Novo modelo competitivo

As Associações distritais aprovaram hoje, em Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol, o novo modelo competitivo das II e III Divisões, destacando-se as alterações nas “poules” de subida e descida de escalão, a aplicar na próxima época. O novo modelo, aprovado com 331 votos a favor, 12 contra e 128 abstenções, mantém quatro séries na II Divisão e seis na III, – a primeira fase continua igual -, mas altera a fórmula da fase final de subida (seis equipas, em mini-campeonato, por cada série) e descida (oito equipas, divididas em duas sub-séries, também por cada uma). “As que ficarem na zona de subida, conservam 50 por cento dos pontos obtidos na primeira fase e disputam entre si, em duas voltas, o campeonato. As que descem ficam também com metade dos pontos e são agrupadas em duas sub-séries, a duas voltas, descendo as duas últimas equipas de cada uma delas e o pior segundo classificado das duas”, explicou o presidente da Associação de Futebol de Leiria, Júlio Vieira, mentor da proposta, criada em parceria com 19 Associações. As sub-séries de descida terão em conta o coeficiente de pontos obtidos na primeira fase, sendo que de um lado estarão as equipas que se posicionarem em 8º., 10º., 12º. e 14º. lugares e do outro as que ficarem no 7º., 9º., 11º. e 13º. postos.

Adrien Silva

Nome: Adrien Sébastien Perruchet da Silva
Data de nascimento : 14 de Junho de 1989 (18 anos)
Local de nascimento: Angoulême (França)
Posição: trinco/médio interior
Clubes: Bourdeaux, Paçô, Sporting (desde 2001)

Adrien Silva é um jogador que tem andado nas “bocas do mundo”. Em 2005 esteve com um pé no Chelsea mas o Sporting conseguiu resgatá-lo. Já este ano foi o único português chamado à selecção europeia que disputou a Meridian Cup mas acabou por não actuar uma vez que uma arreliadora lesão o impossibilitou de marcar presença. Esse mesma lesão fez com que este talentoso jogador falhasse vários jogos da temporada júnior leonina mas acabou a época em grande o que lhe valeu a chamada para fazer a pré época com o plantel sénior comandado por Paulo Bento.
Adrien Silva pode fazer qualquer uma das posições do meio campo preferindo no entanto actuar na posição de trinco onde a sua combatividade salta mais á vista. Classe, visão de jogo, passes apurados, muita entrega, incansável na recuperação da bola, tenta sempre levar a equipa para a frente, são estes os adjectivos que são atribuídos a mais esta esperança leonina. Adrien Silva define-se como “um lutador que nunca baixa os braços e que trabalha sempre para a equipa”. Veremos como decorre a pré época mas este jogador tem as características necessárias para agradar a Paulo Bento e aos adeptos do Sporting. Com a saída de Custódio restam os trincos Miguel Veloso e Paredes, Adrien pode ser a “terceira via” e todos sabemos que Paulo Bento aprecia jogadores polivalentes como o luso francês é.

"Enquanto for presidente Idalino de Almeida será treinador"

António Albino, empresário, 60 anos, é o novo presidente do Académico de Viseu. Assume o clube com a vontade de o ver regressar à II Divisão, mas apostando numa gestão de rigor, sem “loucuras” nem “excessos” financeiros que possam hipotecar o futuro

O que o levou a avançar para a presidência do Académico de Viseu?

Quando vim para o Académico, ainda como antigo CAF, tentei evitar a sua falência, o que não foi possível devido às razões mais que conhecidas, nomeadamente o “caso Paulo Ricardo”. Como tal não foi possível, tivemos de enveredar por outros caminhos e o que nos pareceu mais viável e correcto foi fazer o protocolo com o Farminhão. Entendemos, então, que tínhamos de subir o mais rápido possível à III Divisão e, de seguida e porque não, à II Divisão B. É com essa missão que aqui estou, com espírito de sacrifício, e empenhado num orçamento de rigor.

Na actual conjuntura, a II Divisão B é um objectivo realista?
É. Foi na divisão em que “apanhei” o Académico e é onde gostaria de o deixar.

Quanto custa uma época do Académico de Viseu?
Estamos a fazer um orçamento de rigor, sem loucuras nem derrapagens. Estamos a tentar equilibrar as finanças para que cheguemos ao fim da época sem qualquer dívida. Não vamos gastar mais que aquilo que temos.

Onde vai o Académico buscar dinheiro, sabendo-se que tem apenas cerca de 400 sócios? De facto 400 sócios não chegam. Gostaríamos de atingir um número mais significativo entre os 1500 a 2000 sócios, o que seria o ideal para uma gestão equilibrada. A tarefa não é fácil mas também não é impossível.

Ou seja, sem dinheiro de quotas, são os subsídios da autarquia uma fonte importante de receita.
Na época passada, pouco apoio recebemos da câmara, mas também já sabíamos que havia mais três clubes na mesma divisão e que os apoios teriam que ser divididos. Em algumas conversas que mantive com o presidente da autarquia, Fernando Ruas, tive a garantia que na III divisão o apoio será maior.

Haverá já uma identificação dos viseenses com o clube que vos permita triplicar o número de sócios?
Penso que, com o tempo, as gentes de Viseu e das Beiras vão aderir a este projecto, que não tenho dúvidas, tem pernas para andar. É um clube sem dívidas, e assim é mais fácil pensar em futuro, em subidas de divisão e, quem sabe, chegar um dia à I Liga.

A gestão de rigor que defende ajudará a essa credibilidade?
Um clube sem dívidas é prioridade, daí defender a alteração dos estatutos que obrigue qualquer direcção a não deixar dívidas para as direcções seguintes. Isso parece-me fundamental, até para que o argumento das dívidas não impeça os academistas de integrar futuras direcções.

Idalino Almeida é o seu treinador?
Enquanto for presidente, Idalino de Almeida será treinador do Académico.

E do plantel para a nova época, o que está já definido quanto a reforços?
Quanto ao plantel, e ao contrário do que por vezes se diz e se escreve, não andamos, nem queremos, guerra com qualquer clube por causa de jogadores. Só fazemos as aquisições que estão ao nosso alcance e não equeremos jogadores à força. Quem vier para o Académico, virá de livre vontade. Quero manter uma boa relação com todos os clubes. Confirmados estão o Lopes e o Mégane, que estavam no Penalva. O caso do Rodrigo, da Desportiva de Sátão, foi uma falsa questão. Tirando uma simples abordagem, nunca houve nada de concreto. No que se refere a mais reforços, estamos em negociações avançadas com jogadores fora da região e, muito em breve, haverá mais novidades. Queremos três ou quatro jogadores que façam a diferença, e que sejam, de facto, reforços.

O Académico vai continuar a ter futebol, andebol e natação?
Na natação a professora Irene Frias tem feito um bom trabalho, assim como no andebol, o professor João José. São secções com gestão autónoma, mas sem derrapagens, porque a contabilidade passa sempre pelo clube.

No futebol, vai apostar na formação?
Na formação, três equipas subiram aos nacionais. Penso que há condições para voltar-mos a ser uma referência ao nível dos escalões de formação.

Entrevista publicada no Jornal do Centro, ed. 276, 29 de Junho de 2007

Académico de Viseu em Genève

Sabia que há um Académico de Viseu em Genève?
Se não sabia fique sabendo que este Académico é composto “por um grupo de pessoas que trabalha sem olhar a meios, sem interesse financeiros mas com bom espírito de sacrifício que luta para manter o nome de Viseu activo por terras helvéticas…”.
A história deste Académico de Viseu começa numa palavra tão portuguesa… a saudade! A saudade de tudo o que se deixou para trás, família, amigos, tradições, Viseu e claro está o Académico. Uma saudade que eu tão bem compreendo embora more a pouco mais de uma hora da terra que me viu nascer. Voltando à história do Académico de Viseu de Geneve, que é para isso que eu resolvi fazer este post, essa reza que tudo começou a 17 de Dezembro de 1991 onde “21 academistas e viseenses” – “Os Carolas” -, resolveram fundar o Académico de Viseu de Geneve, bem à moda portuguesa, ou seja, reunidos a uma mesa de restaurante. Em 1996 tiveram a presença do então vice-presidente do CAF Rui Mello num dos seus convívios. A 29 de Outubro de 1997 inauguraram a sede e esteve presente, entre outros, o presidente da Câmara Municipal de Viseu. De lá para cá nada mais reza a história o mesmo será dizer que desconheço se o presidente lá voltou ou alguém do CAF.
Uma coisa é certa, muita coisa mudou neste tempo o CAF acabou a realidade actual é o AVFC mas atrevo-me a dizer que o amor ao Académico continua. Basta para isso ver os links que o site do Académico de Viseu de Genève disponibiliza, está lá a referência ao AVFC logo em primeiro plano, já o contrário não é verdadeiro pois não há no site do AVFC referência ao link do Académico de Geneve. O desafio que vos lanço é que passem pelo site deles e vejam as suas actividades.
Depois de vermos isto uma pergunta fica: que podem fazer estas pessoas pelo Académico da cidade de Viseu? Mas antes de respondermos a esta pergunta penso que temos que responder antes a esta: que pode o Académico da cidade de Viseu fazer pelo de Geneve? É que um amor tão grande à cidade e ao clube não pode passar despercebido aos responsáveis.
Vem aí Agosto e com ele o regresso dos nossos emigrantes. O ano passado um tio meu – emigrante – perguntava-me se o Académico tinha acabado. Com muita paciência lá fui explicando toda a história. No fim ele afirmou: se não falam do clube às pessoas elas também não vão perguntar por ele! Como disse o nosso amigo Lumago (permita-me Sr. Lumago que o trate por amigo) “obriguem” as pessoas a ouvir falar do Académico!
Saudações academistas!

Até onde chega a estupidez?

Não costumo perder tempo a ler o jornal Público, apenas descobri esta história “graças” ao blogue Leão da Estrela. O citado jornal, qual macaquinho de imitação, aproveitou o facto de se falar nas sete maravilhas de Portugal para propor aos seus leitores que elegessem os 7 horrores de Portugal. Até aqui nada demais. O jornal podia, por exemplo, ir á procura, por este nosso país afora, dos horrores que se vão fazendo no que ao meio ambiente diz respeito e por certo encontraria muitos. Mas não, decidiu-se de escolher para um dos horrores o Estádio José Alvalade. É seguramente uma atitude que merece o repúdio de todos os sportinguistas e espera-se uma tomada de atitude enérgica – o sócio 85378 do clube espera pelo menos – dos dirigentes do clube. Mas que dizer desta atitude se no mesmo “concurso” inserem, por exemplo, a Basílica do Santuário de Fátima e o Cristo Rei?
Como pergunta, e bem, o autor do Leão da Estrela será que esta atitude do Público tem algo a ver com o facto de o jornal ter perdido recentemente uma acção com o Sporting em tribunal?
Isto tudo para gáudio dos adeptos dos outros clubes, felizmente que não será para todos será apenas para aqueles que vêm no futebol uma maneira de arranjar guerras e inimizades, ou seja, tudo o que o futebol não devia ser.

Sporting perde com dignidade

Perder com o Benfica não agrada a nenhum sportinguista que se preze nem que o jogo seja a feijões ou mesmo que a modalidade se chame Futsal. O Benfica – glória aos vencedores – sagrou-se campeão nacional de Futsal, mas o Sporting – honra aos vencidos – saiu de cabeça bem erguida demonstrando ser – na minha opinião e por isso mesmo é criticável – melhor equipa que a do Benfica que por sua vez é dotada de excelentes individualidades.
Eu considero mesmo que o grupo do Sporting em futsal é composto por heróis: é uma equipa de tostões, em relação aos milionários vermelhos, e não têm as mesmas condições que os benfiquistas, porque não será certamente a mesma coisa jogar numa casa que se possa considerar sua do que jogar em Loures um pavilhão que por muito que se tente não será certamente o “covil do leão”.
No final o 7º melhor jogador do mundo falou de algo sobre saber ganhar ou saber perder, ou seja, um assunto em que não lhe reconheço autoridade para falar. Passei por alguns blogues benfiquistas hoje, devia ser a eles que o tal jogador se referia. Abraço Zezito!
Para finalizar, e por mais que me expliquem, não consigo entender porque se recorre ao play-off para se apurar o campeão: futsal não é basquetebol!
Parabéns ao Benfica!

Izmailov chegou, e foi almoçar com… Miguel Veloso.

Segundo o diário Maisfutebol, Izmailov, chegou a Portugal e teve uma surpresa á hora de almoço. Foi convidado para almoçar em casa do seu futuro colega de equipa, Miguel Veloso.

Segundo reza a noticia, Izmailov ficou encantado com a comida portuguesa, e até provou a famosa “bica”, depois do pai Veloso o ter descansado quanto aos efeitos da cafeína.

Foi um gesto muito cordial da familia Veloso, a provar que nem só o Apito Dourado faz parte do desporto em Portugal.

Obrigado Miguel Veloso, por este gesto tão nobre de quereres, integrar fácilmente o teu novo colega, no quotidiano português. Esperemos que seja um bom pronuncio para a época que aí vem, e esperemos que estes dois grandes jovens talentos tragam MAGIA ao futebol do Sporting.

Sporting Tetracampeão Nacional de Juvenis

Pizarro, Ricardo (Jussane 66), Hugo, Carlos, Gonçalo, Cristiano, Fausto (Bruno, 73 ), Dinis, Lucas, Gaspar (Rafael 52 ) e Diogo Lamelas (Capitão).

Pedro Miranda, Cedric Soares, Pedro Mendes, Nuno Reis, Bruno Simões, Diogo Amado (Capitão), Diogo Viana (Luís Andrade 71 ), André Martins , Wilson Eduardo (Joshua Silva 66), Diogo Rosado e André Gonçalo (André Sousa 45).
Golos: Wilson Eduardo 41 (0-1), Wilson Eduardo 59 (0-2), André Sousa 66 (0-3)
Foto:Sporting.pt
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