Neste dia

A 27 de Novembro de 2003, passaram 4 anos, o Sporting recebia em Alvalade os turcos do Gençlerbirligi para a 2ª mão da 2ª eliminatória da Taça UEFA. Na primeira mão o Sporting havia empatado a 1 mas acabaria eliminado. Resultado final: 0-3.

Sporting: Ricardo; Mário Sérgio, Beto, Polga e Rui Jorge; Pedro Barbosa (c), Rochembak, Carlos Martins (Paulo Bento 53) e Tello (Lourenço 45), Liedson e João Pinto (Silva 78). Treinador: Fernando Santos.
Gençlerbirligi: Botonjic, El Saka (c), Baris, Mercimek, Tandongan, Sekan, Skoko, Daems (Basturk 78), M´Bayo (Gursel 88), Cihan (Bulent 86) e Ozkan. Treinador: Ersun Yanal.

Golos: Tandongan 44 (0-1), Mário Sérgio 45+2 p.b. (0-2), Cihan 48 (0-3)

Outros resultados europeus da época 2003/2004:
Sporting 2 Malmoe 0
Malmoe 0 Sporting 1
Gençlerbirligi 1 Sporting 1

Neste dia

A 26 de Novembro de 1997, passaram 10 anos, O Sporting deslocou-se ao Mónaco para a 5ª jornada da 1ª fase da Liga dos Campeões. Resultado final: 3-2.

Mónaco: Barthez, Dumas (c), Sagnol, Irles e Pignol; Djetou (Thierry Henry 18), Bernabia (Carnot 72), Legwinski, Collins, Trezeguet e Ikpeba. Treinador: Jean Tigana.

Sporting: De Wilde (Tiago 22); Saber, Marco Aurélio, Nené e Quim Berto (Vinicius 73); Oceano (c) (Afonso Martins 78); Luís Miguel, Lang, Pedro Martins e Hadji; Leandro. Treinador: Francisco Vital.

Golos:
Luís Miguel 30 80-19, Oceano 38 g.p. (0-2), Trezeguet 66 (1-2), Thierry Henry 75 (2-2), Thierry Henry 90 (3-2).

Outros resultados europeus da época 97/98:
Beitar 0 Sporting 0
Sporting 3 Beitar 0
Sporting 3 Mónaco 0
Lierse 1 Sporting 1
Sporting 0 Bayer Leverkusen 2
Bayer Leverkusen 4 Sporting 1

Fonte: 50 anos a rugir na Europa (Prime Books)

Neste dia

A 26 de Novembro de 1981, passaram 26 anos, O Sporting recebia em Alvalade os suíços do Neuchatel para a 1ª mão dos oitavos-de-final da Taça UEFA. Resultado final: 0-0.

Sporting: Meszaros; Carlos Xavier, Virgílio, Eurico e Inácio; Barão, Ademar, Oliveira e Mário Jorge (Lito 80); Manuel Fernandes (c) e Jordão. Treinador: Malcolm Allison.

Neuchatel: Engel, Pernet, Hasler, Forestier, Trinchero (c), Bianchi, Kueffer, Pellegrini, Anbdrey, Givens (Moret 80) e Luthi. Treinador: Malcolm Alisson

Outros resultados europeus da época 81/82:
Sporting 4 Red Boys 0
Red Boys 0 Sporting 7
Southampton 2 Sporting 4
Sporting 0 Southampton 0

Fonte: 50 anos a rugir na Europa (Prime Books)

Neste dia

A 26 de Novembro de 1969, passaram 38 anos, o Sporting deslocou-se a Londre para derontar o Arsenal para a 2ª mão da 2ª eliminatória da Taça das Cidades com Feira. Na primeira mão empataram a zero. Resultado final: 3-0.

Arsenal: Barnet, Storey, MacNab, Court, Niel (c), Simpson, Robertson, Samuels, Graham, Radford e Armstrong. Treinador: Bob Mee.

Sporting: Damas; Pedro Gomes, Caló, Alexandre Baptista (c) e Celestino; José Morais (Manaca 45), Gonçalves e Peres; Nélson (Lourenço 65), Armando Manhiça e Dinis. Treinador: Fernando Vaz.

Golos: Radford 20 (1-0), Graham 40 (2-0), Graham 53 (3-0).

Outros reultados europeus da época 69/70:
Sporting 4 Linzer ASK 0
Linzer ASK 2 Sporting 2
Sporting 0 Arsenal 0

Fonte: 50 anos a rugir na Europa (Prime Books)

Heróis do Fontelo!


Académico de Viseu: Manuel Fernandes (Nuno 72), Calico, Negrete, Marcos, Mégane, Beaud, Álvaro, Cardoso, Eduardo, Filipe Figueiredo (Carlos Santos 60) e Zé Bastos (João Miguel 76). Treinador: Idalino de Almeida.


Sanjoanense: Pedro Justo, Nuno Santos, Vilaça, Paulo Jorge, Magalhães (Marcinho 73), Hélder, Menegueti (Filipe 59), Moisés, Toninho, Sérgio Silva (Hugo Gomes 85) e Bobó. Treinador: Jorge Silva.

Cartões amarelos: Negrete, Cardoso, Beaud, Manuel Fernandes e Zé Bastos (Académico) Magalhães Filipe e Nuno (Sanjoanense)

Cartões vermelhos: Cardoso 57 (acumulação de amarelos)

Golo: Marcos 42 (1-0)

Remates:
Académico – 7 (4+3)
Sanjoanense – 11 (4+7)

Remates á baliza:
Académico – 2 (2+0)
Sanjoanense – 4 (1+3)

Faltas:
Académico – 9 (5+4)
Sanjoanense – 12 (7+5)

Cantos:
Académico – 3 (3+0)
Sanjoanense – 3 (2+1)

Foras de jogo:
Académico – 1 (0+1)
Sanjoanense – 8 (4+4)

Quem se deslocou ao Fontelo- os academistas claro está – ia com uma única coisa em mente, ver o Académico ascender á liderança e por isso mesmo a sensação final só pode ter sido a de uma alegria imensa por ver o nosso clube bem lá no topo da classificação. Mas se pensam que foi fácil iludam-se.
Acho não ser exagerado afirmar que na primeira meia hora de jogo o Académico não existiu. Havia muito espaço entre linhas – consequência disso mesmo houve imensos passes falhados – o Académico era incapaz de ligar uma jogada e só chegava à baliza contrária mercê dos pontapés em profundidade à procura de Zé Bastos que sozinho lá na frente fazia o que podia e o que podia fazer era pouco. A Sanjoanense nesses 30 minutos mostrou o porquê de ser líder, trocava a bola com grande à vontade mas a finalização era – foi – uma lástima levando-me a questionar como é possível o melhor ataque do campeonato rematar assim. E o perigo surgia sempre pelo lado esquerdo da nossa defesa.
O Académico rematou pela primeira vez à baliza forasteira aos 30 minutos (ver filme do jogo) e aí deu-se o clique. Como que por MAGIA o Académico subiu de produção, subiu as suas linhas que ficaram mais compactas e começaram a pressionar o adversário e aí a equipa de São João da Madeira recebeu uma lição de eficácia quando aos 42 minutos Marcos… marcou!
A primeira parte terminou assim com vantagem academista. Injustiça poderão clamar os forasteiros mas no futebol ganha quem marca e aí, meus amigos, não há nada a fazer: glória aos vencedores honra aos vencidos.
Na segunda parte foi a Sanjoanense que mais uma vez pegou na condução do jogo mas foi o Académico o primeiro a criar perigo e a sensação que ficara era de que os nossos atletas estavam com a moral em cima prontos a fazer estragos.
Até que surgiu Octávio Pereira. Quem? Pois é normal não o conhecer, é árbitro e é de Bragança. O Senhor Árbitro chamou a sim as luzes do jogo, quis ser protagonista, e expulsou Cardoso por simular uma grande penalidade. Não foi penalty mas também não foi simulação. O nº 7 academista caiu na área depois de um choque normal em futebol, não se passou mais nada do que isso. E Cardoso que já tinha visto uma amarelo ridículo na primeira parte viu um escandaloso na segunda. Octávio Pereira não tem categoria para arbitrar numa competição nacional, que volte aos distritais que não é nenhuma desonra.
A partir daí o jogo teve apenas um sentido, a baliza de Manuel Fernandes e mais tarde de Nuno. Aqui há apenas a lamentar o facto de o Académico não ter conseguido trocar a bola entre si, mas há mais mérito da Sanjoanense do que demérito do Académico de Viseu. E é a partir daí que os jogadores academistas se uniram e lutaram bravamente por cada bola como se fosse a última jogada das suas vidas. A Sanjoanense pressionou mas nunca sufocou e nisso há muito mérito dos atletas do Académico de Viseu. Se calhar a Sanjoanense vai se queixar de algum anti jogo do Académico mas devem questionar isso sim o árbitro da partida pois foi ele que nos amputou de uma peça do nosso xadrez. E convém dizer que ninguém no Académico fez ronha – o único jogador assistido estava mesmo lesionado (Manuel Fernandes).
Não foi um grande jogo de futebol mas houve muita alma, Alma Academista!
Agora falo directamente para os jogadores academistas. Já vos critiquei muita vez e não prometo que não o voltarei a fazer. Mas deixem-me dizer-vos uma coisa. É fácil agora falar assim, porque afinal de contas vencemos, mas acreditem mesmo que perdessem eu diria o mesmo: hoje foram uns verdadeiros heróis. Os heróis do Fontelo!

Nota: Desculpem a insistência e se não tenho razão nos meus “protestos” peço desde já desculpa. Já aqui alertamos diversas vezes para a falta dos bombeiros no Fontelo. Li que se suspeita que Manuel Fernandes tenha sofrido um traumatismo craniano e ele fez a viagem entre a baliza e o balneário pelo seu próprio pé. Que nunca aconteça nenhuma desgraça no Fontelo é o que se pede.

Marcos marcou

Marcos – É a minha escolha para melhor do Académico de Viseu mas podia ser outro qualquer tal a entrega e a grande coragem demonstradas por todos os jogadores academistas mas escolho o Marcos porque marcou e pelo sacrifício que é trabalhar em Espanha e jogar em Viseu. O início de jogo foi algo titubeante pois os homens de São João da Madeira atacavam muito pelo flanco direito e tanto ele como Mégane demoraram a acertar na marcação. Aos poucos e poucos foi subindo de produção e na primeira parte ainda fez o golo do Académico numa jogada plena de oportunidade. Na segunda parte foi mais um herói a segurar a vantagem depois de o árbitro nos ter empurrado para trás. Apontou o seu segundo golo no campeonato, tem apenas menos um que Zé Bastos e tantos como o Valério.
Manuel Fernandes – Apesar de a bola ter rondado mais vezes a baliza do Académico de Viseu ao Manel bastou-lhe estar atento e seguro para que a nossa baliza não corresse perigos de maior monta. Na segunda parte e quando já jogávamos com um jogador a menos saiu com muita coragem aos pés de um adversário e tirou-lhe o pão da boca. Essa coragem valeu-lhe uma saída mais cedo do jogo e uma ida ao hospital. Que recupere depressa são os votos de A MAGIA DO FUTEBOL.
Calico – Exibição segura e acertada do defesa direito do Académico que tem vindo a subir de produção numa posição que não é a sua. Na primeira parte contribui com os seus lançamentos laterais para levar perigo à área contrária e beneficiou do facto de a Sanjoanense ter atacado mais pelo outro flanco. Na primeira parte apenas lhe aponto um erro num lance em que fechou ao meio e deixou-se antecipar num cabeceamento que saiu para as mãos do Manuel Fernandes. Na segunda parte a equipa forasteira atacou mais pelo seu lado e o Calico este igual aos demais: heróico!

Negrete – Também teve um início de jogo pouco fugaz mas mesmo assim foi varrendo algumas bolas que o meio campo entregava de bandeja aos adversários. Foi “obrigado” a ver um amarelo muito cedo mas nada que o atemorizasse para o resto da partida e na segunda parte foi limpando a área academista com classe. Muita classe!

Mégane – Início de jogo em que levou com a artilharia toda contrária pelo seu flanco e em que teve muito trabalho mas aqui também se pode culpar o meio campo que não o ajudava como devia ser. O Académico melhorou nos últimos 15 minutos da primeira parte e aí já o vimos a subir pelo seu flanco e inclusive a rematar à baliza da Sanjoanense. Na segunda parte acertou nas marcações “obrigando” o adversário a mudar de flanco e foi mais um a defender o Académico de Viseu com unhas e dentes.

Beaud – Início de jogo muito trapalhão do campeão olímpico perdendo muitas bolas e entregando-as mal levando calafrios para a baliza do Académico de Viseu defendida por Manuel Fernandes. Na segunda parte na altura de mais aperto foi um verdadeiro esteio, um treinador dentro de campo.

Álvaro – O golo do Académico nasce de uma boa combinação entre si e Beaud a disponibilizarem a bola para o cruzamento de Eduardo. No entanto a sua primeira parte foi praticamente nula em termos ofensivos. Na segunda parte mostrava mais vontade em contribuir em termos atacantes e apareceu várias vezes a subir pelo seu flanco até que o árbitro com a expulsão de Cardoso o obrigou a preocupar-se única e exclusivamente em defender mas quando o Académico vinha para a frente lá vinha ele a pressionar os adversários

Cardoso – Exibição pouco conseguida pois nunca se conseguiu assumir como o patrão do jogo e as bolas sobrevoavam o meio campo sempre à procura de Zé Bastos. Por certo teve uma noite de pesadelo e o seu pesadelo chama-se Octávio Pereira o árbitro do jogo. Viu na primeira parte um amarelo por ter marcado uma falta sem o árbitro apitar. Que entendeu o árbitro? Que ele queria queimar tempo? O Académico empatava e era a vitória que interessava! Não percebi. Na segunda parte viu o segundo amarelo por supostamente ter simulado uma grande penalidade. Penalty não foi mas a queda foi normal em futebol. Tarde inglória.

Eduardo – E de repente apareceu Eduardo! Parecia algo perdido em campo quando tirou um cruzamento milimétrico para a cabeçada triunfal de Marcos. Pouco depois em boa jogada quase marca de fora da área. Na segunda parte foi mais um com “ Alma até Almeida”.

Filipe Figueiredo – Pouco em jogo porque as bolas não lhe eram endereçadas em condições mas mesmo assim teve um bom remate à meia volta que obrigou o guarda-redes contrário a boa defesa. Foi o primeiro sacrificado na hora do toca a reunir.

Zé Bastos – Já o disse, com o pontapé para a frente e fé no Zé ele fez o que podia mas o que podia fazer era pouco. A entrega habitual e um remate de cabeça num excelente movimento na segunda parte. Foi mais um dos sacrificados na hora de defender a vantagem.

Carlos Santos – Foi o primeiro a entrar. Quando Zé Bastos saiu passou a ser ele a referência dos passes academistas. Trabalhou muito.

Nuno – Foi a estreia do guarda-redes suplente de Manuel Fernandes. Não tremeu e esteve bem a dar confiança à sua defesa e aos adeptos.

João Miguel – Entrou para ajudar Calico a defender e cumpriu com distinção.

Idalino de Almeida – Se calhar a culpa não é dele mas tem que criar um antídoto para que as bolas não sobrevoem o meio campo insistentemente à procura de Zé Bastos porque isso é estar a entregar o ouro ao bandido. Outro antídoto que deve criar é tentar fazer com que os jogadores vejam menos amarelos por partida e assim não dar ao árbitro a possibilidade de os expulsar por “dá cá aquela palha”. Esteve bem ao abdicar de Zé Bastos e ao meter João Miguel: em primeiro lugar por as bolas despejadas para o ponta-de-lança de nada serviam porque ele não tinha apoio e porque João Miguel esteve irascível na ajuda a Calico.

Claque do Académico – Não pararam um minuto no apoio ao Académico. Quando se apoia o nosso clube e não se pica o adversário é lindo ter uma claque. Gostei tanto que faço questão de estar ao vosso lado em oliveira do Hospital. Se não for pedir muito estejam também nas bancadas com os juniores. Aquilo parece um cemitério nem os pais fazem barulho e só se houve os adversários!

Filme do jogo

2 – Primeiro canto da partida para o Académico. Sem perigo.

8 – O primeiro remate do jogo pertence à Sanjoanense mas o perigo é nulo.

12 – Grande oportunidade para a Sanjoanense. Cruzamento vindo da direita do ataque da equipa de São João da Madeira, Calico deixa-se antecipar mas a cabeçada forasteira vai para as mãos de Manuel Fernandes.

15 – Perda de bola infantil no meio campo academista que “obriga” Negrete a cometer uma falta muito perigosa. Do livre nada de jeito sai.

18 – Outra boa oportunidade para a equipa de São João da Madeira com a defesa academista com muita cerimónia para tirar a bola. O remate contrário sai ao lado.

25 – Outra vez pela direita a equipa de São João da Madeira a causar perigo. Remate disparatado mais uma vez.

30 – O primeiro remate do Académico! Lançamento lateral de Calico a solicitar Zé Bastos com este a amortecer para a zona de grande penalidade onde surge Filipe Figueiredo a rematar à meia volta para defesa do guarda-redes junto ao poste direito.

37 – O Académico quase marca. Após lançamento lateral de Calico a bola sobra para Mégane que de fora da área remata para golo, infelizmente a bola tabela num defesa e sai pela linha de cabeceira bem junto ao poste.

42 – Golo do Académico! Depois de ameaçar o Académico marca mesmo. Excelente combinação entre Beaud e Álvaro que solicitam o cruzamento milimétrico de Eduardo para a cabeçada fulgurante de Marcos. O Académico esta na frente.

45 – Excelente trabalho de Eduardo que remata de fora da área com a bola a sair a escassos centímetros da baliza.

Fim da primeira parte: Académico de Viseu 1 Sanjoanense 0. Golo de Marcos.

47 – Bom cruzamento de Mégane e Bastos com um excelente movimento atira de cabeça por cima da barra.

51 – Defesa academista fica parada a pedir fora de jogo, valeu que o avançado contrário não acertou na baliza.

53 – Bola no poste academista. Muita cerimónia na defesa do Académico de Viseu o que leva o avançado contrário tentar o remate em arco que bate no poste direito da baliza de Manuel Fernandes. Aqui a sorte foi do Académico de Viseu.

55 – Expulsão ridícula de Cardoso. Trinta e cinco minutos com menos um. Parece sina.

56 – Surge um jogador da Sanjoanense na cara de Manuel Fernandes e quando todos pensavam que seria o golo forasteiro o Manel foi um verdadeiro herói e tirou o pão da boca do adversário. E digo que foi um herói porque colocou a sua própria integridade física em perigo como se veria mais tarde ao ser substituído por causa deste lance.

61 – Sai Filipe Figueiredo entra Carlos Santos.

72 – Sai Manuel Fernandes e entra Nuno. A estreia de Nuno com a camisola do Académico de Viseu.

76 – Sai Zé Bastos e entra João Miguel.

76 – 90+6 – Desculpem mas a partir daqui o coração disparou e não foi possível tirar mais apontamentos. A Sanjoanense insistiu mas os nossos jogadores tiveram “Alma até Almeida”.

Final do jogo: ACADÉMICO DE VISEU 1 Sanjoanense 0. Sigam o líder!

Moutinho – um verdadeiro capitão

Foto: Reuters (Nacho Doce)
João Moutinho -3- Hesitei entre ele e Purovic para melhor do Sporting mas acabei por optar pelo capitão. É que o capitão do Sporting não parou um segundo e até o vimos a vir dobrar os centrais. O Sporting pode nunca ganhar mas a atitude de Moutinho é a de uma verdadeiro capitão.

Rui Patrício -3- É indiscutível que teve culpas no golo sofrido mas não contem comigo para o crucificar. Gostei muito das suas reposições de bola em jogo. A rever.

Abel -3- O auto-golo acontece aos melhores. Mais uma assistência para golo. Contra o Setúbal também havia sido ele a descobrir a cabeça de Purovic.

Gladstone -3- Seguro a defender. Faltou-lhe frieza para marcar na cara de Beto. Afinal o brasileiuro não é tau mau como o pintaram.

Polga -3- Meteu Roberto no bolso.

Ronny -1- O golo sofrido nasce de um cruzamento vindo da sua zona de acção. É desta que entrega a titularidade a Had.

Miguel Veloso -3- Muito mais participativo e interventivo na posição de lateral esquerdo de onde tentou rasgar a defesa contrária.

Izmailov -2- Fez brilhar Beto numa boa jogada individual.

Vukecevic -1- Ao lado do jogo.

Romagnoli -1- Irreconhecível.

Liedson -2-
Lutar lutou mas muito longe da zona onde pode e deve estar.

Purovic -3- Eu gosto do montenegrino já o disse várias vezes e por isso mesmo já fui muito atacado neste blogue mas como eu gosto de pensar pela minha cabeça sem ir a reboque do que os outros pensam… imaginem então a minha alegria ao ver o nº 9 a colocar a bola no fundo das redes adversárias. Tivesse sido Liedson o autor de tal golo e hoje em todos os jornais havia loas ao brasileiro, mas como foi Milan Purovic… Este golo valeu um ponto e não se esqueçam que frente ao Setúbal marcou outro golo que valeu outro ponto. É, como diz o outro, fazer as contas.

Pereirinha -2- Começo cada vez mais a gostar do miúdo. Gostava de o ver ter mais minutos.

Farnerud -1- A sua entrada demonstra que Paulo Bento não tinha outras soluções no banco.

Ao lado de Paulo Bento

Foto: Reuters (Miguel Vidal)
Leixões 1 Sporting 1: Nenhum sportinguista no seu perfeito juízo poderá ter ficado contente com o resultado de ontem frente ao Leixões. Mas será que desta vez temos o direito de questionar a entrega e a atitude dos jogadores do Sporting? Penso que não, fizeram o que podiam e sabiam e quando assim é nada a fazer.
E já muita gente clama por sangue – leia-se – a cabeça de Paulo Bento. É por aí o caminho certo? Se ele era o treinador ideal para uma maioria esmagadora de sportinguistas na época passada porque é que de um momento para o outro deixou de ser? Basta estar atento à blogosfera leonina aquela que diz que está tudo mal. Clamava-se por uma oportunidade a Rui Patrício porque afinal o miúdo é que era bom e Stojkovic o capricho de Carlos Freitas. São esses os primeiros a crucificar o nº 1 do Sporting. Agora o miúdo é um coitado. Paulo Bento já disse que será ele o titular em Manchester, não podia ser de outra forma digo eu.
Sim o campeonato parece irremediavelmente perdido. Mas a época é longa e ainda há muita coisa para ganhar e Paulo Bento é o homem ideal para voltar a colocar o Sporting nos carris e conta pelo menos com o meu apoio condicional. É pouco? Claro que é mas é mais um sócio deste grande clube que está ao seu lado.
Parabéns ao Leixões por este ponto. Lutou com as suas armas, mas que ninguém me diga que estiveram mais perto da vitória do que o Sporting. Sim sofreram o golo aos 88 minutos mas marcaram um golo sem ter feito um remate á baliza.

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