogo academista: fez o passe “açucarado” para o 0-2 e dá de bandeja o 0-3 a Zé Bastos que falha de forma incrível. É ele o Jibóia?

Zé Bastos -3- O seu grande “pecado” foi não marcar: falhou a primeira oportunidade academista ao não conseguir empurrar a bola para a baliza e bem perto do fim falha de forma incrível o 0-3 após assistência de Rui Santos. Não houve Bastogol. Mas houve o Zé Bastos que dá tudo o que tem: foi ele que ganhou o canto do golo inaugural, na segunda parte teve uma arrancada fantástica e ofereceu o golo a Everson que desperdiçou. Saiu debaixo de aplausos, aplausos que bem mereceu.

Everson -3- Marcou o golo da tranquilidade e não conseguiu dar o melhor seguimento a excelente jogada de Zé Bastos, perdendo a hipótese do 0-3 e a hipótese de ser o melhor do Académico em campo.

Luís Costa -1- Fez um remate.

Vítor Cabido -1- Acho que nem tocou na bola, não houve tempo para isso. Nota 1 pela camisola que envergou.

Uma vitória em fotos

Canto na direita. Sérgio, Bastos, Milford e Tiago movimentam-se.

Livre lateral para o Académico. Sobem “as torres”!

Álvaro quase marca de canto directo

Calico e Bastos “agradecem” a Rui Santos o passe para o segundo golo

Everson em acção

Terminado o jogo é tempo de festejar

Garra e entrega é igual a vitória!

Aos jogadores do Académico não lhes peço uma vitória mas peço-lhes garra e entrega. Provem de uma vez por todas que merecem a nossa confiança.”

Académico: Augusto; Calico, Sérgio, Tiago Gonçalves e Leandro; Rui Lage, Álvaro (Everson 67) e Casal; Milford (Luís Costa 83), Rui Santos e Zé Bastos (Cabido 90+1). Treinador: José Miguel Borges

Sátão: Tó Lopes, Nando, Pedro (Tozé, 45), Chico, Tó, Luís Filipe, André Rebelo (Coutinho, 64), Geyson, William, Nélson e Valério. Treinador: Carlos Marques.

Cartões amarelos: Nando (80), Pedro (32), Geyson (47), William (16), Valério (38) ; Augusto (70), Leandro (90), Milford (26), Luís Costa (34)

Golos: Tiago Gonçalves 28 (0-1),Éverson 73 (0-2)

Sátão 0 Académico de Viseu 2: Nos primeiros minutos da partida o que mais se destacou no sintético do Sátão foi o apito de Nuno Ventura. Foi um verdadeiro festival de apito, apitou a tudo, as faltas e as faltinhas, se bem que os jogadores do Sátão em algumas ocasiões se tenham excedido nas entradas como que querendo pôr em sentido os academistas.Depois de muitos e variados minutos com o jogo a ser constantemente interrompido surge a primeira oportunidade academista quando após um pontapé de canto apontado por Rui Santos, Zé Bastos surge ao segundo poste e inebriado com tanto facilitismo não conseguiu dar a melhor sequência à bola. Não se jogava bem na Premoreira mas mesmo assim era o Académico a equipa mais esclarecida sobre o campo, Rui Santos com uma abertura soberba descobre Zé Bastos sobre a direita este não consegue o remate mas oferece o golo a Milford valendo o corte milagroso de um satense para canto. Na sequência do dito, Álvaro – acho mesmo que foi ele – coloca a bola na pequena área onde aparece Tiago Gonçalves a empurrar a bola, de cabeça, para o fundo da baliza. Chegava assim ao intervalo o jogo com o Académico em vantagem, pode-se dizer que o empate talvez fosse o mais justo mas o golo do Académico era um prémio para a maior clarividência academista.Na segunda parte houve mais do mesmo, muita luta, muita entrega. O Sátão tentava chegar ao empate mas o Académico povoava muito bem o seu meio campo defensivo e era a equipa que mais perigo levava á baliza contrária. Aos 51 minutos Álvaro quase marca de canto directo (ver foto). Aos 22 minutos o mesmo Álvaro saía para a entrada de Everson e o Académico marcaria pouco depois. Rui Lage abre na direita onde surge Rui Santos que cruza com os condimentos todos para Everson de cabeça bater o desamparado guarda-redes adversário. Estava feito o 0-2 e a convicção que os 3 pontos não fugiriam. Aos 77 minutos surge a única oportunidade em todo o jogo para o Sátão, no único erro defensivo que se pode apontar aos defensores academistas uma brincadeira – de mau gosto claro está – ia dando o golo satense valeu o facto de o atacante local ter a pontaria desafinada e que o seu colega ao segundo poste chegasse atrasado. Este lance valeu como um “toca a reunir” e o Académico rapidamente voltou à mó de cima. Sobre a esquerda Zé Bastos tem uma diabólica arrancada e oferece a Everson a hipótese de se tornar o homem do jogo mas este falha o remate e por consequência o 0-3. Já nos descontos é Zé Bastos a falhar o 0-3, Sérgio num pontapé longo solicita Rui Santos sobre a direita que com um magnífico trabalho coloca a bola em Zé Bastos com este a falhar incrivelmente o golo. Mas hoje não era dia de Bastogol.EM RESUMO: As palavras com que comecei este post foram ditas por mim neste blogue ontem. Não lhes pedi a vitória mas sim garra e entrega. Tive, tivemos, garra e entrega. A vitória surge como bónus e a equipa bem que a mereceu. Até ao golo inaugural o Académico pareceu-me uma equipa muito inconstante acumulando maus passes com que ainda a viver o pesadelo do passado domingo. Com o golo acalmou. Esteve sempre mais perto do 0-2 do que o Sátão do empate e quando o segundo golo surgiu respirou de alívio e ainda foi a tempo de maravilhar os adeptos com bom futebol. Uma palavra também para os adeptos, que eram muitos na Premoreira, aos quais nem uma derrota tão pesada como da semana passada os afastou da equipa. Das bancadas vieram muitos incentivos e a vitória também é nossa dos que lá estiveram. Agora o Académico tem 15 dias para nos dizer qual a equipa que vamos ter daqui para a frente, a de domingo passado ou a deste?
Melhor academista em campo: Tiago Gonçalves (não perca amanhã a análise individual).

Sátão 0 – 2 Ac.Viseu

Excelente vitória da equipa academista no terreno do 3ºclassificado. Uma fantástica exibição dos comandados por Prof. José Miguel Borges. 1ºgolo através de Tiago, após um canto batido por Rui Santos. O 0-2 final foi marcado por Everson. Repito, grande partida por parte do Académico.

Desabafos do sócio 525

Compreendo, muito sinceramente, o que quer dizer o meu companheiro de blogue João Monteiro no post de baixo ao afirmar que não devemos entrar num descontrolo emocional tão grande mas acho que é lógica a reacção dos adeptos. Apresentaram-nos uma equipa que era para subir, para fazer melhor que no ano passado e em 3 jogos em casa temos duas derrotas e uma vitória num jogo em que apesar da vitória jogamos mal (dizem as crónicas) e no último até fomos goleados. É normal as pessoas entrarem em depressão. Os adeptos do Académico são humanos como os outros são.
Admiro muito esta direcção porque não deixaram morrer o nome Académico. Admiro a maneira como fizeram as coisas na pré época. Mas o silêncio a que se votaram esta semana foi “ensurdecedor”. Podiam e deviam ter falado connosco. Este connosco é com os adeptos não é com A MAGIA DO FUTEBOL que fique bem claro. Deviam ter passado para nós uma mensagem de confiança. Não passaram e deram azo a boatos “o treinador foi convidado a demitir-se”, “o treinador não saiu porque quer é dinheiro e o Académico não lhe quer pagar” “há jogadores que vão ser convidados a sair” “há jogadores que não estão com o treinador”. Podiam e deviam ter usado o site do clube para dizer algo aos sócios e adeptos.
Fizeram-no agora no site com um lacónico “acompanhem a equipa e apoiem, o Académico merece a vossa confiança”. Para mim é suficiente e farei a Viagem Covilhã – Sátão, para outros seguramente não será. E é pena.
Aos jogadores do Académico não lhes peço uma vitória mas peço-lhes garra e entrega. Provem de uma vez por todas que merecem a nossa confiança.

A.D.Sátão – Ac.Viseu

Ora aí está o primeiro derby distrital para o nosso Académico. Uma deslocação até a vila de Sátão, para defrontar o desportivo local. Um jogo com um grau de dificuldade elevado para os comandados por Prof. Borges. É importante corrigir já neste jogo os erros do passado fim-de-semana, e estou convicto, que a equipa irá dar uma resposta positiva. Repito, mais uma vez, vamos todos apoiar este Académico, não vamos entrar já num descontrolo emocional tão grande, como tenho visto por aí. A equipa precisa de todos nós, da nossa confiança, para ela mesmo se ‘encontrar’ e se afirmar convictamente neste campeonato. O jogo será dirigido, curiosamente, por um árbitro da A.F.Viseu – Nuno Ventura.

Álvaro ainda na liderança

O médio academista Álvaro, após o desastre frente ao Anadia, continua a ser o jogador do Académico de Viseu mais pontuado pelos editores de A MAGIA DO FUTEBOL mas o seu avanço caiu de 3 para 1 ponto com Rui Santos a subir à segunda posição. Aliás, em apenas dois jogos o 10 do Académico viseense subiu da 15ª posição para a vice liderança. Zé Bastos, o Bastogol, fecha o pódio. Eis a classificação:

1º Álvaro 20 (1 nomeação para melhor em campo)

2º Rui Santos 19 (2 nomeações para melhor em campo)

3º Zé Bastos 16

4º Casal 16 (1 nomeação para melhor em campo)

5º Leandro 15

6º Calico 14

7º Fernando Ferreira 12 (1 nomeação para melhor em campo)

8º Luís Costa 12

9º Augusto 12

10º Rui Lage 11

11º Milford 11

12º Alexandre 10

13º Lopes 7

14º Filipe 7

15º Everson 7

16º Paulo Freitas 7 (1 nomeação para melhor em campo)

17º Tiago Gonçalves 5

18º Sérgio 5

19º Filipe Figueiredo 2

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