Camadas jovens a bom nível

Juniores guerreiros alcançam vitória a ferros.

Era um dos jogos mais aguardados desta jornada pois colocava em confronto o líder até agora desta fase final, no caso Lamego e um dos favoritos nesta prova, o Académico de Viseu. Previa-se um bom jogo e bastante equilibrado e este não defraudou as perspectivas em termos de emoção. Com um campo bastante pequeno foi um confonto com pouco espaço para jogar e onde a solução era o bombear de bolas de modo a surpreender a defesa contrária. O Lamego foi a primeira equipa a marcar. A este golo respondeu o Académico que imprimindo um bom ritmo conseguiu empatar. O Lamego ainda se iria colocar em vantagem novamente mas com o golo sofrido os guerreiros academistas uniram-se e empurraram a turma local para o seu terreno e esta atitude pressionante levou ao empate novamente. No ultimo minuto da partida Pina consegue carimbar a reviravolta no marcador. Sem espaço temporal para reagir o Lamego perdia este jogo por 3-2, premiando-se a atitude que os guerreiros academistas tiveram.

Derby viseense dita empate

Nesta segunda jornada dos Iniciados defrontavam-se num derby viseense as equipas do Académico e do Viseu e Benfica. Este jogo poderia ditar a liderança isolada para uma destas equipas caso alguma delas vencesse. Com estes ingredientes previa-se um jogo bastante equilibrado e a primeira parte mostrou isso mesmo, onde nenhuma das equipas conseguiu impôr-se a outra. A segunda parte o Académico rubricou uma boa exibição e teve algum ascendente na partida pecando somente na finalização.

Lamelas 1 ACADÉMICO DE VISEU 2

Na foto os academistas Eduardo (com a bola) e Tiago. Foto Diário Regional.

David; Márcio, Marco (Teles 52), Luís, Tony, Kulkov (Lopes 79), Gancha, Ventura, Alex, Tiago e Zenga


Manuel Fernandes; Simões (Barra 76), Negrete, Marcos, Xinoca (Zé Pedro 76), Calico, Álvaro, Santos, João Miguel, Eduardo e Tiago (Bruno 89)
Marcha do marcador: Eduardo 7 (0-1), Tiago 10 (1-1), Santos 44 g.p. (1-2)

Crónica do Diário Regional

O expresso de Alvalade

SPORTING 4 Naval 0
O Sporting entrou, mais uma vez, em campo com o pensamento na vitória e para chegar ao destino – à vitória – nada melhor que apanhar o expresso de Alvalade – desta vez o “motorista” foi Alecsandro -, que demorou 13 minutos a chegar à estação final. É já habitual esta entrada leonina o que me leva a uma pergunta inevitável: porque é que Paulo Bento não apostou toda a época nesta equipa? O calcanhar de Aquiles desta equipa continua a ser saber quem deve jogar ao lado de Liedson, hoje foi Alecsandro com o resultado que conhecemos. Será Alecs o escolhido para a Luz? Estou convencido que sim.
Se o caminho até à vitória foi feito de expresso, já a outra parte do trajecto – rumo à tranquilidade – foi feita de comboio daqueles que param em todas as estações e apeadeiros. A sensação que ficou no Estádio é a de que se a equipa “quisesse” o terceiro golo surgiria, como ele não aconteceu no imediato as esperanças da equipa da Figueira da Foz em fazer um golo e com isso relançar a partida, e por consequência a intranquilidade na equipa do Sporting, aumentaram mas isso acabou por não acontecer e ainda bem. O 3-0 matou o jogo e o 4-0 não foi mais que colorir com ares de goleada mais uma exibição de qualidade do Sporting.
Três nota finais:
– Substituir Polga e Liedson a mais de meia hora do fim do jogo revela a confiança que Paulo Bento deposita em toda a sua equipa.
– O topo sul – onde está a Juve Leo – gritava Spooorting e o topo norte – onde se encontra o Directivo XXI – respondia na mesma moeda. Bem, nem todo o topo norte já que a claque que aí se encontra não respondia demonstrando as excelentes relações entre as claques mais representativas do nosso clube. Um dia o clube prestou-lhes homenagem, é porque merecem.
– Delfim saiu, do recinto do jogo, sob aplausos mostrando que ao contrário do que muitos querem fazer crer nós sabemos reconhecer aqueles que nos fazem bem. Quando nos fazem mal “nós” assobiamos, é natural.

Alecsandro, Alecsandro, Alecsandro

Foto: Reuters

Alecsandro – 4 – a escolha óbvia para melhor do Sporting até porque não é todos os dias que se marca 3 golos. Para a exibição ser “5 estrelas” seria necessário maior desenvoltura a entregar a bola o que não foi o caso.

Ricardo – 3 – espectador na maior parte do tempo como tem sido habitual. Bem a sair aos cruzamentos.

Abel – 3 – a defender esteve bem não há dúvidas. Na primeira parte falhou imensos passes, a bola chegava aos seu pés e o jogo leonino encravava. Subiu, e muito, de produção no segundo tempo inventado a jogada que deu o 3-0. acredito que perderá a titularidade no jogo da próxima semana.

Tello – 3 – mais constante e consistente que Abel.

Polga – 3 – a segurança do costume.

Caneira – 3 – está bem e recomenda-se. Rápido sobre a bola e sempre concentrado.

Miguel Veloso – 4 – impressiona vê-lo jogar ao vivo. Está sempre no caminho da bola e por isso recupera imensas bolas. Mais: dos seus pés saíram dois passes impressionantes que colocaram Liedson e Abel na cara do golo. Não tivesse Alecsandro marcado três golos e seria ele o melhor do Sporting.

Nani – 2 – não gostei da exibição de Nani porque complica quando deve “descomplicar” e enquanto continuar assim arrisca-se a ouvir mais assobios.

Moutinho – 3 – não esteve tão bem como noutros jogos mas merece nota positiva por toda a sua entrega e por não complicar o que é fácil. No final foi ele que reuniu a equipa para agradecer ao público o seu apoio. Uma lição para Custódio e Ricardo.

Romagnoli – 3 – andou algo desaparecido do jogo reaparecendo na parte final desequilibrando com a sua velocidade e com os seus passes teleguiados. Desta vez jogou 90 minutos.

Liedson – 3 – fez brilhar Taborda por duas vezes sendo que o segundo golo do Sporting é metade seu.

Yannick – 2 – ficou isolado na cara de Taborda mas o árbitro marcou, mal, fora de jogo. Sofreu a falta para penalty.

Tonel – 2 – está de regresso e pronto para a “batalha” da Luz.

Ronny – 1 – de regresso para relembrar que foi ele o pai da vitória na primeira volta.

Jornada 26 da AFV

Paivense 4 0 Moimenta Beira
Viseu Benfica 1 1 Oliveira Frades
Lusitano 3 1 Mortágua
Carvalhais 1 0 Tarouquense
Lamego 2 1 Sampedrense
Mangualde 1 0 Vouzelenses
Cinfães 2 0 Campia
Lamelas 1 2 Académico de Viseu

Consulte a tabela Classificativa da AFV, na barra lateral ao fundo.

Orgulho Academista!

Todos nós, amantes do futebol, ansiamos pelo êxito dos nossos clubes, é esse o prazer supremo do adepto! No entanto há por vezes “pequenos nadas” que nos deixam verdadeiramente eufóricos, a mim pelo menos deixa. Li no Record que um jogador do Académico de Viseu havia sido convocado para um estágio da selecção de sub 15. Será? De um clube que joga nas distritais? Era mesmo, confirmava-se, tanto no site da Federação Portuguesa de Futebol como no blogue dedicado às camadas jovens do clube. Pipa é o seu nome!
Fiquei orgulhoso! Agradeço ao Pipa e a todos os que fizeram com que isto fosse possível! É um orgulho academista! E há o orgulho viseense pois também Leandro Roque dos Repesenses foi convocado.
Parabéns!

Antevisão da jornada 26

Foto referente ao AVFC 5 Lamelas 2 da 1ª volta

Lamelas – Académico de Viseu
São duas equipas claramente em alta! O Lamelas – que continua teimosamente abaixo da linha de água – apenas perdeu 1 dos últimos 11 jogos disputados, completa esta jornada um ciclo de 4 jogos seguidos onde defrontou os 4 primeiros da tabela e em que ainda não perdeu nenhum desses jogos e conta por vitórias os últimos jogos disputados no seu terreno. O Académico de Viseu assumiu a liderança numa altura da época que ninguém esperava, mantém-se invencível há 13 jornadas, é de longe o melhor ataque do campeonato e tem a melhor defesa a jogar fora de portas. Aceitam-se apostas! Na primeira volta venceu o Académico por 5-2.

Lamego – Sampedrense
Com os ouvidos colados à rádio para saber o que se passa em Lamelas, o Sporting de Lamego quererá por certo resolver depressa a questão dos 3 pontos. Será fácil o jogo para os homens comandados por Vítor Pereira? Seguramente que não. O Sampedrense é o 5º classificado da prova e não perde há 5 jogos. No entanto, jogar fora do seu reduto não é o forte da turma do treinador/jogador Chalana – não vencem neste aspecto há 5 jogos –, onde conquistaram 12 pontos num total de 36 possíveis, ou seja, um terço. O Lamego continua invicto em casa – é a única equipa do campeonato que se pode orgulhar disso – e tem a melhor defesa do campeonato a actuar em casa, embora não tenha um ataque muito concretizador. Na primeira volta venceu o Lamego por 3-1.

Mangualde – Vouzelenses
O Mangualde atingiu a liderança na 21ª jornada, quando venceu o então líder Sporting de Lamego, daí para cá não mais venceu, são já 4 jogos (2 empates), e neste momento só a matemática o mantém como candidato. Conseguirá a equipa da casa do “ruído” à sua volta e alcançar a vitória? O Vouzelenses que é o 7º classificado, continua com esperanças de chegar ao 5º lugar, chega a Mangualde vindo de uma derrota pesada, apenas alcançou uma vitória nos últimos 5 jogos e fora de portas tem 9 pontos num total possível de 36 pontos. Claro favoritismo para os homens da casa. Na primeira volta empataram a zero.

Viseu e Benfica – Oliveira de Frades
A 5 pontos da “zona segura” da tabela – o 12º lugar – e 6 pontos do seu adversário de domingo, não resta outra alternativa aos viseenses, que estão de regresso à lanterna vermelha, que não vencer. Jogar em casa é a especialidade dos benfiquistas de Viseu – dos 22 pontos que possui 20 foram alcançados em casa –, que têm um ataque caseiro superior, por exemplo, a Lamego e Cinfães. O Oliveira de Frades alcançou um resultado muito importante na última jornada – venceu o Paivense – mas um resultado adverso nesta altura do campeonato pode volta a complicar, e de que maneira, as suas contas. O GDOF apenas venceu um jogo fora de portas. Na primeira volta empataram a 1.

Lusitano – Mortágua
Outro “duelo” de aflitos entre equipas que têm o mesmo número de pontos. Quem está habituado a ler as minhas palavras já sabe o que vou dizer a seguir: o Lusitano em casa tem menos pontos conquistados do que quando joga fora, pode mesmo dizer-se que está de regresso à sua “casa maldita”, local onde não vence – nem marca golos – há 3 jogos. O rei dos empates, o Mortágua, não perde há 4 jogos – a última derrota foi em Viseu com o Académico -, tem dos melhores ataques na condição de visitante (superado apenas por AVFC, Lamego e Cinfães) mas também tem das piores defesas forasteiras, neste aspecto só o Lamelas faz pior figura. Na primeira volta empataram a dois.

Paivense – Moimenta da Beira
Em 13 jogos disputados em Vila Nova de Paiva houve 53 golos (30 para o Paivense 23 para os visitantes) e só uma equipa não marcou golos naquele estádio, foi o Académico de Viseu que perdeu 2-0 lá. O grande fulgor da equipa de Vila Nova de Paiva já lá vai – venceu apenas 1 dos últimos 11 jogos – e em casa não vence há 6 jogos (3 empates). O Moimenta da Beira que vem de uma goleada “à maneira antiga” apenas venceu uma vez fora de casa – em Tarouca – continua na “zona segura” da tabela mas não pode continuar a coleccionar desaires. Na primeira volta venceu o Moimenta por 2-1.

Cinfães – Campia
17 Jogos depois o Cinfães regressa a casa após de uma derrota e é quase certo que o 4º lugar será seu no fim do campeonato uma vez que está a 7 pontos do 3º lugar (pertence ao Mangualde) e tem 5 de avanço sobre o 5º lugar (que pertence ao Sampedrense). O Campia que é 10º classificado ainda não assegurou a manutenção e fora de portas é uma equipa que não sofre muitos golos tendo surpreendido nesta condição o Académico de Viseu eo empatar 1 a 1. Na primeira volta venceu o Cinfães por 1-0.

Carvalhais – Tarouquense
Jogo bem mais importante para os donos da casa. O Carvalhais – que tem duas vitórias consecutivas em casa – se vencer poderá dar um passo decisivo rumo à manutenção, sendo certo que em casa em casa “apenas” perdeu com os 4 primeiros da classificação. A turma de Tarouca não vence há 4 jogos e com mais um desaire poderá ver envolvida na luta para não descer de divisão, o que há jornadas atrás seria algo de impensável. Na primeira volta venceu o Tarouquense por 2-0.

As 5 finais dos candidatos

CASA: Paivense (6º),Vouzelenses (7º)
FORA: Lamelas (13º),Campia (10º),V. Benfica (16º)

CASA: Sampedrense (5º),Mortágua (15º),Moimenta da Beira (12º)
FORA: Tarouquense (8º),O. Frades (11º)


CASA: Vouzelenses (7º),Tarouquense (8º),O. Frades (11º)
FORA: Sampedrense (5º), Mortágua (15º)

Sporting 2 Beira Mar 1

Começa a ser um hábito, um bom hábito diga-se, o Sporting entrou de rompante, encostou o seu adversário às cordas e marcou os dois golos que resolveram a partida. Os primeiros vinte minutos do Sporting foram verdadeiramente diabólicos – não vi ninguém fazer igual esta época -, com os jogadores do Beira Mar completamente perdidos em campo sem saberem o que lhes estava a acontecer. Nas bancadas duas coisas era tidas como certas: o Jamor estava cada vez mais perto – Moutinho já tinha colocado o autocarro leonino na A5 – e a goleada também não estava longe. Era ilusão – a goleada -, e o Jamor também não foi conquistado sem antes se sofrer, mas já lá vamos. O certo é que com o decorrer da primeira parte o Sporting foi tirando claramente o pé do acelerador e não foi capaz de dar a estocada final nas aspirações dos aveirenses e deixando-os ir para o intervalo com a esperança num futuro melhor.
O início da segunda parte veio dar razão a Jorge Jesus: o fair play é uma treta! Com Caneira a lesionar-se – deu um grito de dor que todo o estádio ouviu – o jogador do Beira Mar “aproveitou” para se isolar perante Ricardo e descontar. Fez mal o jogador da equipa de Aveiro? Seguramente que não, mas Jorge Jesus tem razão: o fair play é mesmo uma treta.
E, de repente, a goleada já não andava na cabeça de ninguém e já só se pensava em se chegar ao Jamor. A ansiedade tomou conta da equipa, tal como acontece nas vezes em que o Sporting sofre golos, com Pereirinha a destacar-se nesse particular. E lá voltou o sofrimento a Alvalade com os leões a não conseguirem jogar – como na primeira parte – em equipa, tentando resolver as coisas de maneira individual. Pelo meio ainda houve uma grande penalidade sobre Liedson que eu vi – foi à minha frente – e Paulo Paraty não. Será que era preciso sofrer tanto?
Valha a verdade que o Beira Mar foi quase sempre inconsequente. Cinco anos depois estamos de regresso ao Jamor. Se pudesse escolher um adversário para a final escolheria o Belenenses: é uma equipa menos experiente que o Braga e seguramente levará menos gente ao Jamor logo restariam mais bilhetes para o Sporting.

Moutinho coloca Sporting na A5.

Moutinho – 3 – o melhor do Sporting. Com dois golos em apenas 9 minutos pode-se mesmo dizer que Moutinho colocou o Sporting na A5 rumo ao Estádio Nacional. Na segunda parte quando o Sporting se mostrou uma equipa demasiado individualista foi Moutinho um dos poucos a manter a cabeça fria e a fazer o que era certo, jogar com o relógio. Quem esteve no estádio e esteve atento ao trabalho do 28 leonino notou que perto do fim era ele que dava as indicações, corrigindo as posições dos companheiros em campo, principalmente Pereirinha. É o capitão do Sporting para o futuro!

Ricardo – 3 – espectador na maior parte do tempo, desviou para canto um remate perigoso de Edgar já no final da partida, com isso impediu o prolongamento e acabou por ser decisivo.

Abel – 2 – falhou imensos passes e poucas vezes subiu no terreno.

Caneira – 3 – não se podem assacar grandes culpas no golo sofrido pois lesionou-se. No restante não deslumbrou nem comprometeu.

Polga – 3 – actuação segura do central brasileiro. Nem as bolas bombeadas para a área o atemorizaram.

Tello – 3 – subiu poucas vezes no terreno e nem as suas já famosas bolas paradas saíram certo.

Miguel Veloso – 3 – batalhador como sempre descaindo de produção na segunda parte e disso se ressentiu a equipa.

Nani – 2 – muita vontade em fazer as coisas bem mas foi inconsequente. Saiu muito ovacionado. Como as coisas mudam…

Romagnoli – 1 – não é este o Romagnoli que, dizem, o Sporting quer garantir no fim da época. Andou desaparecido e por isso mesmo saiu ao intervalo.

Liedson – 3 – o 31 do costume mas desta vez não marcou. Mesmo quando não marca é um quebra cabeças para os adversários.

Yannick – 1 – pouco em jogo. Bem substituído.

Pereirinha – 1 – depois de ter agradado no jogo com o Marítimo voltou desta vez a não mostrar nada. Apresentou-se muito nervoso, cometeu faltas inconsequentes e pareceu sempre alheado do jogo.

Alecsandro – 1 – não fez melhor que Yannick.

Tonel – 1 – voltou aos relvados.

Foto: Sporting.pt

Site no WordPress.com.

EM CIMA ↑