Reações á vitória do Sporting.

“Bom Jogo! Muito bom jogo até ao fim.”, ” Até o golo de Tello, sem palavras! Canto contrário ao do guarda-redes, muito forte, sem hipóteses de Helton lá chegar. Fantástico”
José Mourinho- Treinador do Chelsea.

” A noite perfeita dos leões sem medo. “
António Magalhães – Director adjunto Record.

” Parabéns ao Sporting que fez o seu melhor jogo do campeonato: Fez um pressing muito alto, nem o chelsea o conseguiu… “
Hernani Gonçalves – Ex preparador fisico.

” O Sporting ganhou justamente.”
Cristiano Pereira- Técnico de hoquei.

” O Sporting foi um bom vencedor. “
Gaspar Ramos – Ex dirigente Benfica.

” … A Direcção do Sporting tem de renovar com Tello rapidamente.”
Joao Braga- Fadista.

“Quando o protagonista dos jogos do Sporting não se veste de preto ou amarelo, a equipa faz um bom jogo.”
Carlos Lopes – Campeão olimpico.

“Parabés ao Tello que bateu bem.”
Helton – Guarda-redes do Porto.

” Helton surpreendido quando bati a bola. “
Rodrigo Tello – Jogador Sporting

Curiosa foi a reação de Jesualdo Ferreira, que cometeu a proeza de nunca referir que a vitória do Sporting foi justa. Com tão pouco tempo de Dragão, mas já com tanta falta de humildade.
Cuidado Jesualdo que a vida segue dentro de momentos e nem sempre é dourada.

Foto: Associated Press

As 8 finais dos candidatos

ACADÉMICO DE VISEU

CASA:
Oliveira de Frades (11º)
Moimenta da Beira (12º)
Paivense (5º)
Vouzelenses (6º)

FORA:
Cinfães (4º)
Lamelas (15º)
Campia (10º)
Viseu e Benfica (18º)

MANGUALDE

CASA:
Lamelas (15º)
Vouzelenses (6º)
Tarouquense (7º)
Oliveira de Frades (11º)

FORA:
Cinfães (4º)
Campia (10º)
Sampedrense (8º)
Mortágua (13º)

LAMEGO

CASA:
Campia (10º)
Sampedrense (8º)
Mortágua (13º)
Moimenta da Beira (12º)

FORA:
Lamelas (15º)
Vouzelenses (6º)
Tarouquense (7º)
Oliveira de Frades (11º)

CINFÃES

CASA:
Mangualde (2º)
Académico de Viseu (1º)
Campia (10º)
Sampedrense (8º)
Mortágua (13ª)

FORA:
Lamelas (15º)
Vouzelenses (6º)
Tarouquense (7º)

Nota 1: considero o Cinfães candidato não por um acesso súbito de boa vontade mas sim tendo em conta três factores: 1º não perde há 15 jogos, 2º recebe em casa Mangualde e Académico de Viseu, 3º tem mais jogos em casa que fora (5-3)

Nota 2: entre parênteses a classificação actual das equipas

Sigam o Líder!


Mangualde 1 ACADÉMICO DE VISEU 2
Mangualde: Miguel Seixas; Sérgio, Luís Carlos, Cartaxo, Faria, Pedro, Miguel Ângelo, Paulito, Cláudio (Luís Lopes 82), Márcio (Hugo 80) e Paulo Mota.

ACADÉMICO DE VISEU: Manuel Fernandes; Xinoca, João Miguel, Zé Pedro e Marcos; Calico, Carlos Santos (André Barra 82), Álvaro (Negrete 90+4) e Eduardo; Filipe Figueiredo e Tiago (Bruno Morais 83)

Golos: Xinoca 25 (0-1); Paulo Mota 36 (1-1) ; Eduardo 90 g.p. (1-2)

Comecemos pelo fim: o penalty que decidiu o jogo. Os mangualdenses podem dizer o que quiserem, podem queixar-se de roubo e de mais não sei o quê, até podem fazer o pino mas que o penalty foi bem assinalado lá isso foi. Sobre isto ponto final parágrafo.

Aquele lance (o penalty) numa jogada a meio campo, ninguém teria dúvidas que era falta, logo numa área seja no primeiro ou no último minuto é grande penalidade. Só se compreende a reacção dos visitados tendo em conta dois factores: sentiram-se injustiçados com a derrota – e com razão pois o empate era o mais justo –, derrota essa que lhes retirou a liderança da prova e porque o árbitro auxiliar que actuou frente ao banco do Mangualde teve duas ou três decisões verdadeiramente absurdas (lançamentos e faltas) que penalizaram a equipa da casa. De referir que este mesmo auxiliar tirou dois ou três foras de jogo aos homens de “Mourilhe” que foram muito contestados pelas bancadas, sobre isto não posso emitir opinião pois eu estava no lado contrário.

Vamos agora ao que mais interessa: vamos ao jogo. O Académico apresentou-se com Manuel Fernandes na baliza, Xinoca ocupou a lateral direita – Santiago estará possivelmente lesionado pois nem no banco se sentou – um lugar que (corrijam-me se eu estiver errado) era o seu na altura que actuava no CAF, na lateral oposta João Miguel foi o titular relegando Zé Teixeira para o banco. Quem também esteve no banco foi Negrete que “perdeu” a titularidade depois da expulsão em Lamego, ficando deste modo as posições de central entregues a Zé Pedro e a Marcos. No meio campo e na posição de trinco o incansável Calico (a jogar em “casa”) e ainda Álvaro, Carlos Santos e Eduardo. Na frente de ataque Filipe Figueiredo (o homem do jogo) e Tiago.

Começou melhor o Académico com Eduardo e Tiago a deslumbrarem-se por aparecerem em posição privilegiada para marcar e deste modo perderam duas boas oportunidades. O Mangualde pareceu-me algo confundido com a disposição táctica do Académico, sobretudo com as aparições de Eduardo na carreira de tiro e demorou a acertar com as marcações. Aos poucos o Mangualde foi equilibrando os acontecimentos e aí surgiu o nº10 (Márcio) um excelente jogador que colocou a defesa academista em sentido, com Xinoca a não ter capacidade para o travar (pareceu-me mal fisicamente) obrigando Zé Pedro a sair em seu auxílio e abrindo verdadeiras clareiras na zona central da defesa. Para a boa exibição de Márcio contribui também o facto de o homem do meio campo academista que devia fechar o flanco direito não o ter feito com a eficácia que lhe era devida. Ironia das ironias acabou mesmo por ser Xinoca, um dos menos inspirados, a abrir o marcador e a mostrar que a excelente assistência presente em Mangualde também era composta por muitos academistas. Aqui há que dar mérito ao Mangualde que não se deixou abater e foi à procura do golo do empate que acabou por surgir. Mais uma vez Márcio, mais uma vez o homem do meio campo academista a não defender (Carlos Santos?!), Xinoca a ser ultrapassado, Zé Pedro a surgir para ajudar o defesa direito e a abrir uma clareira na zona central da defesa e Paulo Mota a surgir e a bater de cabeça o desamparado Manuel Fernandes. Era o 1-1 e a justiça no marcador.

A segunda parte foi um verdadeiro tédio. Equipas demasiado receosas uma da outra, cientes que o empate até nem era mau, com o Académico a não ser capaz de explorar uma fragilidade que a mim me pareceu evidente: a dupla de centrais do Mangualde, é uma dupla de enorme respeito e envergadura, com Cartaxo a mostrar que os anos não lhe retiraram a raça e o “antes quebrar que torcer”, mas ao mesmo tempo uma dupla permissível quando os avançados lhe surgem pela frente e em velocidade. O Académico apresentava a mesma fragilidade da primeira parte mas Márcio ia descaindo de produção (correu quilómetros) mas, mesmo assim, arrancou um bom cruzamento a que Paulo Mota chegou um tudo ou nada atrasado. A partir daqui surgiu Filipe Figueiredo! Com a bola controlada o tecnicista academista é um diabo à solta, numa das suas arrancadas atira uma bola com estrondo à barra. Quando toda a gente pensava que o empate seria o resultado final, o mesmo Filipe Figueiredo inventa uma excelente jogada que culmina com um cruzamento para a área onde aparece Eduardo a rematar na atmosfera, num entanto a bola sobra para André Barra que sofre a falta para grande penalidade. Eduardo com toda a calma do mundo faz o golo que deu injustiça ao marcador mas que coloca o Académico de Viseu Futebol Clube no “topo do mundo”.

Uma última palavra para o facto de não se ter visto um único apanha bolas no terreno do Mangualde. Não conseguem arranjar dois ou três miúdos para fazer este papel?! Idalino de Almeida e o seu adjunto ainda vieram buscar algumas…

Muita gente em Mangualde, as picardias normais entre adeptos mas sempre tudo dentro de um enorme fair play. Quando assim é…

Sigam o líder! É este o repto que lanço a todos os academistas: aos que sempre acreditaram, aos que nunca desistiram mas poucas vezes acreditaram (aqui incluo-me eu próprio) e aos que só agora começam a aparecer. Todos juntos será mais fácil.

Os academistas um a um

Filipe Figueiredo – o melhor academista em campo! O AVFC deixou fugir na pré época Jusko e Baixote mas felizmente segurou FF. Quando as coisas parecem não estar a correr muito bem mete-se a bola em Filipe Figueiredo e ele resolve. Numa das suas arrancadas atirou à barra (seria um golo do “outro mundo”), noutra ocasião criou a a jogada que deu penalty. Decisivo.

Manuel Fernandes – começou algo inseguro saindo em falso a alguns cruzamentos. Com o decorrer do tempo foi o guarda-redes que todos aprendemos a admirar.

Xinoca – é difícil de caracterizar a exibição do lateral direito. Fez o golo inaugural e esse é um ponto a seu favor. O golo do Mangualde nasce pelo seu flanco e esse é um ponto a seu desfavor. Sentiu imensas dificuldades para travar Márcio. O golo valeu-lhe a nota positiva.

Marcos – por vezes complica o que parece fácil. Precisa de ser mais prático.

Zé Pedro – Boa exibição. Bem no apoio a Xinoca.

João Miguel – esteve uns bons furos acima de Xinoca. É no meio campo, no meu entender, que rende mais.

Calico – tentou o remate de longe mas sem sucesso. Viu o cartão amarelo bem cedo num lance “em que não valia a pena cometer falta”. Confesso que a partir desse momento temi que Calico não terminasse a partida, mas o trinco academista não se intimidou com esse facto (o amarelo) e continuou a exercer o seu trabalho com perfeição.

Álvaro – ainda não lhe vi fazer um jogo como o fazia na última época de CAF. Ninguém, no entanto, lhe pode apontar seja o que for em termos de entrega.

Carlos Santos – do “mágico” espera-se sempre mais. Esteve discreto.

Eduardo – a frieza com que marcou o penalty que decidiu o jogo, num estádio que já foi o seu, impressionou. Esteve muito cerimonioso na hora de atirar à baliza.

Tiago – nota-se que tem bons pés mas quem queria ver uma exibição como no jogo com o Mortágua vai ter que esperar por outra oportunidade.

André Barra – entrou bem no jogo, embora num ou noutro lance se tenha agarrado em demasia à bola. Foi ele que sofreu a falta da qual resultou a grande penalidade.

Bruno Morais – entrou para merecer o banho.

Negrete – substitui Álvaro pois era preciso segurar a vantagem

Foto: Mangualde online

A jornada 22 comentada

Está instalada a confusão! Nova jornada e novo comandante. O Académico de Viseu lidera, com os mesmo pontos que Mangualde e Lamego, mercê do seu melhor rendimento no mini campeonato a três. Curioso o facto de o Lamego, com o empate caseiro com Cinfães, descer de segundo para terceiro e, ao mesmo tempo, reduzir a diferença pontual para o líder de um ponto para zero. Mas não pensem que a luta se reduz a Lamego, Académico e Mangualde, o Cinfães também reduziu a sua desvantagem, em relação à liderança, em um ponto e recebe nas próximas jornadas no seu terreno Mangualde e Académico de Viseu. Como já o havia dito com uma conjunção “anormal” de resultados os homens de Cinfães – que não perdem há uma volta completa – podem reentrar na luta. Temos campeonato até ao fim e aceitam-se apostas. Lamenta-se, mais uma vez, o grande burburinho em volta da arbitragem. Se têm provas em concreto apresentem-nas caso contrário não matem um desporto a que muito pouco público assiste.

Luta interessante continua a ser a do 5º lugar. Esse lugar continua a ser pertença do Paivense que empatou em casa com outro “candidato” o Sampedrense. Quem deu um passo atrás na luta por este objectivo foi o Vouzelenses que foi goleado pelo lanterna vermelha. Por sua vez o Tarouquense arrancou um ponto importante na sua deslocação a Moimenta da Beira.

No fundo tabela a luta também é renhida. Se o campeonato acabasse agora desceriam Lusitano, Lamelas e Viseu e Benfica. O Viseu e Benfica protagonizou a grande surpresa da jornada pois, comandados por um “Super” Coquinho, cilindraram a equipa de Vouzela por uns “escandalosos” 5-0. O Lamelas voltou às derrotas sete jogos depois, no terreno do Carvalhais, e vai entrar numa fase muito difícil da época onde enfrentará os quatro primeiros da tabela classificativa. A casa do Lusitano de Vildemoinhos voltou a ser “maldita”, foram derrotados por um adversário directo, o Campia que assim dá um passo deveras importante rumo há tão ambicionada permanência. Quem saiu da linha de água foi o Mortágua mercê de uma sensacional vitória (4-3) em Oliveira de Frades. Mas atenção o 13º lugar não é um lugar seguro: da III Divisão Nacional Série C chegam más notícias, o Santacombadense ainda corre o risco de descer e caso isso aconteça – “que o diabo seja surdo e mudo” –, o 13º classificado da Divisão de Honra também desce, por isso mesmo Mortágua, Moimenta da Beira (1-1 em casa com o Tarouquense), Oliveira de Frades, Campia e Carvalhais ainda não podem cantar vitória.
Para a semana há mais emoções!

Nota: Se alguém tiver dúvidas sobre quantas equipas descem vejam o Regulamento

Resultados da 22ª Jornada da AFV.

Mangualde
1
2
Ac. de Viseu
Moimenta Beira
1
1
Tarouquense
Paivense
1
1
Sampedrense
Viseu Benfica
5
0
Vouzelenses
Lusitano
0
1
Campia
Carvalhais
4
1
Lamelas
Oliveira Frades
3
4
Mortagua
Lamego
1
1
Cinfaes

Tabela actualizada ao fundo lado direito.

Somos o Sporting !

22ª Jornada do Campeonato Nacional de 2006/2007

17 De Março de 2007

Estádio do Dragão

FC Porto: Helton, Fucile, Marek Cech, Pepe e Bruno Alves; Paulo Assunção, Raúl Meireles e Lucho (Jorginho, 73); Alan (Hélder Postiga, 45), Quaresma e Adriano (Bruno Moraes, 77).
Suplentes não utilizados: Vítor Baía, Ricardo Costa, João Paulo e Renteria.

Sporting: Ricardo; Abel, Tello, Caneira e Andersson Polga; Miguel Veloso, João Moutinho, Nani e Romagnoli (Pereirinha, 67); Alecsandro (Custódio, 82) e Yannick Djaló.
Suplentes não utilizados: Tiago, Miguel Garcia, Farnerud, Paredes e Bueno.

Cartões amarelos (Sporting): Nani (81)

Golos:
Tello 71 (0-1)

O Sporting vai sentir a falta de Liedson” (1)

Somos os favoritos porque somos o líder e porque somos o Porto” (2)

As duas frases em cima escritas pertencem a Jesualdo Ferreira. Fica mais uma vez provado que os famosos “Minde Games” não podem ser utilizados por quem quer, mas sim por quem pode e sabe. Aliás o técnico do FC Porto mudou muito desde que chegou ao Dragão. Antes era um treinador reservado, daqueles que “não mija fora do penico”, chegou ao emblema nortenho e mudou radicalmente o seu discurso, parece um miúdo que estava habituado a conduzir um Fiat Punto e que de um momento para o outro se vê com um Ferrari nas mãos. Com tanta “garganta” arrisca-se a passar uma época no Dragão sem nada vencer e a sair do clube pela porta dos fundos. O Sporting não sentiu a falta de Liedson mas o Porto sentiu, claramente, a falta de Quaresma e, curiosamente, o cigano até jogou no Dragão. (1)

Os onze jogadores escalados por Paulo Bento foram sem dúvida uma escolha acertada. Miguel Veloso continuou a trinco não caindo o técnico leonino na tentação de o colocar a central e trazer para o onze Custódio ou Paredes. Para muitos foi surpreendente a escolha de Alecsandro para fazer companhia a Yannick, para mim não o foi pois há muito que Bueno perdeu os créditos que acumulou com os 4 golos ao Nacional.

A chave do jogo esteve, no meu entender, no facto de o Sporting ter anulado Ricardo Quaresma. Paulo Bento sabia que para anular a estrela maior do futebol portista não adiantava ter marcações muito cerradas sobre ele, mas sim evitar que a bola lhe chegasse. E para isso apenas havia uma coisa a fazer que era manter a bola na posse do Sporting o maior tempo possível. E isso os jogadores do Sporting fizeram-no com mestria. Com uma atitude mental a todos os títulos notável e com a precisão do passe a roçar a perfeição o Sporting encostou o FCP às cordas mas faltou sempre algo, o mesmo que faltou nos jogos com Inter e Bayern, faltou definir os lances e quando o intervalo chegou ficou um travo amargo na boca com o 0-0 pois o Sporting merecia mais.

Na segunda parte quando se esperava que o Porto viesse com tudo para cima do Sporting, não foi isso que aconteceu pois os leões continuaram com o mesmo brilhantismo – e com os mesmos defeitos – do primeiro tempo e continuou a reduzir o Porto à insignificância. E finalmente lá chegou o golo de Tello! Desta vez, ao contrário do que tinha acontecido em Munique com Moutinho, a bola não embateu na trave, entrou na gaveta e veio dar verdade ao marcador. Mas os ferros da baliza haviam de fazer – outra vez – das suas ao devolver o remate de Yannick, um golo que o jovem leão fez por merecer e que vinha dar um colorido diferente ao resultado final, um colorido mais ajustado ao baile de bola, à lição táctica e à lição de humildade com que o Sporting presenteou o Dragão. Ao Porto ninguém viu fazer nada para mudar o rumo dos acontecimentos, a substituição Adriano/Bruno Moraes mostrou bem essa incapacidade, aliás o Porto nos dois jogos que fez com o Sporting, esta época, nada fez para os vencer. Agora resta esperar que o Sporting não esteja mais dez anos sem vencer o Porto no seu estádio.

Pois é, não somos os líderes e talvez nunca o venhamos a ser esta época mas… SOMOS O SPORTING! (2)

Show de Tello.

TELLO 4 – O chileno deu Show de bola! Viram Quaresma?! Eu também não, já que o Rodrigo aconchegou-o num bolso, nada mau para um jogador que não é defesa esquerdo. Como se isto não fosse suficiente tirou cruzamentos perigosos, fez brilhar Helton e marcou o belo golo da vitória. Não tenho dúvidas que foi o melhor do Sporting.
RICARDO 4 O capitão já merecia – há muito tempo – uma exibição deste calibre num estádio que lhe é adverso. O nº 1 do Sporting – e do meu país – percebeu que todos os assobios e insultos que lhe eram dirigidos pelo público do Dragão significam apenas e só que Ricardo é grande! E por isso mesmo fez tudo bem, para a exibição ser perfeita só lhe faltou saltar para o colo do não convocado – o Vítor Baía – na altura do golo de Tello.
ABEL 3 Foi o menos esclarecido da defesa leonina como ficou provado ao ceder um canto num lance que estava completamente dominado. Não subiu muito no terreno e quando o fez tirou maus cruzamentos. Mas, mesmo assim, anulou sempre quem lhe apareceu pela frente.
CANEIRA 4 De regresso a defesa central fez esquecer de tal modo Tonel que, no meu entender deveria continuar por lá. Exibição a roçar a perfeição.
POLGA 4 Varreu o que havia para varrer e sempre com muita classe. Uma exibição à Polga!
MIGUEL VELOSO 4 A esmagadora posse de bola leonina deveu-se em grande parte ao seu trinco. Nunca cedeu á tentação de se colar aos centrais, defendeu no campo do adversário e não se lhe viu um único passe transviado. É a trinco que deve jogar.
NANI 3 – Não foi uma exibição cheia de MAGIA, mas sim uma exibição cheia de garra, de raça, de entrega à equipa e muita segurança a fazer circular a bola.
MOUTINHO 3 O “liltle Lampard” encheu o campo com o seu futebol cada vez mais adulto. Seria muito bom que o Sporting o conseguisse segurar “para sempre” pois salta á vista a sua capacidade de liderança.
ROMAGNOLI 3 O argentino só dura 45 minutos. Enquanto durou foi, mais uma vez, um verdadeiro 10 a pensar todo jogo do Sporting. Se durasse 90 minutos…
YANNICK 3 Teve nos pés o 0-2 que daria um colorido mais justo tendo em conta o que se passou durante os 90 minutos, mas Helton e a trave tiraram-lhe a glória. Colocou sempre em sentido a defesa contrária.
ALECSANDRO 3 Foi o primeiro a mostrar a Helton e ao Dragão, ao que vinha o Sporting. Falta-lhe agressividade na hora da verdade.
PEREIRINHA 2 Entrou a tempo de ver o golo de Tello e de ajudar na circulação da bola.
CUSTÓDIO 1 Entrou para defender que é o que melhor sabe fazer mas o Porto não importunou.

Antevisão da jornada 22

Mangualde – Académico

Este é, penso que não há dúvidas, o jogo grande da jornada. O Mangualde se quiser continuar a depender de si próprio na luta pelo título tem que vencer este encontro, o empate também serve mais aí tem que esperar por mais um tropeção do vice-líder, mesmo perdendo os homens de Mourilhe estarão, no fim da jornada, na luta pelo sonho. O mesmo não se pode dizer do Académico de Viseu pois uma derrota colocaria os homens de Idalino de Almeida a 6 pontos da liderança com a agravante de haver menos uma jornada para recuperar o terreno perdido. Empatar será um mau menor mas em caso de desempate a dois – Académico/Mangualde – os academistas sairiam a perder, bem como num desempate a três (Académico/Mangualde/Lamego). Vencer em Mangualde poderá dar a liderança ao Académico de Viseu, já nesta jornada, bem como a vantagem num eventual empate a três no fim do campeonato. Enfim estão lançados os dados para que seja um jogo repleto de emoções.
Vamos aos números: têm ambos o mesmo número de golos (39) e por isso mesmo estarão em confronto os dois melhores ataque do campeonato. Curiosamente também têm o mesmo número de golos sofridos (17) e repartem deste modo, tal como o Cinfães, o título de melhor defesa do campeonato. O Mangualde ainda não perdeu em casa, o Académico só por uma vez foi desfeiteado fora de portas. De salientar que o Académico de Viseu, na versão AVFC, nunca venceu o Mangualde. Aceitam-se apostas. Na primeira volta venceu o Mangualde por 2-1.

Sporting de Lamego – Cinfães

Depois de jornadas a fio na liderança do campeonato o Sporting de Lamego regressa ao convívio com os seus apaniguados na condição de vice líder e tem pela frente mais um teste difícil. O Cinfães não perde há 14 jogos – a última derrota foi mesmo com o Sporting de Lamego – e sonha ainda com algo mais do que o 4º lugar que ocupa neste momento. Se é verdade que o Lamego em casa tem sido praticamente intratável e apresenta um dos melhores ataques, só suplantado pelo Académico de Viseu, também é verdade que o Cinfães tem a defesa menos batida da prova na condição de visitante. Mesmo correndo por fora, o Cinfães irá ter uma palavra na atribuição do título – além do jogo de Lamego recebe Académico e Mangualde – e com a conjugação de alguns resultados pode mesmo reentrar na luta. Na primeira volta, tal como já referido anteriormente, o Lamego venceu por 1-0.

Viseu e Benfica – Vouzelenses

Imbatível há 7 jogos a equipa de Vouzela visita o Estádio 1º de Maio, em Viseu, em plena luta pelo 5º lugar com Paivense, Tarouquense e, porque não, Sampedrense. Cada vez mais aflitos, os benfiquistas de Viseu apenas somaram 1 ponto nos últimos jogos e correm o risco de, no caso de perderem, caírem num fosso do qual dificilmente sairão. O Viseu e Benfica conquistou em casa 14 dos 15 pontos que possui, por sua vez jogar fora de portas não é o forte da equipa de Vouzela (9 pontos em 31). Na primeira volta venceu o Vouzelenses por 1-0.

Oliveira de Frades – Mortágua

O Oliveira de Frades apenas perdeu por uma vez em casa e o empate tem sido o resultado mais normal na qualidade de visitado. O Mortágua chega a Oliveira de Frades vindo de uma goleada no terreno do Académico de Viseu e começa a sentir o espectro da descida de divisão cada vez mais próximo. Curiosamente os 7 pontos que separam estas duas equipas não se reflecte no número de golos marcados, pois neste aspecto quem leva a melhor é a equipa menos cotada (23-21). Na primeira volta venceu o Oliveira de Frades por 3-0.

Carvalhais – Lamelas

Invencível há 7 jogos o Lamelas ainda está longe da tranquilidade absoluta. 6 é neste momento o número de jogos que leva o Carvalhais sem alcançar qualquer vitória (5 derrotas e 1 empate) e em caso de derrota ver-se-á envolvido na luta para não descer de divisão. Em casa o Carvalhais perdeu por 4 vezes curiosamente, ou talvez não, com os 4 primeiros da tabela classificativa. O Lamelas ainda não venceu fora de portas. Na primeira volta venceu o Carvalhais por 1-0.

Lusitano – Campia

Após vencer o Viseu e Benfica, em casa, os lafonenses deram um passo rumo à manutenção mas eis que surge mais um desafio de enorme importância. O Lusitano que perdeu na jornada passada com o também aflito Lamelas quererá regressar às vitórias e deste modo tentar desanuviar a sua situação. O Campia fora de portas empatou os dois últimos jogos. Os Trambelos já foram a “casa maldita” esta época mas nos últimos 3 jogos o Lusitano conquistou 5 pontos, vencendo o Lamego e empatando com Académico de Viseu e Cinfães. Na primeira volta venceu o Lusitano por 1-0.

Moimenta da Beira – Tarouquense

Há 10 jogos sem vencer e com a linha de água cada vez mais perto está a acabar a margem de manobra dos visitados. O Tarouquense tem o pior ataque do campeonato na condição de visitado. O Moimenta apenas empatou 2 dos últimos 5 jogos disputados em casa. Na primeira volta venceu o Moimenta da Beira por 3-1

Paivense – Sampedrense

Quando o Paivense joga em casa de uma coisa podemos ter a certeza : vamos ter golos, muitos golos. Em apenas 11 jogos na Pedralva foram marcados 47 golos! Há sete jogos sem vencer (2 empates) a equipa de Vila Nova de Paiva suspira por regressar aos triunfos e esta é uma boa oportunidade até porque “precisam” de manter o 5º lugar que está a ser invejado por Vouzelenses, Tarouquense e … Sampedrense. Fora de portas a turma de Chalana vem de três derrotas consecutivas. Em casa o Paivense ainda não venceu no ano de 2007. Na primeira volta venceu o Sampedrense por 2-0

O Açor ainda voa

O Benfica afastou ontem à noite o PSG – parabéns! – e é legítimo os seus apaniguados sonharem com a conquista da Taça UEFA. Mas não é isso que me leva a fazer este post. Sempre defendi e defendo Pauleta, a grande maioria dos benfiquistas dizia que Pauleta só marca a equipas fraquinhas. Depois de dois golos ao SLB mantêm a mesma opinião?!

Foto: Reuters

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