Carvalhais 0 ACADÉMICO DE VISEU 1

Um golo a meio da primeira parte do desafio resultou no que viria a ser o resultado final. O confronto entre duas equipas que vinham de derrotas nos últimos jogos que disputaram antevia-se como interessante, pois qualquer uma delas precisava de pontuar para não deixar fugir o objectivo.
Os forasteiros entraram melhor no jogo, mais pressionantes no meio terreno mas foi o Carvalhais quem primeiro se abeirou da baliza. Márcio quase não tocou na bola no primeiro quarto de hora. Aos 14 minutos, o Carvalhais quase chegou ao golo. Alcino, em boa jogada pela ala esquerda, entrou na área e quis entregar o golo ao colega, tendo cruzado mas Dinis desviou por cima do travessão.Cinco minutos volvidos, o Carvalhais voltou a ameaçar as redes de Manuel Fernandes. Dinis Cruzou e Alcino rematou ao lado da baliza academista. O Carvalhais, apesar de pressionado, era quem conseguia criar melhores oportunidades mas seriam os forasteiros a chegar ao golo. Decorria o minuto 24, quando, na marcação de um livre, Zé Pedro colocou a bola ao segundo poste da baliza de André onde surgiu Marcos, mais alto, a cabecear a contar. O Carvalhais foi rápido a reagir ao golo sofrido. Ao minuto 28, André Luís, um jovem cheio de talento, recebeu o esférico junto á meia-lua da grande área, a passe de Dinis, driblou dois adversários, entrou na área, livrou-se do guardião Manuel Fernandes e rematou para golo, só que Fábio Santiago chegou a tempo de cortar e evitar o empate. Os academistas continuavam a discutir muito o meio campo, mas o Carvalhais era quem queria marcar golo. Aos 38 minutos, Manuel Fernandes falhou a intercepção do esférico, que sobrou para Louro que, surpreendido, não conseguiu rematar direito á baliza. Durante a primeira parte o público presente protestou por diversas vezes contra decisões do árbitro da partida, nomeadamente em dois lances de lançamento de linha lateral que terão sido assinalados ao contrário, e um suposto corte com o braço de um atleta academista dentro da sua grande área. Nos lançamentos não nos podemos pronunciar, pois foram muito distantes da zona onde nos encontrámos. Em relação ao lance da suposta grande penalidade, não vislumbrámos qualquer irregularidade. No regresso ao terreno de jogo, as duas formações mostraram um estilo de jogo idêntico ao inicio da partida. O Académico mantinha o maior domínio no miolo do terreno, mas era o Carvalhais quem mais tentava chegar á baliza. Após os primeiros minutos, a partida mudou de figurino, com ambas as formações a destruir mais do que contruir. Daí o facto de, na segunda parte, as oportunidades de golo foram quase nulas. Apesar de todo o empenho e entrega dos atletas de Eduardito, o resultado de 0-1 manteve-se até final. Um lance de bola parada resolveu o jogo e deu os três pontos ao conjunto de Idalino de Almeida. Apesar de muito contestado, o trio de arbitragem não teve qualquer influência no resultado.

Carvalhais: André, Louro, Carvalho, Polaco, Gil, Rui Pereira, Alcino, Serafim, Arêde, André Luís e Dinis
Substituições: Dinis por Isaías (66m), Rui Pereira por Diogo (75m), Alcino por Simão (81m)

Suplentes não utilizados: Márcio, Ruef, Filipe e Luis Miguel

Treinador: Eduardito

Ac. Viseu: Manuel Fernandes, Fábio Santiago, Marcos, Zé Pedro, Zé Teixeira, Álvaro, João Miguel, Bruno, Eduardo, Filipe Figueiredo e Calico
Substituições: Zé Teixeira por Xinoca (59m), Bruno por Barra (70m) e Álvaro por Negrete (93m)

Suplentes não utilizados: André Maló, Simões, Amarildo e Micael

Treinador: Idalino de Almeida

Jogo no Estádio Marques Veloso, em Carvalhais

Assistência: Cerca de 110 espectadores

Árbitro: Luis Pais

Auxiliares: José Adriano e João Frias

Marcador: Marcos (24m)

Acção disciplinar: Cartão amarelo para Marcos (12m), Calico (38m), Zé Teixeira (52m), Dinis (64m), Rui Pereira (64m), Serafim (65m) e Xinoca (69m)
JRA (Diário Regional de Viseu)

Foto: Magia do Futebol (referente ao jogo GDOF 1 AVFC 1)

Lamego escorrega. AVFC e Mangualde aproveitam!

Tarouquense 1 Sampedrense 0 (0-0). Golo apontado quase no fim da partida num lance algo duvidoso (hipotético fora de jogo). Confirmou-se o favoritismo que atribui à equipa casa.

Mortágua 2 Vouzelenses 2 (1-2). Jogo emocionante em Mortágua. Começou na frente o Mortágua mas os Vouzelenses ainda conseguiram virar o resultado na primeira parte. O Mortágua empatou na segunda parte. Criticas à arbitragem por parte dos homens da casa. O Mortágua continua sem perder em 2007.

Oliveira de Frades 0 Campia 0 (0-0). Anularam-se! Criticas severas por parte do treinador do Campia a tudo: Oliveira de Frades, campo, bola, arbitragem. Chamem a Polícia! O Oliveira de Frades não ganha há 11 jogos.

Moimenta da Beira 1 Lamelas 1 (1-1). Ponto importante para o Lamelas na deslocação a Moimenta embora mantenha a sempre incómoda lanterna vermelha. Esteve a ganhar mas deixou-se empatar ainda na primeira parte.

Paivense 1 Cinfães 3
(1-2). Perdeu o gás a equipa de Vila Nova de Paiva? Com este resultado caem para 5º lugar, ultrapassados pelo Cinfães que estão invictos à 11 jornadas.

Viseu e Benfica 0 Mangualde 2 (0-2). Passo atrás por parte dos benfiquistas na luta pela manutenção. O Mangualde está a apenas 4 pontos da liderança, quando ainda têm que receber o líder em casa.

Lusitano 2 Lamego 0 (1-0). Afinal os homens de Vildemoinhos são nossos amigos! Vitória da melhor equipa em campo que apontou o primeiro golo através de uma grande penalidade apontada por Miguel Cruz. Na segunda parte Semedo (Lamego) foi expulso, mas o Lusitano não aproveitou. Curiosamente chega ao segundo golo, por Nuno Pais, quando também estava reduzido a dez jogadores. O Lamego não se dá bem com os ares viseenses pois já havia perdido no Fontelo. O Lusitano alcança a 2ª vitória em casa.

Carvalhais 0 ACADÉMICO DE VISEU 1 (0-1). Golo de Marcos aos 24 minutos. Foi difícil tal como o esperado mas o AVFC, desfalcado do Grande Carlos Santos, arranca uma vitória importantíssima que devolve o sonho a todos quantos gostam do clube. Tal como o disse no comentário ao jogo do Sporting, a 5 pontos da liderança quando ainda se tem pela frente o jogo com o líder tudo é possível. Para a semana o jogo é no Fontelo com o Tarouquense e A MAGIA DO FUTEBOL vai lá estar. O técnico do Carvalhais, à Rádio Lafões, queixa-se de uma grande penalidade não assinalada. Por sua vez Idalino de Almeida considera que a sua equipa está em crescendo e pede, mais uma vez, calma aos adeptos.

Maldito amarelo!

Paços de Ferreira 1 SPORTING 1

Este era um teste muito importante que o Sporting tinha pela frente para podermos avaliar se a equipa tinha ou não estofo de campeão e deste ponto de vista, na minha opinião, chumbou. Chumbou porque não soube aproveitar as hipóteses de golo que foi acumulando ao longo do encontro. Chumbou porque na primeira vez que o Paços foi à nossa baliza marcou. Chumbou porque Caneira não matou a jogada como o devia ter feito, no lance do golo, e chumbou porque Paulo Bento errou. O Sporting estava em cima do adversário, estava mais próximo do 2 a 0 do que o Paços de Ferreira do empate e ao tirar Bueno e Yannick, que não estavam a fazer um bom jogo mas que pelo menos lutavam coisa que os seus substitutos não o fizeram, o Sporting decresceu de produção e o Paços encheu o peito de ar e veio para cima à procura do golo o que acabou por acontecer. Talvez a intenção de Paulo Bento tenha sido a de adormecer o jogo e segurar uma vitória que seria fabulosa tendo em conta os objectivos mas, como não o consegui, quando precisou de ir ao banco para procurar lá a chave da vitória só lá estava Romagnoli e o máximo que ele conseguiu foi colocar a bola em Liedson que por sua vez a meteu… no poste!
Não há que desanimar. Antes da jornada se iniciar o Sporting apenas dependia de si. Assim ficou mais difícil, mas 5 pontos são sempre recuperáveis quando se tem pela frente ainda um jogo com o líder. Não me sinto menos optimista com esta derrota.
O Sporting saiu assim da Mata Real com o consolo, fraco consolo, de continuar invicto fora de portas. Cinco pontos perdidos com este Paços de Ferreira (maldito amarelo) são algo de muito triste, mesmo que na primeira volta uma mãozinha nos tenha empurrado para trás. Hoje também houve uma mão na área pacense que na minha opinião seria grande penalidade. Mas, como eu só vi isso na repetição e Pedro Proença não teve esse privilégio…

Nani o melhor leão na Mata Real

Nani – 3 – Teve duas ou três aberturas de grande classe. Obrigou Peçanha a fazer a defesa da noite. Excelente na ajuda defensiva. O melhor do Sporting.

Ricardo – 3 – Fez o humanamente possível e quano assim é…

Ronny – 3 – Não entrou muito bem mas foi melhorando com o tempo. Meteu o irrequieto Edson no bolso.

Caneira – 2 – Edson começou por lhe dar muito trabalho mas o 12 lá se ia desenrascando pois o angolano até teve que mudar de flanco. O pior estava para vir, deixou fugir Cristiano para o golo. Se o agarrasse seria expulso? Talvez, mas por vezes um jogador tem que se sacrificar em prol da equipa o que não foi o caso.

Polga – 3 – Não foi muito chamado a intervir.

Tonel – 2 – Ridículo o cartão amarelo que viu. Sim, eu sei que foi de propósito para limpar na próxima jornada. Mas com 90 e tal minutos para isso acontecer, teve que atrasar uma reposição de bola quando o resultado era já de 1 a 1. Assim não…

Miguel Veloso – 3 – Teve uma primeira parte à Custódio com passes para o lado e para trás. Na segunda parte teve aquela excelente abertura para o golo de Liedson e tentou ainda outras. Bom jogo.

Moutinho – 2 – Certinho e pouco mais, não conseguindo inventar jogadas que fizessem a diferença.

Yannick – 1 – Passou completamente ao lado do jogo e para piorar tudo teve, na sua última jogada no encontro, um tiro ao boneco quando tinha tudo para fazer o 2-0 e quiçá matar o jogo.

Bueno – 1 – Teve algumas boas movimentações e pouco mais. E o que se disse em cima sobre Yannick se aplica a si pois falhou na mesma jogada do 20 aquele que podia ser o golo tranquilizador.

Liedson – 3 – A entrega do costume. Excelente a recepção no lance em que fuzila Peçanha para o primeiro de noite. Se aquela bola que mandou ao poste entrasse seria seguramente o melhor do Sporting em campo.

Alecsandro – 0 – Entrou a tempo de falhar escandalosamente aquele que seria o 2-1.

Carlos Martins – 1- Nada de muito útil trouxe á equipa.

Romagnoli – 2 – Duas boas arrancadas pelo flanco esquerdo sendo que numa delas deu de bandeja a bola a Liedson que atirou à barra.

Foto: Sporting.pt

«Nunca vou cuspir no prato onde comi»

VIOLENTO NA RESPOSTA A JOSÉ PESEIRO

«Nunca vou cuspir no prato onde comi»

As múltiplas entrevistas de José Peseiro nos últimos tempos, nas quais se referiu ao estado actual da nação leonina, incomodaram Paulo Bento. O treinador ainda fez um esforço para se conter quando a pergunta surgiu mas acabou mesmo por ser violenta a resposta ao antigo treinador.

— Como é que vê que José Peseiro tenha dito que a sua equipa era mais espectacular que esta?

— Essa foi uma questão que já começou há muito tempo. Em Janeiro de 2006 começou a falar-se de espectáculo e de outras situações. A minha função é treinar o Sporting. E a minha profissão é treinador, não é comentador. No dia em que deixar esta cadeira a primeira coisa em que me vou preocupar é de não cuspir no prato onde comi. Isso não vou fazer. E, por muito respeito que tenha por vocês [jornalistas], não faz parte dos meus planos ser comentador. Não tenho necessidade disso nem é essa a minha forma de estar. Quando não estiver aqui não quero passar todos os dias na imprensa, nas televisões. Aliás, a única coisa que faltou foi estar no Tempo Extra e fazer o programa com o Rui Santos. De resto, foi a semana toda. Incomoda-me pouco. Sei quais são as intenções mas, sinceramente, incomoda-me pouco.

— Concorda com Peseiro quando ele diz que não teve o ambiente de que Paulo Bento dispõe?

— Depende. Um dia explico essas coisas do ambiente mas mais tarde, agora não. Ainda é cedo.

— Não vai comentar e diz que vai explicar mais tarde…

— Depois explico. Não vou comentar agora.

— Mas tem muito para contar?

— Se calhar tenho algumas… E ele também.

— Porque não quer contar agora?

Não quero. Ainda é cedo.

— As suas palavras poderiam mexer com o grupo de trabalho?

— Com o grupo não. E comigo também não.

— Então está a proteger quem?

— O Sporting. Estou aqui para proteger o Sporting, não estou aqui para pôr o Sporting em evidência. Quando digo não comento digo que não comento neste momento. Mais tarde irei fazê-lo. Seguramente.

— Nem sequer comenta a hipotética intenção dessa declarações?

— Para já não.

In Jornal ABola

Antevisão da jornada 18

Moimenta da Beira vs Lamelas: O Lamelas está em grande desde que mudou de treinador mas continua teimosamente com a lanterna vermelha o que equivale a dizer que precisa novamente de pontuar. O Moimenta tem vindo a perder gás mas é favorito para este jogo. Na primeira volta empataram 1 a 1.

Viseu e Benfica vs Mangualde: Este é um jogo bom para os benfiquistas demonstrarem o quão empenhados estão em fugir à descida de divisão. O Mangualde tem que ganhar para não deixar fugir ainda mais o Lamego e tem ali bem perto o AVFC a morder-lhe os calcanhares na luta pelo 2º lugar. O Viseu e Benfica não perde em casa há quatro jogos e o Mangualde tem sido irregular fora de portas. Na primeira volta o Mangualde venceu por 3 a 1.

Oliveira de Frades vs Campia:
Mais um dérbi lafonense. O Campia está em maus lençóis e não vence há 3 jogos. O Oliveira de Frades que não vence há 10 (!) jogos corre o risco, se perder, de se ver na luta pela não descida de divisão. Dará empate? Na primeira volta empataram 1 a 1.

Lusitano vs Lamego: Uma boa oportunidade para os jogadores do Lusitano demonstrarem que as “bocas” de que só se “matam “a jogar contra o Académico é pura imaginação. O Lusitano em casa raramente pontua e o Lamego é o líder incontestável. Na primeira volta o Lamego venceu por 3 a 1.

Mortágua vs Vouzelenses: Duas equipais que na jornada passada empataram. O jogo é bem mais importante para os donos da casa pois precisam de conquistar pontos que lhe permitam continuar a fugir dos últimos lugares. Por sua vez o Vouzelenses está num tranquilo 6º lugar. Na minha opinião é favorito o Mortágua que ainda não perdeu em 2007. Na primeira volta vitória da equipa de Vouzela por 1- 0.

Tarouquense vs Sampedrense: São duas equipas relativamente tranquilas na tabela classificativa e por isso mesmo têm tudo para proporcionar um bom jogo. O Tarouquense tem sido mandão em casa mas o Sampedrense já venceu 3 vezes fora de portas. Ligeiro favoritismo para a equipa da casa. Na primeira volta o Sampedrense venceu por 2-1.

Carvalhais vs ACADÉMICO DE VISEU: Jogo difícil, como todos o são, para o AVFC que não pode contar com a MAGIA de Carlos Santos. O Carvalhais em casa não perde há 5 jogos mas o Académico ainda não perdeu com nenhuma equipa da região de Lafões. Peço encarecidamente ao treinador do AVFC que não invente e que jogue com os melhores! Na primeira volta vitória do Académico de Viseu por 3 a 1.

Paivense vs Cinfães: Este é, no meu entender, o jogo grande da 18ª jornada visto que frente a frente estarão o 4º e o 5º classificado. O Paivense, grande sensação da prova, não vence há 3 jogos, por seu lado o Cinfães mantém-se imbatível há 10 jogos e vem de uma vitória sobre o Académico para a Taça Sócios de Mérito. A equipa de Vila Nova de Paiva venceu na primeira volta por 2 a 1.

Cinfães 2 ACADÉMICO DE VISEU 1

Segundo o Vis Fut Magazine, o Académico de Viseu Futebol Clube perdeu ontem em Cinfães por 2-1 e desta vez saiu mesmo da Taça Sócios de Mérito. Recordo que o AVFC já havia perdido em Moimenta da Beira mas foi repescado. Após ter sido eliminado pelo Moimenta o Académico venceu lá para o campeonato, pode ser que a história se repita! O site do clube nada diz o que é de lamentar. Precisam de ajuda para pôr em dia o site? A equipa de A MAGIA DO FUTEBOL coloca-se à disposição para o que for possível fazer, contactem-nos! Não deixem o site assim.. vazio!

P.S. Uma pergunta para o técnico do Académico: Álvaro, Filipe Figueiredo e Eduardo no banco? Substituições apenas depois de sofrer o segundo golo? Não interessa esta competição? A continuar assim vai continuar a ouvir das boas dos adeptos…

O Pinhalnovense 0 Sporting 6 nos jornais

O JOGO: GOLEAR COM… TRANQUILIDADE. Durou cerca de 30 segundos a resistência do Pinhalnovense ao superior poderio do Sporting. A hipótese de surpresa gorou-se no primeiro lance do encontro, superiormente finalizado por Liedson, e logo se percebeu que os leões teriam lugar assegurado nos quartos de final da Taça de Portugal. Foi, contudo, uma tarde interessante para os mais de 20 mil espectadores que se deslocaram ao Barreiro, pois puderam assistir a um festival de golos, bem como a algumas experiência tácticas por parte dos homens de Alvalade. Paulo Bento abandonou o 4-4-2 em losango para apostar num 3-4-1-2: três centrais, dois homens responsáveis pelos corredores – Bruno Pereirinha à direita e Ronny à esquerda -, dois médios de transição – Custódio e Moutinho – e Yannick no apoio aos pontas de lança. Jean-Paul Lares.
RECORD : TAÇA DUROU 30 SEGUNDOS. Num estádio a rebentar pelas costuras – o futebol à tarde tem outro encanto -, o Sporting cumpriu a obrigação de golear o modesto Pinhalnovense. Os leões tiveram uma atitude séria, recusaram entregar o destino em mão alheias e entraram em campo com a intenção clara de resolver o jogo depressa. Foram tão exagerados que a Taça, como geradora de surpresas, durou apenas 30 segundos, o tempo que os jogadores verdes e brancos demoraram a levar a bola do pontapé de saída ao tiro indefensável de Liedson. Rui Dias.
A BOLA: LEÃO NÃO GOSTA DE FESTAS. O Sporting não permitiu ontem quaisquer tipo de veleidades ao Pinhalnovense e abriu caminho para os quartos de final da Taça de Portugal com uma goleada robusta e sem sobressaltos de maior. O jogo foi bonito, bem jogado, numa autêntica festa do futebol com as bancadas preenchidas de entusiasmo e alegria – para os cépticos do modelo da Taça de Portugal, fica o exemplo que por vezes é mesmo necessário abrir mão de alguns aspectos modernos da indústria do futebol para se ter o privilégio de sentir o futebol à antiga , da festa do povo que contra tudo e contra todos, continua a gostar de futebol e, mais, gosta de ir ao estádio. O Sporting, esse, mostrou que este leão não gosta de festas e nunca deixou perigar um triunfo que cedo começou a ser desenhado. Paulo Menezes.

Imagem: Sportugal

Bueno continua a facturar!

Bueno – 4 – Considerado por O Jogo e pelo Record como o melhor do Sporting e por isso mesmo também o é para A MAGIA DO FUTEBOL. Algo trapalhão na hora de atirar á baliza mesmo assim marcou 2, fez a assistência para outro e deixou a pele em campo.

Tiago – 3 – Quando chamado a intervir fê-lo com eficácia.

Caneira – 3 – Concentrado e seguro. Não subiu, como devia, pelo seu corredor.

Polga – 3 – Está em grande momento de forma. Criou vários desequilíbrios com as suas subidas no terreno.

Miguel Veloso – 3 – Seguro e atento. O primeiro golo de Bueno nasce de uma assistência de Veloso.

Ronny – 3 – o esquema de três centrais assenta-lhe que nem uma luva pois é um lateral que gosta de atacar. Teve participação directa em dois golos.

Custódio – 3 – Não se lhe viu um único erro e desta vez até marcou um belo golo.

Moutinho – 4 – Uma exibição à Moutinho no 89º jogo consecutivo a titular. Só lhe faltou um golo para coroar um jogo onde correu, lutou e pensou todo o jogo ofensivo.

Pereirinha – 3 – Enquanto durou foi cumpridor mas faltou-lhe jogar mais tempo.

Yannick – 3 – Muito útil. Prático nas combinações. Marcou um golo.

Liedson – 4 – 45 minutos em grande! Resolveu o jogo aos 30 segundos e fez um magnífico golo com um acrobático pontapé de bicicleta.

Romagnoli – 3 – Activo no apoio ao ataque. É dele o passe para o segundo golo de Bueno.

Carlos Martins – 2 – Tentou ajudar mas não esteve nos seus dias.

Miguel Garcia – 2 – Deu segurança defensiva

Foto: Sporting

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