Antevisão da jornada 19

Lamelas vs Paivense: são duas equipa que se encontram em lugares muito diferentes na classificação. No entanto, curiosamente, é o Lamelas, que é o lanterna vermelha, que está melhor pois vai numa série de 4 jogos sem perder ao contrário dos seu oponente de Domingo que leva o mesmo número de jogos mas sem vencer (4 derrotas). Aposto no empate. Na primeira volta vitória dos homens de “Barrelas” por 4 a 2.

Cinfães vs Viseu e Benfica: Este é, na minha opinião, o jogo da jornada onde existe o maior desequilíbrio de forças com o Cinfães a ser o claro favorito. A equipa da casa não conhece o amargo sabor da derrota há 11 jogos e em casa vem de 4 vitórias consecutivas. O Viseu e Benfica fora de portas tem apenas 1 ponto. Na primeira volta os benfiquistas venceram por 2-1.

Campia vs Moimenta da Beira: Duas equipas em crise. O Campia não vence há 4 jogos, o Moimenta à 7. O Campia é o mais aflito pois está abaixo da linha de água mas o Moimenta também não pode perder sob risco de se aproximar perigosamente dos lugares mais indesejáveis da Divisão de Honra. Jogar fora de portas não é o ponto forte do Moimenta da Beira que só alcançou uma vitória nessa qualidade. Aposto na vitória dos homens da casa. 1-1 foi o resultado na 1ª volta.

Sampedrense vs Mortágua: O Sampedrense não vence há 3 jogos, o Mortágua não perde há 6. Nos 9 jogos disputados em São Pedro do Sul, a turma da casa tem uma coincidência engraçada – 3 vitórias, 3 empates e 3 derrotas – por sua vez o Mortágua fora de portas só venceu uma vez, curiosamente na sua última deslocação. Aposto no empate. Na primeira volta a equipa treinada por Chalana venceu em Mortágua por 3-0.

Mangualde vs Lusitano: O Mangualde é o favorito mas a equipa da terra de Carlos Lopes costuma ser “traiçoeira” fora de portas. Esta é uma jornada importantíssima para o Mangualde, tal como é para o AVFC, pois antecede 3 jornadas completamente loucas onde os 3 primeiros da classificação jogam entre si. Na primeira volta venceu o Mangualde por 3-2.

Vouzelenses vs Oliveira de Frades: Aí está mais um sempre apetecível dérbi lafonense. O Oliveira de Frades vai numa série incrível de 11 jogos sem ganhar e necessita começar a vencer ou então arrisca-se a ficar atolado na luta pela sobrevivência. Os Vouzelenses em casa apenas perderam com o AVFC. Por sua vez o Oliveira só venceu uma vez fora de portas, em Mortágua, na sua última vitória no campeonato. Na primeira volta venceu o GDOF por 2-1.

Lamego vs Carvalhais: O Lamego continua a poder desperdiçar um crédito mas não o quererá fazer neste jogo uma vez que se aproximam aqueles que podem ser os jogos que decidem o campeonato com Mangualde e Académico. O Lamego em casa apenas cedeu dois empates e é claramente o favorito até porque a turma de Eduardito não vence há 3 jogos. Na primeira volta os leões de Lamego venceram por 3-2.

ACADÉMICO DE VISEU vs Tarouquense: Ganhar, tem que ser esta a palavra de ordem do AVFC. Vai ser difícil? Seguramente que sim mas não resta outra alternativa aos homens de Idalino de Almeida até porque não podem se dar ao “luxo” de chegar ao jogo de Lamego com 7 ou 8 pontos de atraso. O Académico ainda não perdeu em 2007 (4 vitórias e 2 empates), em casa apenas perdeu por uma vez e cedeu 3 empates. O Tarouquense, por sua vez, apenas venceu uma vez fora de portas e foi, curiosamente em Viseu (Lusitano 0-1). Na primeira volta registou-se um empate 1-1.

Bueno lutador

Carlos Bueno ( 3 ) – Foi o melhor, porque nunca virou a cara á luta. Esteve perto de marcar por duas vezes, aos 51m, Nuno defendeu, um bom cabeceamento de “El Loco”, e aos 74m, o avançado desperdiçou outra grande oportunidade de inaugurar o marcador.
Ricardo ( 3 ) Uma noite se trabalho. Apenas uma grande defesa aos 7m a remate de Leandro.
Caneira ( 2 ) Teve dois jogadores que lhe fizeram a cabeça em água ( Leandro e Futre ). Anda muito em “baixo” desde á três ou quatro jogos. Tem de recorrer por vezes á falta quando já se encontra batido. O lance com Cristiano em paços de ferreira ainda lhe deve estar na cabeça.
Polga ( 3 ) Esteve bem no aspecto defensivo, e com bastante trabalho. Quando o meio campo não ajuda, Polga tem de dar o corpo ás balas. Mesmo assim ainda criou dois lances de perigo no ataque do Sporting.
Veloso ( 3 ) Não é mau central, mas é como médio defensivo que explana todo o seu potencial. Trabalhou muito na defesa, porque o meio campo anda bastante preguiçoso a defender.
Ronny ( 2 ) . Tem um bom pontapé e pouco mais. Não tem cultura táctica, não ataca nem defende. Ou aprende ou é mais um que passou ao lado de uma grande carreira. Não me parece que algum dia possa vir a ser um sucessor de Roberto Carlos como alguém já o afirmou.
Custódio ( 2 ) Começa a ter pouco espaço na equipa. Apenas fez um bom centro em todo o jogo, o resto foi para esquecer. A sua posição está entregue por natureza ao Miguel Veloso, porque só será titular na falta deste.
Moutinho ( 3 ) Dois anos e meio, sem lesões nem interrupções. A sua garra e entrega permitem que o público aplauda as suas iniciativas, mesmo quando estas não têm qualquer resultado. O pequeno grande jogador, corre e luta que se farta. Pena estar cansado e em baixo de forma. O nosso clube não é o mesmo sem o nosso carregador de piano.
Nani ( 2 ) Nani está a entrar por caminhos travessos. Afronta os adeptos em entrevistas sem qualquer sentido, e estes começam a não perdoar os deslizes ao mágico. Para se dar entrevistas tem de se ter alguma “inteligência”, e parece que a “inteligência” de Nani anda em baixo de forma.
Djaló ( 2 ) – Faltou a garra que o caracteriza. Duas ou três corridas em todo o jogo. Teve uma boa oportunidade de marcar, mas o remate saiu fraco, para a defesa de Nuno.
Liedson ( 3 ) A classe mantêm-se, mas não tem quem lhe ponha as bolinhas a jeito. O meio campo não a juda o levezinho a facturar. Ainda facturou duas vezes mas foram invalidadas pelo árbitro.
Farnerud ( 3 ) Trouxe a mobilidade, que Ronny, Custódio, e Djaló nunca conseguiram ter. Entrou muito tarde no jogo. Teve a última oportunidade do Sporting para marcar (90m), com um remate na pequena área que Nuno Espírito Santo defendeu de forma sensacional.
Carlos Martins ( 2 ) – Á imagem de Farnerud trouxe mais mobilidade ao meio campo, mas não teve tempo para grandes momentos. Substituição tardia.
Alecsandro ( 1 ) Nada a registar. Apenas teve de ouvir o publico a discordar com Paulo Bento, pela sua entrada em substituição de Bueno, o melhor até então.

" Gripe das Aves "

Sporting 0 – 0 Desp. Aves

Paulo Bento apostou em três jogadores na defesa, Caneira, Polga e Veloso. O meio campo era constituido por Ronny (Farnerud, 60 m); Custódio (Carlos Martins, 75 m); João Moutinho, Yannick e Nani, na frente Liedson e Bueno.
A primeira parte do jogo foi má demais para um jogo da superliga. Não houve oportunidades de golo, e os lances mais vistosos acabaram por pertencer ao Aves, que não teve categoria para as converter em golo.
A segunda parte foi bem melhor, com o treinador leonino a tirar Ronny, para lançar Farnerud na esperança de puxar a equipa para a frente. O Sporting melhorou e dispôs de 3 ou 4 grandes oportunidades de golo, mas infelizmente Bueno gastou todas as “munições” contra o Nacional.
Carlos Martins ainda entrou no jogo, mas apenas faltavam 15 minutos para o fim, muito tardia esta substituição. O publico despediu-se da equipa com uma enorme assobiadela, quase adivinhando o adeus ao titulo. Não podemos esquecer que três das deslocações fora são a Braga, Dragão, e Luz.
Negativo: A primeira parte do Sporting: deu quarenta e cinco minutos de avanço ao desp. das Aves. Nani, esteve completamente ausente do jogo. Ainda deve estar a pensar na cara do juiz quando lhe disse que “apenas” ganhava 11mil euros por mês. Carlos Bueno, falhou três oportunidades flagrantes de golo. Ronny, nem defendeu nem atacou, foi apenas mais um. Paulo Bento, tirou Bueno, para colocar um “peso morto” – Alecsandro.
Positivo: Infelizmente nada a assinalar.

Sporting – Aves; 20H30; Sportv

Convocados do Sporting

Guarda-redes: Ricardo e Tiago.
Defesas: Caneira, Anderson Polga, Ronny, Miguel Veloso, Abel e Miguel Garcia.
Médios: Carlos Martins, João Moutinho, Nani, Custódio, Farnerud, João Alves e Paredes.
Avançados: Alecsandro, Yannick Djaló, Liedson e Carlos Bueno.

Se eu fosse Paulo Bento

Ricardo; Abel, Miguel Veloso, Polga e Caneira; Paredes, Moutinho, Nani e Yannick; Liedson e Bueno

Seis milhões, mas a martelo…

O Blog “A Magia do Futebol”, nasceu sobretudo para falar de dois clubes: Académico de Viseu Futebol Clube, e do Sporting Clube de Portugal.
As pessoas que nos visitam sabem, porque assim estão habituados, que não gostamos de utilizar este meio de comunicação para fazer juizo de valores dos nossos principais clubes opositores.
Contudo condenamos veementemente, tudo o que seja rasteiras da pior espécie, vindo de pessoas que dizem querer mudar o futebol. Para se ser o “maior”, não o basta ser em “quantidade”, tem de se ser também em qualidade.
Existe um site na internet, que se dedica a dar voz aqueles que se sentem por algum motivo, revoltados e injustiçados. Mas existe entre muitos outros, um caso que me chamou á atenção.


Comentários ficam para depois…

Fim de semana positivo

Foi um fim de semana com 3 jogos, onde os juniores e iniciados atingiram duas vitórias robustas e os juvenis no derby viseense empatou a zero.


Sentido único dita vitória dos iniciados

Os jovens iniciados academistas defrontaram a equipa do Mortágua que tentou suster ao máximo o momento do primeiro golo. Com o primeiro golo marcado por Pipa, o bloco defensivo desabou e culminando com um período de grande fulgor do ataque academista o resultado foi dilatando-se até ao intervalo por 3-0. A segunda parte foi mais equilibrada embora sem grandes oportunidades de golo mas onde no final da partida se assistiu ao melhor golo da partida, num remate bem colocado de Regueira sem qualquer hipótese para o guarda-redes forasteiro.


Empate gelado dos juvenis no derby

Num derby sempre apetecível o Académico defrontava o Viseu e Benfica num jogo em que ambas as equipas lutavam para vencer e desta forma ainda manter viva a luta pela fase final do campeonato.
Foi uma primeira parte bastante agradável onde as duas equipas se equivaleram tanto em oportuniddaes flagrantes como em dominio de bola por isso o empate era justo. Se a primeira parte foi viva e com algumas oportunidades a segunda foi bastante mais fraca e só teve duas oportunidades e desta forma o jogo valeu mesmo pela primeira parte mas que na síntese global desiludiu um pouco e onde o zero a zero final foi esse o fruto.

Chuva de golos juniores

Encontravam-se os lados opostos da tabela classificativa e mesmo parecendo um jogo fácil os jovens academistas encararam a partida com o Cabril de uma forma convicta e que os levou a inaugurar o marcador por Marcel logo aos 5 minutos. Com um período de 15 minutos diabólico, o marcador foi-se avolumando até ao intervalo por 4-0.
Sem qualquer reacção da equipa forasteira a magia academista foi-se intensificando e com isso a marcha dos golos não parava até chegar à cifra final de 11-0.
Um resultado que mostra bem as diferenças entre as duas equipas mas que acima de tudo realça o bom futebol que a equipa academista está a fabricar!

Pesquisando a palavra Viseu

Estar constantemente longe da terra que eu mais amo no mundo, Viseu, faz com que quando me sento frente a um computador tente pesquisar na net tudo quanto é escrito sobre a cidade que me viu nascer há quase 32 anos.

E quando encontro as duas palavras mágicas, Viseu e Académico (seja CAF ou AVFC), melhor ainda! Foi o que aconteceu no Cantinho do Moranguinho. A Adélie (é assim o nome da autora do blog) fala da sua grande paixão de adolescência um tal de Rui Gama que foi, entre outros clubes, jogador do Académico de Viseu. Sinceramente não me recordo de nenhum jogador que tenha passado pelo CAF com esse nome, mas se algum de vós conhecer o dito cujo ajudem a Adélie pois ela gostava de saber por onde o Rui Gama!

Natação e andebol do Académico de Viseu

Este é um Blog que fala sobre futebol. Porém não é só de futebol que vivem os clubes que aqui são defendidos. Perante o marasmo que vive o site do Académico de Viseu Futebol Clube, em termos de futebol, tem que se salientar a secção que fala da natação. Esta parte do site noticia que no passado fim de semana o AVFC brilhou na Piscina Municipal de Espinho. A MAGIA DO FUTEBOL dá os parabéns aos atletas e também a quem mantém esta parte do site actualizada. É pena que não se faça o mesmo no Futebol e recordo que A MAGIA já se ofereceu para ajudar.
Já o andebol do Académico foi eliminado da Taça de Portugal ao perder por 17-25 com a A. A. Amadora como se pode comprovar no site Sportugal.

Foto: AVFC

A primeira derrota

Depois de se ter estreado com uma vitória na League Two de Inglaterra, Mauro Almeida, conheceu no passado Sábado o sabor amargo da derrota, em casa, com o Stockport por 1-0. A equipa de Mauro, o Accrington Stanley, baixa assim para a 20º lugar. O viseense a avaliar pelo que se diz aqui fez uma boa exibição pois recebeu nota 7 e foi mesmo dos mais pontuados da sua equipa. Sábado há mais e A MAGIA DO FUTEBOL contar-lhe-á o que se passar.

O Paços de Ferreira 1 SPORTING 1 nos jornais

A Bola: Na Mata Real o leão teve tudo para ser rei e senhor. o Sporting bem pode estar a lamentar, a esta hora, a perda dois preciosos pontos. Porquê? Porque desde o primeiro minuto conseguiu impor o seu futebol, tomar conta do jogo, colocar-se em vantagem no marcador logo após o intervalo e, para além de tudo isto, esbanjar oportunidades magníficas de matar o jogo, como as que foram protagonizadas por Yannick e Bueno e, já depois de ter surgido o empate, por Liedson, que á boca da baliza atirou ao poste. Mas este Sporting foi demasiado perdulário e pagou caro por isso. Não é por acaso que uma equipa que levou todo o primeiro tempo a jogar quase no meio campo do adversário, que chegou ao golo bem cedo, sofre um golo no único remate digno desse nome, por sinal um remate extraordinário de Cristiano e, depois se vê obrigada a arriscar tudo, ao ponto de colocar em causa tudo aquilo que até ao momento construíra. Ou seja, e para sermos claros como a água: o Sporting perdeu a grande oportunidade de ser a primeira equipa a sair vencedora esta época da Mata Real, até porque desta feita a equipa de José Mota esteve algo distante de ser convincente, ainda que nunca deixasse de dizer que estava ali para disputar palmo a palmo os pontos em disputa, nunca abdicando de uma linha ofensiva onde pontificaram sempre três unidades. Carlos Dias.

Record: Risco com desperdício. Do mal, o menos, o Sporting lá acabou por dar seguimento ao seu período (também há mais de um ano) sem perder fora de casa, mas a equipa de Paulo Bento haveria de perder uma boa para não deixar o FC Porto fugir mais na liderança. O jogo do Sporting começou por ser equilibrado, coerente e, acima de tudo, competente, mas a imagem final é de um amargo de boca. Muito por culpa deste cinismo dos pacenses, que atacam a presa ao mínimo sinal de distracção. De facto, quando se pensava que o leão tinha os 3 pontos no papo, o Paços foi galgando terreno à espera do melhor momento para deferir o golpe fatal. Pelo meio, um grande Peçanha evitou os remates para golo de Moutinho e Bueno, tal como tinha feito com Nani no melhor momento da primeira parte. O guarda-redes brasileiro foi gato em jogo, que acrescente-se, teve momentos de banda desenhada, com castores e leões a passarem muito tempo preocupados com a posse de bola e a valorizarem as preocupações defensivas. António Mendes.

O Jogo: E o leão volta a marcar passo. Era sabido que o Sporting não perdia fora há mais de um ano, tal como o Paços de Ferreira não caía derrotado no seu reduto à igual período. Ontem, depois do embate, ficou tudo… na mesma, com um empate que acaba por saber bem melhor aos anfitriões. Isto porque os leões voltaram a ceder terreno precioso ao Porto na corrida pelo título e o Benfica está a dois pontos. Mais, o emblema verde e branco volta a depender de terceiros para alcançar o ceptro, que é, assumidamente, o principal objectivo dos seus responsáveis. Ainda por cima, foi o Sporting que esteve mais perto de vencer a partida, fruto das oportunidades criadas para definir a contenda quando se encontrava em vantagem, bem como das ocasiões desperdiçadas para desfazer o empate nos derradeiros instantes do encontro. Jean-Paul Lares.

Foto: Reuters

Site no WordPress.com.

EM CIMA ↑