2007 acabou mal

Ginásio Figueirense: Valter Ruiz, Sérgio (Puskas 84), Zé Pedro, Paulo Rossas, David, Camilo, Valter, Titá, Alemão, Luís Paulo (Nuno Morais 76) e Paulo Jacinto (Alfredo 67). Treinador: Manuel Barbosa.

Académico de Viseu: Nuno, João Miguel, Feliciano, Negrete e Megane (Carlos Santos 66); Beaud, Álvaro (Tiago 55), Cardoso (Valério 78) e Eduardo; Zé Bastos e Filipe Figueiredo. Treinador: Idalino de Almeida.

Cartões amarelos: Luís Paulo 48, Alemão 51, Titã 67, Nuno Morais 90 e Zé Pedro 90 (Ginásio Figueirense) Álvaro 31 (Académico de Viseu)

Golos: Paulo Jacinto 37 (1-0), Alemão 48 (2-0), Tiago 89 (2-1)

Ginásio Figueirense 2 Académico de Viseu 1: O Académico de Viseu apresentou-se em Figueira de Castelo Rodrigo com 3 alterações no seu onze em relação ao último jogo em Santa Maria de Lamas. Na baliza apareceu Nuno o habitual titular, Manuel Fernandes estava no banco mas dizem que se encontrava condicionado fisicamente. João Miguel “voou” da lateral esquerda da defesa para o lado direito para substituir o castigado Calico “obrigando” desta forma Megane a recuar para o lugar de defesa esquerdo e entrando assim no onze Eduardo. A última alteração foi a saída de Marcos – nem no banco esteve o que leva a crer que já terá deixado o Académico – para a entrada do reforço há muito anunciado Feliciano.
Rezam as crónicas que o domínio academista foi intenso na primeira parte com o Académico a demonstrar claras dificuldades no último terço adversário ,o que vem sendo habitual nos últimos jogos, com a equipa a não conseguir encontrar o antídoto necessário para quebrar esse enguiço e como um mal nunca vem só o Figueirense chegou à vantagem num lance onde, dizem, o guarda-redes Nuno não fez tudo o que estava ao seu alcance. E assim acabou a primeira parte com a equipa do distrito da Guarda na frente (1-0).
Se a primeira parte não acabou bem – o golo foi apontado aos 37 minutos – a segunda também não começou melhor pois aos 48 minutos o Figueirense chegou ao 2-0 na sequência de um pontapé de canto. A equipa técnica demorou 7 minutos a reagir altura em que tirou de campo o capitão Álvaro para colocar o avançado Tiago isto depois de Megane ter desperdiçado outra boa ocasião academista. Apenas com o recurso ao “mágico” – Carlos Santos – é que o Académico de Viseu ganhou alguma vida no ataque mas o máximo que conseguiram foi marcar um golo (por Tiago) àquela que é a terceira pior defesa da nossa série.
O Académico termina assim o ano com duas derrotas e sem conseguir um único ponto no cômputo de dois jogos com o Figuirense que, recorde-se, é o antepenúltimo. A “boa” notícia é que o Académico mantém a distância para o primeiro lugar, que é de 4 pontos, e a vantagem sobre o lugar que não interessa “nem ao Menino Jesus” que é o sétimo, vantagem essa que é de 3 pontos. Ah! E desta vez os academistas só viram um amarelo.
Agora segue-se o Tocha – no Fontelo no próximo domingo – e a plena convicção que esta equipa tem muito a trabalhar para esconder os defeitos que vem apresentando.

Fonte da crónica: Diário de Viseu

28 thoughts on “2007 acabou mal

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  1. Mas que grande atenção que vocês têm à tabela classificativa do vosso grande Académico. Então se o Académico tinha menos 4 pontos como é que podia chegar à liderança caso vencesse?????????????Ah, e as outras equipas ESTÃO a disputar os seus jogos (começaram mais tarde)

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  2. Só erra quem escreve e tem razão o Académico estava a 4 pontos logo não podia ascender à liderança. Mas o Senhor também errou e o São João de Ver – Arouca NÃO ESTAVA a decorrer. Decorre hoje.

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  3. concordo que o academico ja esteve melhor.. mas também é preciso ter calma.. senão vejamos.. dos 6 primeiros classificado o académico ja jogou cm 4 fora.. ou seja na segunda volta recebe-os no fontelo.. U.lamas 1 Acd.0; Arouca 0 Acd.1 ; olv.hospital 1 Acd 1; milhoeirense 3 Acd 3.. por isso temos que continuar a apoiar a equipa..FORÇA ACD

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  4. Os distritais não são amargura nenhuma. Isso é uma falta de respeito para com os clubes que lá estão. Não fossem os distritais e os nacionais nem existiam. Não desrespeitem os clubes que todos os anos lançam jogadores para o futebol profissional, inclusive.E não se esqueçam que muitos e bons clubes já por lá passaram. Ruas da amargura? Só se forem as do fontelo no Inverno e aos dias da semana. Castelo fantasma!!!

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  5. Entendi entendi. Mas tambem lhe digo. Sera o académico assim tão grande que não pode passar 1 ou 2 anos nos distritais? é isso a rua da armargura? Amargura foi quando acabou o caf, isso sim.

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  6. Tem razão amargura foi mesmo ver o fim do CAF. E por mim o Académico até lá podia passar, nos distritais, a vida toda que contavam com o meu apoio. Basta olhar para as assistências desta época e da passada para ver que nem todos pensam assim. O que eu queria dizer era que se até nos distitais apoiava o clube não era agora que o ia deixar de fazer. Tenho imenso respeito e admiração por todas as equipas que por lá militam.

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  7. Mais histórias da carochinha.O problema não é deixarmos de apoiar o Académico, mas sim como poderemos apoiar um técnico como esta anedota.Ele não sabe o que anda por ali a fazer e até o Firenze acabou por se calar.Já não há paciência e tenho um péssimo pressentimento para domingo, vá-se lá saber porquê!

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  8. Estou algum tempo ausente e continuam a falar em mim…parece que sou mesmo incómodo, curioso..Esperemos que esta fase negativa seja rapidamente revertida e que a equipa encontre o equilíbrio defensivo necessário para não sofrer golos (sobretudo após a aparente saída definitiva do Marcos) e que encontre também uma maior dinâmica ofensiva que lhe permita criar mais situações de finalização!firenzehttp://www.antipasto.wordpress.com

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  9. A equipa não tem que procurar nada, quem tem que obter as respostas é o técnico, já que é ele que define as estratégias, as tácticas e o onze. Se não sabe, se quer continuar a fazer como até aqui, ou seja, deixa correr as coisas para ver se pega, estamos mal.

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  10. Sobre o “peditório” do treinador já dei e não volto a dar não é o “meu” treinador mas é o da direcção – e por consequência do clube – e respeito-o como tal. O Firenze diagonosticou, no meu entender, um dos problemas desta equipa que é “maior dinâmica ofensiva que lhe permita criar mais situações de finalização”. Assino por baixo.

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  11. Pessoal, vamos ter calma e continuar a apoiar e muito o Académico, jogadores, treinadores de dirigentes.O prof. Idalino de Almeida tem toda a razão no comentário que proferiu ai jogo, “O Figueirense foi a malpata do Académico”. Nos dois jogos, se se repetissem e em circunstâncias normais do futebol, o Académico ganharia os dois jogos por mais de 3 golos de diferença cada um, mas… assim não aconteceu e há que olhar em frente. E assim fazendo, o que vemos:Faltam 12 Jogos e o Académico apenas tem 4 jogos fora, isso mesmo apenas 4, e por digo 4, porque 7 são efectivamente no Fontelo um é com o D. Sandieneses, que perdem em casa 8-0 com o Valecambrense, sendo as saídas efectivas paenas 4, a Lamas (Castro Daire), vamos jogar em casa, a Valongo do Vouga, S.J. da Madeira e S.J.Ver.Vamos acumular pontos para partir para a fase decisiva se possível já com algum avanço. Temo tudo para isso.Bom 2008 para todos, com votos de ver o Académico daqui a um ano a lutar pelo primeiro lugar da mesma série C, mas da 2ªDiv.Carlos Silva

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  12. Não sei se devemos ou não estar calmos mas já que alguém resolveu falar em histórias da carochinha eu digo-vos o que é uma historia da carochinha. É o facto de continuarem com essa de quererem que o treinador vá embora. Eu não gosto dele nem do estilo. Mas porque é que querem mandar o homem embora? Por manter o clube dentro dos objectivos iniciais? Não faz sentido NENHUM.E a direcção não devia ser criticada por isso mas sim por aquilo que fizeram aos emigrantes no Canadá. Foi aí que erraram não em manter o treinador que está dentro dos objectivos.

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  13. O problema com as direcções é que os sócios e adeptos não aparecem a candidatar-se e a dar luta. Todos ficam muito felizes e contentes quando há alguém que avança e metem logo o rabinho entre as pernas. Esta direcção ganhou sem programa, sem traçar metas, sem dizer o que queria fazer e como o ia fazer. Esta direcção entrou sem que ninguém agora lhe possa apontar não ter cumprido o que quer que fosse porque nem sequer prometeu nada.As acções para levar o clube a toda a parte e toda a gente ao Fontelo, não são sequer equacionadas e o caso agora do Canadá é a gota de água. Uma gota de água muito amarga e triste.Bom Ano para todos. E que a direcção possa ter um comportamento de ANO NOVO, VIDA NOVALUMAGO

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  14. Caro amigo, Lumago, é verdade o que diz, mas quero relembrar, que estive presente no acto eleitoral a exercer o meu voto, e o que vi deixou-me triste. São sempre os mesmos que aparecem, e neste caso tiro o meu chapéu ao Sr. Albino, por ter assegurado o barco. Agora é certo que tem falhado em alguns casos como este do Canadá, onde até eu me empenhei para resolver.Agora falta mais gente com ideias novas para ajudar o presidente, e atenção que existe gente jovem a trabalhar para o clube, resta saber se as ideias são novas.

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  15. Caríssimo João Nunes, eu compreendo tudo isso e muito mais, tenho muitas décadas de academismo e tive, no passado, algumas de militância, cortadas pelas vicissitudes da vida, tropa, deslocações para estudo e depois para trabalho sempre longe de Viseu… mas o cordão umbilical está cá! Ainda hoje tenho casa em Viseu, onde vou de quando em vez e sempre tento conciliar uma ida ao Fontelo ver o “meu” Académico. Desculpe eu chamar-lhe “meu”, mas, como já tive oportunidade de referir, em qualquer modalidade, o Académico é sempre o primeiro, acima no FCPorto, o meu “outro” clube.O que hoje se passa no Académico é o mesmo que se passou dezenas de vezes no passado. Dificuldade em encontrar direcções empenhadas, daquelas que não vão para o clube para se promoverem e, raramente houve luta eleitoral. Estive em muitas campanhas antigas, muitas vezes com programas excelentes que não passavam do papel, direcções que tinham promessas de empresas e pessoas para realizar certos programas e… depois todos lhes faltavam, deixando-as descalças! Fiz peditórios na Rua Formosa, na Rua Direita, na Rua do Comércio, sei lá, junto dos comerciantes “grandes” desses tempos, Tavares, Borges,Marques e Vieira, Confiança, tantos e tantos e muitas vezes iam à caixa e davam-nos 2$50 ou 5$00, como se fosse uma esmola que nos dava vontade de lhes atirar à cara…Viseu foi sempre mau para o seu clube e só tocou a reuniur nos momentos de euforia. Sempre foi a equipa que puxou pelos viseenses e raramente o contrário.Agora, o que assistimos é mais um episódio do mesmo filme, mas mais grave porque é a própria direcção que não dá saída às propostas que lhe fazem, como no caso Canadá, que é de uma gravidade extrema. Posso entender que a equipa directiva seja pequena, que alguns nem cumpram com disponibilidade de tempo – sempre assim foi, sempre houve directores que disseram que podiam pôr lá o nome, mas não tinham tempo para nada – mas alguma palavra tinha de haver. Ou entenderam que era mais uma conspiração contra a direcção, uma moda que tem andado por aí?Meu caro Amigo, não há ideias novas, tudo já foi inventado. O que há é disponibilidades ou não, para ouvir e estudar fórmulas que resultaram ou podem vir a resultar, muitas vezes quase sem custos e com visibilidade excelente. A crise, a meu ver, não será de falta de ideias novas, mas de mentalidades abertas e capazes de admitir, ao menos admitir, que outros poderão ter alguma rezão e que não são eles os detentores de toda a verdade. O terem avançado evitando mais um vazio, jamais lhes poderá conferir o direito a fazerem só aquilo que lhes apetece, sob pena de serem apenas mais uns baronetes de opereta, sem sentido algum.Tenho a certeza que o “meu” Académico não suportaria tal coisa…LUMAGO

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