Académico de Viseu – Arouca (antevisão)

Classifico este jogo como decisivo. Se não concordarem com o adjectivo atrás mencionado concordarão, por certo, que pelo menos este jogo é deveras importante. O Académico está a três pontos do Arouca, que é líder, e após este jogo tem mais duas deslocações extremamente difíceis a São João da Madeira e Santa Maria de Lamas. Um resultado negativo este domingo complicará, e de que maneira, o sonho da subida. Ao Académico de Viseu só interessa ganhar, empatar só se de todo for impossível alcançar a vitória, e perder nunca pode estar nas nossas contas.
Apesar de líder isolado o Arouca está longe de ser um “bicho papão”. Para tal basta recordar os dois jogos do Académico contra este mesmo adversário em que vencemos em Arouca (0-1) e em Viseu (2-1). A última vez que o Arouca perdeu para o campeonato foi no distrito de Viseu, mais precisamente em Castro Daire, frente ao Social Lamas. Daí para cá a equipa do distrito de Aveiro venceu 4 jogos e empatou um, foi em Santa Maria de Lamas já na segunda fase. É em casa que a ex equipa de Jorge Gabriel se sente melhor, Já que fora do seu reduto venceu 5 jogos, empatou outros 5 e perdeu 4. Nos últimos 3 jogos forasteiros a equipa que visita o Fontelo este domingo conheceu os três resultados possíveis: derrota frente ao Social Lamas, vitória na Tocha e empate em Santa Maria de Lamas.
A equipa treinada por Idalino de Almeida, o nosso Académico, está numa posição que não é desconfortável de todo mas podia estar bem melhor se tivesse vencido o seu último jogo caseiro. Mesmo assim é no Fontelo que nos sentimos mais confortáveis ali “apenas” Figueirense e União de Lamas venceram e Tondela, Social Lamas e Valecambrense empataram, o resto saiu vergado ao peso de uma derrota. Pede-se, no mínimo, a este Académico, que nos restantes 4 jogos frente aos seus apaniguados vença. E tal não é impossível pois já entre as jornadas 10 e 18 o Académico venceu por cinco vezes consecutivas

Neste dia

A 24 de Abril de 1991, passaram 17 anos, o Sporting deslocou-se a Itália para defrontar o Inter de Milão para a 2ª mão das meias-finais da Taça UEFA. Em Alvalade o Sporting apenas tinha empatado (0-0). E tal como no post em baixo o 24 de Abril não foi um dia feliz para o Sporting que, com o viseense Leal nas suas fileiras, caiu bem perto da final. Resultado final 2-1. Era o fim de uma grande caminhada europeia.

Inter: Zenga, Battistini, Paganini, Bergomi (c), Ferri, Brehme, Bianchi, Mathaus, Berti, Klinsmann e Serena. Treinador: Giovanni Trapattoni.
Sporting: Ivkovic; João Luís, Luisinho, Venâncio (c) e Leal; Oceano, Douglas (Litos 45) e Filipe; Cadete, Fernando Gomes e Balakov. Treinador: Marinho Peres.

Golos: Matthaus 15 g.p. (1-0), Klinsmann 36 (2-0).

Outros resultados europeus da época 90/91:
Sporting 1 Malines 0
Malines 2 Sporting 2
Sporting 7 Timisoara 0
Timisoara 2 Sporting 0
Vitesse 0 Sporting 2
Sporting 1 Vitesse 0
Bolonha 1 Sporting 1
Sporting 2 Bolonha 0
Sporting 0 Inter 0

Fonte: 50 anos a rugir na Europa (Prime Books)

Saiba mais aqui

Neste dia

A 24 de Abril de 1974, passaram 34 anos, ou seja, um dia antes do dia em que Portugal mudou, o Sporting deslocou-se à antiga RDA para defrontar o Mgdeburgo para a segunda mão das meias-finais da Taça das Taças. Na primeira mão a equipa leonina havia empatado em Alvalade (1-1) mas acabou por cair a um passo da final. Resultado final: 2-1.

Magdeburgo: Schuize, Enge, Zapf (c), Abraham, Decker, Singer, Tyll, Pommerenk, Raneust (Hermann 77), Sparwasser e Hofmann. Treinador: Heinz Krugel.

Sporting: Damas (c); Manaca, Bastos, Alhinho e Carlos Pereira (Joaquim Rocha 62); Paulo Rocha (Tomé 70), Vagner e Baltasar; Marinho, Nélson e Chico Faria. Treinador: Mário Lino.

Golos: Pommerenk 8 (1-0), Sparwasser 68 (2-0), Marinho 76 (2-1)

Outros resultados europeus da época 73/74:
Cardiff 0 Sporting 0
Sporting 2 Cardiff 1
Sunderland 2 Sporting 1
Sporting 2 Sunderland 0
Sporting 3 Zurique 0
Zurique 1 Sporting 1
Sporting 1 Magdeburgo 1

Fonte: 50 anos a rugir na Europa (Prime Books)

Saiba mais aqui e também aqui

Coisas em que acredito e não acredito

Não gosto de ler expressões no futebol como “contra tudo e contra todos”. Num campeonato joga-se contra “todos” pois há duas voltas, ou quatro como é o caso do campeonato da III Divisão. O contra “tudo” a maior parte das vezes é usado para acicatar ânimos e muitas vezes usado também para esconder os fracassos pessoais. E não me peçam para dar algo para esse peditório da “guerra” Viseu – Aveiro que, no meu entender, não faz sentido. Por vezes fico perplexo quando leio comentários do tipo “temos que pressionar os árbitros” e não o entendo porque Viseu é, para mim, uma terra de gente boa e de bem que não gosta desse tipo de coboiadas.
Já nos campos inclinados acredito e por isso estarei no Fontelo para o inclinar, no domingo, em direcção à baliza do Arouca. Como? Com o meu apoio ao Académico de Viseu e àqueles que portam a camisola que, pelo menos em sonho, todos um dia quisemos envergar num campo relvado, ou pelado, defendendo o nosso Académico. Domingo estarei no Fontelo a apoiar os jogadores do nosso clube, porque acredito neles, em todos eles. É assim que devemos inclinar o campo a nosso favor, não de outra maneira menos própria e nada condizente com a condição de VISEENSE!
Fico algo triste por não ver a direcção aproveitar muitas, ou por menos algumas, das boas sugestões que por aqui vão sendo dadas, pelos nossos leitores, para “obrigarem” as pessoas a ir ao estádio ou pelo menos a o ouvirem o nome do Académico. Sem ser exaustivo recordo apenas duas situações: dar bilhetes nas escolas ou em gasolineiras. Hoje já é quinta – feira e se nada disso foi feito já não o será seguramente. Mas ainda há uma coisa que poder ser feita. Mudar o lugar da claque do Académico no estádio. Colocá-la num local onde haja um maior número de sócios e adeptos de modo a poder contagiar o resto com o seu apoio.
E não se esqueçam o Académico está em terceiro mas só depende de si próprio. E já agora depende do apoio de todos nós. Contem com o meu!

Quando os campos inclinam…

Ultimamente, tem-se falado muito nos comentários do nosso blog em “campos inclinados”. Mas afinal o que são campos inclinados, e quem os inclina?

O Académico de Viseu, disputa neste momento a fase de acesso á subida á 2ª divisão nacional, com 5 equipas que pertencem á Associação de Futebol de Aveiro.
Temos uma espécie de “luta” Viseu/Aveiro.

Árbitros da fase final, nos jogos já disputados:

Ac. Viseu – Un. Lamas – Árbitro: Sérgio Pereira, do CA do Porto
Valecambrense – Ac. Viseu – Árbitro: Rui Miguel Santos, do CA de Bragança
Milheiroense – Ac. Viseu – Árbitro: Hernâni Duarte, do CA de Braga

Na Magia, acreditamos que a nossa equipa é a melhor, que vamos lá chegar, mas já estamos tão escaldados, que temos de prevenir.
Recordemos o celebre jogo em Espinho, em que estivemos na então denominada 1ª Divisão, durante alguns minutos, até que um célebre jogador do Maia, marca na própria baliza acabando com o nosso sonho.

Milheiroense 2 – 2 Ac. Viseu

Milheiroense: Artur, Mário Jorge, Wagner, Rui Jorge, Brandão, Wellington, Rui Pinho (Bruno Faria 53), Paulinho II, Quim Pedro, Alex (Rodrigo 62) e Machadinho. Treinador: Carlos Miragaia.

Cartões amarelos: Wagner 27 e Machadinho 90

Académico de Viseu: Manuel Fernandes, Feliciano, Negrete, Marcos, João Miguel, Calico, Álvaro (Carlos Santos 72), Valério (Zé Teixeira 83), Cardoso, Eduardo e Filipe Figueiredo (Zé Bastos 60). Treinador: Idalino de Almeida.

Suplentes não utilizados: Nuno, Lopes, André Barra e Alex.

Cartões amarelos: Feliciano 24, Valério 50, Filipe Figueiredo 58, Álvaro 66 e João Miguel 90.

Golos: Marcos 41 (0-1), Cardoso 81 (0-2), Quim Pedro 85 (1-1), Quim Pedro 90+6 (2-2)

” Mais uma vez, o Académico não foi capaz de sair de Milheiró de Poiares com uma vitória. Um empate justificado por uma fraca segunda parte dos academistas, aliada a uma péssima arbitragem do Sr. Hernâni Duarte, onde foi notória a tendência da sua actuação.Numa 1ªparte, em que o equilíbrio foi a nota dominante, o académico adiantou-se no marcador já perto do intervalo através de Marcos, após livre de Cardoso. Contudo na 2ªparte tudo foi diferente, o Milheiroense encostou o Académico para a sua defensiva, e os viseenses raramente conseguiam sair a jogar. Neste sentido, Idalino de Almeida fez entrar Zé Bastos para refrescar o ataque rendendo F.Figueiredo.Era visível que um golo para a equipa da casa surgiria a qualquer momento, mas contra a maré, foi o académico que marcou o 2ºgolo.Parecia que os viseenses teriam o jogo controlado quando a 4 minutos do tempo de descontos o Milheiroense reduz para 1-2, ficando já aqui a pairar o que tinha acontecido na 1ªfase, em que o Académico a ganhar 3-0 deixou-se empatar. E foi o que se veio a verificar, uma vez que o Sr. Hernâni Duarte decidiu dar 6 minutos de compensação, quando o jogo não teve paragens, não teve lesões, nem expulsões, sendo aí que surgiu o golo da equipa da casa.Se por um lado, a culpa tenha de ser atribuida à equipa academista, que mais uma vez não teve arte nem maturidade para segurar uma vitória que seria muito importante, por outro, não poderia deixar de referir a tendenciosa actuação do Sr.árbitro.Espero, muito sinceramente que os observadores tenham estado atentos, porque eu muito sinceramente nunca vi 6 minutos de compensação num desafio que não teve paragens, muito esquisito no minimo. Quanto ao Académico, tem de continuar a trabalhar, para a semana tem um jogo decisivo diante dos seus adeptos frente ao Arouca. O sonho ainda é possivel….! “

Texto da autoria de JMonteiro, que esteve atento às incidências deste jogo, e deu permissão á equipa da Magia do Futebol, para o publicar.

Leiria 4 – 1 Sporting

Na deslocação a Leiria, o Sporting não conseguiu aproveitar o empate do Guimarães, em Coimbra, sofrendo uma derrota por 4-1 – um resultado construído nos primeiros 20 minutos da primeira parte e nos últimos 10 minutos da etapa complementar.
Com o regresso de Polga à titularidade, Miguel Veloso regressou ao meio campo «leonino», Romagnoli ficou no banco e Izmailov entrou de início no encontro com a União de Leiria.

Os «leões» entraram algo apáticos em campo, dando o centro do terreno à equipa da casa, o que fez com que a União de Leiria fosse a formação que mais perigo criou nos minutos iniciais. Paulo César, aos 14 e 18 minutos, não desperdiçou as únicas oportunidades criadas e pôs a União de Leiria em vantagem, ao contrário do que se esperava para esta partida. O Sporting, a partir da meia-hora mostrou-se mais ofensivo, o que fez com que criasse algumas oportunidades, enquanto que a equipa da casa apostava no contra-ataque. Sem que o resultado sofresse alteração, a partida chegou ao intervalo.

A etapa complementar, já com Derlei a substituir Grimi – recuando Miguel Veloso para defesa esquerdo – iniciou-se com um remate de Miguel Veloso, que só não deu em golo, porque o poste da baliza de Fernando lhe negou o tento. Balanceados no ataque e já com Pereirinha no lugar de Abel, o Sporting acabou por abrir brechas na defesa, o que fez com que a equipa da casa chegasse aos três golos sem resposta. Liedson, aos 68 minutos, viu o poste da baliza da Leiria a negar-lhe mais uma vez o golo. Os «leões» procuraram a reviravolta a todo o custo, mas não mostraram a frieza necessária para a finalização. Aos 82 minutos, Yannick viu o árbitro anular-lhe um golo por fora de jogo e foi Liedson que reduziu a desvantagem já nos minutos finais. A equipa da casa, no entanto ainda conseguiu chegar ao quarto golo.
Na próxima jornada, o Sporting recebe, no Estádio José Alvalade, o Marítimo.

Ficha de jogo
Local: Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa
Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco)

U. Leiria: Fernando, Éder, Bruno Miguel, Éder Gaúcho, Patrick; Tiago, Cadú, Harison (Lukasiewicz, 77 m), NGal, Paulo César (Alhandra, 90 m) e Sougou
Treinador: Vítor Oliveira
Não utilizados: Rafael Fava, Nélson, Laranjeiro e Toñito
Disciplina: Cartão amarelo a Bruno Miguel (60 m) e Éder Gaúcho (69 m), Cartão vermelho a Sougou (74 m).
Golos: Paulo César (14 e 18 m), NGal (83 m) e Cadu (90 m)

Sporting: Rui Patrício, Abel (Pereirinha, 58 m), Tonel, Polga, Grimi (Derlei, 45 m), Miguel Veloso, João Moutinho, Izmailov (Romagnoli, 76 m), Vukcevic, Yannick Djaló e Liedson
Treinador: Paulo Bento
Suplentes: Tiago, Pedro Silva, Adrien Silva e Tiuí
Disciplina: Cartão vermelho a Derlei (88 m)
Golos: Liedson (85 m)

Texto extraído do site oficial do Sporting Clube de Portugal.

Neste dia

A 21 de Abril de 1964, passaram 44 anos, o Sporting recebia em Alvalade o Lyon para a segunda mão da meia-final da Taça das Taças. Na primeira mão haviam empatado 0-0. Como na altura ainda não havia a regra dos golos marcados fora foi necessário um terceiro jogo. Resultado final: 1-1.

Sporting: Carvalho; Pedro Gomes e Hilário; Fernando Mendes (c), Alexandre Baptista e José Carlos; Figueiredo, Osvaldo Silva, Mascarenhas, Geo e João Morais. Treinador: Anselmo Fernandez.
Lyon: Aubour, Djorkaeff, Mignot (c), Degeorges, Polak, Le Borgne, Dumas, Di Nallo, Combin, Hatchi e Taberner. Treinador: Lucien Jasseron.

Golos: Combin 13 (0-1), Geo 48 g.p. (1-1)

Outros resultados europeus da época 63/64:

Atalanta 2 Sporting 0
Sporting 3 Atalanta 1
Sporting 3 Atalanta 1
Sporting 16 APOEL 1
APOEL 0 Sporting 2
Manchester United 4 Sporting 1
Sporting 5 Manchester United 0
Lyon 0 Sporting 0

Fonte: 50 anos a rugir na Europa (Prime Books)

Create a free website or blog at WordPress.com.

EM CIMA ↑